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Aula Pratica 2 - Preparação Fisica Geral - Eviston RA 8067565

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EVISTON LUIS SILVÉRIO RA: 8067565 
Educação Física Bacharelado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo Aula Prática 2 
PREPARAÇÃO FÍSICA GERAL 
 
Prof. Tutor Servio Antonio Bucioli 
 
Claretiano – Centro Universitário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO CLARO 
2021 
AS CAPACIDADES FÍSICAS 
 
O que são capacidades físicas conjunto de capacidades individuais, orgânicas 
musculares e neurológicas que interferem na atividade física motora e também no 
desempenho esportivo. 
As capacidades físicas são um conjunto de qualidades individuais desenvolvidas com 
o propósito de incrementar melhorias orgânicas que se refletiram em aspectos musculares e 
psicológicos, por gerar alterações positivas que são aproveitadas durante atividade física e no 
desempenho esportivo. 
Velocidade (WEINECK) 
A velocidade é primordial em diversos esportes, como é o caso do karatê e do boxe, 
em que os atletas se destacam pela movimentação por meio de diversas e específicas formas 
de velocidade e também em atividades acíclicas que envolvem maior coordenação, como 
saltos e lançamentos, e movimentos cíclicos como patinação, por exemplo (WEINECK, 
2003). 
A velocidade é a capacidade de tomada de decisão no menor tempo possível, quanto 
as atitudes potenciais necessárias, também pode ser descrita como velocidade de decisão. 
Já a capacidade de reação a uma situação ou jogada repentina e imprevista no decorrer 
do jogo é a velocidade de reação ou o tempo de reação. 
A velocidade de ajuste pode ser definida como a capacidade de se ajustar de maneira 
rápida as possibilidades cognitivas, técnico-táticas e condicionais. 
A capacidade em que há um deslocamento espaço-temporal é definida como a 
velocidade de movimento ou velocidade de deslocamento. 
Podemos entender essa velocidade como a representação espacial máxima das 
capacidades locomotoras das extremidades de deslocamento de um ponto até outro. 
A capacidade de movimentação de braços e pernas é definida como velocidade 
segmentar ou velocidade dos membros, relacionada a velocidade de movimentação de braços 
e pernas da maneira mais incisiva possível, no menor tempo, com a máxima intensidade. 
 
Formas de velocidade puras 
 
Velocidade de reação, ou capacidade de reação a um estímulo em um reduzido espaço 
de tempo. 
Velocidade de ação, ou capacidade de realizar movimentos únicos, acíclicos, na maior 
velocidade contra pequenas resistências. 
Velocidade de frequência, ou capacidade de realizar movimentos cíclicos ou 
movimentos iguais e repetidos com velocidade máxima contra pequenas resistências. 
 
Formas de velocidade complexas 
Velocidade de força ou força de velocidade, que consiste na capacidade de resistência 
a força mais alta possível, pelo maior tempo determinado. 
 
Resistência 
 
Resistência de força rápida, ou a capacidade de manutenção de uma velocidade sobre 
fadiga mantendo a velocidade de concentração em movimentos acíclicos sobre resistência 
crescente. 
Resistência de velocidade máxima, O que é a capacidade de resistência sob fadiga, 
mantendo a velocidade em movimentos de máxima velocidade de contração em movimentos 
cíclicos. 
Flexibilidade 
 
Para WEINECK (2003, p. 470,) a flexibilidade é a capacidade e a característica de um 
atleta executar movimentos com grande amplitude de movimento. Sob forças externas, ou 
ainda que requerem movimentação de muitas articulações. 
Plasticidade: refere-se ao grau de deformação temporária das estruturas musculares ou 
articulares para realização do movimento, restando ainda um grau residual de deformação 
após a aplicação do estímulo conhecido como histereses. 
Maleabilidade: são as modificações da pele relacionadas as tensões parciais 
decorrentes das acomodações do segmento utilizado. 
Fatores que influenciam a resistência a flexibilidade são: 
Estrutura x resistência à Flexibilidade 
Cápsula articular - 47% 
Músculo - 41% 
Tendão - 10% 
Pele - 2% 
Fonte: adaptado de Dantas (2005, o. 58). 
Flexibilidade geral e específica 
 
