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APS - CAIXA TÉRMICA - TRANSPORTE DE ÓRGÃOS

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UNIVERSIDADE PAULISTA DE SOROCABA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS - ICET
CURSO SUPERIOR DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
ADRIANO AUGUSTO CAMARGO DE OLIVEIRA
JOSÉ GUILHERME MALDONADO ROMANO SOARES
GUILHERME DE OLIVEIRA PAES
KÉZYA EDUARDA ZANONI DOS SANTOS
MATHEUS DOS ANJOS VEZENFARD
MILLENA ALÉXIA BENVINDO
RENATA APARECIDA SERNI MIRANDA DA SILVA
YURI SILVEIRA REZENDE
UNIVERSIDADE PAULISTA DE SOROCABA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS - ICET
CURSO SUPERIOR DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
CAIXA TÉRMICA: TRANSPORTE DE ÓRGÃOS
   SOROCABA/SP 
4º Semestre
2020
ADRIANO AUGUSTO CAMARGO DE OLIVEIRA
JOSÉ GUILHERME MALDONADO ROMANO SOARES
GUILHERME DE OLIVEIRA PAES
KÉZYA EDUARDA ZANONI DOS SANTOS 
MATHEUS DOS ANJOS VEZENFARD
MILLENA ALÉXIA BENVINDO
RENATA APARECIDA SERNI MIRANDA DA SILVA
YURI SILVEIRA REZENDE 
  ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA- APS
CAIXA TÉRMICA: TRANSPORTE DE ÓRGÃOS
 SOROCABA/SP 
4º Semestre
2020
Trabalho apresentado à Universidade Paulista junto
ao curso de Engenharia como exigência parcial
para o cumprimento do semestre do curso.
Orientador: Drº Profº Irval Cardoso Faria
                           
 
 
RESUMO
    Efetivamente, o trabalho tem como finalidade contribuir com a sociedade atual, facilitando e agilizando o transporte de órgãos em uma caixa térmica. Ademais, a ideia principal do protótipo é o uso das pastilhas de Peltier para o resfriamento de uma caixa térmica, que será utilizada para o transporte de órgãos, que habitualmente requerem o uso de gelo. Dessa forma, além do equipamento a ser desenvolvido não exigir o uso de gelo, ele possui um manuseio mais fácil em relação ao que se é visto, além de proporcionar uma melhor eficiência, como será descrito ao longo do projeto.
ABSTRACT
Effectively, the work aims to contribute to today's society, facilitating and speeding up the transport of organs in a thermal box. In addition, the main idea of the prototype is the use of Peltier tablets to cool a thermal box, which will be used to transport organs, which usually require the use of ice. Thus, in addition to the equipment to be developed does not require the use of ice, it has easier handling in relation to what is seen, in addition to providing better efficiency, as will be described throughout the project.
                                                       SUMÁRIO
1.    INTRODUÇÃO	6
1.1 OBJETIVO	8
2.1.2 NO MUNDO	12
3.1 PESSOAL	13
3.2 INSTRUMENTOS	13
3.2.1 ITENS DE SEGURANÇA	14
3.3 MATERIAIS	15
3.4 ORÇAMENTO	16
3.5 METODOLOGIA	18
3.5.1 CÁLCULOS	19
4 TESTES, RESULTADOS E DISCUSSÕES	19
7 CONCLUSÃO	20
REFERÊNCIAS	21
1.    INTRODUÇÃO
O efeito Peltier refere-se a conversão de fluxo de elétrons denominada também de corrente elétrica em uma diferença de temperatura, este efeito acontece por conta de condutores ou semicondutores de origens diferente como por exemplo à junção de dois metais sendo um o bismuto (Bi) e outro o cobre (Cu) e no momento em que atribuímos uma diferença de potencial (DDP) este sistema gera uma temperatura alta de um lado da placa Peltier e baixa do outro, logo essa assimetria é diretamente proporcional à DDP, em suma o efeito Peltier transforma energia elétrica em energia térmica.
