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E1_SIIG - SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAS

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SISTEMA DE 
INFORMAÇÕES 
GERENCIAIS
E-book 1
Getulio de Souza Nunes
Neste E-Book:
INTRODUÇÃO ����������������������������������������������4
FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE 
INFORMAÇÃO ���������������������������������������������� 5
Organizações e seus Sistemas �������������������������������5
Conhecimento organizacional: afinal o que 
isso significa? �����������������������������������������������������������6
Dados ������������������������������������������������������������������������6
Informação ���������������������������������������������������������������8
Conhecimento ������������������������������������������������������� 10
Conceitos relevantes sobre Sistemas de 
Informação ������������������������������������������������������������ 12
Mas o que é então um Sistema de Informação? 14
Conceitos relevantes sobre Sistemas de 
informação Gerenciais ���������������������������������������� 22
FUNÇÕES DE UM SISTEMA DE 
INFORMAÇÃO ��������������������������������������������26
O que a empresa espera dos sistemas de 
informação gerencial? ������������������������������������������ 26
Nível de abrangência �������������������������������������������� 27
Características dos Sistemas de Informações 
Gerenciais �������������������������������������������������������������� 27
Por que as mudanças tecnológicas 
impactam os sistemas de informação? �������������� 30
2
PLATAFORMA DIGITAL MÓVEL ������������31
Nanotecnologia ���������������������������������������������������� 32
Computação em nuvem ��������������������������������������� 32
Computação Autônoma ��������������������������������������� 33
CONSIDERAIS FINAIS ������������������������������34
SÍNTESE �������������������������������������������������������36
3
INTRODUÇÃO
Neste módulo, buscamos proporcionar uma visão 
panorâmica do papel dos sistemas de informação no 
contexto empresarial e de que modo as organizações 
utilizam esses sistemas para a tomada de decisões, 
a fim de atingirem seus objetivos corporativos. Com 
isso, estudaremos as principais ferramentas que 
compõem o ambiente de Tecnologia da Informação 
(ou ambiente de TI), necessárias para o desenvolvi-
mento de novos negócios, base de informações para 
a melhor tomada de decisões e, consequentemente, 
atingir a conquista de vantagens competitivas por 
meio dos sistemas de informação gerenciais�
Além desse panorama corporativo relacionado à 
importância dos sistemas de informação para as 
organizações, colocamos algumas questões rele-
vantes, por exemplo:
• O que é um sistema de informação?
• Qual estrutura é necessária para um ambiente de 
tecnologias da informação, visto que os sistemas 
de informação são essenciais ao mundo corporati-
vo e visto que a informação é importante para sua 
carreira?
4
FUNDAMENTOS 
DE SISTEMAS DE 
INFORMAÇÃO
Neste tópico, compreenderemos o significado da in-
formação para as organizações, os tipos de sistemas 
e sua importância para os negócios, tomada de de-
cisão e solução de problemas de uma organização.
Organizações e seus Sistemas
 As organizações por si só formam o maior de todos 
os sistemas de informação e precisam de informa-
ções organizadas para manterem a relação entre 
suas funções organizacionais e o ambiente interno 
e externo em que está inserida. Obviamente, o con-
trole das organizações não se acontece apenas pela 
disponibilidade de suas informações, mas também 
pela gestão de outros recursos necessários ao seu 
ciclo de vida, como o conhecimento organizacional 
gerado�
SAIBA MAIS
O ciclo de vida de uma organização passa basi-
camente por quatro fases: criação, crescimento, 
maturidade e declínio� 
5
Conhecimento organizacional: 
afinal o que isso significa?
Apesar de as maneiras de se definir conhecimento 
serem variadas e/ou estarem agregadas a correntes 
filosóficas, nosso objetivo é dar ênfase ao tema, de 
modo a ser compreendido como uma extensão de 
seu significado primeiro ou como conhecimento pro-
dutivo. A atual “explosão do conhecimento” prende-
-se ao fato de as organizações estarem desenvol-
vendo novas percepções relacionadas à necessidade 
do conhecimento como um dos principais recursos 
para vencer na atual e futura economia.
Uma questão básica, observada nas organizações na 
tentativa de gestão do conhecimento, é a dificuldade 
da distinção entre dados, informação e conheci-
mento. No geral, ainda existe — e em grande escala 
— uma confusão generalizada quanto à distinção 
prática desses conceitos. Para dar clareza à posição 
aqui assumida, analisaremos esses conceitos nesta 
ordem: dados, informação e conhecimento.
Dados
No contexto organizacional, dados podem ser des-
critos utilitariamente como um conjunto de fatos em 
sua forma primária, relativos a determinado evento. 
Isso sugere que os dados, por si só, têm pouca rele-
vância para a organização. Por exemplo, quando a 
empresa compra uma máquina, esse evento pode ser 
6
descrito como um dado, mas não sabemos nada do 
fornecedor e da própria máquina. Apenas sabemos 
que um fato ou evento aconteceu.
Contudo, precisamos ter em mente que as organi-
zações precisam de dados. Mesmo que sejam elas 
que julgam e interpretam ou forneçam uma base 
sustentável para a tomada de decisões, no fundo 
o dado é o ponto de partida da análise, isto é, a si-
tuação de que se parte para resolver um problema.
