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DEFORMIDADES DE MEMBROS INFERIORES

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Aula 8 - luane 1
🦴
Aula 8 - luane
04/05/2021 - Mariana M. de Almeida
DEFORMIDADES EM MEMBROS INFERIORES
Nunca examinar alguém calçado, sempre despido e descalço. As fotos 
anteriores demonstram como o calçado pode alterar a marcha ou a 
visibilidade de alguma deformidade.
As deformidades da tíbia e fíbula são as anormalidades mais comuns que 
afetam os membros inferiores das crianças. Além do mais a maioria das 
deformidades da perna é fisiológica e auto-limitada. Podem ser congênitas ou 
adquiridas. 
GENU VARUM - joelho para fora (perna de alicate)
deformidade extremamente comum 
Aula 8 - luane 2
existe genu varum fisiológico, entretanto precisa ter essas características:
 deformidade com ângulo fêmoro-tibial maior do que 10º
 fise radiologicamente normal 
 arqueamento lateral da tíbia proximal 
Quando pode ocorrer o genu varum fisiológico? Durante a infância, nos bebês.
Ângulo femoro-tibial 
Ângulo metáfise-diáfise Levine-Drennan) 
Aula 8 - luane 3
A partir de 11º o ângulo de levine drennan é preocupante. 
Desenvolvimento do ângulo femoro-tibial ao longo do crescimento:
002 anos de idade: varo fisiológico
0612 meses: varo máximo
1824 meses: alinhamento neutro 
04 anos: valgo máximo
07 anos: atenuação do valgo 
11 anos: padrão adulto
Quadrantes do joelho, de acordo com a carga do eixo mecânico 
Joelho valgo (zona negativa) - Joelho varo (zona positiva)
TÍBIA VARA
Representa um retardo de crescimento do aspecto medial da epífise proximal da 
tíbia;
Existem duas formas reconhecidas - são patológicas: 
 Tíbia vara infantil Doença de Blount): instalação até os 03 anos 
 Tíbia vara do adolescente: instalação após os 10 anos 
 Tíbia vara infantil (doença de blount tardia): tem essa classificação pois é vista 
dos 05 aos 08 anos, muitas vezes é dita assim porque na verdade era uma 
Aula 8 - luane 4
tíbia vara infantil mas que no momento não foi identificada e só a posteriori 
perceberam.
DOENÇA DE BLOUNT 
Angulação abrupta logo abaixo da fise proximal 
Linha fisária irregular 
Epífise em forma de cunha, com bico na metáfise medial 
Subluxação aparente da tíbia proximal
Ângulo metáfise-diáfise da tíbia proximal Levine e Drennan, 1982
29 em 30 pacientes desenvolveram doença de blount 
3 em 58 pacientes foram afetados 
Difere da fisiológica devido aos defeitos na radiografia da fise e epífise. Além da 
presença da subluxação indicando que a tíbia não está alinhada com o osso.
FISIOLOGIA
Perda do arranjo colunar e da ossificação endocrondal, tanto no aspecto 
medial da metáfise quanto na área correspondente da fise. 
É frequente o desenvolvimento da frouxidão do complexo ligamentar lateral do 
joelho.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Genu varum fisiológico 
Displasias esqueléticas 
Doenças osteo-metabólicos (percentil 20
Deformidade pós-traumática 
Sequela pós-infecciosa
Displasia fibrocartilaginosa focal proximal (epífise normal)
TRATAMENTO
Órteses: 
Idade < 3 anos 
Aula 8 - luane 5
Langesnkiold até II
Ausência de instabilidade ligamentar 
Ausência de obesidade (> percentil 90
Resultado do tratamento não cirúrgico varia entre 50 a 90% de bom resultado.
Langesnkiold II
Tratamento deve ser cirúrgico 
Já não há indicação de tratamento ortótico isolado no estágio III 
Langesnkiold VI
Menos de 02 anos de crescimento restante e congruência articular: 
osteotomia corretiva + fechamento fisário total (epifisiodese)
Mais de 02 anos de crescimento restante:
epifisiodese lateral, correção angular + alongamento, corração + fixação 
externa 
TÍBIA VARA DO ADOLESCENTE 
Aspectos clínicos: 
paciente típico é adolescente masculino, negro e obeso 
teoria da sobrecarga - Lei de Hueter-Volkmann
Achados radiográficos:
o formato da fise tibial proximal é relativamente normal, mas há sinais de dano 
microscópico 
ocorre alargamento do aspecto lateral da fise femoral distal, pela mudança do 
eixo mecânico 
VARO FEMORAL SECUNDÁRIO
Tratamento:
osteotomia 
realinhamento por fixação externa 
epifisiodese lateral 
Aula 8 - luane 6
grampo hemiepifisário 
Diagnóstico diferencial de genu valgo
Genu valgo idiopático 
 8 anos, aumento do ângulo Q (identificado no exame físico, representa a 
angulação formada entre o fêmur e a tíbia).
