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Angina Estável Oi, tudo bem? Nesse resumo vou tentar deixar o conteúdo mais simples :D espero que goste. O que é Angina? Angina é caracterizada por dor ou desconforto em região torácica e/ou proximidades ocasionada por queda do suprimento sanguíneo no coração (isquemia), sendo sua maior causa a aterosclerose. Existem diversos tipos de anginas, como: noturna, de decúbito, instável, estável, de decúbito, etc. Para distinguir uma dor anginosa de outras dores no tórax, podemos adotar os seguintes critérios: - Dor definitivamente anginosa: em região retroesternal, geralmente quando a pessoa está praticando algum exercício físico (como caminhada, subir escada, etc), que pode irradiar para braço, mandíbula, ombro. Tem duração de minutos e passa com repouso ou nitrato. - Dor provavelmente anginosa: Tem quase todos os sintomas citados acima, mas não todos. - Dor provavelmente não anginosa: Poucas características citadas acima. - Dor definitivamente não anginosa: Nenhuma característica citada acima. Angina estável: Ocasionada por doença coronariana crônica ou outras doenças que fazem com que o suprimento de oxigênio para o músculo cardíaco seja menor do que o necessário para manter essas células, mas que ocorrem em longo prazo, ao contrário da SCA (angina instável e IAM). Na angina estável não há alteração estrutural do coração. Quais seus fatores de Risco? Sedentarismo, obesidade, dislepidemia, hipertensão arterial, antecedentes de doença cardiovascular, etc. Como é a dor da angina estável? Dor anginosa com duração em média de 2-3 minutos, raramente chegando a 10 minutos. Ocorre no exercício físico ou estresse emocional. Passa com repouso ou com nitrato. Classificação segundo a Sociedade Canadense Cardiovascular: Classe l: Ocorre em esforços físicos intensos e prolongados Classe ll: Pouca limitação para atividades habituais, mas presente Classe lll: Dificuldade com atividades habituais Classe lV: Incapacidade de realizar qualquer atividade habitual. Anamnese e Exame físico: - História Clínica: qualidade dos sintomas, localização, irradiação, duração, fatores desencadeantes, fatores de alivio, sintomas associados. - Exame físico: Exame físico pulmonar, cardíaco, analisar simetria de pulsos e inspeção e palpação de tórax. Exames complementares mínimos: Hemoglobina (descartar anemia, pois pode gerar angina), glicemia de jejum, perfil lipídico, radiografia de Tórax (ajuda a diferenciar de outras causas de dor torácica, indicado tbm em IC e problemas pulmonares) e ECG de repouso (se normal, não exclui presença de doença coronariana). Exames não invasivos para diagnóstico e estratificação de risco: - Teste ergométrico: Mais utilizado e visa confirmar o diagnóstico, determinar prognostico e definir a terapêutica - Ecocardiograma: Pode auxiliar tanto na elucidação diagnóstica, quanto na avaliação do prognostico, principalmente quando ECG e história clínica não são conclusivos. Isso por permitir avaliação da extensão e gravidade de alterações na motilidade ventricular em pacientes com DAC. - Cardiologia Nuclear: Tem alto valor de especificidade e sensibilidade e é usada principalmente por permitir analise de perfusão miocárdica, metabolismo miocárdico, contratilidade e função do miocárdio. - Angiografia Coronariana (invasivo): Permite analise de fluxo sanguíneo pelas coronárias. Possui lesão coronariana significativa quando 70% das artérias epicárdicas estão obstruidas e/ou 50% da luz da coronária esquerda. (cateterismo) - Ressonância nuclear magnética: tem funcionalidade similar a ecocardiografia e à medicina nuclear. Mas pode ofertar informações mais exclusivas e reprodutíveis, como uma anatomia muito detalhada. *TOMOGRAFIAS: - Angiotomografia das coronárias: Permite avaliação das coronárias de forma não invasiva e tem alta acurácia, sendo rápido e seguro. -Escore de Cálcio: Avalia calcificação de artérias coronárias. Tratamento Clínico: Caso constatado DAC, o cardiologista deve ter os seguintes objetivos com o tratamento: 1- Previnir IAM e reduzir mortalidade 2- Reduzir os sintomas da isquemia. Para isso, pode ser utilizado antiagregantes plaquetários, agentes hipolipemiantes, beta bloqueadores, iECA, antagonistas dos canais de cálcio e nitratos. Tratamento Invasivo: Cirurgia de revascularização direta, revascularização por cateter.