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D Qualidade é um conceito subjetivo D Relacionado às percepções de cada pessoa D Fatores culturais, necessidades e expectativas Produto alimentício de qualidade, na visão do consumidor, é aquele que lhe satisfaz com seus atributos sensoriais, é saudável (nutritivo), não causa doenças ou veicula bactérias e está livre de adulterações Definida por: D parâmetros de composição química, características físico-químicas e higiene. D Teores de proteína, gordura, lactose, sais minerais e vitaminas determinam a qualidade da composição D É influenciada: – Alimentação – Manejo – Genética – Raça do animal Fatores Ligados a Cada Animal • Período de lactação • Escore corporal • Situações de estresse • Sanidade do rebanho • Manejo dos animais • Equipamentos durante a ordenha • ausência de microrganismos • odores estranhos resíduos de drogas Características do Leite de Qualidade D Agradável: preservação de suas propriedades de sabor, cor, odor, viscosidade D Limpo: livre de sujeiras, microrganismos e resíduos de substâncias químicas D Fresco: composição correta e conservação adequada D Seguro: não causa problemas à saúde do consumidor* D Três parâmetros – Baixas contagens de células somáticas (CCS) – Baixas contagens de bactérias mesófilas (CTB) – Ausência de resíduos de antibióticos ou de outros resíduos químicos D Baixa contaminação bacteriana (higiene) -> CBT D Baixa contagem de células somáticas (saúde do úbere) -> CCS D Composição química e propriedades físicas -> valor nutritivo e rendimento industrial D Qualidades organolépticas D Ausência de contaminantes Composição Química • – % Gordura • – % Proteína • – % Lactose • – % Sólidos totais • – % Sólidos não gordurosos D Contagem Total de Bactérias (CBT) D Contagem de Células Somáticas (CCS) D O leite é uma combinação de diversos elementos sólidos em água D Água 87% D 12 a 13% • Lipídios (gordura) • Carboidratos • Proteínas • Sais minerais • Vitaminas D O principal carboidrato do leite é a lactose D Produzida pelas células epiteliais da glândula mamária D Principal fonte de energia dos recém-nascidos D Glicose e a galactose (< quantidades) Lactose D Controla o volume de leite produzido -> água do sangue para equilibrar a pressão osmótica na glândula mamária Distribuições e interações -> a estrutura, propriedades funcionais e aptidão do leite para processamento Micelas de caseína e os glóbulos de gordura à características físicas (estrutura e cor) encontradas nos produtos lácteos 52% do s ST le ite desna tado e 70% do s ST so ro do leit e Quantidade de água do leite – volume de leite Lactose secretada na glândula mamária • A concentração de lactose = 5% (4,7 a 5,2%) • Elementos mais estável do leite -> menos sujeito a variações D 3% e 4% dos ST • Raça • Proporcional à quantidade de gordura presente no leite -> quanto maior a percentagem de gordura no leite, maior será a de proteína Caseína D (vários tipos de proteína no leite) – Alta qualidade nutricional – Importante na fabricação dos queijos – Produzida pelas células secretórias da glândula mamária – Micelas (95%) - agrupamentos de várias moléculas de caseína junto com cálcio, fósforo e outros sais – Micelas de caseína + glóbulos de gordura = consistência e à cor dos produtos lácteos – Não é facilmente alterada pelo calor - permanecendo bastante estável quando o leite é pasteurizado – Acidez do leite -> rompimento da estrutura das micelas -> precipitação e forma coágulos – A gordura e a caseína têm importância fundamental para a manufatura de vários derivados lácteos D Pequenos glóbulos suspensos na fase aquosa D Cada glóbulo é envolvido por uma camada formada por um componente da gordura denominado fosfolipídio -> camada forma uma membrana que impede a união de todos os glóbulos -> suspensão D Maior parte da gordura do leite – triglicerídeos (ácidos graxos ligados ao glicerol) D Veículo para as: – vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) – colesterol – carotenoides (provitamina A) (cor amarelo-creme) D Concentração de gordura = 3,5 e 5,3% D Diferenças: raças, estágio da lactação e alimentação D Excelente fonte de sais minerais necessários para o desenvolvimento dos indivíduos jovens D Cálcio e o fósforo: – Alta disponibilidade – Associados à caseína – Melhor fonte de cálcio para o crescimento do esqueleto dos indivíduos jovens e para a manutenção da integridade dos ossos dos adultos. D Vitaminas: – A, D, E e K – lipossolúveis – Complexo B - rúmen – Vitamina C (ácido ascórbico) - é rapidamente oxidada na presença de cobre em um produto biologicamente