As organizações avaliam, em geral, a gestão dos 
dados em função do seu custo de armazenamento 
e recuperação. Já são bastante comuns o arma-
zenamento e a recuperação de dados por meio de 
recursos tecnológicos. Por exemplo, há vários tipos 
de dados que podemos armazenar: alfanuméricos, 
numéricos, alfabéticos e outros caracteres (imagens 
gráficas, figuras, som, vídeos etc.).
FIQUE ATENTO
Dados alfabéticos são compostos por letras; 
dados numéricos são compostos por números e 
dados alfanuméricos são compostos por letras 
e números.
Embora nada digam sobre a própria importância, os 
dados podem ser entendidos como uma condição 
que, ao mesmo tempo, restringe e garante a validade 
da informação e do próprio conhecimento, já que é 
uma percepção da relação entre os próprios dados.
7
Informação
A informação, por sua vez, acontece na organização 
por meio de uma comunicação audível ou visível 
e/ou na forma de um documento. O esquema da 
informação é essencialmente constituído de três 
elementos: a mensagem emitida, a transmissão e 
a mensagem recebida�
A mensagem emitida é geralmente a expressão, a 
tradução/codificação de quem ou do que emite aqui-
lo que pretende transmitir. A decodificação/tradução 
da mensagem pelo receptor permite o entendimento 
e, por consequência, a informação. Observamos, 
então, que a informação é um conjunto de dados 
ou fatos veiculados pelos meios de comunicação.
As características das informações relevantes para a 
organização geralmente são medidas pelo valor que 
elas representam para as tomadas de decisão, pela 
sua disponibilização de forma flexível e no tempo 
certo, e pela sua complexidade. Neste último caso, 
pode ter pouco valor para a organização se ela é 
demasiadamente complexa para ser compreendida. 
Assim, o valor da informação está diretamente ligado 
à maneira como ela ajuda na tomada de decisão.
Quanto à natureza da informação, podemos consi-
derar como características de uma boa informação 
os seguintes atributos:
• Precisão: a informação precisa não contém ne-
nhum erro. Em alguns casos, a informação impre-
cisa é gerada pela entrada de dados incorretos no 
8
processo de transformação, seja por meio manual 
seja por meio de sistemas de informação.
• Completude: a informação completa contém todos 
os fatos importantes.
• Economia: a produção da informação deve ser eco-
nômica. Deve-se sempre fazer um balanço do valor 
da informação em relação ao custo de sua geração.
• Flexibilidade: a informação pode ser usada para 
diversas finalidades e deve apresentar facilidade na 
sua recuperação.
• Confiabilidade: a informação confiável pode ser 
dependente, isto é, muitas vezes a confiabilidadeda 
informação depende da confiabilidade do método de 
coleta de dados.
• Relevância: a informação relevante é importante 
para a tomada de decisão.
• Em tempo: a informação deve atender quando 
existir uma necessidade.
• Verificação: a informação verificável pode ser che-
cada quando necessário.
Tais condições da informação e o seu uso nas or-
ganizações podem ser implícitas ou explicitamente 
admitidas em qualquer área.
9
Conhecimento
Lembrando que a preocupação com o conhecimento 
tem sido uma constante na história, por isso, a nos-
sa intenção não é tratar nenhuma definição como 
definitiva.
O que buscamos é fornecer um significado funcional 
de conhecimento que caracterize o que queremos 
dizer quando falamos de conhecimento organizacio-
nal, e que corrobore a hipótese de compartilhamento 
de conhecimento por meio das redes digitais e hu-
manas, levando-se em conta que o conhecimento 
é colocado como uma inter-relação de vários ele-
mentos, que existem dentro das pessoas.
Nesse contexto, podemos sustentar que o conheci-
mento deriva da informação da mesma forma que a 
informação deriva dos dados, ocorrendo pela trans-
formação das ações de:
• Comparação: de que modo as informações relati-
vas a uma situação se comparam a outras situações 
conhecidas?
• Consequências: quais implicações essas informa-
ções trazem para as decisões e tomadas de ação?
• Conexões: quais são as relações desse novo co-
nhecimento com o conhecimento acumulado?
• Conversão: o que as outras pessoas pensam dessa 
informação?
10
Deve-se entender a geração do conhecimento or-
ganizacional como um processo que amplifica or-
ganizacionalmente o conhecimento gerado pelos 
indivíduos e que formaliza como parte da rede de 
conhecimento da organização. Por isso, a geração 
de conhecimento organizacional tem como respaldo 
fontes de conhecimento como indivíduos, grupos, 
equipes, áreas, departamentos etc.
A Teoria do Conhecimento nas Organizações con-
sidera que o processo de comunicação do conhe-
cimento deve ser tratado por duas modalidades, a 
saber: o conhecimento tácito e o explícito.
FIQUE ATENTO
O termo conhecimento tácito e explícito foi des-
crito inicialmente por Michael Polanyi em 1966. 