A flexibilidade geral refere-se à flexibilidade dos principais segmentos articulares em 
grande extensão a flexibilidade geral é observada em todos os movimentos da pessoa, 
englobando todas as articulações. 
A flexibilidade específica é referente a um ou alguns movimentos realizados em 
determinadas articulações. 
A flexibilidade Ativa é a capacidade de executar movimentos com a maior amplitude 
de movimento (ADM) possível, sem ajuda, ou seja, pela contração da musculatura agonista e, 
naturalmente, pelo relaxamento dos músculos antagonistas. 
A flexibilidade passiva é a capacidade de alcançar a maior mobilidade ou maior 
amplitude de movimento por meio de forças externas e gerada por outra pessoa, com sua 
própria força ou com o peso do corpo ou ainda com auxílio de aparelhos por exemplo sendo 
sempre maior que a ativa. 
A flexibilidade estática é definida pela capacidade de manutenção de um estado de 
alongamento por determinado período de tempo. É realizada pela mobilização dos 
grupamentos corporais, lenta e gradualmente, por um agente externo buscando alcançar o 
limite máximo. 
A flexibilidade dinâmica que é expressa pela máxima amplitude de movimento 
(ADM) e pode ser atingida pelos músculos motores sem ajuda, de maneira voluntária, 
diferenciando da flexibilidade ativa devido a rápida forma de sua execução e dificultando, 
inclusive, sua mensuração, sendo muito observada em práticas esportivas. 
A flexibilidade controlada pode ser observada quando se realiza um movimento sob a 
ação do músculo agonista de forma lenta, até chegar a maior amplitude na qual seja possível 
realizar uma contração isométrica. A flexibilidade controlada é extremamente importante para 
ginásticas, atletas, dançarinos e culturismo pois permite ao praticante sustentar um segmento 
corporal, numa contração estática realizada em um amplo arco articular. 
 
Facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) 
 
A FNP o segmento é alongado passivamente ao longo de sua amplitude de movimento 
(ADM) até o ponto máximo de sua amplitude, neste ponto deve ser realizado entre 6 e 10 
segundos de maneira isométrica. Em seguida, há um relaxamento muscular com sucessivo 
alongamento, forçando um pouco mais amplitude de movimento. 
Testes de flexibilidade - os testes que mensuram a flexibilidade podem ser divididos 
em três grandes grupos: angulares, lineares e adimensionais. 
Os testes angulares, como a própria denominação sugere, são aqueles mensurados por 
ângulos goniométricos, realizados geralmente com goniômetro que é um aparelho utilizado 
para quantificar os graus de amplitude de uma articulação. 
Os testes lineares são testes expressos em uma escala de distância, geralmente 
fracionada em centímetros ou polegadas. Como exemplo dessa mensuração, podemos citar a 
caixa de sentar e alcançar de Wheels. 
Finalizando os testes adimensionais, a determinação da flexibilidade é feita pela 
interpretação dos movimentos articulares com dados de um gabarito pré-definido. 
 
Resistência 
 
Resistência capacidade muscular ou dos grupos musculares de resistir a fadiga causada 
por repetidas contrações musculares, suprindo uma força submáxima. 
Resistência além da manutenção do esforço é a capacidade física que permite após 
efetuar um esforço durante um longo tempo período suportar a fadiga e após a realização 
deste recuperar com alguma rapidez. 
Devido à grande abrangência na conceituação da resistência e as suas diversas 
subclassificações para elucidar de maneira pedagógica tais classificações nos embasar emos 
nas explanações de Platônico (2008), que divide a resistência em geral e especial. 
 
 
A resistência geral pode ser entendida como a capacidade que um aluno/atleta possui 
de realizar uma atividade física, um esporte um exercício de maneira continua, com 
considerável intervenção do sistema muscular em uma intensidade moderada (com 
características aeróbicas). 
 
A resistência especialé a capacidade de execução de uma atividade física, exercício 
ou modalidade esportiva, superando a fadiga, mediante as condições exigidas e determinadas 
pela atividade competitiva particular de cada modalidade de maneira específica. 
Resistência especial treinamento versus competição 
Matveiév apud Platônico (2004) sugere diferenciar o que ele chama de resistência 
especial durante o treinamento e resistência especial durante a competição. 
A resistência especial durante o treinamento é mensurada nos índices do volume 
global e da intensidade de trabalho específico realizado durante o treinamento. 
A resistência especial durante a competição é avaliada conforme a capacidade de 
realização da atividade pela eficácia das ações motoras e pelas particularidades psíquicas 
pertinentes a todo o processo competitivo. 
A resistência especial é uma qualidade de grande complexidade com diversos 
componentes; a estrutura do treinamento estará pautada e será determinada mediante a 
especificidade de cada modalidade esportiva e a forma específica do desenvolvimento de sua 
planificação. 
Coordenação motora 
 
A coordenação motora pode ser entendida não somente como uma capacidade, mas, 
também como uma necessidade para o ser humano. 
Para Tubinho (2005) a coordenação é uma qualidade a ser trabalhada e considerada 
como pré-requisito para qualquer atleta que pensa em chegar a um nível mais alto ou já o 
tenha alcançado, seu desenvolvimento deve ser iniciar desde a infância, se possível já nos 
primeiros anos de vida pois dessa forma a especificidade do treinamento da coordenação 
ficará mais implícito nas despesas específicas de cada esporte. 
 
