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MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 EMBRIOLOGIA - FRANCISCO 1 Quinta semana do desenvolvimento → Maior crescimento craniano. → Cristas mesonéfricas. → Crescimento das proeminências encefálicas e faciais. Sexta semana do desenvolvimento → Movimentos espontâneos do tórax, tronco e membros. → Primórdios dos dedos e reflexo do toque. → Membros inferiores 4-5 dias após os membros superiores. → Aurícula e olhos proeminentes com a pigmentação estroma. → Hernia umbilical do intestino invade o celoma extraembrionário pela dimensão reduzida na cavidade abdominal. MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 EMBRIOLOGIA - FRANCISCO 2 Sétima semana do desenvolvimento → Chanfraduras digitais na mão. → Redução da comunicação do intestino com a vesícula umbilical (duto onfaloentérico- fica mais longo). Oitava semana do desenvolvimento → Fim do período embrionário. → Dedos das mãos individualizados. → Chanfraduras nos pés. → Movimentos coordenados dos membros. → Aproximação dos membros ventralmente (boxeador). → Apresenta características humanas com a cabeça desproporcional. → A hérnia persiste. MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 EMBRIOLOGIA - FRANCISCO 3 Nona/ décima semana do desenvolvimento Nona semana do desenvolvimento → Início do período fetal: período de rápido crescimento e diferenciação dos tecidos e órgãos. O QUE MARCA A PASSAGEM DO PERÍODO EMBRINÁRIO PARA O PERÍODO FETAL? A invasão do sinciciotroflobasto. Além disso, a placenta começa a manter os níveis de estrogênio e progesterona altos, o que antes era feito pelo corpo lúteo. → A ultrassonografia (USG) com CCN (comprimento cabeça nádegas) pode ser usada para determinar a idade provável do feto até o final do primeiro trimestre. → A divisão clínica é: primeiro, segundo e terceiro trimestre. → Marcador clínico fundamental: divisão do cérebro em proséncefalo, diencéfalo e mesencéfalo. Se não dividir nessa semana, não divide mais. → Só a partir dessa semana que os médicos acompanham a hérnia umbilical. → A cabeça é a metade do CCN. → Face larga, olhos separados e orelhas baixas. → Genitália madura na 12ª semana. → Na 11ª semana o intestino esta dentro do abdome e a hérnia tem que desaparecer. → Semana 9 a 12: urina deglutida pelo embrião, ele filtra e os metabólitos são eliminados pela placenta. → Sonoembriologia: • Hérnia fisiológica (carnegie): 6-11. • Hérnia fisiológica (clínica): 9-11. • Hérnia fisiológica: persiste após a 11ª semana � Onfalocele/gastrosquise: defeito no fechamento da parede abdominal e por isso os órgãos ficam para fora do corpo do embrião. Geralmente está a algum tipo de cromossomopatia. • Divisão dos hemisférios cerebrais (clínico): 9 semanas. MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 EMBRIOLOGIA - FRANCISCO 4 � A doença holoprosencefalia é a ausência da divisão do hemisfério cerebral sonoembriologicamente na semana 9, só o proséncefalo predomina. 13ª a 16ª semana de desenvolvimento → Rápido crescimento. → Ossos visíveis na 16ª semana. → Movimentos coordenados dos membros imperceptíveis. → Ovários diferenciados com FP. → Olhos anteriores e não laterais. → Translucência nucal: é um marcador sonoembriológico de aneuploidias como a síndrome de Turner (antes da 11ª semana) e de down (depois da 13ª semana). Primeiro marcador clínico a marcar o risco do feto ter alguma doença cromossômica. • Tem como base o conceito embriológico. • Fisiológica (normal) entre a 11ª e 13ª semana. • O período de maior sensibilidade é antes da 11ª semana ou acima de 13ª. Quando ele acontece antes de 11 semanas, está relacionado com a síndrome de Turner e quando ele perdura após 13 semanas, ele está associado a síndrome de down; • O valor de referência desse edema é de 2,5 mm. • Edema no dorso fetal causado pela assincronia da abertura do espaço interviloso e o