Abaixo uma imagem que ilustra o efeito:
Por outro lado, o efeito seebeck é o inverso ao efeito Peltier, pois ele converte essa diferença de temperatura para um fluxo de elétrons. Observando a imagem abaixo, entendemos que quando proporcionamos está desigualdade de temperatura de ambos os lados da placa ela transforma a energia térmica em energia elétrica:
A ideia cogitada pelo grupo foi de construir uma caixa térmica para o transporte de órgãos, que foge dos padrões, mas que tem uma gama de atuação gigantesca. Foi observado que o projeto poderia ser utilizado em uma das causas mais nobres da medicina moderna, que é o transporte de órgãos. Com o devido cuidado e responsabilidade, podemos reduzir os custos de uma caixa especial para essa atividade, mas não podemos nos afastar da qualidade e desempenho.
A prática de transplante de órgãos já é conhecida desde 1933, mas o primeiro pedido de patente para a caixa térmica destinada ao transporte de órgãos, foi realizado em 12 de julho de 1999, e isso é um dado preocupante, pois por muito tempo nós não tivemos esse tipo de tecnologia.
 	O projeto visa uma melhor autonomia e segurança na utilização da caixa térmica e isso afeta diretamente o nosso público-alvo, pois sem o devido manuseio do equipamento, isso causará danos irreversíveis às famílias das vítimas.
1.1 OBJETIVO
 	1.1.1 OBJETIVO GERAL
Ao final do projeto é almejado que o protótipo seja um diferencial no mercado da medicina, que revolucione esse campo da medicina, assim gerando bons frutos de forma que beneficie os hospitais, médicos e pacientes.
            1.1.2  OBJETIVO ESPECÍFICO
· Construir uma caixa especial para o transporte de órgãos;
· Com um diferencial na forma de refrigeração, que consiste em utilizar o efeito Peltier para o resfriamento interno da caixa;
· Possibilitando o melhor aproveitamento do espaço interno;
· Facilitando o manuseio do órgão e do gel térmico;
·  Na parte econômica temos o quesito da bateria que dá à caixa uma melhor autonomia de funcionamento para manter na temperatura ideal.
1.2 JUSTIFICATIVA
Foi desenvolvido um projeto de uma caixa de órgãos, com placa Peltier que serve para transportar órgãos de todos os tipos e tamanhos sem necessitar do uso de gelo, somente com o sistema Peltier.
O projeto foi desenvolvido pensado na área da saúde, facilitando a visualização da temperatura interna, e o controle da mesma, através de um termostato e também cronometrando o tempo de isquemia através de um cronômetro externo.
De acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes, os processos logísticos são responsáveis por 5 a 10% da não efetivação da doação (ABTO,2017). O Sucesso do transplante depende de todo o processo logístico que envolve: acondicionamento, armazenamento e o transplante dentro de um tempo de execução pré-determinado pelo tempo de isquemia que cada órgão possui (Lira,2016).
O sistema de refrigeração não tem a necessidade de gelo pois consiste em uma placa Peltier, que tem um lado quente, que por sua vez requer a necessidade de um sistema de refrigeração para fora com o auxílio de um cooler e do outro lado frio, sendo ele o responsável pela refrigeração interna. 
2.1 HISTÓRIA DO USO DO TEMA PROPOSTO
O efeito Peltier foi observado em 1834 por Jean Charles Athanase Peltier,  13 anos após o físico Thomas Johann Seebeck ter descoberto o efeito Seebeck em 1821. Jean Peltier descobriu efeitos termoelétricos quando introduziu pequenas correntes elétricas externas num termopar de bismuto/antimônio. 
Os experimentos demonstram que, quando uma pequena corrente elétrica atravessa a junção de dois metais diferentes numa direção, a junção arrefece absorvendo energia por calor do meio em que se encontra. Quando a direção da corrente é invertida, a junção aquece, o meio em que se encontra. Este efeito está presente quer a corrente seja gerada pelo próprio termopar quer seja originada por uma fonte de tensão externa. Por isso, na utilização de um termopar deve-se reduzir tanto quanto possível esta corrente, utilizando voltímetros com elevada resistência interna.
