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Introdução ao Sistema Nervoso eà Neurofisiologia Básica 1 VISAO GERAL O sistema nervoso e o que nos permite perceber e interagir como nossoam biente. O encefalo regula a funçao oluntaria e nvoluntária. permite-nos estar atentos e recepivos e possibilnta que resp0ndamos Tsica e emOcionalmerite ao mundo A Tunçao cerebral e o que nos torna a pessoa que somos O sistema nervoso pode ser dividido em sistema nervoso central (SNC). composto pelo encetalo e pela medula espinal, e sistema nervoso perlté rico (SNP). composto de todos os nervos e seus componentes fora do SNCP 5ISTEMA NERVOSO Sistema voO peerico Sistema nervoso central (SNC) Sistema ervoso periferico Neuroni0 Neuronios ecepentransrnilem para o Sc namtem no SNC para a perferia Cocet Outputs Gilindulas salvares Dho Mbmico Orelha Ganglios sersonaise gustativas edule esninal Nervos motores Musculo esqueietioo evo onOn visceras Nervos gangios ECerionedua epina Nervose ganigios Figura 1.1 Visao geral dos inputs e outputs do sistema nervoso central. 2 Krebs, Woinborg & Akesson (Fg.1.1).A informação pode fluir em duas direçoes gerais: da perferia para o SNC (aferente) ou do SNC para a periferia (eferente). As informações afe rentes. ou sensoriais. incluem inputs de órgãos sensoriais (oiho. oreiha. nariz das visceras. As informaçôes eterentes, ou motoras, tém origem no sistema nervoso central e vào em direção às glándulas. ao musculo liso e ao muscuo esqueletco (Fig. 1.1). . cOMPONENTES CELULARES DO SISTEMA NERVOSO As celulas do sistema nervoso sao a base construtora para as complexas unçoes que ele desempenha. uma visao geral oesses componentes celu ares e mostrada na Figura 1.2. Mais de T00 mihoes de neuronios preen chem o sistema nervos0 humana Cada neuronio tem contato com mais de mil outros neurónios. Os contatos neuronais são organizados em circutoa csete erentedoenefatdmr inaA população de celulas, as chamadas células gliais, tem a ftunção de apoiare proteger os neuronios. AS celuilas gliais, ou ga, tem processos mais cuntos çao da ga val alem de um simpies papel Oe apora A ceulias gliais tamoe participam da atividade neuronal, formam um reservatório de células-tronco no interior do sistema nervoso e propiciama resposta imunologica a ntiama es e lesoes. A. Neurónlos Os neuronios sao as celulas excitaveis do sistema nervoso. Os sinais sao ii ernal Os neurónios comunicam-se uns com os outros por sinapses, formando redes funcionais para o processamento e afmazenamento das nomacoes. Uma Sinapse rem res compone tes. O temina axona oe uma celuia, o oenerito da Ccelula receplora e um processo de celula glial. A fenda sináptica ê o espaço entre esses componenentes. 1. Organização funcional dos neurónios: Há muitos tpos de neu- ronos no ntenot 0o Sisteina nervo50. mas Too0s Tem coponenies estruurais que ines pernem processar a mbrmaca0 Oma visa0 gerai desses componentes e uBtrada na Fgura 3. 0008 05 neu ronlos tem um corpo celular, ou soma (tambem chamado de perica rio). que contem o nucleo da celula, onde sao produzidos todos os culo endoplasmatico (RE) pode ser encontrado ao redor do nucleo atestando a aita taxa metabolica dos neurónios. Esse RE colore-se mtersamente de azul na coloracao oe Nissi e e comumente cha transportadas para as sinapses perifericas por uma rede de micro tubulos O transporte do pericario ao longo do axónio ate a sinapse e denomirnado transporte anterogrado, peio qual sao transporta: longo dos microtubulos tambem pode se dar do terminal sinaptico ao pericario, o que se chama de transporte retrogrado. Elee essen- cial para o vaivem dos tatores trohicos, em especial a neurotrotina. Neurociencias hiuad Ventriculo o000000e0000 Epndima 00000o00000000o00000000000 Veuronio Vaso rocito Oligodendroglia Bainha de mieina Microglia Célula NG2 NEropo Figura Hesumo dos componentes celulares do sistema nervoso central. do neurónio-alvo na periferia para o soma. Os neurônos dependem das substancias troficas tornecidas por seus alvos perilericos para a sobrevivencia. E uma especie de mecanismo de retroalimenta Alguns virus que intectam neuronios como o do herpes. também aproveitam esse mecanismo de transporte retrógrado. Depois que m Sao apannados pela Terminagao nervosa, Sdo lEvados por iranspor Te retrogrado 30 gericano, onoe podem permanecer donmente ae se auvauus putsapuc pard u neu Oee pn paimente nos dendritos. NesSe loca, as pequenas espinhas den- driticas sao saliencias onde ocorrem os contatos sinapticos com os neurotransmissores e os canais de ions, conforme mostra a Figura 3. AEm dsso, cadd neuronio tem um axonio, cujas teir Tazem contatos sinapucos com ouros neuronios. Esses processOS cinaricosSurgem eua area especializada chamada Cone axo nal ou segmento inicíal e podem estar envolitos por uma camada protetora chamada mielina. O cone axonal de um axonio e o local rOb, Wonberg & Akosson Dendritos no Nücleo Dendrito Nucleolo hubstancia de Nissl Corpo c (6oma) elulare Bainhia one AxOna -Axorio Axorio Regão náo No neurofbroso Schwarn Regiao mieirnuzao A Axorilo de Schw Cola Fbra muncular Jurnço neuromuscuar Fibra náo mielinizada Fibra mielinizada Figura 1.3 iBtologla do neurónio onde se somam todos 0s inputs de um neurornio, tanto excifatonios cial de ação para a próxima sinapse 2pos de neuronios: Exstem diversos tipos de neurónios no sN Podem ser ciassiticados de acordo com seu tamanho, sua morfologia O DAsICa Teleie-se a mono0ga, como mosabo na Figura 1. ne os neuotransfmib50l es que utlizam. A classificação mais a. Neuronios mulupoiares: Tpo mais atbundante n0 Sislerma ner vos0 central, sao encontrados no encetalo e na medula espinal Os dendritos ramificam-se diretamente do corpo celular, e um axonio unico surge a partir do cone axonal. Neuroclonicias listrada D.NeuroniO8 paeudounpolnresO euroio euoounoe Neuronio multipolar um ramo periterico do axonio que recebe a informação sensorial da pernena e a ervia parn a meduia espinal, Bem passa pexo core Do celuiar euronio8 pseudounpoes rense ano maçao sensoniai oe um receptOr pernienco ao SN 5em modlncar O sinal. Contudo, os neuronios bipolares na retina e no epitello oIalorlo integram muitplos inputs e. em seguida. pasSam essa Dendritos -Corpo celular Axdnio C. Neurónios bipolares: Os neurónios bipolares sao encontrados principalmente na retina e no epitelio otatorio. Apresentam um unico dendrito principal, o qual recebe o input oinaptico, que, por sua vez, e transportado para o corpo da célula e dai para a cama- Neurónio mais abundante do SNG da de celila une vi axo A ee n euon a quantdalde de prOes saneO Neuronio pseudounipolar que ocorre em cada um deles. 