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Relatório_Bioquímica_1

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Relatório dos experimentos das aulas práticas síncronas e assíncronas
Aluno: Rafael de Oliveira Costa
Professora: Helena Carla Castro Cardoso De Almeida
Monitores: Beatriz Drummond e Julia Habibe
Disciplina de Bioquímica Fundamental
Curso de Farmácia
Turma F2
1) Reação de Biureto
Objetivo: identificar proteínas em uma solução pelo uso do reagente biureto.
Materiais: reativo do biureto, água destilada, solução diluída de proteínas e solução de aminoácidos.
Método: o reagente biureto, quando em solução aquosa, se dissocia e libera o íon cobre. Esse cátion bivalente se ligará nos grupamentos amino da ligação peptídica, logo ele sinalizará a presença ou a ausência de proteínas na solução. Em caso positivo, a solução ficará com uma coloração azul-violeta.
Pergunta: A quantidade de proteínas pode alterar a intensidade da cor da reação? Sim, pois haverá maior quantidade de grupamentos amino para o cobre se ligar, o que conferirá alteração na intensidade da cor da reação, para mais ou para menos.
No tubo 1: 0,5mL de água destilada + 1mL do reativo de biureto
No tubo 2: 0,5mL de proteína + 1mL do reativo de biureto
No tubo 3: 0,5 mL de aminoácido + 1mL do reativo de biureto
Resultado: Após a análise dos tubos, é possível verificar que o tubo 1 ficou levemente azulado devido à própria coloração do reativo de biureto. No tubo 2, a amostra apresentou uma coloração azul-violeta expressiva, o que ratifica a presença de proteínas na solução. Já o tubo 3, permaneceu incolor, já que não há grupamento amino para que o cátion cobre se ligue e altere a cor do sistema. Portanto, o reagente de biureto configura-se como uma substância capaz de detectar proteínas presentes em uma solução aquosa, a partir de proteínas e peptídeos com dois ou mais aminoácidos.
2) Reação de Ninhidrina
Objetivo: identificar aminoácidos em uma solução pelo uso da ninhidrina.
Materiais: ninhidrina, prolina, proteína, solução com aminoácido, água destilada.
Método: o teste de ninhidrina detecta a presença ou a ausência do grupo amino livre dos aminoácidos, do grupo amino terminal de peptídeos e proteínas em uma temperatura acima da temperatura ambiente. Em caso positivo, a solução ficará com uma coloração púrpura. 
No tubo 1: 0,5mL de água destilada + 2mL de ninhidrina
No tubo 2: 0,5mL de proteína + 2mL de ninhidrina
No tubo 3: 0,5mL de aminoácido + 2mL de ninhidrina
No tubo 4: 0,5mL de prolina + 2mL de ninhidrina
Obs: todos os tubos foram colocados em banho-maria
Resultado: No tubo 1, a amostra permanece incolor. O tubo 2 forma uma cor púrpura, pois possui grupamentos amino livres. Já o tubo 3, forma uma cor púrpura mais intensa no meio, pois contém maior quantidade de grupamentos amino livres. No caso da prolina no tubo 4, que é uma amina secundária, esse aminoácido reagiu de forma diferente com a ninhidrina ao passo de formar uma imina e atribuir uma coloração amarela na amostra.
3) Precipitação ácida
Objetivo: precipitar a proteína pelo ácido tricloroacético (TCA) e com o auxílio do reativo biureto.
Materiais: ácido tricloroacético, solução diluída de proteína, reativo biureto.
Método: o TCA foi usado como agente precipitante de proteínas e de peptídeos provenientes da solução diluída de proteínas. O reativo biureto auxilia na detecção de proteínas na amostra.
· Adicione 1mL de TCA + 1mL da solução diluída de proteínas no tubo 1.
· Homogeneizar, observar e colocar o tubo 1 na centrífuga por 10 minutos.
· Separe as frações sobrenadante e o precipitado.
