Desenvolvimento Fetal - @biaresumosdafisio

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O espermatozoide é depositado na vagina e viaja pelo cérvix até as
trompas de falópio, onde, geralmente, ocorre a fertilização (o
espermatozoide penetra no óvulo, ocorrendo a união das informações
genéticas, formando o zigoto).
1º e 2º semanas
Desenvolvimento Fetal
O zigoto passa os próximos dias movendo-se pela trompa de falópio e
multiplicando-se rapidamente, por meio de divisões mitóticas
conhecidas como clivagens. Logo, forma-se uma massa de 16-32
células, chamada de mórula.
As divisões celulares continuam e a mórula se torna uma concha
externa de células (trofoblasto) com um grupo de células internas
(embrioblasto). Esta etapa do desenvolvimento embrionário é
chamada blastocisto. O grupo externo de células se torna a membrana
que nutre e protege o grupo interno, que se torna o embrião. Além
disso, há a cavidade blastocística (formada por líquido uterino)
Reação acrossômica e
penetração do
espermatozóide no oócito
Ilustração da
Fecundação
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O blastocisto continua se movendo pela trompa de falópio e,
geralmente, no sétimo dia após a fertilização, inicia a sua implantação
no útero. Neste momento do ciclo menstrual, o endométrio está maior
e mais vascularizado para recebê-lo.
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Clivagem do zigoto e
formação do Blastocisto
Adesão do Blastocisto ao epitélio
endometrial durante os estágios
iniciais de sua implantação.
A implantação do blastocisto finaliza-se na segunda semana do
desenvolvimento. Conforme esse fenômeno acontece, forma-se um
disco embrionário bilaminar composto por duas camadas, o epiblasto e
o hipoblasto. Tal disco dá origem às camadas germinativas que
formam todos os tecidos e órgãos do embrião. Além disso, na segunda
semana também ocorre o desenvolvimento das estruturas
extraembrionárias (cavidade amniótica, âmnio, vesícula umbilical e
saco coriônico).
3º semana
Nesse período, ocorre a gastrulação (formação das camadas
germinativas). O disco embrionário bilaminar torna-se trilaminar,
formando as 3 camadas germinativas conhecidas como ectoderma,
mesoderma e endoderma, que darão origem aos tecidos e órgãos
específicos. Logo, a gastrulação é o início da morfogênese ou
organogênese. Também ocorre boa parte da neurulação (formação da
placa neural e pregas neurais).
Além disso, no início da 3º semana, ocorre a vasculogênese (formação
dos vasos sanguíneos) pois há uma necessidade urgente de
transportar oxigênio e nutrientes da circulação materna pra o embrião
(através do córion). Logo, ocorre a formação do coração e dos grandes
vasos.
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4º semana
Os arcos faríngeos já aparecem;
O embrião apresenta um formato curvo;
O coração primitivo bombeia sangue;
Nota-se uma longa e curva eminência caudal;
Os brotos dos membros superiores e inferiores podem ser observados.
5º semana
O crescimento da cabeça é maior do que o das outras partes do corpo,
devido ao desenvolvimento das proeminências encefálicas e faciais.
As cristas mesonéfricos indicam o local dos rins mesonéfricos
(primórdios dos rins mesonéfricos).
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IMPORTANTE > Os teratogênios introduzidos durante a 4º e 5º
semana podem causar: onfalocele, fístulas transesofágicas,
hemivértebras, catarata nuclear, olhos anormalmente pequenos,
fendas faciais e ausência de mãos ou pés.
6º semana
Mostra movimentos espontâneos, como contorção do tronco e dos
membros.
Mostra respostas de reflexo ao toque.
Os primórdios dos dedos começam a se desenvolver.
Saliências auriculares se desenvolvem, contribuindo para a formação
da aurícula (parte em forma de concha da orelha externa).
Os olhos ficam maiores devido à formação de pigmentos na retina.
A cabeça é muito grande e fica voltada para a proeminência cardíaca.
O tronco começa a ficar ereto.
Ocorre a herniação umbilical.
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IMPORTANTE > Os teratogênios introduzidos nesta fase podem
causar: anormalidades cardíacas ou aórticas graves, fenda labial e
ausência do maxilar inferior.
