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Afecções cirúrgicas do TGI em ruminantes - resumo

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Liana Ribeiro 
Afecções cirúrgicas do TGI em ruminantes 
 
1. Laparotomia pelo flanco: 
❏ Animal em estação; 
❏ Anestesia: ​bloqueio local na incisão, bloqueio 
em L invertido ou bloqueio paraventral; 
❏ Cirurgias de ID e IG: dor, choque - decúbito; 
❏ Comprometimento da assepsia - 
anestesia geral ou epidural alta; 
❏ Procedimentos intestinais pequenos: animal em 
estação; 
Técnica cirúrgica: 
❏ Incisão transversal na região da fossa 
paralombar (3 a 5 cm ventral aos processos 
transversos das vértebras lombares); 
❏ Rebate pele e subcutâneo; 
❏ Músculo oblíquo abdominal externo e fáscia; 
❏ Músculo oblíquo abdominal interno; 
❏ Aponeurose do músculo transverso abdominal; 
 
2. Laparotomia pelo flanco esquerdo: 
❏ Incisão do peritônio; 
❏ Visualização do rúmen - ​avaliar coloração da 
serosa; 
Exploração abdominal: 
❏ Palpação do rúmen: ​avaliar conteúdo; 
❏ Rim esquerdo: ​pendente e palpado diretamente; 
❏ Lado esquerdo do rúmen: ​baço, retículo e área 
diafragmática - aderências ou abcessos; 
❏ Atrás do rúmen - lado direito: ​vísceras; 
❏ Lado direito - cranial: ​lobo caudal do fígado e 
vesícula biliar; 
❏ Região pélvica: ​útero e bexiga; 
 
Exploração abdominal - lado direito: 
❏ Duodeno: ​horizontal a parte dorsal da incisão 
com o mesoduodeno; 
❏ Piloro e abomaso: ​ventral; 
❏ Omento maior: ​jejuno, íleo, ceco e cólon; 
❏ Rins e região pélvica: ​palpação; 
❏ Rúmen, parte do retículo e diafragma: 
palpação; 
❏ Lado direito cranial: ​omaso, fígado 
(completa), vesícula e diafragma; 
Sutura: 
❏ 3 camadas; 
❏ Peritônio e músculo transverso abdominal: 
conjunto - padrão simples contínuo na direção 
ventro dorsal; 
❏ Fio: 0 ou 1; absorvível; 
❏ Músculos oblíquos abdominais interno e 
externo: ​simples contínuo; 
❏ Fio: 1, absorvível sintético - catgu; 
❏ Ancorar o músculo transverso - obliterar o 
espaço morto; 
❏ Plano a plano; 
❏ Pele: ​ford contínuo ou simples contínuo; 
❏ Interrompidas: podem ser colocadas no aspecto 
ventral da incisão - drenagem; 
Pós operatório: 
❏ Antibióticos; 
❏ Suporte: condição do animal; 
❏ Remoção da sutura de 2 a 3 semanas após 
cirurgia; 
❏ 10 a 14 dias: incisão ainda é vulnerável a 
trauma; 
❏ Complicações: ​peritonite e aderência; 
 
