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Melhoramento Genético de Bovinos de Corte

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Bovinos de Corte 
D Primeiros critérios de seleção foram: peso à desmama, ao 
ano e aos dois anos de idade, depois passou-se a considerar o 
ganho de peso. 
 
 
 
 
 
 
D Sequência de importância das características a 
serem selecionadas: 
 
Ordem de 
Importância 
Categorias de 
Características 
Exemplos das 
Características 
01 Sobrevivência Mortalidade, 
viabilidade 
02 Fertilidade IEP, kg de peso de bezerros desmamados, peso das 
crias ao nascimento 
03 Longevidade Tempo de vida útil no 
rebanho 
04 Consumo de 
alimentos 
Eficiência alimentar 
05 Não Relacionados 
à alimentação 
Temperamento 
 
Como fazer Melhoramento 
Genético em Gado de Corte? 
 
 
 
 
 
Demanda de Reprodutores 
D Se o nº de fêmeas aptas para reprodução for de 50 
milhões. 
D Na relação touro: vaca de (1:25), precisaremos de 1 milhão 
de touros. 
D Admitindo-se que a vida útil, reprodutiva do reprodutor 
seja de 4 – 5 anos, a demanda anual é de 200 – 250 mil 
reprodutores. 
Dificuldades 
D Pequeno número de filhos. 
D Longo período de gestação. 
D Grande número de animais a ser utilizado. 
D Custo elevado dos animais. 
D Tradição e cultura dos criadores. 
D Escrituração zootécnica. 
 
Critérios de Seleção 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Peso ao nascer, peso à desmama, peso aos 12, 14 ou 18 
meses 
• Habilidade materna 
• Taxa de crescimento 
• Eficiência de ganho 
• Adaptação e resistência 
• Rendimento de carcaça e qualidade da carne 
• Pelagem 
• Temperamento 
• Exterior e tipo 
• Caracterização racial 
• Perímetro escrotal 
• Altura no posterior ao sobreano (“frame saze”) 
• Conformação, precocidade, musculosidade e umbigo 
(CPMU) 
D Nas pesagens próximas à desmama e sobreano, utilizando-
se fita métrica 
apropriada, 
circundando 
firmemente a 
parte 
anatômica mais 
larga da bolsa 
escrotal, mas 
sem comprimir 
os testículos. 
Núcleo
Multiolicadores
Comerciais
Centrais de coletas de sêmen ou fêmeas (TE) 
 
Novilhas/vacas ou tourinhos de alto 
valor genético, criados em propriedades 
participantes de programas de MGA. 
 
Maior variação genética entre os 
animais e produzem os animais que 
seguirão para abate. 
 
Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ) criado pela ABCZ. 
Programa de Melhoramento Genético da Raça Nelore (PMGRN). Programa Embrapa de 
Melhoramento de Gado de Corte (Geneplus), da Embrapa Gado de Corte. 
 
Seleção Sistemas de Acasalamento 
D Sistema de produção 
D Mercado consumidor 
Qual é o objetivo do MGA? 
R: Características de interesse econômico nos animais. 
 
Fêmeas ou Matrizes 
o Fertilidade 
o Idade ao primeiro parto 
o Intervalo de partos 
o Duração da gestação 
o Dias para parto 
o Probabilidade de prenhez aos 
14 meses 
o Stayability ou habilidade de 
permanência 
o Número médio de crias 
produzidas 
 
Touros ou 
Reprodutores X 
o Puberdade 
o Capacidade de serviço 
o Libido 
o Qualidade do sêmen 
Normal 
Oval 
Pendicular 
Repartido 
Hipoplasia 
Unilateral 
Torção 
Ligamentos 
Curtos Orquite 
Epididimite 
Epididimite 
D Não havia outras ferramentas para mensurar o 
desempenho do animal, sendo interpretado que animais de 
maior frame size seriam os mais pesados e mais direcionados 
ao sistema intensivo. 
Epmuras 
 
 
D Bons aprumos significam que o animal pode andar pelas 
pastagens 15 a 20 anos, sem ressentir e também são cruciais 
para o macho efetuar bem a monta e para a fêmea 
suportá-lo. 
 