3. Tipos de sinapses: Uma sinapse e o contato entreduas celulas neuronals. Os potenciais de ação codificam a informação. que e pro rico essa inilornagao e uaninida ae urm neuronio para ouo tr .) Corpoa. Sinapses axodendrfticas: Os contatos sinapticos mais comuns o SNC OCorrem entre um axonio e um dendrito, as chamads Axonio sinapses axodendriticas. A arvoreoerndriuica de um da0o neuro ehnio alcance olimiar (ver a se- guir) e gere um sinal eletrioo. ou potencial de açho A arquitetura da arvore dendritica e um fafor-chave no calculo da covergencia de sinais eletricos no tempo o no espaço (chamado de somação Neurdnio bipolar temporoespaciai. ver a seguir). b. Sinapses axossomaticas: Um axónio tambem pode contatar outro neurônio diretamente na soma da celula, 0 que e chamado de sinapse axossomatica. Esse tpo de siiap0e e muito enos conmum to sistemal nervoso centralee um poderoso sinal muito mais próximo do cone axonal, no qual um novo potencial de ação pOde se originar. Corpo c Sinapses axoaxönicas: Ouando um axónio contata outro, ocor re a chamada sinapse axoaxonica Esas sunapoesmutasvezes acontecem no cone axonal ou proximo a ie, onde podem causar efeitos mutopoderos0s, Inclusive produzir um potencial oe açao C. Axorio ou inibir um que, de outra brma, teria sido desencadeado 1etina B. Glla Por multos anos, as celulas da glla (grego para cola) toram consideraFigura 1.4 das apenas o andaime que mantém os neuronios unidos. sem uma fun Tpos de neurónios. SNC istemia riervos0 cao especinca propra o enano, not5 Copee e eonios em numera e a proporção das primeiras em relação aos segundos e maior em vertebrados do que em invertebrados. Os seres humanos e os goiinnos tem uma poporeao partca nene elevada de células gliais em relação aos neurónios (10:1 ou mais). Oua do os cientistas estudaram o cérebro de Albert Einsteln, uma das unicas 6 Krebs. Weinborg & Akesson diferenças mortologicas encontradas fol uma proporçao maior do que o A Sinapse axodendritic ponente essencial da funçao do SNC. As ollgodendroglias e as células de schwann ajudama dispor a bainha de miellina em torno dos axónios eostase eonsnas Tungoes numvasA Da tamDem iem unçoes unicas de sinalização e modificação de sinal. As celulas NG2 (poliden- droctos) sao outro tpo de celula glial que constitui a reserva de celulas DAnapee OSSOmca neurónios novos Por fim. as microalias sao ae cea encéfalo, porque a barreira hematencefalica separa o encetalo das célu Cone B las imunes do Sangue (rig. .0) . Astrocto: Os astroctos podem ser subdvididos em fibros09 e pro otn Dsnc oranc e cnenta, tos principal e apoiar e estimular os neurónios. Eles ocupam e reciclam o xcesso oe neuroransmissores da sinapse e mantem a nomeostase Oe ons ao redor dos neuronio Por exermpo, nas sinapses excitato nas, os astrocitos captam o glutamato e o converterm em glutamina, napee BOAONic que e devolvida aos neurônios como um precursor do glutamato. Tudo I5SO permite a transduçao de sinal eficiente na sinapse. Os pés-termi- parte da barreira hematencefalliea o snar nervoso Desempenham um papel importante na manutenção da ho novnoo esso a para a coenie sanguinea Alem dessa Tunçao oe apoio, o5 astrocitos tambem tem um papel de SiNa aao e modiicação d0 Sinal. Hoye em dla, sabe-se que os as trocitos sao o terceiro parceiro na sinapse. Para valorizar sua impor Tancia ha sinapse, ntoouziu-se O termo sinapse triparite (heuronio dem oerar oeurotransmssores na feoda snant e reorcaro sinal daquela sinapse. Alem dis60, eles tambem tém receptores de neu- ntraceuar propagadas de um astrocito a outro ao longo das Junçoes comunicantes. Durante o desenvolvimento, a célula glial radial, uma igura 1.5 Tos de sinapses. subpopulaçao de astroctos, tornece a direção e o apolo a migração e a begmentaçao do axonio 2. Olgodendroglla: As olgodendrogias são as celulas mielinizantes para ornecer uma camada i5olante e proletora. um ougodendrocito pode mielinizar muitiplos axonlos. A bainha de mielina tem interaçóes mporanescom o axoos ue a fo0lam rorneceSupore troco buição de canais de ions ao longo do axonio. A espessura da bainha de mieilina esta intimamente relacionada com o diametro do axonio LACunas na banha oe melna ocofrem em nervalos reguiares para perinir a passagenm de ions, essas acunas sao chamadas de nos neurofibrosos" (Fig. 1.6) 3. Celulas de Schwann: São as celulas mielinizadoras do SNP Sua urgaoe semeihante a oesempenhada por olgodendroglias e astroc tos no SNC. Entretanto, ao contrario das oligodendroglias, uma celula N. de H.T.. Nos neurofbrosos são os nodulos de Hanvier. Neurocidnicias luatrada 2 Oe cwar pode nenZAr apenas u unico axonio, Tanoem pooe Oligodendroglias e céludas de Schwann lua oligodenddrogha tora. Na Junção neuromuscular-contato entre um nervo motor e uma fibra muscular, a ceila de Schwanin ira captaro excesso de neurotransmissores e manter a homeostase de lons a fim de tacilitar Nucleo Cioplasma a transduçho eticiente