 geralmente secundária a fratura tibial proximal prévia ou raquistimo, displasias 
metafisárias, lesões pseudo-tumorais, exostose (formação de osso onde não 
deveria existir) múltipla hereditária
Diagnósticos diferenciais de alterações rotacionais 
torção tibial
deformidade residual de pé: hálux varo, metatarso adulto, pé torto, pé 
serpentiforme
doenças do quadril: epifisiólise, coxa vara
doenças neuromusculares: hemiplegia, diplegia ou tetraplegia espástica
Deformidades rotacionais:
Chama atenção dos pais pela posição dos pés, durante a marcha, seja qual for 
a origem da deformidade - quadril, joelho, perna ou pé;
A avaliação consiste em avaliar o ângulo do passo, ângulo coxa-pé, rotação 
dos quadris e o próprio pé;
ÂNGULO DO PASSO é o grau de rotação medial ou lateral do pé durante a 
marcha; 
Os pés deslocam-se em rotação externa de aproximadamente 10º em relação 
ao eixo da marcha;
A rotação medial dos quadris tende a ser maior após os 18 meses de vida, 
diminuindo gradativamente após isso.
Ângulo do passo (avaliado durante a marcha)
Ângulo coxa e o pé (avaliado com o paciente em repouso)
Aula 8 - luane 7
A partir da 1ª infância a rotação lateral e medial do quadril tendem a ser 
simétricas, em decúbito ventral 
Ângulo coxa-pé é formado pelo eixo da coxa em relação ao eixo do pé com o 
paciente em decúbito ventral e joelho fletido a 90º, no RN está desviado 
medialmente em função da torção tibial interna fisiológica, com o crescimento 
o desvio muda gradativamente para o lado lateral até atingir o valor de 10º
Na prática existem dois tipos de marcha clinicamente manifestadas: em 
rotação interna e externa.
MARCHA EM ROTAÇÃO INTERNA TOEING IN
MARCHA EM ROTAÇÃO EXTERNA TOEING OUT
Aula 8 - luane 8
TORÇÃO TIBIAL INTERNA
metatarso aduto: pézinho para dentro, a origem dessa deformidade está no 
antepé da criança. com o metatarso torto.
TÍBIA VARA DE BLOUNT 
Aula 8 - luane 9
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Doença osteo-metabólica: defiência de Vitamina D, raquitismo refratário à 
vitamina D, hipofosfatasia 
Parada ou retardamento assimétrico do crescimento: tíbia vara de Blount, 
trauma, infecção, tumores
Displasia óssea: displasia metafisária , nanismo acondroplasico, 
encondromatose, intoxicação por metal: fluorose
Congênita: deficiência longitudinal tibial, tíbia vara congênita 
Obs1 geno varo fisiológico se resolve até os 03 anos 
Obs2 Levine e Drennan descreveram o ângulo metáfiso diafisário, normal de 11º 
ou menos, Blount se desenvolve a partir de 12 graaus ou mais, contudo, alguns 
Aula 8 - luane 10
ortopedistas esperam angulações de 14 a 16 graus para dar o diagnóstico de 
Blount e indicar o tratamento. 
GENO VALGO
Distância intermaleolar é a distância de um tornozelo para o outro: distância > 7,5 
tende a indicar tratamento cirúrgico - avaliação do valgo
O joelho valgo é uma condição clínica onde há um desvio angular da articulação 
do joelho, no plano frontal, em direção à linha média do corpo, causando 
alterações no eixo anatômico e mecânico do membro inferior. Denomina-se genu 
varum a condição inversa, onde há desvio da articulação do joelho para longe da 
linha média do corpo humano na posição anatômica, no plano frontal. 
DEFORMIDADES DOS PÉS
O que é um pé fisiológico? flexível, funcionalmente ativo.
PÉ PLANO VALGO pé com ausência do arco longitudinal ou com a presença de 
um arco longitudinal com depressão anormal. 
Pé plano valgo com boa flexibilização ou não: TESTE DE JACK.
Talocalcânea - não elevação do arco longitudinal (paciente em pé nas pontas dos 
dedos) ou durante o teste de jack.
PÉ PLANO VALGO
 Flexível
 Rígido 
PÉ TORTO CONGÊNITO
Aula 8 - luane 11
Varismo acenturado do calcâneo
Equinismo do retropé
Varismoe supinação do antepé
Cavo plantar acentuado 
Incidência 
50% bilateral
Masculino 21
1 a 2 1000 nascidos vivos 
Etiologia
Idiopático - grande maioria dos casos
Postural
Teratológico (secundário) - mais associado a mielomeningocele e artrogripose 
múltipla congênita. 
Aspectos diagnósticos 
Deformidade de fácil diagnóstico
Rigidez diferencia o PCT clássico (idiopático) do pé torto postural
Atenção para condições associadas e síndromes - PTC secundário geralmente 
é mais grave do que o PTC clássico.
Aula 8 - luane 12
Exceções são os casos de síndrome de Down e Larsen.
SÍNDROME DE LARSEN
Luxação congênita de grandes articulações
Grande flexibilidade ligamentar e dismorfismo facial - fronte alargada e 
aplanamento da ponte nasal 
Herança autossômica recessiva e dominante
Joelhos, quadril e cotovelos 
Pés - equinovaro, equinovalgo e pé em serpente 
Sinal patognomônico - centro de ossificação extra do calcâneo 
Coluna - instabilidades 
TTO - conservador ou cirúrgico (osteotomias, artrodese)
TRATAMENTO 
Objetivos: 
Pé plantígrado
Pé indolor 
Ponseti: técnica mais confiável para tratamento de pé torto.

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