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Relatório de aulas práticas - Doenças Infecciosas

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Universidade Federal do Acre 
Centro de Ciências Biológicas e da Natureza 
Bacharelado em Medicina Veterinária 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
Disciplinas: Doenças Infecciosas Bacterianas e 
Doenças Infecciosas Virais e Fúngicas 
Docente: Profa. Dra. Tamyres Izarelly 
Discentes: Amábile Regina, José Victor 
Ferreira, Karolayne Negreiros 
 
 
 
 
 
Rio Branco - Acre 
2019 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A profissão de médico veterinário tem como principal foco estabelecer e manter 
a saúde dos animais, e consequentemente, a saúde dos humanos. Desse modo, é essencial 
que saibamos as características das doenças que os acometem, para que sejam 
identificadas, tratadas, e prevenidas de maneira correta. As disciplinas de doenças 
infecciosas bacterianas dos animais domésticos e doenças infecciosas virais e fúngicas 
dos animais domésticos são de suma importância para nos proporcionar o conhecimento 
a respeito das doenças que afligem os animais e como devemos proceder a respeito delas, 
e assim como o conhecimento teórico, a prática é essencial para ampliar a experiência de 
como seria a procedência no momento em que já estivesse sendo exercida a profissão. 
Nessas duas disciplinas, os conhecimentos teórico e prático foram imprescindíveis para a 
formação acadêmica de futuros médicos veterinários, que saberão como proceder de 
maneira profissional ao se depararem com a ocorrência das doenças abordadas. 
No presente trabalho serão registrados os procedimentos tomados durante as aulas 
práticas de ambas as disciplinas, que abrangeram tanto o ambiente laboratorial quanto a 
campo. 
 
 
 
2 ATIVIDADES PRÁTICAS 
 
2.1 Diagnóstico de mastite em vacas leiteiras 
Data: 14/08/2019 
 
Material 
• Frascos e tubos coletores 
• Álcool 
• Cloro 
• Caneca de fundo preto 
• Raquete utilizada em CMT (California Mastitis Test) 
• Reagente CMT (violeta de bromocresol) 
• Papel toalha descartável 
• Luvas de procedimento 
• Tubo Falcon 
 
 
Metodologia 
 Vale ser dito inicialmente que para a realização dessa aula a turma foi durante a 
madrugada para a propriedade. Tal medida foi com o intuito de interferir o menos possível 
no manejo das vacas, visando minimizar quaisquer alterações que poderiam afetar tanto 
as coletas a serem realizadas, quanto a rotina de ordenha. 
A prática consistiu no uso dos conhecimentos obtidos durante a aula sobre mastite 
para realizar métodos de diagnóstico de mastite clínica ou subclínica. A turma foi dividida 
em duas equipes, assim, proporcionando a oportunidade de coleta ou auxílio para todos 
os alunos, além de aumentar a eficiência no processo, que no caso, foram de 4 amostras 
armazenadas em frascos de plástico correspondentes a cada teto das vacas, estas que 
foram 10. Em todos os frascos havia a identificação do animal (também sendo 
acompanhada em lista), assim como de qual teto tinha sido obtido o leite. Os alunos 
estavam utilizando a porção superior do pijama cirúrgico e todos que realizaram contato 
na coleta nos animais estavam utilizando luvas de procedimento. 
As vacas eram primeiramente contidas da devida forma pela mão de obra da 
propriedade (uso de uma corda prendendo os membros pélvicos, também chamada de 
 
 
“peia”), como medida de segurança, e ao membro torácico, era amarrado o bezerro, pois 
sua presença estimula a ejeção do leite. O contato com o animal não era diretamente no 
teto, primeiro, ele precisa sentir o toque no próprio corpo, no lombo, por exemplo, para 
que saiba que alguém está em contato e ele não se assuste, podendo reagir 
comprometendo a própria segurança e a dos envolvidos. Logo após, a palpação dos 
linfonodos poplíteos foi realizada, para a detecção de possíveis alterações na região, como 
hipertrofia por resposta inflamatória. Partindo para o contato com os tetos da vaca, foi 
realizada a higienização destes, como medida tanto para não contaminar as amostras 
quanto de higiene para o próprio animal, diminuindo os riscos de contaminação durante 
a ordenha (pré-dipping), podendo ser feita com antissépticos como o iodo ou cloro. Em 
aula prática, utilizou-se cloro e álcool para a limpeza antes da ordenha, posteriormente 
enxugando com papel toalha, removendo o excesso. 
 