A coordenação é habilidade que permitirá que o movimento seja realizado com 
precisão economia de movimento, resultando em um menor custo energético para as 
atividades e para os sistemas em especial para o sistema muscular, tendo assim maior 
aproveitamento das capacidades (WEINECK, 2003). 
Meinel (1984) analisa a coordenação sobre cinco pontos que vão controlar e regular o 
movimento: analisador cenestésico; analisador portátil; analisador estático-dinâmico 
(analisador vestibular); 
 
Os analisadores sinestésico e estático dinâmico apresentam funções inclusas no 
circuito interno de regulação, assim, eles regulam e controlam as informações por vias 
internas do organismo. 
Os analisadores tátil, óptico e acústico realizam suas funções no circuito externo, 
controlando informações externas ou parcialmente externas ao organismo. 
 
Analisador cinestésico é um dos mais importantes por possuir elevada capacidade de 
transmissão nervosa. É compreendido inclusive com sensor de movimentos por possuir 
receptores proprioceptivos encontrados em músculos e articulações, além de tendões e 
ligamentos, com a função de apontar imediatamente os processos de movimento do tronco e 
das forças que agem sobre eles. 
Os receptores do analisador sinestésico encontram em todos os músculos, tendões, 
ligamentos e articulações, eles fornecem informações sobre a posição dos membros, tronco e 
sobre a força mobilizada. 
Por esta razão as informações sinestésicas detalhadas são uma condição primária para 
a coordenação temporal e espacial de diversos movimentos. (WEINECK, 2003, p. 525). 
No analisador portátil os receptores estão localizados sobre a pele conforme vão 
promovendo informações por meio do contato direto com o meio ambiente os receptores do 
analisador tático encontram-se na pele e fornecem informações quanto à forma e ao tipo de 
superfície em contato com o corpo (WEINECK, 2003, p. 525). O autor ainda estima que 
grande parte das Quedas em idosos acontecem devido a perda ou a redução deste analisador. 
O analisador estático dinâmico está localizado no aparelho vestibular do ouvido 
interno. É o responsável por informar a posição e a mudança de direção da cabeça e, por 
consequência, do resto do corpo. Pode apresentar deficiência em movimentos de esportes, 
como a ginástica de aparelhos e esqui, em que a posição errada da cabeça poderá atrapalhar a 
coordenação do movimento. 
O analisador ótico possui receptores definidos como telespectadores ou receptores de 
operação a distância, este analisador é muito importante durante a coordenação dos 
movimentos, uma vez que por meio dele é possível identificar a própria posição e assim 
informações sobre o próprio movimento e dos objetos e pessoas ao redor. Isso permite a 
programar o movimento para sua execução, avaliar distância, velocidade, direção, permitindo 
que exista uma programação coordenativa do início ao final de um movimento. 
O avaliador acústico tem um papel secundário e se justifica relatando que durante o 
movimento a percepção sonora é bastante restrita, no entanto devemos atentar ao fato de que 
se correlacionarmos as qualidades físicas notaremos na coordenação o tempo de reação. Se o 
tempo de reação caminhada juntamente com a coordenação enfatizando se o treinamento dado 
ao avaliador acústico pode fazer com que, uma competição de alto nível, o atleta ganha em 
milésimos de segundos preciosos que podem definir o campeão e o segundo lugar. 
Coordenação motora geral é a capacidade que as pessoas têm que usar os músculos 
esqueléticos da melhor maneira possível, esse tipo de coordenação motora faz com que os 
adultos e as crianças consigam dominar os próprios corpos e assim controlar todos os 
movimentos, até os mais rudes, a coordenação motora geral é essencial para que as pessoas 
andem, rastejarem, pulem e façam outros exercícios habituais. 
A coordenação motora específica permite que as pessoas possam controlar os 
movimentos específicos para realizar um tipo determinado de atividade. Por exemplo para 
chutar uma bola o corpo precisa de uma determinada coordenação motora para jogar basquete 
uma coordenação motora diferente e assim sucessivamente. 
 
Referências Bibliográficas 
 
Claretiano TV, WEB AULA – Preparação Física Geral - Prof.ª Me. Sérvio Bucioli, jul. 
de 2020. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=kMioY_5-_Nk> Acesso em 
30 de Abr. 2021.

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