desenvolvimento cardíaco funcional. O coração possui um atraso embriológico e fisiológico entre a abertura do espaço interviloso e a competência dele em bombear de sangue durante duas semanas, logo o sangue vai chegar, mas o coração não irá conseguir bombear, criando um edema. MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 EMBRIOLOGIA - FRANCISCO 5 17ª a 20ª semana de desenvolvimento → Crescimento mais lento. → Vernix Caseoso: cobertura gordurosa na pele, gordurinha branca que protege a pele do bebê. → Lanugo: são lanugens delicadas que vão fixar o vernix caseoso na pele do neném. → Com 18 semanas o útero está formado (ducto de Muller). → Com 20 semanas há a descida dos testículos. MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 EMBRIOLOGIA - FRANCISCO 6 20ª a 25ª semana do desenvolvimento → Ganho de peso. → Começa a ter movimentos oculares. → Com 24 semanas começa a produzir a proteína surfactante, fundamental para o amadurecimento pulmonar e permitir que o pulmão se infle e fique insuflado após o nascimento. → 22-25 semanas: podem sobreviver em UTI, geralmente as crianças têm comprometimentos neuronais. → As unhas surgem com 24 semanas. 26ª a 29ª semana do desenvolvimento → Sobrevivência ao parto: pulmões capazes de realizar trocas gasosas. → Amadurecimento do SNC com 28 semanas, principalmente no controle da freqüência cardíaca. → Realiza movimentos dos esfíncteres e o controle de temperatura. → Maior mortalidade em fetos com menos de 2,5kg. 30ª a 38ª semana do desenvolvimento → Reflexo pupilar induzido pela luz: 30 semanas. → Melhor resultado perinatal. → MMII (membros inferiores) parecem mais gordos. → 36 semanas: cc e Ca são iguais. → Peso médio para o nascimento 3,4kg → Dpp: com usg e sem usg. (adiciona 7 dias no dia da ultima menstruação e diminui 3 nos meses, assim descobriremos a 40ª semana, a média de semanas para realizar o parto). A gravidez então tem 10 meses e meio, se fosse 9 meses o bebê nasceria na 36ª semana e seria prematuro. → Os fatores que influenciam no crescimento fetal: nutrição placentária (glicose e aminoácidos) e insulina (o pâncreas fetal produz a insulina, se a mãe é diabética, o feto libera muita insulina, por isso os fetos de mães diabéticas são grandes). IGFI e GH: promovem crescimento. MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 EMBRIOLOGIA - FRANCISCO 7 Interferência no crescimento fetal → Tabagismo. → Álcool. → Desnutrição. → Gravidez gemelar. → Aneuploidias: lento e simétrico. Neném com problema cromossômico possui o crescimento lento e simétrico. → Quando se trata de uma insuficiência placentária, o crescimento do feto é lento, mas assimétrico. Monitoramento fetal → Teste triplo. → Ressonância molecular. → Testes moleculares. → Amniocentese: cada vez menos usada, tem risco de matar o feto, hemorragia e de estourar a bolsa. → Biopsia da vilosidade coriônica: aspira células da placenta para fazer o diagnóstico genético do embrião. MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 EMBRIOLOGIA - FRANCISCO 8 → Cordocentese: análise sanguínea, transfusão fetal intra-útero. MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 EMBRIOLOGIA - FRANCISCO 9 Conhecimento embriológico → Importância na prática clínica: • Acompanhar as fases da gametogênese e o desenvolvimento do pré-embrião com auxílio clínico. Diagnóstico de anormalidade em períodos não acessíveis clinicamente para auxilio em tratamentos clínicos in vitro. • Acompanhar o desenvolvimento do embrião e feto durante o seu desenvolvimento: associar o desenvolvimento embriológico convencional (histológico- carnegie) com clínico (USG). Diagnóstico de anomalias do desenvolvimento e correlacionar com o período embriológico (anencefalia). Anatômica, cromossômica ou genética? MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 EMBRIOLOGIA - FRANCISCO 10
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