Nos exames realizados durante a ordenha, inicia-se com o teste da caneca de fundo 
preto, onde, após o descarte dos três primeiros jatos de leite, os subsequentes serão 
direcionados a caneca para detectar a presença de formação de grumos, que caso seja 
positiva, significa que há a ocorrência de mastite clínica. Após a coleta em um teto, 
despejar o leite da caneca, removendo os grumos, para então realizar o método em outro, 
lembrando sempre de despejar os três primeiros jatos, pois esse é o leite que estava 
acumulado na cisterna do teto acumulado, podendo já ter a presença de grumos que não 
são decorrentes de mastite. 
Não ter a presença de grumos no teste da caneca de fundo preto não significa que 
a ocorrência de mastite é negativa, pois esta pode estar na forma subclínica, onde não há 
 
 
a evidenciação de sinais clínicos. Desta maneira, ainda realiza-se o California Mastitis 
Test (CMT), onde se utiliza uma raquete com quatro poços que serão correspondentes a 
cada teto da vaca. Cada um desses poços possui duas linhas em cada lado, que 
representam até onde inicialmente irá a medida obtida de leite, e posteriormente, junto 
com o reagente violeta de bromocresol (as linhas ficam postas no fundo, de modo que a 
medida é interpretada pela coleta na raquete posicionada de maneira um pouco inclinada). 
Ao homogeneizar o leite com a presença do reagente, observa-se se ocorreu a mudança 
na consistência líquida, para algo mais semelhante a iogurte, por exempo. As alterações 
podem ser notadas pelos movimentos circulares na própria homogeneização, onde a 
alteração na consistência reflete no deslocamento de uma ou mais amostras de maneira 
mais lenda do que as estão mais fluidas. Caso esse sinal seja notado nessa etapa, se 
confirma a presença de mastite subclínica no animal. 
 
Após a realização de ambos os testes, a amostra de leite de cada um dos tetos foi 
coletada em frascos de plástico (identificados com o número da vaca correspondente e 
qual teto se tratava, por exemplo, posterior direito, pela sigla PD) onde ainda seriam 
realizados teste em laboratório assim que houvesse o retorno da turma a universidade. 
 
 
 
2.# - Observações macro e microscópicas quanto a etiologia de criptococose e 
malasseziose 
Data: 25/11/2019 
 
Material 
• Lâminas com amostras de cultivo fúngico 
• Meios de cultura ágar Saboraud-dextrose e ágar níger com cultivo fúngico 
• Microscópio óptico 
 
 
Metodologia 
 A prática foi realizada logo após a realização de três aulas teóricas a respeito das 
respectivas doenças, onde a turma se encaminhou ao laboratório de micologia, que 
encontra-se no bloco de graduação em medicina veterinária. A atividade consistiu na 
observação em microscópio de Cryptococcus neoformans e Malassezia sp., além das 
culturas do fungo Cryptococcus neoformans, em suas formas filamentosa e 
leveduriforme. 
 Em sua forma leveduriforme observada microscopicamente, quando corada com 
nanquim, nota-se a presença destacada de halos brancos em C. neoformans, que inclusive 
são um fator confirmatório de que se trata desse fungo, pois essa aparência se dá devido 
a espessa cápsula que o fungo possui, sendo esta, um importante fator de virulência em 
sua patogenia. A coloração em nanquim é um fator importante porque esse corante não 
consegue ultrapassar a cápsula, dessa forma, o fungo se destaca de forma clara na 
observação microscópica. No caso de Malassezia sp., a característica específica de suas 
leveduras identificadas na sua microscopia é o formato, que se assemelha sola de sapato, 
por conta de seu brotamento ser unipolar. 
 
 
 
 
 
Já nos meios de cultura, C. neoformans foi cultivado tanto em meioágar 
Saboraud-dextrose quanto em ágar níger, onde no úlitmo, uma peculariedade do fungo 
ainda pode ser observada, que é a produção de pigmento melanínico, culminando na 
coloração amarronzada que o meio adquire, sendo esse, outro fator que é diferencial e 
auxilia na identficação. 
 
