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Estudo dirigido - Clínica médica de equídeos

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Discente: Karolayne Negreiros Justo 
Matrícula: 20161800007 
 
Respostas 
1- As principais doenças de origem viral e bacteriana 
Doenças bacterianas 
Endometrite É o processo inflamatório que acomete o endométrio das éguas, 
aumentando a repetição de cio, e o intervalo de partos. É a 
principal causa de subfertilidade e infertilidade em éguas, tendo 
um impacto econômico, pois as éguas deixam de gerar potros 
anualmente. 
Dermatofilose É uma afecção infecciosa da pele que acomete equinos, além de 
outras espécies domésticas, causada pelo Dermatophilus 
congolensis. Caracteriza-se por dermatite exsudativa, com 
presença de necrose, acantose e formação de escaras, 
manifestando-se quando ocorre redução ou alteração dos 
mecanismos de defesa da pele. 
Rodococose É uma doença de distribuição mundial causada pelo 
Rhodococcus equi, responsável por taxas elevadas de 
mortalidade e grandes perdas econômicas relacionadas à 
pneumonia grave em potros com menos de seis meses de idade. 
Tétano É uma doença tóxica infecciosa que acomete os animais 
domésticos e o homem por ação das toxinas produzidas pelo 
Clostridium tetani. Entre as espécies animais domésticas, 
estudos epidemiológicos revelam maior ocorrência de tétano 
em equinos. Para a manifestação clínica do tétano é necessário 
ferimento ou solução de continuidade que possibilite a 
introdução da bactéria. A absorção da toxina provoca rigidez 
muscular localizada, inicialmente próxima à região da ferida e 
nos músculos de maior atividade como o masseter e pescoço. 
Leptospirose É uma zoonose causada por diferentes espécies de Leptospira 
spp. e é de notificação obrigatória. 
 
 
Doenças virais 
Raiva Causada por um Lyssavirus, da família Rhabdoviridae. Pouco 
comum em equinos, mas em razão do seu potencial zoonótico, 
deve ser considerada no diagnóstico diferencial dos quadros 
neurológicos agudos. 
Anemia infecciosa 
equina 
A anemia infecciosa equina (AIE) é uma afecção cosmopolita 
dos equídeos, causada por um RNA vírus do gênero Lentivirus, 
da família Retrovírus. O vírus, uma vez instalado no organismo 
do animal, nele permanece por toda a vida mesmo quando não 
manifestar sintomas. É uma doença essencialmente crônica. 
Aborto viral A rinopneumonite equina (RNE) ou aborto viral equino, uma 
doença de distribuição mundial, é causada pelo vírus do herpes 
equino tipo 1 (HEV-1), principal causa do aborto, e pelo vírus do 
herpes equino tipo 4 (HEV-4) que causa problemas respiratórios 
em potros. 
Influenza equina O EIV é classificado em dois subtipos. O subtipo H3N8 e o 
subtipo H7N7. A gripe equina é caracterizada principalmente 
por morbidade elevada e baixa mortalidade e os sinais clínicos 
variam de leves a severos, dependendo do estado imunitário do 
animal, podendo ocorrer o agravamento do quadro devido a 
infecções bacterianas secundárias 
 
2- As principais doenças edendectoparasitoses 
Segundo o artigo disponibilizado, a maior incidência de doenças parasitárias está 
concentrada nas parasitoses gastrointestinais. Os mais importantes parasitas em 
equinos são: Gasterophilus, grandes strongylus, pequenos strongylus, Parascaris 
equorum, Oxyuris ,Strongyloides westeri, Anaplocephala e Paranaplocephala. 
 
3- Plantas tóxicas que acometem os equídeos: 
Camara (Lantana câmara) – O principal fator para a ingestão da planta pelos animais é 
a baixa oferta de alimentos associada à presença de alguma espécie de Lantana tóxica 
na pastagem. Todas as partes são tóxicas, principalmente os frutos, os dois principais 
compostos são os ácidos triterpenos pentacíclicos sendo os dois principais o lantadeno. 
A e o lantadeno B que resultam em danos ao fígado e fotossensibilização. Pode – se 
definir a intoxicação como uma fotossensibilização hepatógena. 
Erva – de – são – joão (Hypericum perforatum) - É tóxica para o fígado do cavalo e causa 
um dano hepático específico que acaba se traduzindo em hipersensibilidade à luz solar 
que causa feridas nas zonas não pigmentadas da pele. 
Senecio spp. – A contaminação pode ocorrer por ingestão de plantas contaminadas 
como a alfafa, ou até mesmo o feno, e a pastagem. A intoxicação é grave e a doença é 
progressiva, estudos relatam danos no fígado como fibrose. 
Intoxicação por Equisetum spp. (cavalinha) e Pteridium aquilinum (samambaia) – 
Possuem efeito antitiamínico, causando um quadro de deficiência de tiamina (vitamina 
B1). A ingestão geralmente ocorre no período de seca, devido a planta se manter verde, 
ou pela ingestão de feno contaminado. Principal agente cancerígeno e princípio tóxico 
conhecido da samambaia é o ptaquilosídeo. 
Entre outras. 
 
4- Quais são as zoonoses que podem ser transmitidas pelos equídeos 
Mormo – É causado pela bactéria Burkholderia mallei, acomete principalmente os 
solípedes (equinos, muares e asininos), caracterizada pela presença de lesões nodulares 
nos pulmões e outros órgãos, assim como lesões ulcerativas na pele e em mucosas da 
cavidade nasal e nas passagens respiratórias. 
Amelioidose – Conhecida também por doença de Whitmore é uma saprozoonose 
causada pela bactéria Burkholderia pseudomallei, um bacilo Gram negativo que 
acomete os equinos, ovinos, caprinos, suínos, outros animais domésticos e silvestres e 
os humanos. 
Brucelose - A brucelose é uma doença infectocontagiosa, com potencial zoonótico, não 
tão comum em equinos e é causada predominantemente pela Brucella abortus. A 
doença em equinos não é caracterizada por transtornos reprodutivos como em outras 
espécies domésticas. Não se recomenda a terapia, e os animais positivos devem ser 
encaminhados para abate sanitário. 
Raiva - É uma doença causada por um Lyssavirus, da família Rhabdoviridae. É pouco 
comum em equinos, mas em razão do seu potencial zoonótico, deve ser considerada no 
diagnóstico diferencial dos quadros neurológicos agudos com evolução menor que 10 
dias. 
Leptospirose - É uma zoonose causada por diferentes espécies de Leptospira spp. 
Normalmente mais encontrado na água de zonas rurais e urbanas, existem diversos 
relatos de casos no mundo e a leptospirose animal e humana são doenças de notificação 
obrigatória. 
 
 
 
 
 
5- As principais vacinas para cuidados em equídeos 
Vacina Adulto Potro Prenhe 
Tétano Anual 
 
1ª dose na 
desmama; 2ª dose 
30 dias depois 
 
Anual 
 
Influenza Anual 
 
1ª dose na 
desmama; 2ª dose 
30 dias depois 
 
Anual 
 
Encefalomielite Anual 
 
1ª dose na 
desmama; 2ª dose 
30 dias depois 
 
Anual 
 
Raiva Anual 1ª dose na 
desmama; 2ª dose 
30 dias depois 
 
Anual 
 
Rinopneumonite 01 dose a cada 06 
meses 
 
1ª dose na 
desmama; 2ª dose 
30 dias depois 
 
5º, 7º e 9º meses de 
gestação

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