O conhecimento tácito refere-se àquele que não é 
de fácil expressão e definição, por não se encontrar 
codificado. É o conhecimento pessoal que existe 
simbolicamente na mente humana. Por outro lado, 
o conhecimento explícito refere-se àquele que está 
codificado e que é transmitido por meio de algum 
sistema e em uma linguagem formal, ou seja, o co-
nhecimento classificado é conduzido de uma pessoa 
a outra de modo sistemático.
O conhecimento tácito reside em experiências e está 
centrado nos modelos mentais (experiências de tra-
balho, emocionais, habilidades etc.), que ajudam os 
11
membros de uma comunidade a definir sua visão 
de mundo. O conhecimento explícito reside em do-
cumentos (relatórios, imagens, memorandos etc.) e 
em outros processos de comunicação.
A codificação do conhecimento organizacional tem 
o objetivo de torná-lo acessível a todos os níveis 
(estratégico, tático e operacional) da organização. 
A codificação do conhecimento organizacional deve 
torná-lo inteligível, confiável e flexível quanto à sua 
recuperação. Naturalmente, os sistemas de infor-
mação desempenham um papel importante nesse 
processo.
Conceitos relevantes sobre 
Sistemas de Informação
A Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 
desempenha um papel primordial no processamento 
de dados e, consequentemente, no fornecimento de 
informação para as organizações, pois desempenha 
um papel de apoio a toda estrutura organizacional, 
desde o nível estratégico até o tático e operacional.
Outro fator que leva a tecnologia da informação e 
comunicação a ocupar um papel central nas orga-
nizações modernas é o fato de ela estar diretamente 
relacionada à geração de informações, bem como 
à viabilização da comunicação entre os ambientes 
internos e externos da organização. Assim, na con-
cepção moderna de gestão empresarial, a TIC deve 
12
ser considerada um fator crítico de sucesso para 
as organizações�
Na verdade, falamos até agora de Tecnologia da 
Informação (TI) e sistemas de informação sem a 
preocupação de definir os conceitos. A TI correspon-
de a todo software e hardware de que uma empresa 
necessita para estruturar a sua base tecnológica 
com a finalidade de atingir seus objetivos estraté-
gicos e organizacionais�
Por Hardware, entende-se a parte física do ambiente de 
tecnologia ou máquina, ou seja, o conjunto de aparelhos 
eletrônicos, peças e equipamentos que fazem o com-
putador funcionar. A palavra hardware pode se referir 
também ao conjunto de equipamentos acoplados em 
produtos que precisam de algum tipo de processamento 
computacional, como uma impressora ou um equipa-
mento de transmissão de dados. 
FIQUE ATENTO
A área que estuda o hardware é conhecida como Ar-
quitetura de Computadores.
Diferentemente do hardware, o software é a parte 
lógica do computador ou da máquina. Trata-se de 
programas compostos por comandos e declarações 
de dados que interpretam os dados e realizam pro-
cedimentos ou funções para as quais foram desen-
volvidos. Uma planilha, um processador de texto ou 
mesmo os jogos são exemplos de software.
13
FIQUE ATENTO
Softwares básicos são programas responsáveis 
pelo funcionamento de um sistema e pela inte-
ração entre máquina e usuário, como sistema 
operacional, compiladores, linguagens de pro-
gramação etc�
Software aplicativos são programas utilizados 
pelos usuários para fornecer apoio às tarefas 
operacionais cotidianas, como navegadores, 
planilhas, programas gráficos etc.
Software utilitários são programas que apoiam 
a execução de tarefas complementares ao siste-
ma operacional, como antivírus, winzip etc.
Mas o que é então um Sistema 
de Informação?
Entende-se por Sistemas de Informação (SI) um 
conjunto de componentes inter-relacionados que 
coletam (input), processam, armazenam e disponibili-
zam (output) informações, destinadas a apoiar a estru-
tura organizacional em seus níveis estratégico, tático 
e operacional, em tomadas de decisões e controle da 
organização.
Assim, três funções do processo de um sistema de 
informação são responsáveis por gerar informações 
14
relevantes de apoio à estrutura organizacional de 
uma organização: entrada, processamento e saída.
A entrada ou coleta (input) de dados captura os 
dados brutos tanto do ambiente interno da orga-
nização quanto do ambiente externo. A função do 
processamento é converter os dados brutos em uma 
forma mais significativa, neste caso em informação. 
A saída (output) disponibiliza as informações pro-
cessadas às pessoas ou processos que as utilizarão.
Por exemplo, em um sistema de vendas, a entrada 
de dados consiste no cadastramento dos dados do 
pedido, como o nome do cliente, endereço do cliente, 
telefone, quantidade do produto etc.; o processa-
mento é responsável pela verificação dos dados, 
do estoque do item solicitado, do crédito do cliente, 
cálculo do pedido etc. A saída (output) consiste na 
emissão da fatura, nota de entrega do pedido, rela-
tórios de vendas no dia etc.
O sistema de informação referente à estrutura or-
ganizacional que apoia, ou seja, o nível estratégico, 
tático e operacional, pode ser tipificado assim:
• Nível estratégico é composto por sistemas de 
informação executiva, sistemas de apoio à decisão 
e sistemas especialistas.
• Nível tático é composto pelos sistemas de 
Informações Gerenciais e sistemas de gestão ad-
ministrativa (ERP).