2.1.1 NO BRASIL
Pastilhas termoelétricas são utilizadas em aplicações pequenas de resfriamento como chips microprocessadores ou até médias como geladeiras portáteis. Atualmente, os módulos mais potentes podem transferir um máximo de 250W, tornando a tecnologia inviável para o uso em um aparelho de ar condicionado.
As pastilhas podem ser empilhadas para se chegar a temperaturas mais baixas, embora alcançar níveis criogênicos requer processos muito complexos. A grande vantagem de pastilhas do tipo Peltier são a ausência de peças móveis, gás freon, barulho e vibração; além do tamanho reduzido, alta durabilidade e precisão. Elas são utilizadas hoje em inúmeros setores, tais como: mini geladeira, geladeira, indústria automobilística, industriais, conservadorde temperatura, gerador de latinhas, desumidificador e para bens militares.
Existem inúmeros produtos no mercado que utilizam pastilhas de Peltier. A Iceberg, fabricante de coolers para processadores de computadores, lançou uma linha de coolers que utilizam pastilhas de Peltier. Um desses tipos de coolers pode ser visto na foto da Figura  (PETER, 2010).
Figura 2- redalyc.org/pdf/4815/481549220003.pdf
2.1.2 NO MUNDO
Em 1827 e 1828, o físico italiano Leopoldo Nobili realizou dois tipos de experiências nas quais observou a relação entre corrente elétrica e gradiente de temperatura. Na primeira, ele observou o que ocorre quando há um gradiente de temperatura através do condutor no qual circula uma corrente elétrica, denominada por ele de corrente termoelétrica. Na segunda, ele estudou a corrente elétrica que é gerada em processos envolvendo condutores úmidos, denominada por ele de corrente hidroelétrica. Em 1835, Nobili voltou a realizar novas experiências sobre o efeito eletrotérmico.
Com base nos estudos e trabalhos desenvolvidos de Nobili, Peltier conseguiu construiu um galvanômetro para medir a condutividade do antimônio (Sb) e do bismuto (Bi) para pequenas correntes elétricas. 
O comportamento térmico diverso apresentado por esses materiais levou-o a construir um termoscópio termoelétrico e a medir a distribuição da temperatura em um termopar (BiCu). Substituindo o termoscópio por um termômetro de ar, foi assim que se realizou a descoberta do efeito peltier. Em suas experiências iniciais com o Sb e o Bi, foi possível observar, que a corrente elétrica produzia uma elevação de temperatura em todas as partes desses condutores, desde que estes mantivessem o mesmo diâmetro.
 No entanto, como sua preocupação vinha apenas a elevação de temperatura e não com a quantidade de calor envolvida, não chegou a relacionar está com a intensidade da corrente elétrica. Esta relação só foi feita em 1841 pelo físico inglês James Prescott Joule. Em decorrência disso, encontrou, então, que a quantidade de calor era proporcional à resistência elétrica do fio multiplicado pelo quadrado da corrente elétrica.
3 MATERIAIS E MÉTODO 
3.1 PESSOAL 
Esta Atividade Prática Supervisionada (APS) foi realizada em período de quarentena, portanto não houve a execução do protótipo e apresentação do trabalho. Sendo assim para a realização do relatório todos os integrantes do grupo colaboraram com pesquisas, ideias e sugestões nas reuniões onlines do grupo e cada um executou uma parcela importante para que toda a APS fosse realizada com sucesso. Contamos também com a ajuda de professores e profissionais da área da saúde para sanar dúvidas e aprimorar o projeto.
3.2 INSTRUMENTOS  
Os instrumentos utilizados para montagem do protótipo seriam: 
	Figura 2. Pastilhas Peltier
Fonte: Mercado Livre
	Figura 3. Bateria Nobreak
Fonte: Mercado Livre
	Figura 4. Cooler
Fonte: Mercado Livre
	Figura 4. Termostato
Fonte: Mercado Livre
	Figura 5. Caixa Termica
Fonte: Mercado Livre  
         
	Figura 6. Placa de aço inox
Fonte:Google
	Figura 7. Termômetro Digital
Fonte: Mercado Livre
	Figura 8. Bolsa térmica de gel termogel 
Fonte: Mercado Livre 
	Figura 9. Fio
Fonte: Mercado Livre 
	Figura 10. Interruptor
Fonte: Mercado Livre
	Figura 11. Organizador de fios
Fonte: Mercado Livre
	Figura 12. Cronômetro
Fonte: Mercado Livre
 3.2.1 ITENS DE SEGURANÇA  
BRASIL,Ministério do Trabalho e Emprego.PORTARIA Nº 3.214, De 08 de junho 1978 Diário Oficial da União DE 06 de julho de 1978 Dispõe.: 6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora 6 - NR-6, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança ea saúde no trabalho.6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.REVOGADA pela PORTARIA n.º 25 de 15 de outubro de 2001, publicada no Diário Oficial da União em 17 de outubro 2001. 
Visando à segurança e bem estar, e demonstrar a importância dos Equipamento de proteção individual-EPI será listado os equipamentos necessários para a produção do protótipo , tais como:
· Óculos de proteção;
· Luvas antiestética;
· Bota de borracha;
· Máscara de solda;
· Jaleco;
· Calça jeans;
· Máscara respiratória; 
3.3 MATERIAIS  
· Pastilha Peltier; 
· Termostato;
· Cooler;
· Caixa térmica;
· Pasta térmica;
· Eletrodo/ solda;
· Bateria Nobreak;
· Termômetro;
· Cronômetro;
· E.V.A;
3.4 ORÇAMENTO  
Na tabela abaixo, encontram-se os preços dos materiais necessários para a produção do protótipo, posto que, esses valores são para a produção de apenas um cooler de transporte de órgãos com medidor de temperatura, de acordo com isso podemos dizer que para uma produção em massa esses valores seriam inferiores ao tabelado, pois seriam comprados em maior quantidade ou atacado.
TABELA 1- ORÇAMENTO
	ITEM
	DESCRIÇÃO DO ITEM
	QUANTIDADE
	VALOR UNITÁRIO
	VALOR TOTAL
	    1
	PASTILHA PELTIER Tec1-12706 
	5
	R$20,00
	R$100,00
	2
	TERMOSTATO
	1
	R$17,60
	R$17,60
	3
	COOLER REFRIGERADOR
	2
	R$12,90
	R$25,80
	4
	BATERIA NOBREAK
	1
	R$92,00
	R$92,00
	5
	PASTA TÉRMICA 
	2
	R$8,00
	R$16,00
	6
	PLACA DE AÇO INOX
	1
	
	R$0,00
	7
	ELETRODO SOLDA
	1
	R$12,00
	R$12,00
	8
	TERMÔMETRO 
	1
	R$16,00
	R$16,00
	9
	CAIXA TÉRMICA 34 LItR0S
	1
	R$67,80
	R$67,80
	10
	SACO DE GEL 18X13
	2
	R$10,00
	R$20,00
	11
	ORGANIZADOR DE FIOS
	1
	R$10,00
	R$10,00
	12
	E.V.A
	2
	R$5,00
	R$10,00
	13
	FIO
	1
	R$10,00
	R$10,00
	14
	CARRINHO DE MÃO
	1
	R$39,00
	R$39,00
	15
	INTERRUPTOR
	1
	R$8,00
	R$8,00
	16
	CRONÔMETRO
	1
	R$6,49
	R$6,49
	
	TOTAL
	
	
	
R$450,69
Abaixo encontra-se o gráfico de porcentagem, onde podemos identificar a porcentagem de gasto de cada item, indicado na Tabela 1, desta maneira podemos verificar onde estão as maiores despesas para a produção do mesmo e amenizar os gastos.
Durante o processo de construção optamos por apenas 5 pastilhas de Peltier verificando os gastos tabelados e de acordo com o gráfico. Assim como em outros itens, que foram modificados para abrandar os custos.
GRÁFICO 1
Fonte: Autor Próprio 
3.5 METODOLOGIA
· A metodologia do presente trabalho tem como objetivo auxiliar e instruir o processo de montagem e construção, como um meio de planejamento para a produção correta e segura do protótipo. Para isso, foram realizadas uma série de pesquisas e buscas para a obtenção dos materiais e instrumentos a serem utilizados, garantindo a eficiência, segurança e um bom funcionamento do equipamento.
· A primeira etapa a ser seguida é a escolha da caixa térmica levando em consideração suas dimensões, que para este projeto seria ideal uma caixa com dimensões de 47,50 cm x 31,50 cm x 41,00 cm, cuja capacidade interna, ou seja, suas dimensões internas de 39,5 cm x 27,5 cm x 34 cm. Após isso, será necessário a confecção de uma caixa retangular de inox que irá dentro da caixa térmica com proporções correspondentes às mesmas do interior da caixa térmica, com suportes para encaixe na mesma, onde os mesmos vão ser fixados através dos uso de perfil L na parte superior da caixa de inox.
· Em seguida, é preciso realizar um recorte no meio da caixa térmica na sua parte frontal externa, para a acoplagem do cooler de ventilação interna, entre o meio externo e interno, uma distância de aproximadamente 4cm onde o mesmo trabalhará retirando o ar (quente) da parte interna para o meio externo refrigerando o projeto.  Dois recortes, também serão úteis na parte frontal superior da caixa para a fixação do display do controlador e do cronômetro. A ponta cromada desse controlador responsável por identificar a temperatura do sistema, passará no interior da parede da caixa, sendo fixada no interior do compartimento de Inox.
· Com essas etapas finalizadas, passamos para o ponto de fixação das cinco pastilhas com pastatérmica na caixa de Inox, cada uma no centro de cada lado da caixa, não sendo obrigatório na tampa do compartimento de Inox, onde o lado quente das pastilhas será voltado para o interior da caixa térmica onde a mesma possuirá um recorte, fazendo que a pastilha aqueça o ar que estará presente entre o interior e exterior da caixa.  Logo após, é necessário fazer um recorte na parte de baixo da caixa, para a fixação da bateria, onde o componente ficará localizado no interior da caixa térmica juntamente com os fios do esquema elétrico, que vão ficar entre a parte interior e exterior. Contudo para que não haja danos ou influências do ar quente proveniente das placas Peltiers nesses componentes, será necessário um isolante térmico Isomat Reflex aluminizado de 10mm, criando o “Compartimento Elétrico do Protótipo”.
· Na parte lateral esquerda inferior será feito um pequeno recorte para a acoplagem do botão de acionamento do sistema. Com tudo isso já realizado, passamos para as etapas finais de ligação em paralelo das placas Peltiers, fazendo-se em seguida a ligação elétrica de todo o sistema. 
· Na elaboração do projeto optamos pela bateria 12v 2200mah, conectamos ela a um interruptor, o fio positivo que sai da bateria conecta no interruptor assim podendo ligar e desligar o sistema;
· O sensor que está embutido no controlado, estando conectado aos pinos 1 e 2 é responsável por ligar o termostato que será acionado automaticamente;
· O fio positivo que sai da bateria para o interruptor está sendo ligado em todo o sistema com conexões de fios conforme a figura;
· O fio negativo que sai direto da bateria também está sendo ligado ao sistema com conexões conforme a figura;
· Sendo assim ligando o fio positivo no pino 12, e o pino 13 (sai positivo) do controlado e entra no rele 1. A2 e sai negativo do rele 1.A1 (entra na bateria o pino 13) assim sendo possível dar energia as placas Piltier que estão conectados nos fios (negativos e positivos) o sistema é acionado automaticamente;
· Sendo assim ligando o fio positivo no pino 15, e o pino 16 (sai positivo) do controlador e entra no rele 2 .A2 e o fio negativo do 2.A1 (entra na bateria o pino 16) assim sendo possível dar energia ao Cooler que está conectados nos fios (negativos e positivos) o sistema é acionado automaticamente. Podendo 
· refrigerar o sistema ; 
· O cronômetro é ligado independe do sistema.
· Somente para a finalização e estética do trabalho, possíveis espaços que fiquem vazios no interior da caixa térmica, utilizaremos espuma expansiva com a finalidade de um melhor acabamento sobre o projeto.
3.5.2 DESENHO DO PROTÓTIPO 
4 TESTES, RESULTADOS E DISCUSSÕES
  De acordo com o desenrolar do projeto e o gráfico 1, os maiores gastos para o desenvolvimento do protótipo, foram direcionados para as pastilhas, bateria e caixa de inox e térmica, onde esses foram os principais e mais caros componentes. No entanto através de muitas discussões acerca do projeto, obteve-se uma grande redução de gastos em relação a bateria e caixa térmica, assim como no esquema elétrico reduzindo consequentemente os gastos, peso e tamanho do protótipo.
 Depreende-se que através de muitas consultas com professores, o funcionamento do projeto será de maneira exemplar atendendo perfeitamente os requisitos para o bom funcionamento do mesmo, no entanto para melhores aperfeiçoamentos e testes em relação a tempo de resfriamento e tempo total para uso do mesmo até o seu carregamento, seria necessário a produção do projeto. Ademais, uma das principais mudanças realizadas no mesmo, foram em relação ao esquema elétrico, que além de reduzir gastos, promoverá mais segurança, e um melhor rendimento da bateria.
  Com tudo isso, o grupo criou um formulário onde foram abordados temas referentes ao trabalho realizado. Está pesquisa foi direcionada principalmente a profissionais da área da saúde como médicos, enfermeiros, técnicos e estudantes, além de profissionais de outras áreas como engenheiros e técnicos, como uma forma de validar a ideia proposta para seguimento do protótipo e sua validação.
  Buscamos contribuir com a área da saúde, mais especificamente neste meio no que se refere ao transporte de órgãos, visando a total eficiência e o aperfeiçoamento das técnicas utilizadas atualmente. Como pode ser observado foram anexados dados em formas de gráficos e comentários a respeito do projeto.
  Abaixo estão alguns gráficos com relação ao perfil dos entrevistados.
GRÁFICO 2
Fonte: Autor Próprio
GRÁFICO 3
Fonte: Autor Próprio
 
GRÁFICO 4
Fonte: Autor Próprio. 
Em uma das indagações, foi questionado a opinião dos entrevistados em relação ao cronômetro acoplado na caixa para a marcação do tempo de permanência do órgão dentro do equipamento, obtendo - se os resultados apresentados no gráfico 5.
Em uma das indagações, foi questionado a opinião dos entrevistados em relação ao cronômetro acoplado na caixa para a marcação do tempo de permanência do órgão dentro do equipamento, obtendo - se os resultados apresentados no gráfico 5.
GRÁFICO 5
Fonte: Autor Próprio. 
Também questionamos os profissionais a respeito de sua confiabilidade no equipamento se nos testes, obterem - se temperaturas ideais para cada órgão. Como exposto no gráfico 6.
GRÁFICO 6
Fonte: Autor Próprio. 
Outra interrogação levantada, foi se o profissional possui algum conhecimento prático ou teórico no transporte de órgãos e se já passou por alguma experiência do tipo. Como mostrado no gráfico 7 e 8.
GRÁFICO 7
Fonte: Autor Próprio.
 GRÁFICO 8
Fonte: Autor Próprio. 