 
 
 
 
 
 
D O andamento e o rendimento de carne podem ser 
prejudicados por um aprumo posterior muito avançado. O 
aprumo atrasado leva a um maior esforço do animal no 
andamento o que produz o aparecimento de diversas 
anomalias e à distorção do esqueleto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
D Nesta avaliação busca-se masculinidade nos machos e 
feminilidade nas fêmeas. Essas características deverão ser 
tanto mais acentuadas quanto maior a idade dos animais 
avaliados. 
D Deve-se olhar para bainha, umbigo, prepúcio e testículos 
nos machos, e nas fêmeas deve-se avaliar umbigo, vulva, 
úbere e tetas. 
D Para os animais que apresentam características sexuais 
desejáveis será dado o conceito 1 (um), ou seja, apto. O 
conceito 0 (zero) será dado para aqueles não aptos. 
D É avaliado a partir de uma referência do tamanho e do 
posicionamento do umbigo (umbigo, bainha e prepúcio), 
devendo ser penalizado os indivíduos que apresentarem 
prolapso de prepúcio. Indica-se como nota 1 (um) umbigo e 
Aprumos Normais 
Aprumos Anormais 
Aprumo Normal 
(Visto de perfil) 
5 – 8 cm 
Sobre si de trás 
(Acurvilhado) 
Acampada de trás 
Aprumos Defeituosos 
Fechado de trás Jarrete Cambaios Jarretes Arqueados 
Joelhos Cambaios Fechado de Frente 
Transcurvo Aberto de Frente 
Acampado de diante 
(Estocado) 
Sobre si de diante 
(Debruçado) 
Ajoelhado 
bainha muito reduzidos, e nota 6 (seis) umbigo e bainha muito 
pendulosos. 
D No Brasil, a grande maioria dos rebanhos é criada em 
extensas áreas de pastagem, e nos machos, umbigo, bainha e 
prepúcio de maior tamanho, pendulosos e com ocorrência de 
prolapso, são mais susceptíveis a patologias ocasionadas por 
traumatismos. Estas, muitas vezes, são irreversíveis ou 
extremamente complexas em termos de manejo curativo. 
D Variando basicamente de 3 a 6 em animais adultos, ou 
finalizando provas de desempenho individual, sinaliza o tamanho 
do animal, balizado pela altura e comprimento do esqueleto. 
São indicados escores 4, 5 ou 6 para essa característica, de 
acordo com o perfil e necessidades do rebanho, considerando 
ainda o sistema de produção em que os animais serão criados. 
D Para correta visualização das proporções do corpo 
do animal é importante analisar a Estrutura, 
Precocidade e Musculosidade. 
D Se forem imaginadas 4 classes de tamanho em uma 
determinada raça, o animal 6 fica na “gaveta” dos 25% 
maiores e o animal 3 entre os 25% menores, pois raramente 
o avaliador aplicará os escores 2 e 1. 
6 – Animal de grande porte perante a raça; 
5 – Animal de tamanho moderado perante a raça; 
4 – Animal compacto, de menor tamanho e comprimento 
perante a raça; 
3 – Animal pequeno perante a raça. 
D Animais que apresentam maior precocidade sexual e 
adaptabilidade a sistemas de produção a pasto. 
6 – Indivíduos que apresentam grande profundidade de 
costelas e virilha bem baixa, e que na idade adulta ultrapassam 
a relação de 58% de costelas com relação a sua altura; 
5 – Indivíduo que apresenta boa profundidade de costelas, e 
que na idade adulta fica próximo de 50% com relação a sua 
altura; 
4 – Animal tendendo a tardio, já com a relação de 40 a 45% 
de costelas com relação a sua altura; 
3 – Animal pernalta apresentando proporção abaixo de 40% de 
costelas com relação a sua altura; 
2 – Animal muito pernalta, extremamente tardio que 
apresenta cerca de 30% de costelas com relação a sua 
altura; 
1 – Ultra tardio, apresenta menos de 25% de costelas com 
relação a sua altura. 
Obs: A relação entre E e P, é um indicador importante das 
proporções entre profundidade de costelas e altura de 
membros. 
D são desejados para se obter melhores resultados em 
rendimentos de carcaça, obviamente que existem diferenças 
na avaliação de machos e fêmeas. 
6 – Animal que apresenta grande destaque na expressão de 
massas musculares; 
5 – Animal bom de musculatura; 
4 – Animal sem muita expressão de massas musculares; 
3 – Animal fraco em musculosidade; 
2 – Animal muito fraco em musculosidade; 
1 – Animal completamente débil em musculosidade. 
4 – Muito Bom: agrada demais no padrão racial e pode 
apresentar até um defeito leve relacionado à raça; 
3 – Bom: agrada no padrão racial e não apresenta mais que 
dois defeitos leves e/ou um defeito moderado relacionado 
a raça; 
2 – Regular: não agrada no padrão racial e apresenta pelo 
menos 1 defeito moderado, podendo apresentar vários 
defeitos leves e até um defeito grave relacionado a raça, 
mas não que desclassifique no registro genealógico da ABCZ; 
1 – Fraco: apresenta pelo menos um defeitoconsiderado 
gravíssimo e, portanto, desclassifica o indivíduo pelos padrões 
das respectivas raças. 
Grau do defeito: 
Leve (1) – caracteriza-se por chamar a atenção, mas não 
incomodar muito; 
Moderado (2) – caracteriza-se por incomodar; 
Grave (3) – caracteriza-se por incomodar bastante, mas 
ainda não ser desclassificatório. 
Desclassificatório – retira o animal do enquadramento no 
registro genealógico ou CEIP. 
 