do sinal 4. Microgla: Essas celulas gliais sao derivadas da linhagem monoc euronor tos-mactotagos e migram para o SNC durante o deserolvimento. As microglias são as celulas imunes do SNC. São pequenas, apresen e05 pces0eso anpu po000 An croglia e ativada pela liberaçao de moleculas intlamatorias, como as citocinas, de modo semelhante as vias de ativação dos macrótag0s transportados pelo sangue. Quando ativadas, as microglias sào re crutadas para as areas de esao neuronal, onde ragoctam 0s Oetritos eurolen Banha de riearha arha novamen Asto te de modo semelhante aos macrotaoos de san 5. Celulas NG2 (poldendritos): ESsa populaçao de celulas gliais fo roBos descoberta muito recentemente. Uma de suas funçoes principais e atuar como as celuila-tronco oentro do encetaio podendo gerar 1an desmielinizantes. pois seu recrutamento e sua ativação como células precursoras de olgooendroglias sao o primeiro passo na remieliniza çao. As ceuias NGc uampem podem receber nputo sinaptcos oiretos pen sinalizaçao neuronal e a rede glhal, A descoberta de que as celulas gliais recebem inputs sinápticos diretos revoluclonou nossa com redes gliais paralelas As implicaçoes ftuncionalis disso permanecem sendo especulaçóes gura 1.6 pOs 0e celulas glais 6. Celulas ependimarias: Essas celulas do epitelio revestem os ventri- células ependimárias tém uma função especializada dentro dos ven tricuios como parte ado plexo coroide. Oplexo coroide produz LCS. ver o Capitulo 2. Visao Geral do Sistema Nervoso Central. para ob er oetalnes C. Berrelra hematencefalica SNC preCisa oe um ambiente perertamente regulado para funcionar 00 modo correto Essa homeostase deve ser preservada e nao pode ser in fluenciada por flutuações em nutrientes, metaboltos ou outras substâncias transportadas pelo sangue. A barreira hematencefalica, ilustrada na Figura tadas. Aiem disso. os processos dos astrocitos (pes-terminais) contatam o vaso pelo laoo do neuropia Iss0 eretivamente separa o compartimernto de ange 00 coprento oo neuropuo ansporte raves on Datrura hematencetalica pooe se dar por ditusao ae pequenas moleculas lipot licas, agua e gas Todas as outras substancias devem usar o transporte ativo. Isso é relevante do ponto de vista clinico. pols limita os fármacos que 3 Krebs. Weberg AS pa aeno d Ouoos erceralicos a nque IL. NEUROFISIOLOGIA BÁSICA Neurofsjologia eo estudo dos movimentos de ions araves de uma mem potenciais de ação O estudo da neurofisiologia tambem inclui a ação dos neu rotransmissores A. Movimentos de 1ons Um neuróno e rodeado por uma membrana com bicamada fosfolipidica que mantem concentraçoes derencais de ions entre o espaço ntra e extraceluiar, como mostrado na Figura 18. O movimento de ions afraves oessa emorans gera um graoente eietico pata cao 0n, A 50ma de todos esses gradientes e o potencial de membrana. também chamado Figura 1.7 aeta hemalencetaica. concentraçao de ions diterente no espaço intra e extracelular. Entretanto os neuronios e mubculos sao as unicas celulas capazes de orviar siniais ao ongo de sua superticie ou de expiorar essas diferenças ionicas para gerar sinais eletnicos (Tab. 1.1). itaceluar 120 m K etraceludar 35 mM 1. Potencial de equilbrio- equação de Nernst: As concentraçóes d ferenciais de ions intra e extracelulares såo mantidas pela membrana ceiuiar, A Fgura 18nUstra o movimento oe iOng ate atingrem um es ooesCOnano. Ces ve movem a vor oe um graoene de COnce açao Particulas niacO cartegadas se movetao atraves da membra na ate que a mesma concentração seja atingida em ambos Os lados (difusáo). Uma vez que os ions sáo cartegados eletricamente, seu macueles com a mesnacaraa na membana Contormese mo. vem atraves da membrana a tavor de um gradiente de concentração. ee turceao an coneea para s e ma mee Ocore um Bcumulo de calgia. o ue ipeoeue mis ons 5e mova trvesoemorna.Foreemp0. a Cocenacooe A nraceu 0) (720 mM) e maior do que a extraceluar (e) i3.5 mM). O 1on K se moverá a favor do graadiente de concentração através da membrana para o exterior dia celuia e ievara com ele a carpa positiva. O potecialacea cautard peda iqusa 2 mome procs gas meio extracelular O fuxo liquido e que o meio ntracelular está per dendo ions Contorme esses ions K se movem, geram um gradiente do potencia eietnco. ou graoiente eletnco. atraves da niembraha Em algum ponto, esse gradiente impedira o movimento adicional do radienteiradiente de concentr 120 mMa 35 mM K.a5sim como a carga positiva que se acumula no outro lado da membrana repelirá as cargas positivas. impedindo-as de atravess a Atinge-se, então, o potencial de equilibrio (também chamado Tabela 1. Concentraçóes de lons Intra e extracelular etroaemoe rca andu esteum Potencial de qulibrio (m) Extcelular (mM) ntracelular (mM) 95 igura 1.8 120 owmentos de ions eurocecaas INusTadia de equilibrio eletroguimico Esse potecial de euibno pode ser Equagao 0e etns fisicas e o gradiente de ions, ou concentração de ions, intra e extrace uiar. para determnar o potenciai em que nao havera mas movimento iquido de ions. Como mostra a Fgura 1.9. o potencia de equibno onstans In -para Ok Potencial de repouso da membrana-equaçáo de Goldmann: Ob- Viamente, um neurónio náo contem apenas K . mas tambem outr0S 95 m e oe- 2. atate ons. Cada um tem unma concentraçao itra e extraceiuar dterente.e à permeabilidiade dia membranià e dterenle parà càda ion A Permea bilidade da membrana determna a tacidaoe com que um ion pooe atravessa-la. A fim de determinar o potencial de repouso da mem- Drana. e preciso considerar a concentraç�o rtra e extraceluiar de d- emw og um. Esse potencial de repouso da membrana pode ser descrito pela equação de Goldmann. contorme mostra a Figura 1.10 p npanoR As diterentes concentraçóes de ions intra e extracelulares são man dio) para tora da célula, em troca de