• Nível operacional é composto pelos sistemas 
transacionais�
15
 Sistema de Informação Executiva (SIE): é um siste-
ma que permite, de modo rápido e seguro, o acesso 
às informações críticas e estratégicas. Sua função 
básica é agilizar a gestão e tornar a empresa mais 
competitiva. Geralmente, essas informações são 
exibidas de forma gráfica e simplificada, visando a 
facilitar a compreensão de grandes volumes de infor-mações. Tem portabilidade e acessa as informações 
de plataformas diferentes, tais quais Windows, Linux, 
Unix etc.
Sistema de Apoio à Decisão (SAD): é um sistema 
interativo que auxilia os tomadores de decisão na 
utilização de dados e modelos para a resolução de 
problemas não estruturados. É desenvolvido quando 
a organização precisa agilizar o processo de tomada 
de decisão, armazenar conhecimento, bem como 
conseguir apoio para o processo de planejamento 
estratégico organizacional.
Sistema Especialista (SE): caracteriza-se pelo uso 
de Inteligência Artificial (IA), em que um conheci-
mento especializado é específico de um domínio 
de problema. Representado simbolicamente, o co-
nhecimento é transferido para um computador, que 
repete a análises peritas e estratégias de solução 
de problemas naquele domínio. 
Um sistema especialista usa conhecimento e pro-
cedimentos de inferência para a resolução de pro-
blemas de alta complexidade que requerem a pre-
sença de um especialista para sua solução. Tem a 
16
capacidade de aprender novos conhecimentos, e 
lidar com problemas complexos.
Sistema de Informação Gerencial (SIG): é um tipo 
de sistema baseado nas informações de vários 
sistemas utilizados pela organização para o pla-
nejamento e apoio à tomada de decisão de forma 
departamental ou sistêmica, isto é, de toda a organi-
zação integradamente. Suas principais funções são 
gerar material de apoio para análise, planejamento 
e suporte à tomada de decisão, disponibilizar infor-
mações integradas, eventuais, diárias, quinzenais 
e mensais, em níveis corporativos, e unidades es-
tratégicas. Essas funções visam à redução de cus-
tos operacionais, melhoria na produtividade, maior 
integração e abrangência entre os tomadores de 
decisão�
Sistema de Gestão Empresarial: também conhecido 
como Enterprise Resources Planning (ERP), é um 
conjunto de subsistemas integrados, que tem por 
objetivo suprir as necessidades de informação e 
automatizar os diversos processos empresariais. 
Permite gerenciar, por exemplo, a entrada de um 
pedido de um cliente, até sua expedição, incluindo 
o planejamento dos recursos financeiros, materiais 
e humanos para sua produção. A finalidade de um 
sistema de gestão empresarial é integrar departa-
mentos e funções de uma organização em um único 
sistema�
 
17
Sistema de Informação Transacional (SIT): é um 
sistema que atende a um fato ou evento de negó-
cio (transações) ao qual a empresa deve responder, 
gerando ou modificando processos no nível opera-
cional. Por exemplo, um pedido refere-se a um fato 
ou transação. A empresa responde a essa transação 
atendendo ao pedido, ajustando seu estoque, ge-
rando uma nota fiscal, embalando e despachando 
o pedido e enviando a cobrança ao cliente.
Os sistemas transacionais têm funções relevantes 
para o controle operacional das organizações, como 
coletar, ordenar, armazenar e gerar relatórios ope-
racionais, disponibilizar consultas online e acom-
panhar o fluxo das transações (administração de 
vendas, pesquisa de mercado, promoções, novos 
produtos, contas a pagar, contas a receber, contabi-
lidade, folha de pagamento, orçamento, faturamento, 
controle de estoque etc.).
Para compreender os sistemas de informação sis-
tematicamente, precisamos considerá-los junta-
mente com a tecnologias da informação, o papel 
das pessoas e o papel dos sistemas de informação 
na solução de problemas e desafios de uma orga-
nização. A abordagem de resolução de problemas 
por meio de sistemas de informação tem sido para 
as organizações o maior meio de solucionar pro-
blemas e desafios que as organizações enfrentam. 
Dito de outra maneira, quase que em sua totalidade, 
quando a organização se depara com um problema, 
recorre-se a ou apoia-se nos sistemas de informa-
ção. Devemos estar cientes de que a solução de 
18
problemas em uma organização, até muitas vezes 
pela complexidade, requer outros fatores que intera-
gem com os sistemas de informação: a tecnologia, 
as pessoas e a própria organização (Figura 1):
 
Tecnologia
Organização
Pessoas
Figura 1: Fatores complementares à abordagem de resolução de 
problemas. Fonte: Elaboração própria.
Um modelo para o processo de resolução de pro-
blemas com o suporte de sistemas de informação 
pode ser entendido ou viabilizado por meio de quatro 
passos (LAUDON, 2010):
• Identificação do problema.
• Propostas de solução.
• Avaliação das propostas e escolha da solução.
• Implantação.
19
O primeiro passo é a identificação do problema. Os 
problemas nem sempre estão aparentes e descritos 
em uma organização, por isso, é preciso identificá-
-los e ter bom senso em relação à sua existência. 