 
 
Precoce > comprimento 
costelas 
Apresenta quando adulto 
Relação > 58% de costelas 
Com relação a sua altura 
 
Possíveis defeitos de Raça: 
– marrafa ou cabeça grosseira, 
– formato ou proporções de crânio/cabeça, 
– despigmentação, 
– lambida, 
– falta de barbela, 
– tamanho, 
– forma ou posicionamento do cupim, 
– chegada de cupim, 
– angulação de garupa ou quaisquer outros previstos nos 
padrões das respectivas raças. 
 
Seleção baseada em Valores 
Genéticos (DEPs) 
iferença sperada na rogênie
D É o valor genético em si, utilizado para comparar os 
touros com base na estimativa de desempenho de suas 
progênies. É estimada a partir 
das informações disponíveis 
sobre desempenho do 
indivíduo e de seus parentes 
(pais, avós, irmãos e filhos). 
D São especificações 
técnicas de nossos animais. 
D Ferramentas auxiliares no 
critério de escolha. 
D Acurácia = < 70% (a direção dessa mudança é 
desconhecida, podendo melhorar, piorar ou permanecer 
inalterada). 
 
Sumário de Touros 
D Percentil (TOP): Utilizado para localizar o valor de DEP do 
animal dentro da base genética que ele pertence. É expresso 
em percentual de 0 a 100% e quanto menor o valor do 
Percentil (TOP) melhor é o animal. 
D DECA: são apresentações dos touros em classes de 10, 
obtidas com base nas DEPs padronizadas. A DECA 1 indica que o 
touro está entre os 10% melhores; a DECA 2 indica que o 
touro está entre os 11 e os 20% melhores e assim por diante. 
 
Como interpretar os valores de DEP 
na prática 
 
Touros DEP (kg) Acurácia 
01 +15 0,30 
02 +10 0,88 
03 +7,5 0,92 
04 - 5 0,99 
DEP: Servem para comparar reprodutores ou matrizes. 
Acurácia: é o grau de certeza da DEP. Indica a intensidade de 
uso do reprodutor. 
Acurácia Causa Risco 
 
0,30 a 0,50 
Poucas informações a respeito do 
animal, animal em geral muito jovem 
(acurácia baixa, diminui o intervalo de 
gerações) 
 
Alto 
 
0,51 a 0,90 
Número razoável de informações, 
reprodutor jovem, com 10 a 20 filhos 
testados (acurácia média, intervalo de 
gerações médio) 
 
Médio 
 
Acima de 
0,90 
Número suficiente de informações, 
animal com mais de 20 filhos ou filhas 
testados (acurácia alta, aumenta 
muito o intervalo de gerações) 
 
Baixo 
 
D Se os touros 1 e 2 forem usados em vacas de mesmo 
potencial genético, qual será a diferença média de peso (kg) 
esperada entre suas progênies? 
R: 15 – (+10) = +5kg/peso em favor da progênie do touro 1. 
D Se os touros 1 e 4 forem usados em vacas de mesmo 
potencial genético, qual será a diferença média de peso (kg) 
esperada entre suas progênies? 
R: 15 – (-5) = +20kg/peso em favor da progênie do touro 1. 
 
Resultados Práticos = Seleção 
D Melhores novilhas para a reposição através da 
performance da mãe e da sua própria performance. 
D Melhores touros pais em utilização, através da 
performance de suas progênies. 
D Vacas de melhor eficiência reprodutiva e maior 
capacidade em desmamar terneiros pesados. 
D Balança apropriada (precisão). 
D Rebanho: animais identificados, com controle de 
nascimentos, pais conhecidos e avaliações em momentos 
estratégicos (desmame e pós-desmame). 
 
 
 
 
 
Como selecionar o Reprodutor? 
Quais os pontos fortes do seu rebanho? 
Reforce-os usando touros com DEPs 
adequadas ao rebanho e ao sistema de 
produção (precocidade sexual e ambiente) 
Quais são os pontos fracos do seu 
rebanho? 
Use touros que “consertem” os defeitos de 
suas matrizes.

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