inativo Limites de CCS e de CTB CCS D Contagem de Células Somáticas, consiste em uma importante ferramenta que indica a saúde da glândula mamária de vacas leiteiras. As células somáticas são representadas por células de descamação do epitélio da própria glândula mamária e por células de defesa (leucócitos) que passam do sangue para o úbere. CTB D indica a Contagem Padrão em Placas e as condições de higiene da ordenha e dos equipamentos utilizados. O aumento da CTB pode ocasionar vários prejuízos no leite, como alterações no sabor e odor do leite e derivados e alterações no tempo de validade do leite in natura e dos produtos lácteos. Efeito da ALTA CCS na biossíntese do leite: • Diminui: – Lactose – Caseína • Aumenta: – Proteínas séricas – Imunoglobulinas – Cloro – Sódio – PH Regulamentações D Médias geométricas trimestrais: • Contagem Padrão em Placas (CBT) de no máximo 300.000 UFC/mL (trezentas mil unidades formadoras de colônia por mililitro) • Contagem de Células Somáticas (CCS)de no máximo 500.000 CS/mL (quinhentas mil células por mililitro) Art. 4º O leite cru refrigerado deve atender as seguintes características sensoriais: I - Líquido branco opalescente homogêneo; e II - Odor característico; Art. 5º O leite cru refrigerado deve atender aos seguintes parâmetros físico-químicos: I - Teor mínimo de gordura de 3,0g/100g (três gramas por cem gramas); II - Teor mínimo de proteína total de 2,9g/100g (dois inteiros e nove décimos de gramas por cem gramas); III - Teor mínimo de lactose anidra de 4,3g/100g (quatro inteiros e três décimos de gramas por cem gramas); IV - Teor mínimo de sólidos não gordurosos de 8,4g/100g (oito inteiros e quatro décimos de gramas por cem gramas); V - Teor mínimo de sólidos totais de 11,4g/100g (onze inteiros e quatro décimos de gramas por cem gramas); IN 76/2018 Art. 6º O leite cru refrigerado não deve apresentar substâncias estranhas à sua composição, tais como agentes inibidores do crescimento microbiano, neutralizantes da acidez e reconstituintes da densidade ou do índice crioscópico. Parágrafo único. O leite cru refrigerado não deve apresentar resíduos de produtos de uso veterinário e contaminantes acima dos limites máximos previstos em normas complementares. Art. 7º O leite cru refrigerado de tanque individual ou de uso comunitário deve apresentar médias geométricas trimestrais de Contagem Padrão em Placas de no máximo 300.000 UFC/mL (trezentas mil unidades formadoras de colônia por mililitro) e de Contagem de Células Somáticas de no máximo 500.000 CS/mL (quinhentas mil células por mililitro). § 1º As médias geométricas devem considerar as análises realizadas no período de três meses consecutivos e ininterruptos com no mínimo uma amostra mensal de cada tanque. § 2º Nos casos em que houver mais de uma análise mensal do tanque, deve ser efetuada a média geométrica entre os resultados do mês, para representar este no cálculo da média geométrica trimestral. Estabilidade térmica do leite – Leite que não resiste ao teste do alizarol ou do álcool Leite Instável não Ácido (LINA) – perda da estabilidade ao teste do álcool, sem haveracidez acima de 18 o D (Zanela et al., 2004) • Teste do alizarol ou do álcool – Rápido e barato – Eficaz para detectar leite ácido – Usado para estimar estabilidade térmica do leite CCS e Mastite Mastite D Diminui rendimento de queijo (menos lactose e caseína) D Diminui produção de leite D Teste da caneca do fundo preto -> Formação de grumos Contaminação do Úbere Infecção da Glândula Mamária (Mastite) Reação Inflamatória Produção de Células de Defesa (CCS) Infecção na glândula Aumento da permeabilid ade vascular Saída de composto da luz da glândula para corrente sanguínea D Teste de CMT (Púrpura de bromocresol) ou CCS D Teste de CMT (Púrpura de bromocresol) ou CCS D Transmitida entre uma ordenha e outra D Agentes ambientais D Prevenção e controle: – Lavagem das mãos do ordenhador – Ambiente seco e limpo – Garantir que os animais se mantenham em pé após a ordenha D Pré dipping: Imersão dos tetos em antisséptico antes da ordenha D Transmitida na/durante a ordenha D Prevenção e controle: 1. Manutenção e higiene dos equipamentos de ordenha 2. Tratamento de todos os quartos mamários na secagem 3. Tratamento imediato e adequado dos casos clínicos 4. Descarte de vacas com infecção crônica 5. Pós-dipping Pontos de Contaminação do Leite Na fazenda – Higiene da ordenha – Resfriamento e armazenagem No transporte – Tempo e temperatura – Limpeza do tanque Na indústria – Resfriamento e armazenagem – Higiene – Processamento
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