Em geral, os problemas organizacionais têm dois 
estágios:
• Quando ele de fato existe no mundo real e pode 
estar identificado ou não. Por exemplo, um fun-
cionário chega todos os dias atrasado e isso vem 
prejudicando a produtividade do setor, alguém pode 
ter percebido ou não.
• Quando o problema se encontra em estado de 
potência, isto é, pode vir a existir na realidade se 
nada for feito. É o caso, por exemplo, da falta de 
manutenção em equipamentos, a qual pode causar 
um problema real.
O atraso para atender a um pedido pode ser, à pri-
meira vista, um problema relacionado à produti-
vidade de um funcionário, mas também pode ser 
um problema com o sistema de informação atual 
que está ultrapassado, ou o modelo de negócio do 
mercado que mudou. O importante é saber que, do 
modelo de resolução de problemas até a solução do 
problema, será necessário envolver pessoas, analisar 
informações e avaliar as tecnologias envolvidas�
O segundo passo do processo de solução de proble-
mas ou propostas de solução corresponde ao mo-
mento em que se apresentarão as propostas de so-
luções elaboradas. É importante observar que, para a 
ciência, um problema tem sempre mais do que uma 
20
resposta certa. A implicação disso para a organiza-
ção é a de que sempre devemos especificar mais 
de uma solução para um problema. Teoricamente, 
quanto mais opções de hipótese de solução, melhor 
para a organização na hora da escolha.
De modo geral, as hipóteses de solução em uma 
organização estão ligadas às tecnologias (hardware 
inadequado, software ultrapassado, capacidade ina-
dequada do banco de dados, insuficiência de teleco-
municações, incompatibilidade de novos sistemas 
com tecnologias antigas, mudança de tecnologia 
acelerada etc.), pessoas (falta de treinamento dos 
funcionários, ambiente de trabalho, administração 
deficiente, falta de apoio aos funcionários etc.) e 
aos processos da própria organização (recursos 
inadequados, complexidade das tarefas, conflitos 
políticos, cultura pouco colaborativa etc.).
O terceiro passo do processo da abordagem para a 
solução de problemas, mais especificamente para 
a avaliação das propostas e a escolha da solução, 
deve contar com pelo menos quatro fatores a con-
siderar: custo, prazo de implementação, riscos e 
envolvimento e apoio de todos os interessados.
A última fase, de implantação, requer uma análise 
de viabilidade, ou seja, a escolha da alternativa que 
seja passível de implementação e implantação. Por 
exemplo, se você implantar uma solução que envolva 
um sistema de informação, será preciso implemen-
tá-lo considerando a necessidade de software, o 
21
que envolve além de tecnologia o treinamento de 
pessoas.
Sabemos que em toda mudança, mas principalmente 
nas geradas por sistemas de informação, é preciso 
administrar essas mudanças, o que implica o con-
ceito empresarial chamado gestão da mudança. 
Com isso, a implantação requer que se inclua no pro-
cesso a mensuração de resultados, isto é, momento 
de avaliação da solução implantada e de possíveis 
necessidades de customização�
Podemos tratar agora da necessidade de uma visão 
integrada e da conexão entre problemas, soluções 
e objetivos organizacionais, bem como os sistemas 
de informação, visto que as organizações costu-
mam recorrer a tais sistemas para as tomadas de 
decisão,excelência operacional, especificação de 
novos produtos, serviços e novos modelos de negó-
cio, obtenção de vantagem competitiva e a própria 
sobrevivência da organização�
Conceitos relevantes sobre 
Sistemas de informação 
Gerenciais 
É notório como os negócios na economia global 
estão mudando a cada dia, basta observar como 
as organizações e pessoas estão conduzindo os 
negócios. É comum a observação de que o campo 
da administração organizacional vive enormes 
22
mudanças e que é difícil encontrar organizações que 
correspondam às expectativas da economia global.
A situação administrativa, em graus variados, pode 
ser afetada diretamente pelo ambiente informacional 
expandido nesse estudo pelas tecnologias e pelos 
sistemas de informações gerenciais. Atualmente, a 
mudança frequente da tecnologia, a gesto do uso 
de tecnologias e o impacto no sucesso dos negó-
cios fazem com que os Sistemas de Informações 
Gerenciais (SIG) tornem-se um fator crítico de su-
cesso para as organizações.
Segundo Laudon e Laudon (2010), há três mudanças 
inter-relacionadas nesse contexto de mudanças: a 
plataforma digital móvel está evoluindo, o cresci-
mento do software online como serviço e o nível de 
software executados pela internet.
Nas mudanças tecnológicas, destacamos a com-
putação em nuvem, por exemplo, impactando uma 
rede flexível de computadores na internet que come-
çam a desempenhar tarefas que outrora eram feitas 
por computadores empresariais; o crescimento de 
software como serviço, acarretando a distribuição 
de aplicações online e não mais como um sistema 
customizado�
Nas mudanças relacionadas às pessoas, aparece 
o uso da colaboração online e redes, aplicação da 
inteligência empresarial, reuniões virtuais etc., pro-
piciando a coordenação, a colaboração e o compar-
tilhamento de conhecimento�
23
Nas mudanças organizacionais, aparece o amplo 
uso de aplicações da web, teletrabalho e, sobretudo, 
a cocriação do valor de negócio.