3. ​Rumenotomia 
❏ Remoção de corpos estranhos 
(reticulopericardite traumática); 
❏ Evacuação de conteúdo: sobrecarga ruminal, 
plantas tóxicas, forragens deterioradas ou 
produtos químicos; 
❏ Timpanismo espumoso; 
❏ Acidose láctica ruminal aguda; 
Técnica cirúrgica: 
❏ S​utura do rúmen na pele antes da rumenotomia; 
❏ Fixação: anel de weingarth, suturas permanentes 
ou grampos; 
❏ Nylon ou propileno: contínuo; 
❏ Maior segurança, diminui deslocamento e 
complicações pós-operatórias; 
❏ Uso de gaze ou compressa para manuseio do 
rúmen; 
❏ Incisão do rúmen: exploração manual do rúmen 
e retículo; 
❏ Retirada do conteúdo; 
❏ Sonda: retirada de líquido; 
❏ Retículo: palpação - corpos estranhos metálicos 
e aderências; 
❏ Abcessos - parede medial do retículo próximo 
ao orifício retículo omasal; 
❏ Retículo: favo de mel; 
❏ Rúmen: papilas; 
Sutura: 
❏ Padrão simples contínuo, fio 1 ou 2 - absorvível 
sintético; 
❏ Camada única ou dupla - padrão invertido; 
Liana Ribeiro 
❏ Nenhuma outra exploração da cavidade 
abdominal deve ser feita após o fechamento; 
Pós operatório: 
❏ Medicações variáveis com a indicação da 
rumenotomia; 
❏ Fluido intensiva: IV ou VO; 
❏ ATB em caso de corpos estranhos do retículo; 
❏ Motilidade intestinal: laxantes osmóticos 
(hidróxido de magnésio); 
❏ Complicações: ​peritonite - exploração da 
cavidade abdominal após o fechamento; 
❏ Prognóstico: ​depende do diagnóstico; 
❏ Reticuloperitonite traumática com 
perfuração do diafragma: prognóstico 
ruim - risco de miocardite, pericardite 
séptica, abcessos torácicos; 
 
4. Deslocamento de abomaso: 
❏ Síndrome multifatorial; 
❏ Hipomotilidade abomasal; 
❏ Distensão do rúmen, retículo e omaso: reduzem 
motilidade do abomaso - úlceras e ostertagia; 
❏ Condições comuns no pós parto; 
Patogenia: 
❏ Acúmulo de gás: ​deslocamento a 
direita/esquerda; 
❏ Atonia ruminal → distensão com gás pela 
fermentação microbiana → deslocamento; 
❏ Dietas com grãos → aumento da quantidade de 
gás; 
❏ Hipótese: ​orientação do deslocamento → 
tamanho do rúmen; 
❏ Rúmen grande e cheio: abomaso se 
dilata e torce para a direita; 
❏ Rúmen pequeno e vazio (pós parto): 
abomaso pode se mover para esquerda; 
 
a. Deslocamento de abomaso à esquerda: 
❏ Som de PING; 
❏ Diagnóstico: ​resenha, anamnese e sinais 
clínicos; 
❏ Laboratoriais: eletrólitos, equilíbrio 
ácido base e enzimas hepáticas; 
❏ Aumento das enzimas hepáticas; 
❏ Cetose. 
❏ Hipocalemia: alcalose metabólica, 
ingestão e absorção reduzidas; 
❏ Hemograma: desidratação e estresse; 
❏ úlceras abomasais: anemia grave; 
❏ Líquido peritoneal: isquemia e 
inflamação; 
❏ Sequestro de HCL → abomaso e refluxo 
→ alcalose; 
Fatores predisponentes: 
❏ Vacas em início da lactação; 
❏ Problemas nutricionais; 
❏ Retenção da placenta, metrite; 
❏ Fatores genéticos; 
 