· Adicionar 0,5mL do sobrenadante no tubo 2.
· Adicionar 1mL do reativo biureto no tubo 2.
Resultado: Após realizar o método de precipitação ácida com uso de do ácido tricloroacético, foi utilizado o reativo biureto no tubo 2 para detectar a presença de proteína. Foi possível verificar, a partir da coloração mais clara, que não há presença de proteínas no tubo 2, logo toda a proteína precipitou quando foi adicionado o TCA e ao passar pela centrífuga.
4) Efeito da adição de sais
Objetivo: precipitar a proteína a partir da adição de sais na solução.
Materiais: solução diluída de proteína, solução saturada de sulfato de amônio, ácido tricloroacético.
Método: Ao adicionar sais a uma solução, resulta em um aumento da concentração de íons no sistema. Nesse sentido, com a adição de pequenas quantidades de sal a uma solução contendo proteínas, as cargas provenientes da dissociação do sal passam a interagir com as moléculas proteicas, diminuindo a interação entre elas. Assim, implica o aumento da solubilidade da proteína no meio aquoso, cujo fenômeno é chamado de “salting-in”. Em meio a elevada concentração de íons no sistema, ocorre o efeito “salting-out”. Nesse contexto, a água, detentora de um elevado poder de solvatação, passa a interagir com ambas as espécies: proteínas e os íons adicionados. Contudo, a água apresenta maior capacidade de solvatação de partículas menores, o que gera uma maior interação proteína-proteína, diminuição da solubilidade em meio aquoso e a precipitação da proteína.
· Adicione 2mL da solução diluída de proteínas + 2mL da solução saturada de sulfato de amônio.
· Homogeneizar, centrifugar por 10 minutos e separar as frações sobrenadante e precipitado.
· Adicionar o sobrenadante no tubo 1 e por TCA.
· Homogeneizar o tubo 1, centrifugar novamente e dissolvê-lo com 1mL de tampão.
· Adicionar 1mL de tampão no tubo 2 contendo o precipitado, agitar e observar.
Resultado: Após realizar o método de precipitação da proteína a partir da adição de sais na solução gerou um precipitado branco, uma vez que o excesso de sais na amostra praticamente anula a interação da água com as proteínas, tornando estas insolúveis.
5) Efeito da adição do solvente orgânico
Objetivo: precipitar a proteína a partir da adição de solvente orgânico.
Materiais: álcool etílico, solução com proteína
Método: A solubilidade das proteínas em solventes orgânicos é menor do que em água, uma vez que a água apresenta constante dielétrica elevada (grandeza que mede a capacidade de interação do solvente com o soluto, o que difere para cada solvente). Em uma solução aquosa com moléculas proteínas, há interações entre água-proteína e proteína-proteína, sendo a primeira mais dominante, já que a água possui a capacidade de separar as partículas do soluto. Já para os solventes orgânicos, a constante dielétrica é inferior à da água, então a interação proteína-proteína se sobressai e a proteína precipita.
Tubo 1: 1mL da solução de proteínas + 2mL de etanol gelado (adicionar lentamente)
Resultado: Após adicionar o etanol gelado, é possível verificar o aparecimento de uma mistura trifásica – álcool, proteína como corpo de fundo e água. A precipitação de proteínas por solventes orgânicos, como o etanol (álcool), é associada com uma mudança da constante dielétrica do meio, já que a proteína presente na solução atinge seu ponto isoelétrico e precipita. O álcool, quando utilizado a temperaturas baixas, é útil para separar misturas proteicas, já a temperaturas mais elevadas essa substância pode levar à desnaturação por rompimento das pontes de hidrogênio e formação de interações apolares, que são importantes para a manutenção da conformação proteica. Dessa forma, introduzir o álcool em uma temperatura gelada e de modo lento são indispensáveis para controlar a temperatura de reação entre a água e o álcool, pois é uma reação exotérmica.

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