Como já salientamos, todas as mudanças necessi-
tam de informações para que a arquitetura funcio-
ne com qualidade e rapidez. Os SIG destacam-se 
nesse contexto porque lidam com toda a estrutura 
tecnológica atual, tal qual com todas as questões 
comportamentais que envolvem o desenvolvimento 
do ambiente corporativo (Figura 2).
Organização
Sistemas de 
Informações 
Gerenciais
TecnologiaPessoas
Figura 2: Sistemas de Informação Gerenciais. Fonte: Elaborada pelo 
autor (2020).
Retomando o conceito, Sistema de Informação 
Gerencial (SIG) é um tipo de sistema que se baseia 
nas informações de vários sistemas utilizados pela 
organização para o planejamento e o apoio à tomada 
de decisão de modo departamental ou sistêmico, 
isto é, de toda a organização, integralmente.
24
Entre as principais funções do SIG, constam ge-
rar material de apoio para análise, planejamento 
e suporte à tomada de decisão, disponibilizar in-
formações integradas, eventuais, diárias, quinze-
nais e mensais, em níveis corporativos e unidades 
estratégicas.
25
FUNÇÕES DE 
UM SISTEMA DE 
INFORMAÇÃO
A primeira grande função do sistema de informa-
ções gerencial é fornecer informações que permitam 
comparar o desempenho da organização com o que 
foi planejado, objetivando conhecer o caminho que a 
organização se propõe a atender, suas metas prees-
tabelecidas; integrar informações; atender os níveis 
organizacionais (estratégico, tático e operacional) e 
apoiar com informações os tomadores de decisão. 
O que a empresa espera 
dos sistemas de informação 
gerencial?
Existem diversos benefícios que um sistema de in-
formação gerencial pode trazer para a organização 
poder gerenciar e organizar o seu ciclo de vida. A 
primeira melhoria ou benefício que se espera de um 
sistema de informação gerencial é a disponibilização 
de informações precisas e rápidas para a tomada 
de decisão� 
 Como consequência da disponibilização de 
informações boas e flexíveis, da organização es-
pera-se que benefícios como redução de custos 
26
operacionais; redução do grau de centralização das 
informações e decisões, maior integração entre as 
pessoas tomadoras de decisão e maior produtivida-
de tanto departamental quanto toda a organização. 
Observamos que esses benefícios são requisitos bá-
sicos para que a organização seja mais competitiva.
Nível de abrangência
Os Sistemas de Informações Gerenciais têm três 
níveis de abrangência. O nível corporativo representa 
as informações referentes aos negócios ou ao grupo 
de negócios em que a organização atua; o nível de 
unidade estratégica de negócio, como um deter-
minado segmento de negócio da organização; e o 
nível operacional, que obedece a hierarquia existente 
na cultura da organização com diferentes graus de 
informação�
Características dos Sistemas de 
Informações Gerenciais
A principal característica do SIG é atender à orga-
nização como um todo e seus níveis decisórios es-
tratégico (atende à interação entre as informações 
do segmento de mercado da organização e às suas 
informações internas); tático (considera a compila-
ção de informações de apenas uma área de resul-
27
tado) e operacional (atende por meio de relatórios e 
processos existentes). 
Tem ainda como característica a capacidade de dis-
ponibilizar informações integradas provenientes de 
outros sistemas transacionais; supre os tomadores 
de decisão com informações integradas; fornece rela-
tórios resumidos referentes às informações internas 
da organização, bem como as externas (relatórios di-
ários, quinzenais e mensais, programados; relatórios 
excepcionais ou críticos de problemas fora de um 
padrão estabelecido); disponibiliza perfis diferentes 
da mesma fonte de dados�
Podcast 1 
O que devemos fazer para manter a performance 
dos Sistemas de Informação Gerencial?
Pelo exposto até aqui, percebemos que a falta dos 
sistemas de informações gerenciais pode ser con-
siderada um fator crítico de sucesso para as orga-
nizações, já que são considerados instrumentos 
importantes para o processo de gestão e decisório 
da organização�
Para isso não ocorrer, existem alguns aspectos que 
fortalecem os sistemas de informações gerenciais 
e que podem garantir a organização do uso desse 
recurso de forma confiável e segura.
28
https://famonline.instructure.com/files/720198/download?download_frd=1
Segundo Rezende e Abreu (2013, p. 121), as organiza-
ções devem observar as seguintes recomendações:
• O envolvimento da alta e média gestão.
• A competência por parte das pessoas envolvidas 
com o SIG�
• O uso de um plano mestre ou planejamento global.
• A atenção específica ao fator humano da empresa.
• A habilidade dos executivos de tomar decisões 
baseados em informações�
• O apoio global dos vários planejamentos da 
empresa.
• O apoio organizacional, de adequada estrutura 
organizacional e de normas e procedimentos ine-
rentes ao sistema�
• O conhecimento e a confiança no SIG.
• Existência de informações relevantes e 
atualizadas�
• A adequação do custo-benefício.
