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Doença renal policística autossômica dominante (DRPAD) Penetrância incompleta Autossômica cromossomos não sexuais Dominante variantes patogênicas em heterozigoze levam a doença A doença é poligênica Genes envolvidos (geneticamente ela é heterogênea) PKD1- 16p13.3 codifica a proteína policistina 1, que provavelmente está envolvida com a integração de sinalização extracelular PKD2 4q21 codifica a proteína policistina 2, que codifica o canal de cátions permeável ao cálcio Os cistos vêm principalmente do túbulo coletor, mas pode surgir de qualquer parte do néfron Tabagismo, baixa ingesta liquida de agua, etilismo podem vir a piorar a doença Sinalização celular alterada A mutação em PKD1 ou PKD2 causa alterações na síntese e função da policistina 1 ou policistina 2. Quando isso acontece, o influxo ou aporte de cálcio pela célula tubular renal é reduzido. Dessa forma, são alteradas vias proliferativas dentro da célula, uma das vias alteradas é a via do AMPcíclico. Neste caso, o AMP ciclíco estará em maior quantidade e atividade, desencadeando proliferação celular. Critérios para diagnótico Investigação familiar Número de cistos mais que 10 em cada rim Pesquisar cistos no fígado e aumento do volume renal Fenótipo renal Complicações Caso clinico Paciente do sexo masculino, 24 anos, branco, após acidente de trânsito com motocicleta, foi atendido no hospital, apresentando múltiplas escoriações. A partir da avaliação clínica e radiológica, foi verificado que não havia fraturas ou outras lesões significativas, e o paciente teve alta da emergência. Antes de deixar a sala da emergência, o paciente observou que sua urina estava avermelhada. O médico plantonista foi comunicado e suspeitou que houvesse lesão renal traumática; por isso, encaminhou o paciente para realização de arteriografia de urgência. O exame evidenciou apenas múltiplos cistos renais. O paciente recebeu alta da emergência com orientação de continuar o acompanhamento nefrológico. Foi internado, no dia seguinte, em outro hospital para investigação, e obteve diagnóstico de contusão abdominal. Apresentou dores generalizadas e dor lombar à direita. Na urografia excretora e na cistografia, foi observado quadro radiológico de rins policísticos, sem evidência de outras alterações significativas nos rins, nos ureteres e na bexiga. Na história familiar, relatou que sua mãe era portadora de nefropatia e necessitava de hemodiálise, tendo falecido de carcinoma de mama aos 67 anos de idade. A mãe era portadora de hipertensão arterial sistêmica desde os 25 anos de idade e iniciou programa regular de hemodiálise aos 44 anos.
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