 
 
 
 
 
2.# - Visita à ONG acolhedora de cães 
Data: 14/11/2019 
 
Material 
• Lâminas de bisturi 
• Frascos de coleta 
• Swab’s 
• Luvas de procedimento 
• Fita adesiva 
• Seringas e agulhas 
• Lâminas de vidro 
• Ficha dermatológica 
• Antibiótico 
• Álcool 
• Meio de cultura fúngico Dermatobac 
• Tubos de coleta com anticoagulante EDTA 
• Pomada dermatológica 
 
 
Metodologia 
 A prática realizada foi a visita à uma ONG de criação de cães (no momento em 
que foi feita a aula, haviam 60 animais). A início, foi feito o exame dermatológico em 10 
animais escolhidos pela proprietária, que optou pelos que apresentavam sinais clínicos 
como descamações. Para as anotações das alterações observadas, havia o auxílio por meio 
de uma ficha dermatológica. 
 
 
 
 Nos animais a avaliação buscava a observação de áreas com lesões, eritema, 
regiões com alopecia, além de verificar a presença de prurido ou sensibilidade a dor nos 
animais. Nos mesmos, foi feita a coleta de amostras por meio de raspado de pele com 
lâmina de bisturi, preferencialmente e se houvessem áreas com descamações, alopecia 
(nessas regiões, buscar o raspado na porção da borda, pois era a provável haver a menor 
presença do agente causador no centro da lesão), ou eritema. As amostras foram postas 
em frascos coletores. Em animais que tinham lesões ulcerativas, foi feito o imprint em 
lâminas de vidro, temporariamente fixadas com fita adesiva. Vale ser dito que, todas as 
coletas foram devidamente identificadas, assim como a ficha dermatológica de cada 
animal. 
 
 Além disso, a coleta de amostra do cerume do canal auditivo foi realizada com 
swab’s estéreis correspondentes a cada ouvido, com o intuito de identificar 
posteriormente em laboratório a presença de agente causadores de doenças (inclusive 
parasitas). Após a coleta do cerume, os swab’s eram postos de volta em suas embalagens 
estéreis e vedados, para impedir contaminações. O uso de um meio de cultura Dermatobac 
(já explicado em aula prática anterior) também foi feito com uma amostra de pêlos para 
avaliar a presença de crescimento fúngico, lembrando que, após o uso, o frasco não é 
completamente fechado, já que há a necessidade de oxigênio para o devido crescimento 
do fungo. 
 
 
 
 Animais que apresentavam de forma exarcebada sinais clínicos como apatia e 
mucosas pálidas tiveram o sangue coletado pela veia cefálica, tendo a limpeza prévia da 
região no membro torácico com álcool e sendo feito o garrote para facilitar a identificação 
do vaso (é importante saber que em processos de coleta sanguínea, após introduzir a 
agulha é essencial puxar o êmbulo para se certificar de que vem sangue, confirmando que 
ela está introduzida em um vaso sanguíneo). O armazenamento foi em tubo com 
anticoagulante EDTA, mantido em ambiente refrigerado para sua conservação (esses 
animais debilitados foram os priorizados devido a pouca disponibilidade de tubos com 
EDTA para todos os examinados). Um dos cães apresentava nódulos, onde foi realizada 
a citologia para avaliação do conteúdo, que logo em seguida sendo posto em lâmina. 
 
 
Em animais com a presença de ferimentos na pele, foi utilizada pomada 
dermatológica, para acelerar o processo de cicatrização do mesmo. Um dos animais 
 
 
apresentava um caso de otite avançada, com presença de secreção purulenta e 
demonstrando bastante dor na manipulação da mesma. Esse cão foi devidamente contido, 
onde foi feita coleta do material purulento com swab, apesar que com dificuldade, por 
conta da reação do paciente a dor. Foi feita a limpeza desse ouvido, também com 
dificuldade, e a aplicação de antibiótico via subcutânea. Após o exame, coleta, e 
tratamento em todos os animais disponíveis, a turma foi liberada, e aos que não possuíam 
aula, estava dada a oportunidade para a análise laboratorial das amostras. 
 
 
 
 
 
 
2.# - Teste de Rosa Bengala no diagnóstico de brucelose 
Data: 02/10/2019 
 
Material 
• Antígeno de Brucella abortus corado em Rosa Bengala 
• Sorocontrole positivo 
• Sorocontrole negativo 
• Amostras de soro bovino obtidas do sangue dos animais coletado em aula a campo 
• Placa quadriculada 
• Caixa iluminadora 
• Pipeta 
• Ponteiras 
• Cronômetro 
• Solução com detergente 
 
 
Metodologia 
 Também chamado como teste do antígeno acidificado tamponado (AAT), o teste 
do Rosa Bengala é bastante utilizado na confirmação de brucelose, apesar de mais servir 
como triagem para essa doença. Sua realização vai ocorrer basicamente por meio da 
reação de aglutinação do antígeno corado com amostras de soro animal obtidas a partir 
da coleta de sangue (que no caso dessa aula, tais amostras foram coletadas em uma prática 
anterior a campo), para verificar se há a reação. Para comprovar a eficácia do teste, vem 
acompanhados os sorocontroles positvo e negativo. 
 