Devemos ter sempre em mente que a situação con-
fiável e ideal para a tomada de decisões será sem-
pre a certeza, e que os sistemas de informações 
gerenciais devem minimizar a incerteza por meio 
de informações confiáveis e precisas.
29
Por que as mudanças 
tecnológicas impactam os 
sistemas de informação?
Sabemos que a mudança tecnológica vem afetando 
consideravelmente os sistemas de informação e 
que essas mudanças causam impactos no suces-
so de uma organização ou negócio, se não forem 
detectadas em tempo hábil. “Novos negócios e se-
tores aparecem enquanto os antigos desaparecem, 
e empresas bem-sucedidas são aquelas que apren-
dem como usar as novas tecnologias” (LAUDON; 
LAUDON, 2010, p. 5).
As tendências contemporâneas de novas tecnolo-
gias que afetam as organizações e os sistemas de 
informação concentram-se na crescente capacidade 
do hardware, em destaque para a capacidade de 
armazenamento, e da tecnologia de rede. As organi-
zações concentram cada vez mais sua capacidadecomputacional às redes.
Podemos concentrar essas mudanças tecnológi-
cas em quatro grandes tendências de mercado: as 
plataformas digitais móveis emergentes, a nanotec-
nologia, a computação em nuvem e a computação 
autônoma.
30
PLATAFORMA 
DIGITAL MÓVEL
As plataformas digitais são modelos de negócio 
baseados em tecnologia que permite a conexão de 
produtores e consumidores, buscando criar algum 
valor de troca. Por exemplo, se você chama um taxi 
ou carro de aplicativos, na prática, o motorista quer 
trabalhar e você precisa se descolocar de um ponto 
a outro, a associação entre os dois desejos cria uma 
relação de oferta e demanda, um valor de troca.
Na verdade, as plataformas digitais nada mais são 
do que facilitadores online de uma relação que já 
acontecia fora da web, e que agora são viabilizadas 
a partir de mecanismos digitais.
Dessa forma, a plataforma digital passa a significar 
um meio para alcançar oportunidades e lucros. O 
benefício gerado desde a implantação está direta-
mente associado às demandas do mercado atual, e 
permite basicamente a conquista de novos clientes, 
a redução de custos com a automação dos pro-
cessos, a otimização de recursos permitindo uma 
gestão mais enxuta eficaz; por consequência, um 
provável aumento no faturamento se consideramos 
a expansão do negócio e o aumento de vendas.
As plataformas digitais móveis surgiram como uma 
alternativa aos PCs e computadores de grande por-
te. Equipamentos como celulares, smartphones e 
netbooks assumiram grandes funções do proces-
samento de dados, transmissão de mensagens, 
31
comunicação sem fio, processamento de textos e 
imagens etc�
Podcast 2 
Nanotecnologia 
A nanotecnologia é a ciência que se dedica ao estudo 
da manipulação da matéria em uma escala atómica 
e molecular, lidando com estruturas entre 1 e 1 mil 
nanômetros (unidade de comprimento equivalente 
à bilionésima parte de um metro).
A tecnologia computacional recorre atualmente à 
nanotecnologia para diminuir o tamanho dos tran-
sistores, permitindo assim a inserção de cada vez 
mais microprocessadores em espaços cada vez me-
nores. Ao mesmo tempo, aumentado a capacidade 
de processamento.
Computação em nuvem
O conceito de computação em nuvem refere-se a um 
modelo de computação de armazenamento de dados 
e capacidade de computação, sem o gerenciamento 
direto do usuário. O termo é geralmente usado para 
descrever centros de dados disponíveis para muitos 
usuários pela internet. Em síntese, a computação 
em nuvem possui três diferentes tipos de serviços: 
I) A infraestrutura em nuvem como serviço, em que 
os usuários que normalmente não têm uma infra-
32
https://famonline.instructure.com/files/720199/download?download_frd=1
estrutura adequada não necessitam fazer grandes 
investimentos em hardware e software, utilizando 
serviços computacionais junto a provedores remotos;
II) Outro tipo de serviço é denominado de plata-
forma em nuvem como serviço. Aqui as organi-
zações utilizam a plataforma para desenvolverem 
seus próprios softwares, por meio de ferramentas 
de programação disponibilizadas pelo provedor;
III) O terceiro tipo é chamado de software em nuvem 
como serviço, no qual os usuários utilizam os sof-
twares hospedados pelo provedor, como o Google 
Aps. Nesse sentido, os usuários pagam pela capa-
cidade de processamento utilizada.
Computação Autônoma
A computação autônoma tem como objetivo o de-
senvolvimento de sistemas computadorizados capa-
zes de autogerenciamento e adaptação a mudanças. 
Dito de outra maneira, visa a desenvolver sistemas 
capazes de configurar, otimizar e sintonizar a si mes-
mos. Um exemplo fácil de entender é a utilização de 
software de firewall e antivírus, pois podem detectar 
um risco no seu PC, eliminá-lo de modo autônomo e 
automático e ainda alertar o usuário. A área está em 
expansão, e o foco mais recente são as aplicações e 
softwares capazes de tornarem, por exemplo, o seu 
carro totalmente autônomo.