K. Essa atvidade de permuta GOT oe a ik e mostrada na hgura 1.11. Tal como o nome implica. esss bomibs nica5 OEpEroem Ga energa soo a td oE teostao gu Equaçao de Nernst oe adenoSina AP) para runCoriar. A 00mbd so pooe Tunc0nar na presença de ATP, que e hidrolisada em difostato de adenosina (ADP) para liberar energia. Os canais könicos sáo proteinas de membrana Equação de Goldmann V-6t log N,+PICL Os aminoacidos no poro regularão qual ion pode atravessar. A abertura ou o fechamento dos canais iónicos são regulados por diferentes me canismos contorme detahado na hgura 1.12. mecansmo subjacente do potencial de ação. e ooncenração de cada um A soma aso a. Canals lónicos voltagem-dependentes: Esses canas são regu ados pelo poencia e memoran Uma aheracao no potencial de nais e o canal de Na voem-eceeresSa aena coos ui a base para o inicio de um potencial de ação (ver Fig. 1.124) canais onicos lgante-dependentes: Eses canais sao regua doS por uma molecula especithca que se ga ao cana onco iss neurotransmissores pos-sinapticos såo canais iónicos dependen tes de igantes (ver Fig. 1.128). Canals lonicos mecano-dependentes: O poro nesses canais e Figura 1.10 Equaçao de Goldmann. b. Sorbes C. nados mecanicamente. Esses canais se abrem por uma deflexão mecanica que abre o canal (ver Fig. 1.12C). Figura 1. Bombas ionicas ATP Intollink 'er an paginas 72 e73 em Lippincome ilurated Revie Bochemay trtostato de adenosi na. ADP atstalo oe aoeriosina 10 Krebs, Weinberg & Akesson d. Canals ionicos termo-dependenies: Es9es canais sao reguiados A Canais voftagemdependenes uma mudanca na temoeratura ahreo noro doeal 0 ma mudaga na vemperarua nore o poro do anal (vet g D B. Potenclal de ação pote teraçe po tencial da membrana, aue percorrem a superficie de um neurhio O para dnerentes lons, prelramene comunicação entre os heurónlos. canismo subjacente ao PA è a alteração na permeabilidade da membrana o Na, quando se inicia um PA, Membrana e. em seguida. para o K na fase de recuperação. Os PAS sao o melo de Poro 1. Geragão de um potencial de açáo: As alteraçoes sequenclais na permeablldade da membrana ao Na eR que caUsam as modihica çoes no potencial de membranae constituem a base o0s PAS estao lustradas na Figura 1.13.Uma ateração no poterncial de membrarna durante um PA e decorrente de um aumento da permeabilidade da Citosol BReceptores llgante-dependentes membrana ao Na .Esse aumento temporano e decorrente da aber celular, Ouando os canais de Na se atprem, o Na lui para dentro do neurónio, e o potencial de repouso da membrana muda de pro- ximo do equilibnio para oK para proximo do equlbrio para o Na Ligante uragao. a que os Canais oe Na 5e ecnam novamene e a mem DYana se torma mais permeavel ao K .anda mais do que quando em Citoso repouso enomenO conhecido como undershoot ou pos-potencial CCenais mecano-dependentes PeponEane, Os canais de Na que se abrem quando um PA e geradosao de pendentes de voitagem, abrindo apenas quando a membrana des n polariza a um potenclal limiar Uma vez atnglao, ese iia, gerado como uma respoaoe 0u ente ou "ausente.A transduçao do sinal via potencial de ação e como o sistema oino Os 08 PAS em urma determinada populaç no de neuronios apresen Depois de cada PA, os canais de Na entram em um periodo refrata que os computadores usam para codiicarniormagoesu 0 Poro am as mesmas magnifude e duraçao. Isso corresponde a tase do pon-potenclal hiperpolarizante (P aeno peneaooade o e tem oos ereios prncIpais o unero A que pooe percorer um xoo oo ea aevao do poternial de açao e determinada. O PA não ira em direção a canais D Cenels termo-dependent refratarios (para tras), mas para ienie, para o canais, O proximo PAe gerado quanoo 05 Canais esuverem pron Du TecompOBIO8 A geraçao de potenicials de açao tem um custo energetico: e neces Bario ATP para restaurar a homeostase ionaca. Ao inal de um poten cial de ação, as bombas lonica P dade dessas bombas homeose de ATP em ADP para liberar energa Citosol Pós-potencial hiperpolarzante (PPH)-do inges after hipeerpolarizahorn ou N de R. T unaeranoo igura 1.12 CAnais ionicos Neurociercias l 2 Propagação dos potenciais de ação: A transmissão efetiva de um sinal eletrico ao longo de um axonio e limitada pelo tato de que horte atremeste na pa conforme a carga e perdida. O PA tem uma maneira de contorma vazamento da membrana neuronal: Sinais eletricos ao longo de um axonio sao propagados por fluxo de corrente tanto passiva quanto ativa, conmo ustrado na rigura t.19. a. co dida res ( A) e movimento da carga ou de ions. A quantidade de trabalho neces sário para mover a carga e descrita como voltagem (tensão). Senao nedlian em vons).A amcuoe oe se move os onse chamada de resiatencia, que e medida em ohms (). A Condu tancia e a facilidade de movimentar ionse e medida em siermens (S).A corrente de um ion especihco depende da permeabilidade Epiessopea iet OEnm, que está resumida na Figura 15. cãc A corrente passiva é um varvém de carga, parecido com o fuxo de eletricdade ao longo de um no. Na corrente pagsiva, nao ha mo dne Naatre de ean ie er Fi14Aa Pe Caras ionico ção de um PA depende tanto do fuxo de corrente passiva quant o doenura dos canas 0E Na.A Corente pa5sva ira causar una aireraçao nO porencial0e memprana. que apnra os canas de Na rente passiva gerada por esse PA viajard ao longo da membrana mente o PA, evita-se o vazamento da membrana neuronar o00000o00 b. Condugao continua: Em axonios nao mielinizados, o fuxo de erte passvaen corrente passiva u ao longo do axonio e abre continuamente Os canais de Na (corrente atva) que estao inseridos ao longo o condugão continua e esta ilustrada na Figura 1.10. A egenergao continua do todo o die Fgura 1.14 rentes ativa e passivaC.Condugao saltaloria: tm axonios melin2a008, O5 Canars oe Na estão acumulados nas lacunas da bainha de mielina (nós i de Ohm mento de axönios mielinizados. No nó neurofibros0. a altera ermeabstdate Potenpal a membran ção no potencial de membrana provoca a abertura dos canais de ce "saltar de no em no. o que e chamado de condugáo saltato- 3.Velocidade do polencial de ação: A velocidade de um potencial de egui Na e com 1550. a regeneraçao do PA O potencial oe açao pare ria e pode ser visto na Figura 1.17. 