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Neurulação e Formação do Sistema Nervoso

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Neurulação 
→ A formação da notocorda inicia-se por volta do 
decimo oitavo dia de desenvolvimento, e por isso, 
marca o limite cronológico entre período 
germinativo e período embrionário. 
→ Consiste na formação das estruturas que 
originarão o sistema nervoso. 
→ A notocorda, em desenvolvimento, envia 
estímulos químicos e induz o ectoderma 
sobrejacente a espessar-se formando o 
neuroectoderma, esse formará todo sistema 
nervoso do animal. 
→ A formação do neuroectoderma marca o final 
do período germinativo e inicia o período 
embrionário. Nesta fase de neurulação o embrião 
pode ser chamado de Nêurula. 
 
Neuroectoderma 
→ As modificações que ocorrem no 
neuroectoderma levarão a formação de estruturas 
anatômicas que terão a capacidade de se 
desenvolver nos órgãos. Essas modificações 
também removem a massa de neuroectoderma da 
superfície do corpo do embrião, passando-a para 
uma posição interna. Isso ocorre, pois os 
mamíferos não apresentam SN periférico, suas 
estruturas nervosas são internas ao corpo. 
→ A primeira modificação que se observa é a do 
saco neural (curvatura). 
→ Essa curvatura sofre progressão fazendo com 
que as bordas do neuroectoderma se aproximem 
uma da outra de modo que, essas bordas se unam 
e feche a massa de neuroectoderma formando um 
tubo, o tubo neural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Visão do fechamento do tubo neural 
→ A visão pode ser da cavidade amniótica 
(imagem de cima) ou em corte transversal 
(imagem de baixo). 
 
→ O fechamento aumenta de modo que, essa área 
central vai se fechar no tubo e, as bordas de tecido 
nervoso vão ser interiorizadas formando as cristas 
neurais, as quais são massas que se localizam 
próximo ao tubo neural. 
@relatosdavet_ 
→ O fechamento do tubo neural acontece da 
região média para as extremidades, que 
permanecem abertas por um curto período. São os 
neuróporos cranial e caudal. . Estas extremidades 
se fecham posteriormente, sendo que a abertura 
cefálica, o neuróporo rostral (anterior), fecha-se 
primeiro, e o neuróporo caudal (posterior), alguns 
dias mais tarde. O fechamento dos neuróporos 
coincide com o estabelecimento de uma circulação 
vascular sanguínea no tubo neural. 
 
Obs: A falta de fechamento do tubo neural na 
extremidade craniana produz anencefalia, um 
tipo de anomalia do cérebro e do crânio 
incompatível com a vida. O primórdio do 
encéfalo anterior é anormal e a caixa óssea do 
crânio está ausente e há 
vestígios do encéfalo. Nesta malformação a 
medula também pode não estar presente e esta 
anomalia sempre se encontra associada à 
acrania (ausência do epicrânio) e também a um 
defeito no tubo neural extenso (raquisquise). 
 
 
 
 
 
 
 
Formação das cristas neurais 
→ A parte do neuroectoderma que não participa 
da formação do tubo neural se destaca da 
superfície, dessa forma é interiorizado 
constituindo as cristas neurais. 
→ Surge como uma massa única acima do tubo 
neural, mas a mesma se divide e passa a ocupar a 
posição nas laterais do tubo neural. 
→ Grande parte das cristas permanece ao longo 
do tubo neural e forma os gânglios espinhais. 
→ As células das cristas neurais são proliferativas 
e migratórias. 
A partir disso, algumas começam a proliferar a 
partir da massa que esta na lateral, iniciando um 
processo de migração pelo corpo do embrião. 
→ As células que pegam uma via ventral de 
migração se direcionam a varias estruturas 
diferentes. Ao alcançar essas estruturas, se 
modificam em componentes nervosos (como os 
neurônios ganglionares autonômicos). Diferencia-
se também em componentes não nervosos 
espalhados por todo o corpo do embrião, como os 
melanocitos, odontoblastos (precursores dos 
dentes), tecido conjuntivo e ósseo da face e da 
base do crânio. Essas células também formam 
células secretoras de hormônio, como as da 
tireoide (produtoras de calcitonina), da medula da 
adrenal (produtoras de adrenalina e 
noradrenalina), além de formar células de 
revestimento do próprio sistema nervoso, como a 
leptomeninge. 
 
Obs: essa capacidade de diferenciação faz com 
que as cristas neurais sejam consideradas como 
outro folheto germinativo. 
Obs 2: o tubo neural forma o encéfalo e a 
medula espinhal @relatosdavet_ 
 
Dobramento Ventral 
→ Marca o início do período embrionário ou da 
organogênese, onde são formados todos os órgãos 
do embrião. 
→ Com o dobramento o corpo do embrião, até 
então plano formado por três camadas de tecidos 
(ectoderma, mesoderma e endoderma), passa para 
formato cilíndrico, com o ectoderma externo e os 
outros folhetos no interior do corpo. Além disso, o 
dobramento ventral coloca os órgãos e sistemas 
em suas posições anatômicas definitivas. 
→ O dobramento ocorre no plano mediano 
(cefálico e caudal) decorre do rápido crescimento 
do tubo neural, que é mais acelerado que o próprio 
crescimento do embrião. Ocorre também 
dobramento no plano lateral, decorrente do 
crescimento e diferenciação da lâmina dorsal do 
mesoderma. 
→ Com o dobramento ventral o saco vitelino que 
está justamente nesta posição, é comprimido e 
mantém comunicação com o endoderma (intestino 
primitivo) apenas na região média do corpo do 
embrião. Já a cavidade amniótica, localizada 
superiormente, se expande e passa a envolver 
completamente o embrião. 
Dobramento cefálico e caudal 
→ Inicialmente, na porção cefálica, o tubo neural 
se dilata e forma as vesículas encefálicas. Estas 
vesículas encefálicas continuam em crescimento 
sendo que a vesícula mais anterior, prosencéfalo, 
cresce sobremaneira e se dobra em direção 
ventral, ultrapassando a área de membrana 
orofaríngea e recobrindo região mais anterior de 
mesoderma, o mesoderma cardíaco. 
→ Este dobramento forma a curvatura 
cefálica. O dobramento da extremidade cefálica 
do embrião promove o deslocamento ventral das 
estruturas dessas regiões (septo transverso, área 
cardiogênica, membrana orofaríngea). 
 
→ O crescimento da parte distal do tubo neural – 
primórdio da medula espinhal, leva ao 
dobramento da extremidade caudal, levando à 
projeção da eminência caudal sobre a membrana 
cloacal. