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13/03/16 1 Processo Civil II - Introdução Prof. Juliano Madalena. Mestre em Direito Privado – UFRGS. Advogado. www.julianomadalena.com.br jm@julianomadalena.com.br 1 Processo Civil Constitucional Art. 1º O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código. 2 Ordem cronológica das sentenças Art. 12. Os juízes e os tribunais deverão obedecer à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão. 3 13/03/16 2 Ordem cronológica das sentenças § 1o A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores. 4 Introdução As crises de direito material e as diversas modalidades de tutela jurisdicional. 5 Introdução a) Declaratória b) Constitutiva c) Condenatória c.1) Mandamental 6 13/03/16 3 Introdução Declaratória: crise de certeza. 7 Introdução Declaratória: crise de certeza. 8 Introdução Art. 19: O interesse do autor pode limitar-se à declaração. I – Da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica. 9 13/03/16 4 Introdução Constitutiva: crise das situações jurídicas. Nova situação jurídica. • Criar • Reconstituir • Modificar • Extinguir 10 Introdução Código Civil Art. 1.548. É nulo o casamento contraído: II - por infringência de impedimento; 11 Introdução Código Civil Art. 1.521. Não podem casar: I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II - os afins em linha reta; III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; 12 13/03/16 5 Introdução Código Civil Art. 1.521. Não podem casar: IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V - o adotado com o filho do adotante; VI - as pessoas casadas; VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte. 13 Introdução Ex: Anulatória de casamento. Se declara que o autor tem direito à dissolução do vínculo matrimonial e depois se realiza a dissolução. 14 Introdução Condenatória: crise do adimplemento. 15 13/03/16 6 Introdução Condenatória: sentença declara o direito e impõe sanção executiva. 16 Introdução Condenatória: a) Declara a existência do direito; b) Impõe a sanção executiva; 17 Introdução Mandamental: faça ou deixe de fazer. 18 13/03/16 7 Introdução Processo de conhecimento: O sujeito da lide tem o direito subjetivo à prestação jurisdicional (ação), a que corresponde o dever do Estado de declarar a vontade concreta da lei. 19 Sentença Sentença: é por meio da sentença que o Estado cumpre o dever. É a prestação do Estado em virtude da obrigação assumida na relação processual. 20 Sentença Novo CPC e sentença: é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487 do NCPC, põe fim à fase cognitiva do processo, bem como extingue a execução. 21 13/03/16 8 Sentença terminativa: põe fim ao processo, sem resolver o mérito. 22 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: I - indeferir a petição inicial; (art. 330 do CPC). II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; (desaparecimento do interesse). 23 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; 24 13/03/16 9 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada; VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; 25 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência; VIII - homologar a desistência da ação; 26 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e X - nos demais casos prescritos neste Código. 27 13/03/16 10 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: § 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias. 28 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: § 2º No caso do§ 1º, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e , quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado. 29 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: § 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado. 30 13/03/16 11 ATENÇÃO: IMPOSSIBILIDADE DE DECISÃO DE TERCEIRA VIA. 31 Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. 32 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: § 4º Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação. 33 13/03/16 12 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: § 5º A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença. 34 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: § 6º Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu. Impossibilidade de reconhecimento de ofício. 35 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: § 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. 36 13/03/16 13 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: § 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. 37 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: § 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. 38 Efeitos da sentença terminativa: Endoprocessual: Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação. 39 13/03/16 14 Sentença definitiva: decidem omérito da causa, no todo ou em parte. 40 Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: I - acolher ou reje itar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; 41 Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; 42 13/03/16 15 Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: III - homologar: a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção; 43 Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: III - homologar: b) a transação; c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção. 44 Tutela Jurisdicional definitiva e a coisa julgada Art. 502: Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso. 45 13/03/16 16 Tutela Jurisdicional definitiva e a coisa julgada Art. 503: A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida. 46 Tutela Jurisdicional definitiva e a coisa julgada Art. 5, inc. XXXVI: “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. 47 Tutela Jurisdicional definitiva e a coisa julgada Imutabilidade e autoridade da coisa julgada material. 4813/03/16 17 Tutela Jurisdicional definitiva e a coisa julgada Trânsito em julgado: fato jurídico da preclusão dos recursos cabíveis. É pressuposto da formação da coisa julgada. 49 Tutela Jurisdicional definitiva e a coisa julgada Coisa julgada: efeito do trânsito em julgado nas sentenças de mérito. 50 Tutela Jurisdicional definitiva e a coisa julgada Coisa julgada formal: efeito sanatório. 51 13/03/16 18 Tutela Jurisdicional definitiva e a coisa julgada Coisa julgada material: impossibilidade de modificação da sentença, pois a matéria foi exaurida pelo Judiciário. O tema foi debatido em definitivo. 52 Fim E-mail para contato: jm@julianomadalena.com.br 53
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