9. -E ação é determinada pelo fluxo de corrente passivae ativa. Para au mentar avelociodde00 PA. E neCEssanio tacitar esse UxO Os Oos principals O0Stdcuios a serem urapassad0S sao a resistencia 00 axo nio e a capacitancia da membrana, resumidos na Figura 1.18. ara um t a.Resistencla: A resisténcia descreve a diticuldade de mover ions ote onpende de permeatsa ee medida em ohms (1). Os axonios de grande diámetro tem baixa resistencla e fluxo de corrernte passiva rapido. Quanto maior diametro de um axonio, mais tacil e mover os lons. Os axonios Figura 1.15 Lei de Ohm. 12 Krebs Weinberg & Aess de maior diámetro tèm l esisténcia IUxO rente passia ipido inteizmente o com a diámetro do axónio indefinidamente para elevar a velocidade de cnoutancit.O oiaeo o0 ax0nio necessaro para acomoaara ta veioco0e 0e conoutancia essencial para longas astancias seria grande demais para caber em nossos nervos periftenicos eu PAe er a b. Capacitincia: Um capacitor é composto por duas regióes con- f O00 dutoras. separadas por um isolante. Nos neurónios, os fuidos exre intraceuldres Sao separddos peid memorand celuiar A membrand celukar e O 501ante, e os Tuio0s extra e nraceluires SaO a5 Cuas egioes Conduroras. A carga e reunida em um OS lados da membrana. que repele as cargas semelhantes e atrai as opostas no outro lado. Assim, o capacitor aparta e acumula a pars os pemes caras e ativa). No entanto. antes que isso possa acontecer, a capacitancia da membrana celular (ou carga repelente acumulada na membra a celuiar) Oeve ser speraa Figura 1. conduçao continua. .eocdade da corrente passiv A velocidade dO e cor mentar o dametro do axonio ira diminuir a resistencia e acelerar a corrente passiva. Outra torma de acelerar a velocidade dessa corrente e solar a membrana com mielina, que diminuira a dissi paçao de corrente (vazamento) atraves da membrana, Os potencas e o sáo regereradoe ros o c pea aberua e caais de ors a ayes Sesses earan ia Meina 0000oooosooeooooe ooooooooaoo Na No neuroftroso cornente passva fu de no em no A datåncia ente os nos pende do dameno ao ainio iqe nfuenca a ressnència) a de meina gue mpeo ura onduçao safatoria. Neurocibnciin luntrada d. elocidade da corrente ativa: A velocidade do TlUxo de corente Resisténcia superação da carga repelente acumulada na membrana celular, mais rapldo os ions podem mover-se atraves dela. Uma reduçao permatna a propagiçac mais rapisa aa cornente. area da superficie da membrana ou a area liqulda total em que as taxas repelentes podem ser acumuladas. Diminuir o tamanho do axónio, no entanto. aumentarla a resisténcia para o fluxo de uma vez mielinizada, a membrana não e mais capaz de atuar coenO un apaco eana te acmuar Carg. A ocsvantagem Capacitancia memtrana e macr, aumentanao a capacitanca oua uara e arga acumaiada ra menorara os 1ons Na nao podem passar atraves delaA im de ter um fuxo ativo, e necessano que haja intervalos (chamados de n0s neuro fibrosos) na mielina, que permitam ao Na passar pela membra dos nesses nos. A capacitância da membrana deve ser superada em cada um deles, mas trata-se apenas de uma pequena area Se comparada com a supeicle o0 axonio mieiro ver 95. 1.0 ..A Corente pasva percorne a dstanca enire os0s e aDie 0s canais de Na voltagem-dependentes no intervalo seguinte na mielina. A distância entre os ns (distäncia entrenó) depende do diametro do axonio que delemina a resistencia encontrada peia coEne pasSIva. Em resumo. 0s PAs são o melo de comunicação no sistema ner- VOso central. Quando um PA percorre um axónio. deve ser 1. Unidirecional; Isso e alcançado pelo periodo refratario. 2. Rapido A diminuiçao na capacitancia (pela mielina) e ressten eeiae can encka e capacitancia. ci pelo aumenio no aameuo do aonio) da menioana ajuaa a aceleraoA . Eticiente Os PAS sao gerados apenas nos nos neurofibrosos, não ao longo de todoo comprimento do axônio. poupando energia. 4 Simples:O PAe uma resposta de tudo ou nada, um sistema C. Transmissão sináptlca A Transmissao sinaptica pooe ocofrer tanto por Sinapses elenicas quiano 1. Sinapses eletricas: Dois neuronios podem ser acoplados eletnca mEne um ao outro por meo oE Jungoes comunicantes. uma Junçao comunicante e um complexo de poro e proteina (conexina) que per mite que os lons e outras moleculas pequenas se movam entre as encontrados em áreas nas quais as populaçðes neuronais precisam estar sincronizadas, coma, por exemplo, no centro respiratorno ou nas regioes secretoras de homónio do hipotalanmo. 2. Sinapses quimica ma sinapse u Fio. 1.198). As cargas e os ions não se movem diretamente entre as cetulas. A comunicação se dá por neurotransmissores (ver adiante). 14 Krebs. Woinberg & Akosson A Sinapse elétrica acoplada por junções comunicantes BSinapse quimica com neurdnios pré e pós-ainápticos citoplasma a celula1 Conexinas Terminal (elemento pre-np BXONal (neuro J,D nm itoplasm Espago Hecoplored da celula 2 nacienas lamia intercelular moléculas das células por poros em os Dendnto poB-sinaptco cAda memea iqura 1.1 Snapses eletricas e quimicas 3. Transdução do sinal sinaptico: A cascata de eventos que leva a transduçáo do sinal na sinapse é mostrada na Figura 120. Um PA chega ao temina pie-Sinapico, 0ue az os Canais de (caici0 ae eheias de neurotransmissores se fundirem com a membranae difundirem o neurotransmissor para a fenda sináptlca. O neurotrans missor sega dos receprores po-5acos, e Ds Cansns abrem. Otipo de canal ionico aDerto dereninara se e inuzido um potencial pos-sinaptico inibitorio (PPsI) ou excitatorno (PPSE) Um intluxo de Na Pproduz um PPSE e taz a membrana chegar mais perto do ima,Como isio na igura 2A Um nuxooecoreto ilustrado na Figura 1.21B. Os neurotransmissores sáo especificos para a produção de PPSis ou PPSEs (ver Tab. 1.2). a. Somagão temporoespaclal: O neuronio pos-sinapbco disparara um PA CUando o potencii umia erSO0 agoma unica s tico do limiar com um unico potencial sinapticamente evocado Apenas o efeto cumukatvo de mihares de siiapses em um aado Onpur oevem estar proxis0 A eeDe ESO neuronio po8-sinapucoprovocain uAA Bipses quee momento (Flg. 1.228). o que e denominado somaçao temporo espacial. A Figura 1 22 mostra como potenciais EvOcados sinap neurbnio do limiar, resultando na o de um PA. Um PA e uma resposta de tudo ou nada, mas um potencia evo cado sinapticamente e graduado em magnitude. O aumento na Neurociencins liustrada 15 xbnio tte Ca 2Ca vo Vesiculia m sores se m gom Receptor do neuroransmissorecanai dnico Jensidade posnpa FIgura 1 Transduçao do sinal sinaptico. 20 A PPSE mpuo regstrad egstrado Moleculas de Moleculas de neurotranamissor Fenda neurotransmis00r Fenda sindplica L naa Canas ncos conados p0 Canais ioncos aconados DrcAnsisaores POr neuroanahissores PPSE 65 mV 2 mpo osd o potencia d0 o presinaplco tm Tempo desde o potencisl de aglo pré-sindpioo (ms) Figura 1.21 Potenciais p08-sinápticos excitatórios (PPSEs) e inibitorios (PPSls). 16 Krebs, Weinberg & Akass0 quantidade de neurotransmissores na fenda sináptica resulta em malor ativaçao do receptor. por sua vez, mais 1orns Tuem para enro 0o leiminal pos-sinapuco D. Receptores jonotropicos: Os receptores pos-sinaptica0s podem ser ionoropicos ou metaboiropicos. Nos primeiros, um recep tor de neurotransmissor e acoplado a um canal iónico. Quando o neurotransmissor se liga ao receptor, uma alteração conformacio registraao pode alterar o potenclal de membrana da celula pos-sinaptica, aproximando-o (pela abertura dos canals de Na )ou atastando-o 0 pe aponur dos canas de Assin, 03ecopiores onoopcos tem um oleto alreto 500re o8movinento6 0e 1ons, afetando diretamente um canal iónico(Fig. 1.23). C. Receptores metabotróplcos: Nesses receptores. um recepto de neurotransr e acopiado a caBcatas oe siraizaça0 inra ceuiaes us vezes por ecanisnos o acopiameo a pro en eauenicine cnvove0 EIas),1550 tEra u ieto indireto sobre os movimentos de ions pela modulação dos canais pós-sinápticos ou abertura ou fechamento seletivo dos canais (ver Fig.1 123). V.egatauo Neurotransmissores Os neurotransmissores sao moleculas liberadas pelos neuronios pre canal iônico (receptores ionotrópicos) ou a um processo de sinalização intaceluia (rEcEporeS melabolropicos. 0s nEurotransnissores Sao es pecitica nos neuronios pos-sinapticos. resultando em um sinal excitatorio Ou inibitono (Tab. 1.2). Figura 1.22 Omação temporoespacial. 1. Glutamato: O glutamato é o neurotransmissor exctatorio mais co mum no sNG. Ele pode se ligar a receptores ionotropicos de glutama res de AMPA (a-amino--hidroiob-metil-4-150xazoie-propionato) e receptores de cainato. Esses receptores sao nomeados de acordo com os agonistas (além do glutamato) que se ligam especificamente ee entor de NMDA m pouco diferente do AMPA e do cainato, pois seu poro e bloqueado por um lon Mg.a menos que a membrania poS-sinaptica 5eja des ozaO a ver despoqueaooo cana eDeeve nao 50 ao Na, mas também a grandes quantidades de Ca .Um excesso de influxo de Ca pode resulfar em uma cascata de eventos que pode levar a morte celular. O glutamato também pode se ligar a uma familia de receptores me taDoopi0 de gutnto auR, quecia a siagao tracelular capaz de modular os canals ionicos pos-sinapticos ind retamente. I5s0 costuma aumentar a excitabilidade dos neuronios pos-sinápticos o glutamatoé sintelizado nos neurónios pelos precursores da gluta mina, a qual e fornecidia pelos astrocitos, que a prodiuzem a partir do glutamato captado na fenda sináptica Neurociencins lhuntrndn 17 Tebela 1. Resumo de alguns neurotransmissores do SNC eceptores eco Caral iónicoo Eleito po-inapuce mssor Veurotranan Reeect AEO TTiobutnco(aABA nDrono nibitorio nibitorio (via receptores D2 Excitatório Excitatório Proteina Noradrenalina Adrenalina Serotonina Histamina EXCItatorio ou inibitorio xcitatório Excitatórioineuromodulador eecepo Enzima ifostato de adenosina (ATP) Substancis P Metencetai Opiokdes drenocorticotropina Puninas Neuropeptideos Exctatoo Inibitorio Inibitorio Exoitatório Proteina Ga 2. GABA e glicina: O dcido y-aminobutirlco (GABA) e a glicina são 0s neurotransmissores inibitórios mais importantes do SNC. Cerca de Receptores onotrop metade de o0as as sinapses inibiorias na meduia espina unza gl cina. A glicina se liga a um receptor ianotropico, que permite o infiuxo saor A maioria das outras sinapses inibitorias do SNC utiliza GABA. O GABA pode se ligar a receptores ionotrópicos GABA (GABA, e GA BA). que nduzem um intluxo de C quando atlvados. Esse intluxo evia a um aCumuio de carga negatva, que atasta opoencial de mem Drana de seu imiar (ou seja. o neuronio e inibido). o aABA recepio metabotropico do GABA) ativa os canais de K e bloqueia os de Ca resultando em perda liquda da carga posifiva, o que tambem conduz apepoaagao ua ceuposaapuca gura 1 pO Oe receptores 3. Acetilicolina: A acetiicolina (ACh) e o neurotranemissor utilizado no Sstma iotor vIScera) e SNG (cerebro). Tambem é utilizado na junção neuromuscular (ver Capitulo 3, Visão Geral do Sistema NervosoPeriterico ). Existem dos ipos de receptores de ACh: 1) Os receptores nicot canal de cation nào seletivo, 2) 0s receptores muscarinicos de Ach cosoen so tecepoes oOropicose cso cpdosau compreendem uma familia de receptores metabotrôpicos ligada a vias mediadas pela proteina G. Não ha mecanismo de recaptação de Ach pelaa fenda ainaptica. Sua depuraçao depende da enzima acetilcollnesterase, que hidrollsa neurotransmissor e o desativa. 