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Caso Concreto 3 - Redação Instrumental

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REDAÇÃO INSTRUMENTAL - CCJ0267 
Título 
Caso Concreto 3 
 
Descrição 
Ao procurar um advogado, o cliente fará, logo de início, um relato dos 
acontecimentos que, em sua perspectiva, causaram-lhe prejuízo do ponto de vista moral 
e/ou material. Relatará a sua versão do conflito, marcada, geralmente, por comoção, com 
reiterados detalhes - descrições minuciosas dos fatos - nem sempre muito relevantes 
juridicamente e com muita parcialidade. 
Saber selecionar essas informações é muito importante e esse procedimento depende não 
só do tipo de texto que se quer redigir, mas também de uma visão crítica, madura e bastante 
aprimorada, pois desses fatos selecionados que serão construídos os argumentos, sem se 
esquecer da função persuasiva da narrativa. 
Num relato pessoal, interessa ao narrador não apenas contar os fatos, mas justificá-los. 
No mundo jurídico, entretanto, muitas vezes, é preciso narrar os fatos de forma 
objetiva, sem justificá-los. Ao redigir um parecer, por exemplo, o narrador deve relatar os 
fatos de forma objetiva antes de apresentar seu opinamento técnico-jurídico na 
fundamentação. 
Antes de iniciar seu relato, o narrador deve selecionar o quê narrar, pois é 
necessário garantir a relevância do que é narrado. Logo, o primeiro passo para a 
elaboração de uma boa narrativa é selecionar os fatos a serem relatados. 
 
 
 
Questão 1 
 
Considere que as informações juridicamente importantes são aquelas que precisam 
constar da narrativa jurídica porque o julgador necessita desses fatos para esclarecer o 
conflito e solucionar a lide. Assim, redija uma narrativa jurídica sobre o caso concreto 
abaixo, selecionando todas as informações relevantes em ordem cronológica e verifique, 
ainda, se constam dela os seguintes elementos que a constituem: o quê, quem, por quê, 
quando, onde, como (passo a passo da narrativa). Faça uso dos tempos verbais no passado 
e na terceira pessoa do singular em busca de maior veracidade para os fatos narrados. 
 
Caso Concreto 
 
No dia 9 fevereiro de 2015, em uma segunda-feira ensolarada, Iolanda de Araújo 
Nogueira, aposentada, 72 anos, portadora de doença degenerativa, com muita pressa, toda 
maquiada e com um belo coque e óculos escuros vermelhos, com roupas e sapatos 
estranhos à moda atual, dirigiu-se à agência do Banco do Estado do Rio Grande Sul 
(Banrisul) na cidade de Pelotas, com o propósito de sacar dinheiro para custear o seu 
tratamento médico em Porto Alegre. Ficou em duas filas aguardando atendimento, no 
período das 14h55min às 16h26min. Neste intervalo, sentiu-se mal, 
tendo sido acometida por forte diarreia. Pediu, então, à estagiária do banco, moça muito 
magra e extremamente bem vestida, com olhos de ressaca alencariana, acesso ao banheiro, 
mas foi informada de que os banheiros dos funcionários não podiam ser emprestados e o 
destinado aos clientes passava por reformas para tornar-se mais modernoso e atraente aos 
clientes e aos funcionários. Sentindo fortes dores abdominais, a aposentada explicou a 
situação à gerente, que prometeu ceder o banheiro privativo assim que dispusesse de 
uma funcionária para acompanhá-la. 
Com a demora, a aposentada pediu a um dos vigilantes da agência, que era muito 
alto, forte e malhado, o telefone da prefeitura e o número da Lei das Filas. Como o atraente 
vigilante não lhe deu atenção, ela resolveu ligar para a Brigada Militar (a polícia militar 
gaúcha). O atendente, após ouvir seu relato, desligou o telefone, sem nenhuma explicação. 
Só depois de uma hora, a Srª. Iolanda foi conduzida ao banheiro por uma estagiária 
chamada Helena Miranda. 
Ao sair da agência, acompanhada de Hilda Thomás dos Santos, secretária, 29 anos, 
morena, muito elegante e simpática, cliente do Banco, que também se encontrava no 
interior da agência e que se prontificou a servir de testemunha do constrangimento, martírio 
e descaso por que passou, a aposentada registrou Boletim de Ocorrência, no qual informou 
que se sentiu constrangida, humilhada e desrespeitada em sua dignidade quando precisou 
expor o problema físico que a acometia, sem que nenhuma providência fosse tomada. 
Matilde Correa, baixinha e nada elegante, gerente da agência bancária, ao ser 
interrogada, alegou que a situação que se criou foi fruto da impaciência da cliente, num dia 
de pagamento de benefícios, em que a agência se encontrava cheia e ainda por cima com o 
aparelho de ar condicionado com defeito. E disse, ainda, que a presença de funcionário para 
acompanhá-la se fazia necessária, pois o trajeto até o banheiro privativo dos funcionários 
passa pelo cofre do Banco. (Texto adaptado) 
 