33
CONSIDERAIS FINAIS
Buscamos abordar, neste módulo, uma visão do pa-
pel dos sistemas de informação no contexto em-
presarial e por que as organizações utilizam esses 
sistemas para a tomada de decisões, a excelência 
operacional, geração de novos produtos e serviços, 
relacionamento mais estreito com seus clientes, a 
fim de atingirem seus objetivos corporativos.
Mostramos também que os sistemas de informação 
são essenciais para a condução dos negócios e até 
mesmo para a sua sobrevivência, caso não utilizem 
a tecnologia da informação�
 Da perspectiva técnica, estudamos o que é exa-
tamente um sistema de informação e como fun-
ciona, coletando dados, processando esses dados 
e disponibilizando as informações. Da perspectiva 
organizacional, estudamos o papel dos sistemas de 
informação na solução de problemas e a necessida-
de de integração entre as pessoas, a tecnologia e a 
própria organização. Em outras palavras, a dimen-
são humana envolve questões comportamentais e 
necessidade de capacitação. 
Da dimensão organizacional, aprendemos que o uso 
de um método para a solução de problemas ajuda a 
solucionar questões relacionadas aos sistemas de 
informação e que a implantação de uma solução 
do sistema de informação envolve desenvolver ou 
34
adquirir um software, treinar as pessoas e medir 
resultados�
Compreendemos ainda que a grande mudança no 
ambiente tecnológico vem impactando o mundo 
dos negócios, principalmente com as plataformas 
digitais móveis emergentes, a nanotecnologia, com-
putação em nuvem, computação autônoma, mudan-
do não só os modelos de negócio, mas também a 
cultura organizacional�
35
SÍNTESE
• Sistema de Informação Executiva (SIE): sistema que permite de forma 
rápida e segura o acesso as informações críticas e estratégicas;
• Sistema de Apoio à Decisão (SAD): sistema interativo que auxilia os 
tomadores de decisão na utilização de dados e modelos e para a resolução 
de problemas não estruturados;
• Sistema Especialista (SE): caracteriza-se pelo uso de Inteligência 
Artificial (IA), em que um conhecimento especializado é especifico de um 
domínio de problema;
• Sistema de informação Gerencial (SIG): tipo de sistema que se baseia 
nas informações de vários sistemas utilizados pela organização para o 
planejamento e apoio à tomada de decisão de forma departamental ou 
sistêmica;
• Sistemas de Gestão Empresarial ou Enterprise Resources Planning 
(ERP): conjunto de subsistemas integrados, cujos objetivos são suprir as 
necessidades de informação e automatizar os diversos processos 
empresariais;
• Sistema de Informação Transacional (SIT): sistema que atende a um 
fato ou evento de negócio (transações) ao qual a empresa deve responder, 
gerando ou modificando processos no nível operacional�
Assim, entende-se sistema de Informação (SI) como um conjunto 
de componentes inter-relacionados que coletam (input), 
processam, armazenam e disponibilizam (output) informações, 
destinadas a apoiar a estrutura organizacional em seus níveis 
estratégico, tático e operacional, nas tomadas de decisões e 
controle da organização� 
Os SI classificam-se em diferentes objetivos: 
Com isso, verificamos a diferença conceitual entre Dado, 
Informação e Conhecimento� Em seguida, aprofundamos nosso 
conhecimento ao abordar conceitos próprios do Sistema de 
Informações Gerenciais (SIG) e suas funções numa organização, 
isto é, no processamento de dados e, consequentemente, no 
fornecimento de informações para a organização, além de 
desempenhar o papel de apoio desde o nível estratégico, 
passando pelo nível tático até o nível operacional�
Introdução aos sistemas de 
informações gerenciais
Neste e-book, fizemos uma breve introdução aos Sistemas de 
Informação Gerenciais� Para isso, estruturamos o texto em três 
partes� Na primeira, estudamos os pontos relevantes dos 
conceitos básicos; na segunda, demos prosseguimento aos 
conceitos e, na terceira, abordamos os conceitos de Tecnologia 
da Informação (TI)�
SISTEMA DE 
INFORMAÇÕES GERENCIAIS
Referências
Bibliográficas& Consultadas
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sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de 
Janeiro: Jorge Zahar, 2003 [Minha Biblioteca].
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e operacional. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013 
[Minha Biblioteca].
VELOSO, R. Tecnologia da informação e da co-
municação: desafios e perspectivas. São Paulo: 
Saraiva, 2011 [Minha Biblioteca].
	INTRODUÇÃO
	FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
	Organizações e seus Sistemas
	Conhecimento organizacional: afinal o que isso significa?
	Dados
	Informação
	Conhecimento
	Conceitos relevantes sobre Sistemas de Informação
	Mas o que é então um Sistema de Informação?
	Conceitos relevantes sobre Sistemas de informação Gerenciais 
	FUNÇÕES DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO
	O que a empresa espera dos sistemas de informação gerencial?
	Nível de abrangência
	Características dos Sistemas de Informações Gerenciais
	Por que as mudanças tecnológicas impactam os sistemas de informação?
	PLATAFORMA DIGITAL MÓVEL
	Nanotecnologia 
	Computação em nuvem
	Computação Autônoma
	CONSIDERAIS FINAIS
	SÍNTESE

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