4. Aminas blogénicas: São um grupo de neurotransmissores com um grupo amina em sua estrutura. Compreendem as catecolam nas doparmina, noradrenalina e adrenalina, bem como a histamina e a serotonina 18 Krobs, Weinberg & Aonson a.Dopamina: A dopamina está envolvida em muitos circultos do cerebro associados a emoçoes, motivação e recompensa. Atua em receptores acoplados a proteina G sua açao pode ser tanto oxcitatoria (via recoptores D,) quanto Inibiioria (ia receptores D,) b. Noradrenalina: A noradrenalina (tamDem connecida oo estado de vigilia e atençáo. Atua nos receptores metabotrópicos a-adrenérgcos e -adrenérgicos. ambos excitatórios. A adrena ina (tambem conhecida como epinefrina) afua sobre os mesmos receptores. mas sua concentraçao no sSNC e muto mais baixa que a de noradrenalina. C.Histamina: A histamina se liga a um receptor metabotróplco exe citatório. No SNG, esta envovida na vigilia. d. Serotonina: A serotonina pode ter tanto efeito6 excitatórios quanto inibtórios. Esta envolvida em uma infindade de vias que ia dos receptores de serotonina é do tipo metabotrópica. Existe apenas unm receptor onotropwco, que o um canai de calons nao selelivo, sendo, portanto, excitatorio. 5. ATP OATP emais conhecido como a fonte de energla dentro das eomo um neurotranamigsor. Por ser muitas vezes liberado junto com outros neurotransmissores, é chamado de cotransmissor. Na fenda Sinapnca, A pOOESer quebtoo em adeno5ina. una purna que Se Wga e &anva 05 mesmos recepiores que oA ESses receprores cos (P2Y). Os ionotrópicos são acoplados a canais catiónicos não metaboopicos agem em vias de purinergicos podem ser tanto ionotropicos (P2x) como metabotrop inali sinaizagao 8copidas a OAIPe as purinas sao neuromoduladores, Uma vez que sa0 libera dos junto com outros neurotransmissores, o grau de ativação do P2x Ou P2Y modulará a resposta ao outro neurotransmissor secretado, aumentando sUa ação ou nibindo-o 6. Neuropeptideos: O8 neuropeptideos sao um grupo de peptideos envolvidos na neurotransmissao. Ihluem as molecuias envolvidas na percopaomoudiagao oa ao, Comoa uStancia as metence falinas e os oploides. Outros neuropeptideos estão envolvidos na resposta neural ao estresse, como o hormónlo liberador da cortico uona e o nomono narenocorucouroco. Infolink Ver as péáginas72 e 73 em Lippincot's lustrated Review of Biochemistry. Neurocincis lhustrnda 19 APLICAÇÃOo CLÍNICA 1.1 EBClerose mupa A esclerose multipla (EM) e uma doença neurologica crónica que afeta adultos jovens. A lesão subjacente é a perda da bainha de mielina em tomo dos axónios, um processo chamado de desmielinizagão, e a per da de axon0s (neurodegeneragao) Obgerva-se namagao prave nas reds oe 0esmenizacao, eacedna-se que seja umecanism Su jacente para a desmielinização e neurodegeneraçao. A desmielinizaç�o pode ser vista como pontos claros na ressonáncia magnetica, conforme mostrado na nigura Manchas ipodentas na MN so indcavas das Aroas desmieinizadas vistas ra EM Ressonáncia magnética (RMN) na esclerose mulbpla (EM). A desmielnzaçao prejuaica o runcionamento 0o Sisterma nervoso central SNG).A Petda da Dainna ode melina eva a un bioqueio na condugao no Interior desse axónio. Um axonio mielinizado conduz os potenciais de ação (PAs) pela condução saltatoria. Sem a bainha de mielina, os grupos eeina nt Na s0do r atado inserir canais de Na ao lonoo do axonio desmieinizado para permitir a condução continua não saltatória. Os canais de Na que são inseridos no entanto, Tem uma dinamica rerente e Causam mais inmuxo oE Na para o axonio.orocador de Nia a (caici0) nao e mas capaz oe ma se. Em alguns casos, a inserção de canais de Na no axónio desmielini zado e bem-sucedida, estabelece-se condutancia continua, e o PA pode Ser propagaoo, embora em muo mais enio. funcã zagao do aKONO. AS Olgooendroglas sa0 8s ceukas mieliniza00r8s oo 20 Krebs, Wainberg & Akess0n SNC. A im de iniciar a remielinização, as celulas NG2 (polldendrocitos) dendroglias. podem iniciar o processo de remielinizacão Os macrotagos removemdetritos de mielina da área afetada, pois, aparentemente, estes ioem amaruração das ceuas N em olgodendrog as. ma vez au relação entre o axónio e sua bainha de mielina nao tenha sido restabe lecida. No encéfalo saudavel, a espesaura da bainha de mielina e ngida mente corelacionada ao diametro do axoniO e a distancia entrenos para remielinização, a funçao é restaurada, mas não e tão rapida e efticiente. A perda e mielina na EM conduzirá a um bloqueio de condução nos axo- nios afetados e, com isso, a uma perda aguda da funçho. A perda de mie ina tambem afetara o solamento do axonio. Em circunstancias normais,. a corrernte em um axoO nao alea a sinizacao em unaxOnO ojaente devido aos efeltos de isolamento da mielina. Ouand0 a bainha de mielina perdida, pode ocorrer "comunicação cruzada" entre os axónios, o que pode resultar em paresteslas ou sensaçóes anormais. A perda funclonal permanente da EM e causada pela perda axonal e pela morte nouronal. Es8a perdd axonai e oviGE do piejuizo no pae ae incanacidade de temielinizarina, inserção de canais de Na deflicientes e Resumo do capitulo O sistema nervoso é dividldo em sistema nervos0 periferico e central (SNC). Permite-nos perceber e interagir com o mundo que nos r000la. Alem disso, o SNC e a sede de todas as funçoes cognitvas superores. Os componentes celulares do sNC podem ser divididos em neuronwos e células liais. Os neurónios sáo celulas excitaveis e estao organiza dos em redes e vias que processam toda a informação consciernte e inconsciente. As glias são as celulas de apoio do sistema