 
 
 Nessa prática realizada, foram utilizadas 10 amostras de soro, já que essa 
quantidade interferiria diretamente no sucesso do teste. O tempo de reação do antígeno 
com a amostra de soro leva em torno de 4 minutos, de maneira que a partir do primeiro 
já se começa a cronometrar, ou seja, muitas amostras levariam mais de 4 minutos para 
serem todas homogeneizadas, assim, levando a falsos resultados no teste. Desta maneira, 
recomenda-se a realização com várias amostras sendo até 10. 
 Primeiramente, foram pipetadas as 10 amostras do antígeno na placa quadriculada, 
cada porção depositada em um quadrado. No caso do antígeno, não havia a necessidade 
da troca de ponteira, no entanto, ao se tratar das amostras de soro – inicialmente separadas 
do antígeno, mas correspondendo ao mesmo quadrado onde suas porções se encontravam 
– cada uma teve uso único de uma ponteira, sendo que, como medida de economia de 
tempo e eficiencia, cada ponteira ficou posicionada logo abaixo das amostras 
correspondentes no quadrado, para facilitar o processo de homogeneização. 
 Ao ter início, a cronometragem começa e busca-se homogeneizar o soro e 
antígeno o mais rápido possível, sendo cada ponteira descartada após utilizada em seu 
respectivo quadrado (vale ser dito que o descarte é feito em um recipiente com solução 
de água e detergente). Após essa etapa, a placa ainda é manuseada em movimentos 
circulares não bruscos até se completar o período de 4 minutos, para então os resultados 
do teste poderem ser avaliados. 
 
 A avaliação dos resultados é feita com a placa sobre a caixa iluminadora, para 
facilitar a visualização de possíveis aglutinações, estas que, quando notadas, tem o 
aspecto que lembra grãos de areia na solução. Caso ocorra essa aglutinação no teste, o 
 
 
animal é suspeito de brucelose. No entanto, falsos positivos e falsos negativos não podem 
ser descartados, já que se trata de um teste de triagem. Dessa maneira, testes mais 
específicos podem estar sendo realizados para a confirmação da doença. Durante a aula 
prática em laboratório, duas amostras tiveram aglutinações observadas, no entanto, 
devido a possíveis erros durante o procedimento do teste, um segundo foi realizado 
somente pela professora, e nele, todos os resultados foram negativos. 
 
 
 
 
2.# - Prática laboratorial sobre cinomose canina 
Data: 16/10/2019 
 
Material 
• ALERE CINOMOSE Ag TEST KIT 
• Swab de conjuntiva ocular de animal confirmado com cinomose 
• Solução fisiológica 
• Amostra de sangue em tubo com EDTA 
 
 
Metodologia 
 Foram coletadas amostras de sangue (armazenada em tubo com anticoagulante 
EDTA) e da conjuntiva ocular do animal, sendo esta, por meio de swab molhado em 
solução fisiológica (para não lesionar o olho do cão) e armazenadoem tubo. A amostra 
utilizada foi o swab, pois a titulação do agente causador da doença se encontra de maneira 
bem mais elevada na conjuntiva ocular. O sangue, por sua vez, foi descartado. 
 
No ALERE CINOMOSE Ag TEST KIT, se encontravam os seguinte materias: 
uma pipeta, uma placa onde será depositada a amostra e ocorrerá a reação, um swab 
(como já havia sido feita a coleta, este não foi utilizado), e um frasco com reagente. Sendo 
que o teste teve início com a deposição do swab no frasco com reagente, onde ele foi 
agitado por 10 segundos para a mistura da solução, que foi coletada pela pipeta 
posteriormente. 
 
 
 
 
 
 No orifício placa foram pingados em torno de 4 gotas da amostra, sendo após isso 
aguardado o período de 10 minutos. No resultado sinalizado no teste, uma linha estava 
visível na lentra correspondente a “C”, evidenciando que o controle estava funcionando. 
Caso no teste estivesse sinalizado como positivo, outra linha teria aparecido na região 
alinhada com a letra “T”. 
 