 
Resposta: A aposentada de 72 anos de idade, Iolanda de Araújo Nogueira, 
portadora de uma doença degenerativa, dirigiu-se, em uma segunda feira muito 
ensolarada do dia 09 de fevereiro de 2015 a uma agência do Banco do Estado do Rio 
Grande do Sul (Banco Banrisul), na cidade de Pelotas, com o propósito de sacar 
dinheiro para custear seu tratamento médico em Porto Alegre. Após ficar cerca de 
duas horas em uma filas (das 14h55 às 16h26) aguardando atendimento, começou a 
se sentir mal e logo percebeu que estava sendo acometida por uma forte diarreia. 
Pediu, então, a funcionária do banco que lhe desse acesso ao banheiro quando foi 
informada que não poderia utilizá-lo já que o mesmo estava em obra e o que ela 
poderia usar era o dos funcionários pois ele era o único que estava em condições de 
uso, banheiro esse no qual clientes não eram permitidos. Apenas depois de explicado 
o real motivo a gerente do banco pelo qual dona Iolanda precisava ir ao banheiro a 
funcionária o permitiu desde que outro funcionário a acompanhasse, o que 
demorou demasiadamente. 
Como demora muito, a aposentada pediu a um dos vigilantes da agência que 
lhe desse o telefone da prefeitura e o número da Lei de Filas. Contudo o vigilante não 
lhe deu atenção, dona Iolanda, resolveu ligar então para a Polícia Militar Gaúcha, 
que também não a auxiliou, pois que o atendente desligou o telefone antes que ela 
terminasse de falar, sem prestar socorro. 
Após uma hora de mais espera, dona Iolanda foi conduzida ao banheiro por 
uma estagiária chamada Helena Miranda. 
Quando saiu do banco, a aposentada esatva acompanhada da senhorita Hilda 
Thomás dos Santos, de 29 anos, secretária, que estava também dentro do banco e se 
prontificou a servir de testemunha, portanto ele se dirigiram até à polícia onde 
registraram o boletim de ocorrência, no qual informou o ocorrido e quanto havia se 
sentido constrangida, desrespeitada e humilhada em sua dignidade quando precisou 
explicar o problema que a acometia, sem que nenhuma providência fosse tomada. 
 O gerente do banco Banrisul, Matilde Correia, em resposta, alegou que a 
situação que se criou foi fruto da impaciência da cliente, num dia de pagamento de 
benefícios, em que a gerência se encontrava cheia e com o aparelho de ar condicionado 
com defeito. E disse, que o trajeto até o banheiro privativo dos funcionários passa pelo 
cofre do banco, logo a presença de funcionário para acompanha lá se fazia necessária. 
 
 Quem? Iolanda Araújo de Nogueira. 
 Onde? Pelotas – Porto Alegre. 
 Quando? 09 de fevereiro de 2015. 
 O Quê? Pediu para utilizar o banheiro após ser acometida por uma 
diarreia. 
 Como? Narrativa feita acima. 
 Porque? Ficou duas horas esperando atendimento, mais uma hora para 
ir ao banheiro 
 
Questão 2 
 
Coloque os fatos do caso concreto na ordem cronológica ou linear, estabelecendo 
relações lógicas entre os raciocínios. 
 
 
 
XIV EXAME DA ORDEM /2012 
 
(2) O terreno está situado na Rua Cardoso Soares nº 42, no bairro de Lírios, na cidade de 
Condonópolis, no estado de Tocantins. 
 
(6) Em razão disso, Norberto tem sido constantemente sondado a se retirar dolocal, 
recebendo ofertas de valor insignificante, já que as construtoras alegam que o terreno 
sequer pertence a ele, pois está registrado em nome de Cândido Gonçalves. 
(1) Norberto da Silva, pessoa desprovida de qualquer bem material, adquiriu de terceiro, 
há nove anos e meio, posse de terreno medindo 240m² em área urbana, onde construiu 
moradia simples para sua família. 
 
(7) Norberto não tem qualquer interesse em aceitar tais ofertas; ao contrário, com setenta 
e dois anos de idade, viúvo e acostumado com a vida na localidade, demonstra desejo de 
lá permanecer com seus filhos. 
 
(4) A posse é exercida ininterruptamente, de forma mansa e pacífica, sem qualquer 
oposição. 
 
(5) No último ano, o bairro passou por um acelerado processo de valorização devido à 
construção de suntuosos projetos imobiliários. 
 
(3) São seus vizinhos do lado direito Carlos, do esquerdo Ezequiel e, dos fundos, Edgar. 
 
Resposta: 2,6,1,7,4,5 e 3 
 
Questão 3: objetivas 1. Marque a alternativa que melhor preenche a lacuna em: 
" são aqueles que importam diretamente para a aplicação da norma jurídica." 
 
 
(A) Fatos cronologicamente organizados 
 
(B) Fatos juridicamente importantes. 
 
(C) Fatos que satisfazem a curiosidade do leitor. 
 
(D) Fatos que contribuem para a compreensão dos que são relevantes. 
 
(E) Fatos que dão ênfase a informações relevantes. 
 
 
2. A estrutura da narrativa é uma relacionados entre si de forma coerente, 
em que há uma ordem e . 
 
(A) descrição / linear / acronológica. 
 
(B) sequência de fatos / temporal / causal. 
 
(C) relação de valores / causal / cronológica. 
 
(D) apresentação de teses / narrativa / argumentativa. 
 
(E) sequência de fatos / argumentativa / causal.

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