nervoso e tem varias funçóes.Algumas sao celuias mielinizates, como as ougo Aeeastrocitos tem varios papéis, que Incluem a marutenção da homeostasla ionica e de neurotransmissores no espaço extracelula, bem comoo transporte de nutnerntes e de precursores cde neurouan sor para os neuronios. AS microglias sao as celulas do Sistema oN on rupo ecem-oenucado oe celulas, as celulas NG2, são a população de células-tronco do SNC:, curiosamente. re cebem input sinapbco oos neuo a o celulas epiteliais que revestem o sistema ventriculare tormam o plexo coroide dentro dos ventriculos, que secreta liquido cerebrospinal. O SNC separadodo corpo pela barreira hematencetalica. Essa bar reira compreende as celulasepitelias justapostasnos vaos sangu neos e on processos astrocitários. Todas as substancias que afraves Sm a Darrera nematencealica deverm usar um transporte ativo Toda comunicação no sistema nervoso se da por sinais eletricos, 06 u a edad0 pelos movimentOs do lon5. Cm repoubo, o hovi mento de ions está em equlibrio, sendo expresso pela equação de Nemst para um ion unico e pela equação de Goldmann para a soma de todos os ions que afravessama membrana plasmatca Os 1ons se moem aaves os memorans por derenes upo05 OE Cansis nicos Omeio de comunicaaco entre os neuronios e o potencia oe açao. Um porencia e a0e geraoo peid abeurd canais oe N oge dependentes. Quando uma celula acumula carga postva suficiente poao Depos oe uma abertura de 0e cura duragao. o Ea a ceuia, evanoo a niper polarização0. A corrente eletrica é medida em amperes (A) e descreve o movimento de carga ou de ions. A quantdade de trabaiho necessano para mover a carga e descrta como voltagem (tiensao). sendo medida em vots ( A Omiculoia0e oe over os onsecranaci oe resisteneae medid em onms (12). Condutancae a tacidade de movimentar ions, sendo med da em siemens (S) por corrente passiva e atva. A corente passiva e o valvem de car de um axonio e abre canais de Na ao longo do caminho (corrente ati- va), eetuano0 uma regeneraçao continuia do PA.A conduao saitatoria Ocore em axonos menzoos, nos quais a corene pa5Sa se mOve ao longo da parne mielinizada do axono e abre canais de Na em inter valos na mielina (noS neurotibrosos).A velocidade de um PA depende da veioco80e ds corenes avepssiva.A coEne passive po0e no diámetro do axonio e pela diminuição no vazamento de corrente pela mielinização. A comrente ativa pode ser acelerada pela redução da capacitáncia da membrana. quer pela redução do diámetro do axónio, quer peia meinzagao. Os neuronios se comuncam uns com os outros por sinapses. As St napses eetncas sao tormadas por unçoes comunicantes de dos neu rönios. Os ions filuem por essas junções e despolarizam diretamente esses neurónios em sincronia. As sinapses quimicas são o tipo mais comum de sinapse do SNC. Compreendem um terminal pré-sinaptico. uma lenda sináptca. um ter al eanalis de Ca se abrem eo infuxo de Ca faz as vesiculas cheias de neurotransmissores se fun- direm a membrana, litberando neurotransmissores na tenda sinaptica xstem mutos tipos de neurotransm.ssores, cada um deles se liga a um recepioepecico e tem um eO especinc O neurotransmissor se liga a um receptor neurotransmissor, que pode estar copado um cana nco eceptores ionoropc05) ou uma cascata de sinaizaç�o intracelular (receptores metabotrópicos). O flu- sináptica, o resuitado é um potencial pos-sináptico exctatório. Quando 0ns careg8o05 negatamente (ue. nuxo oe tuem para a celula pos-sináptica ou catons deixam a celula (Le., efiuxo de K' ). o resultado e um potencial pos-sinapbco inibitor Quando um numero sunciente oe potencias pos-siniapncos exctatonos se reune no tempo e no espaço (somação temporoespacial). a célula pós-sináptica despolarizao suficiernte para alcançaro limiar e é gerado um polencal oe açao. 2 Krebs, Woerberg & Akess0 Ouestoes para estudo Escoha a esposta cofe Resposta cometa=C.Um potencial de ação é gerado pela abertura de enciais de ação Os potenciais de açio säo gerados por qua scão não podem ser oerados o u eketivamenae inpede a propagacko do ainal de dor A ADertura de canass de Ca lcakxo) c Aera d . D Aberura de canas de K (potasso) MEOg sa05 Ceuias esannas o Sena nevoso centra no ssteanenvoso osrte as clilias de Schwan oarem no ssema NG2 Epdnd s astrocitos pcodem secretar neurotranimussores As células ependimánas são parte da barteita taica. atence- 3 Qual das seguinies afmagoes meihor descreve a membrana indo e acumulando cargas opostas em cada um de seus iados. Ess A Ame ceua annarena cagas m oe acinar o novwneO w ga. 0 qe otcuta o mo C A membrana celuar ga ons a sua supertice. perrmtindo ons E. A membrana celuar bloqueia seletvamente o movimento 1Um pacente e aagnostcado com sinarome de ullan-sare. ma siorone Des ante 00Ero penenco Ee pr senta dethats sensonas e motores erm seus brapos eperas. para aiguns de seus sintomas? A Um detcrt na tunçao das oligodendrogias keva à desme sistema nervoso pertirico (SNP). A mielina diminui a capacitincia de ntaça0 aueta capacanoa da me na, ai cargas tao e acão P celuias de Schwann meinzam apenas axönios motores a bainha de mielina e de tagocitose dos segmento neio sanque. sindrome de Guillain-Bané e snOma mas Cnum ea age mscula. porquea wids davido à de o. As carcas so pedcas peio vazamento s axp- P as. ado por conente ativa prosimo grupo de canais de Na 15 A barreira hematencefalca isola o ambente neuronal de pa- togenos e substáncias transportadas peso sange s0p pode olncunta a aonsagao 0e taacos *9 Sistena nervoso pae COmponenes da barteira hema Respostacometa C.As celas erdotalas erteo gdas umas as ouras undam a parede do vaso lsan efatbete A Endoteli e microghia B Membrans basal e endotelio. Enooeio e astoctos D Membrana basal e ogooenOrogas
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