b. Deslocamento de abomaso à direita: 
❏ Sinais semelhantes da esquerda; 
❏ Diferenciar de outras causas de PING: distensão 
cecal, gás no cólon espiral, pneumoreto, 
pneumoperitônio, fisometra e vólvulo abomasal; 
❏ Evolução para vólvulo de abomaso: ​obstrução 
do fluxo da ingesta no duodeno - emergência; 
❏ Progressão grave; 
❏ Desidratação; 
❏ Aumento da FC; 
❏ Distensão bilateral; 
❏ Estase ruminal; 
❏ Fezes ausentes ou escassas; 
❏ Som timpânico; 
❏ Morte em poucas horas; 
Tratamento: 
❏ Cirúrgico; 
❏ Restauração do equilíbrio eletrolítico; 
❏ Correção das alterações metabólicas; 
❏ Terapia para doenças concomitantes; 
Técnica cirúrgica: abomasopexia paramediana 
direita: 
❏ Vantagem: abomaso é posicionado mais 
facilmente; 
❏ Desvantagens: animal em decúbito - maior 
assistência; 
Técnica cirúrgica: omentopexia pelo flanco direito: 
❏ Sutura da camada superficial do omento maior 
na região do piloro até a parede abdominal do 
flanco direito; 
❏ Desvantagens: ​acesso ao abomaso deslocado do 
lado esquerdo é mais limitado, dificuldade de 
correção se há aderências, manutenção da 
fixação por longos períodos; 
Técnica cirúrgica: piloro - omentopexia: 
❏ Além de fixar o omento, é feito uma sutura entre 
a parede abdominal e o peritônio no piloro; 
❏ Laparotomia pelo flanco direito → 
esvaziamento e reposicionamento do abomaso; 
❏ Crânio-ventral a incisão: padrão de sutura entre 
parede abdominal e musculatura do piloro; 
❏ Fixação no subcutâneo; 
Técnica cirúrgica: abomasopexia pelo flanco 
esquerdo e direito: 
Liana Ribeiro 
❏ Flanco direito - vólvulo; 
❏ Vantagens: ​animal em estação, aderências ou 
ulcerações podem ser visualizadas; 
❏ Desvantagens: ​ancoragem abomasal não é tão 
segura, local pode ser difícil de alcançar em 
vacas grandes; 
❏ Drenagem do conteúdo gasoso; 
❏ Agulha é direcionada ao longo da parede interna 
→ direita da linha média, medial à veia 
abdominal subcutânea e 15 cm caudal ao 
xifóide; 
❏ Indicador protege a extremidade da agulha e os 
dedos laterais afastam as vísceras; 
❏ Cuidado: perfuração de vísceras; 
❏ Fixação do omento: ​tração pela incisão; 
❏ Duas suturas de colchoeiro no omento; 
❏ Colocadas através do peritônio e do 
músculo transverso abdominal - 
primeira camada; 
❏ Omento é incorporado na linha de 
sutura nos dois terços ventrais; 
❏ Fechamento da cavidade abdominal; 
Pós operatório: 
❏ Variação individual; 
❏ Antibioticoterapia; 
❏ Correção do desequilíbrio hídrico, ácido base; 
❏ Retorno cauteloso da alimentação e água; 
❏ Monitoramento: exame físico, produção de leite 
e cetose;❏ Ausência de apetite por dois dias: transfaunação; 
 
5. Intestino Delgado 
Diagnóstico: 
❏ Resenha, anamnese e sinais clínicos; 
❏ Exames complementares: ​líquido peritoneal, 
hemograma, US; 
Tratamento cirúrgico: 
❏ Laparotomia pelo flanco direito; 
❏ Exploração do abdômen; 
❏ Avaliar viabilidade das alças; 
❏ Ressecção e anastomose; 
❏ Lavagem da região; 
 
6. Ceco 
❏ Dilatação cecal: 
❏ Sinais clínicos: ​queda na produção do leite, 
redução do apetite, fezes, motilidade, fossa 
paralombar direita distendida, auscultação e 
percussão (ping), palpação transretal - ceco 
distendido com ápice na cavidade pélvica; 
❏ Diagnóstico: ​resenha, anamnese e sinais 
clínicos; 
❏ Tratamento médico: ​avaliar condição geral do 
animal; 
❏ Correção de desequilíbrios e distúrbios 
metabólicos; 
❏ Betanecol: 0,07mg/kg SC TID - dois 
dias; 
❏ Jejum 24 horas: fornecimento de 
volumosos gradativamente; 
❏ Não atende aos pré-requisitos ou 
tratamento médico sem sucesso em 24 
horas após o início: tiflotomia; 
❏

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