 No animal já confirmado, o teste foi dado como negativo pois o animal havia 
recebido imunoglobulinas concentradas e purificadas contra cinomose há algum tempo, 
o que levou a resposta imune provavelmente dimimuindo a titulação do agente. 
 
 
 
2.# - Aula a campo sobre tuberculose brucelose 
Data: 
 
 
 
2.# - Prática sobre ceratoconjutivite infecciosa ovina 
Data: 26/10/2019 
 
Material 
• Swab’s 
• Lâminas de vidro 
• Frascos coletores 
• Bico de Bunsen 
• Meio de cultura ágar sangue ovino 
• Seringa 
• Tubo com EDTA 
• Luvas de procedimento 
 
 
Metodologia 
 Foi realizada a coleta de amostras da conjuntiva dos ovinos por meio de swab’s 
estéreis, onde antes de obter o material, realizou-se a protusão da terceira pálpebra dos 
animais, sem o contato do swab com o globo ocular. Após a coleta, por meio de 
rolamento, o material foi distribuído sobre lâmina de vidro para posterior análise. Os 
swab’s utilizados foram retornados à suas embalagens estéreis, ao passo que as lâminas 
foram imersas em meio de conservação em frascos. A coleta de sangue dos animais 
também foi realizada, sendo por meio da veia jugular, onde seria utilizado para se fazer 
meio de cultura ágar sangue. 
 
 
 
 Terminado o processo de coleta, foi feito o retorno ao bloco de graduação em 
medicina veterinária, onde no laboratório de micologia, foi feita semeadura em meios de 
cultura das amostras coletadas. Primeiramente, cada um dos swabs foram imersos em 
frascos correspondentes com solução fisiológica para a umidificação. Em seguida, 
utilizou-se o meio de cultura, de ágar sangue ovino, que foi dividido em dois quadrantes, 
cada um correspondendo a amostra obtida de um dos olhos, onde, ainda por meio dos 
swab’s, agora umificados, foi distribuído o material coletado até a metade do quadrante. 
A seguir, com o uso da alça de semeadura (esterilizada no bico de Bunsen e esfriada numa 
borda do meio de cultura), a amostra foi espalhada por todo o restante do quadrante. Vale 
ser dito que, todo esse processo foi realizado na zona de segurança do bico de Bunsen, e 
a cada nova semeadura, foi feita a flanbagem da alça para sua esterilização. 
 
 
 
 
2.# - Prática laboratorial sobre dermatofilose 
Data: 16/10/2019 
 
Material 
• Lâminas de vidro 
• Pinça de ponta fina 
• Tubo com amostras de pelo 
• Microscópio óptico 
• Bico de Bunsen 
• Luvas de procedimento 
• Solução fixadora 
• Solução fisiológica 
 
 
Metodologia 
 Para a confecção de lâminas de Dermatophilus congolensis, todo o processo 
ocorreu próximo a zona de segurança do bico de Bunsen, onde do tubo, foram coletadas 
amostras de crostas dérmicas, por uma pinça de ponta fina previamente flambada, e 
depois, foram depositadas em uma lâmina de vidro, para posteriormente, serem 
maceradas, por outra lâmina brevemente flambada, para que não ocorra a contaminação 
durante o processo. Durante a maceração, as crostas tem auxílio na confecção do 
esfregaço por meio de solução fisiológica. Durante a aula, nos foi demonstrado o processo 
para a confeccção do esfregaço, mas no entanto, não foram estes os visualizados, de 
maneira que foi utilizada uma lâmina já confeccionada previamente. 
 
 
 
 Na microscopia, onde a lâmina estava corada em panótico rápido, a visualização 
de Dermatophilus congolenses se dá de forma característica com semelhança a trilhos de 
trem ou correntes de bicicleta. 
 
 
 
 
 
 
2.# - Considerações finais 
Através das aulas práticas realizadas, foi possível visualizar a abrangência das técnicas e 
as diferentes abordagens que podem ser utilizadas quando se trata de testes diagnósticos, 
sejam eles de triagem ou confirmatórios, assim como as suas limitações dentro das 
diferentes áreas da medicina veterinária. Conhecer os materiais e os métodos a serem 
empregados a cada suspeita clínica é essencial para a obtenção de um diagnóstico e 
conduta terapêutica correspondentes ao processo patológico envolvido, elevando assim a 
chance de prognósticos positivos e evitando gastos com tratamentos sem sucesso.

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