Foi analisado também a opinião dos profissionais sobre o termômetro fixado na caixa para medição da temperatura interna do compartimento de inox. A maioria desses profissionais avaliou muito bem essa ideia, pois como disse um dos entrevistados “É um mecanismo interessante, pois, desta forma é possível ter conhecimento da temperatura em que o órgão está sendo armazenado, sem a necessidade de abrir a caixa (ou seja, diminuindo a variação de temperatura interna) ”. Além disso, melhoraria muito o controle, observação e a visualização da temperatura.
Quando indagado a respeito se o equipamento trará benefícios a área da saúde, recebemos um bom retorno. Onde foi relatado a facilidade e agilização no transporte, tornando o mesmo mais seguro e eficaz. Uma outra questão muito bem avaliada no que se refere ao transporte foi em questão do peso, segundo um dos entrevistados “É um meio a mais para que se faça o transporte dos órgãos e diminuição de desgastes físicos para quem transporta os mesmos”.
Ao final da análise sobre o formulário, obtivemos um bom retorno com elogios, incentivos, apoio, críticas e sugestões referente a ideia proposta. Pois visa contribuir com a área da saúde, aprimorando e aperfeiçoando os métodos utilizado atualmente no transporte de órgãos.
7 CONCLUSÃO 
Foi criado e projetado um protótipo com finalidade para medicina moderna. Onde a caixa de transporte de órgãos é responsável por manter e conservar os órgãos, foi utilizada uma tecnologia para aumentar sua eficiência, assim podendo facilitar no salvamento de vidas, pois sabe-se que é necessária uma temperatura correta para manter o órgão vivo.
A partir da Pastilha Peltier que constitui em um fenômeno termoelétrico no qual produz variação de temperatura, responsável pela refrigeração. E utilizando o termostato podemos controlar a temperatura da caixa de acordo com a isquemia de cada órgão, visto que ele será encarregado por ligar e desligar o sistema, o mesmo estará ligado na bateria assim como os demais aparelhos que necessitam de energia para o seu funcionamento. O cooler é responsável pela retirada do calor interno, desta maneira a caixa não trará risco aos órgãos, trazendo maior segurança.
Também foram alcançados os objetivos de acompanhar a medição da temperatura através do termômetro que estará acoplado na lateral exterior da caixa e um melhor aproveitamento do espaço interno facilitando o manuseio do órgão e do gel térmico.
Foram realizadas pesquisas referentes ao protótipo com profissionais da áreade saúde. De maneira imparcial e direta estiveram sendo sinceros e obtivemos um retorno positivo em relação ao projeto.
Tendo em vista a situação atual, a APS foi apenas planejada, não sendo possível colocá-la em prática no desenvolvimento do protótipo. Porém foi metricamente criada, estudada, e revisada para trazer sucesso caso alguém a execute.  
REFERÊNCIAS 
BRASIL,Ministério do Trabalho e Emprego.PORTARIA Nº 3.214, De 08 de junho 1978  http://www.ctpconsultoria.com.br/pdf/Portaria-3214-de-08-06-1978.pdf acesso em: 15 de setembro
MINISTÉRIO DO TRABALHO SECRETARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO PORTARIA N.º 05, DE 07 DE MAIO DE 1982 (D.O.U. de 17/05/82 – Seção 1 – pág. 8.826) http://www.ctpconsultoria.com.br/pdf/PORTARIA-SSMT-05-DE-07-05-1982.pdf acesso em: 15 de setembro
norma regulamentadora NR-06 https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-06.pdf] acesso em: 15 de setembro
efeito seebeck https://www.energiatermoambiente.com.br/projeto/201602/resumo-efeito-seebeck-efeito-termoeletrico-efeito-peltier acesso em: 15 de setembro
efeito seebeck https://www.termopares.com.br/teoria-sensores-temperatura-termopares-efeito-seebeck/ acesso em: 16 de setembro
efeito seebeck https://www.termopares.com.br/teoria-sensores-temperatura-termopares-efeito-seebeck/ acesso em: 16 de setembro
efeito peltier http://mundoprojetado.com.br/efeito-peltier-e-seebeck/acesso em: 16 de setembro
efeito peltier https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Peltier acesso em: 02 de outubro.

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