7º e 8º semanas
Aparecem chanfraduras entre os raios digitais das placas das mãos,
separando parcialmente os futuros dedos. Posteriormente, eles se
individualizam e se alongam.
Aparecem chanfraduras entre os raios digitais dos pés.
A comunicação entre o intestino primitivo e a vesícula umbilical
acontece através do ducto onfaloentérico.
O plexo vascular do couro cabeludo aparece.
Ocorre o primeiro movimento coordenado dos membros.
A eminência caudal some completamente.
As mãos e os pés se aproximam uns dos outros ventralmente.
No final da 8ª semana, o embrião apresenta características humanas.
A região do pescoço está estabelecida.
As pálpebras começam a se fechar e, posteriormente, se unem.
As aurículas da orelha externa começam a assumir sua forma final.
Embora existam diferenças na aparência externa das genitálias, não
são significativas para permitir uma identificação acurada.
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IMPORTANTE > Os teratogênios introduzidos neste período podem
causar defeitos do septo ventricular (DSV), estenose pulmonar, fenda
labial, micrognatia, epicanto, cabeça pequena e genitália ambígua;
abertura persistente na aurícula do coração, atrofia digital.
9º à 12º semana
No início da 9º semana, a cabeça constitui quase metade do feto e, ao
final da 12º, o corpo já é mais que o dobro.
A face é larga, os olhos estão muitos separados, as orelhas têm
implantação baixa e as pálpebras estão fundidas.
Ao final da 12º semana, os membros superiores quase alcançaram seu
comprimento final, mas os membros inferiores ainda estão curtos.
A genitália externa não está na sua forma fetal madura até as 12
semanas.
As alças intestinais são visíveis na extremidade proximal do cordão
umbilical na metade da 10º semana. Na 11º semana, os intestinos já
retornaram ao abdômen.
A formação da urina começa entre a 9º e a 12º semana. É lançada
pela uretra no líquido amniótico. O feto reabsorve esse líquido depois
de engoli-lo. 
Os produtos da excreção fetal são transferidos para a circulação
materna, cruzando a membrana placentária.
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13º à 16º semana
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O crescimento é muito rápido entre essas semanas.
A cabeça é relativamente pequena, em comparação às semanas
anteriores.
Os membros inferiores estão mais compridos.
No início da 16º semana, os ossos se tornam visíveis no ultrassom.
Movimentos lentos dos olhos ocorrem na 14º semana.
Com 16 semanas, os olhos ocupam uma posição anterior na face.
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17º à 20º semana
Os pontapés são mais percebidos pela mãe.
A pele é coberta pelo verniz caseoso (material gorduroso, secretado
pelas glândulas sebáceas do feto, que o protege contra abrasões,
rachaduras e endurecimentos – possíveis se houver exposição ao
líquido amniótico).
Além disso, podem estar cobertos pelo lanugo (penugem delicada que
ajuda a manter o verniz caseoso fixo ao feto).
As sobrancelhas e os cabelos podem estar presentes.
Com 18 semanas, se menina, o útero estar formado.
Com 20 semanas, se menino, os testículos começam a descer.
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21º à 25º semana
Há um ganho significativo de peso.
Começam os movimentos rápidos dos olhos.
Os alvéolos pulmonares em desenvolvimento se mantêm abertos.
As unhas dos dedos das mãos estão presentes.
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26º à 29º semana
Os pulmões já alcançaram desenvolvimento suficiente para realizar
trocas gasosas adequadas.
O SNC já consegue controlar movimentos respiratórios rítmicos e
controlar a temperatura corporal.
As pálpebras estão abertas.
O lanugo e os cabelos estão bem desenvolvidos.
As unhas dos dedos dos pés se tornam visíveis.
A pele está menos enrugada.
30º à 38º semana
O reflexo pupilar dos olhos à luz pode ser induzido.
A pele é rosada e lisa.
Os membros superiores e inferiores são gordos.
As circunferências da cabeça e do abdome são quase iguais.
O crescimento se torna mais lento.
A maioria dos fetos pesa cerca de 3,4kg.
Nascimento
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