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Alojamento conjunto

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MARCELA DE CASTRO E CASTRO – MÓDULO VIII - NASCIMENTO, CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO 
Após a finalização dos procedimentos de sala de parto, 
a mãe com o RN deve ir para um local dentro da 
maternidade que permita a eles ficarem juntos 24 
horas por dia até a alta hospitalar. Para isso, foi 
implantado o sistema de alojamento conjunto nas 
maternidades. Nesse período, portanto, o profissional 
de saúde deve favorecer ao máximo o contato íntimo, 
pele a pele, entre mãe e bebe, evitando procedimentos 
desnecessários ou que possam ser realizados mais 
tarde. A separação da mãe e do bebê e a sedação da 
mãe privam o binômio desse momento tão especial. 
 
O Estatuto da Criança e do Adolescente no Capitulo I, 
art. 10°, inciso V, estabelece que: 
“Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à 
saúde de gestantes, públicos e particulares, são 
obrigados a manter alojamento conjunto, 
possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe”. 
 
Além disso, também há a portaria n° 2.068, de 21 de 
outubro de 2016, que define o que é alojamento; 
estabelece como obrigatório a presença dele nas 
maternidades; indica os critérios de inclusão no 
alojamento; designa a formação de uma equipe de 
saúde e suas obrigações; define quais são os recursos 
físicos necessários no alojamento; recomenda a 
permanência mínima de 24h; aborda sobre a 
referência da puérpera para a UBS. 
 
HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO DA MÃE E FILHO 
 
CONTATO CONTÍNUO ENTRE MÃE E FILHO 
Facilita o conhecimento mutuo e a satisfação imediata 
das necessidades físicas e emocionais do RN. Bebes em 
alojamento conjunto choram menos e dormem mais 
(permanecem no estado “sono quieto”) do que quando 
se encontram em berçários. 
 
MAIOR ENVOLVIMENTO DOS PAIS E DE OUTRAS 
PESSOAS 
Auxilia no futuro cuidado com a criança 
 
PROPORCIONA O VÍNCULO ENTRE MÃE E NEONATO 
Há relatos de que o alojamento em conjunto aumenta 
a ligação afetiva entre mãe-filho e reduz os casos de 
negligência infantil, abuso e abandono da criança. 
 
PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO 
O alojamento traz a descida do leite mais rápida, 
melhor atitude em relação ao aleitamento e tempo 
mais prolongado de amamentação. 
 
APRENDIZAGEM DE NOÇÕES BÁSICAS DE CUIDADO 
COM O RN 
 
TRANQUILIDADE PARA AS MÃES 
A ansiedade inibe a ocitocina que é muito importante 
para a liberação de leite materno e para a 
contratilidade uterina. Assim, as mães que ficam junto 
aos seus filhos ficam mais tranquilas, em que, a 
presença da criança e seu choro estimulam o reflexo de 
ejeção do leite. 
 
TROCA DE EXPERIÊNCIAS COM OUTRAS MÃES 
DIMINUIÇÃO DO RISCO DE INFECÇÃO HOSPITALAR 
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE SAÚDE 
• Encorajar o aleitamento materno sob livre 
demanda. 
• Não dar ao RN nenhum outro alimento ou bebida, 
além do leite materno, a não ser que seja indicado 
pelo médico. 
• Não dar bicos artificiais ou chupetas as crianças 
amamentadas no seio. Especialmente no período 
de estabelecimento da lactação, esses artefatos 
podem causar “confusão de bicos”, uma vez que os 
movimentos da boca e da língua na amamentação 
são muito diferentes dos utilizados para sugar 
mamadeira ou chupetas. 
• Orientar as mães para que não amamentem outros 
RN que não os seus (amamentação cruzada) e não 
permitam que outras mães amamentem seu filho. 
Essa medida visa a prevenir a contaminação de 
crianças com possíveis patógenos que podem ser 
encontrados no leite materno, incluindo o HIV. 
• Realizar visitas diárias, esclarecendo, orientando e 
dando segurança a mãe quanto ao estado de saúde 
de seu filho. 
MARCELA DE CASTRO E CASTRO – MÓDULO VIII - NASCIMENTO, CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO 
• Acolhimento 
• Comunicação 
• Orientação: 
1- Amamentação 
2- Uso de mamadeiras 
3- Uso de chupetas 
4- Comportamento normal do RN 
5- Interação com o bebê 
6- Posição da criança para dormir 
7- Acompanhamento da criança 
Mães que não apresentam patologia que impossibilite 
ou contraindique o contato com o recém-nascido. 
RN com boa vitalidade, capacidade de sucção e 
controle térmico, a critério de elemento da equipe de 
saúde. Considera-se com boa vitalidade os RN com 
mais de 1800g, com idade gestacional maior ou igual a 
34 semanas e índice de APGAR maior que 6 no 5° 
minuto. Em caso de cesariana, o filho será levado para 
perto da puérpera entre 2 a 6 horas após o parto, 
respeitando as condições maternas. 
RN com acometimentos sem gravidade, como: 
icterícia, necessitando de fototerapia, malformações 
menores, investigação de infecções congênitas sem 
acometimento clínico, com ou sem microcefalia; 
RN em complementação de antibioticoterapia para 
tratamento de sífilis ou sepse neonatal após 
estabilização clínica na UTI ou UCI neonatal.

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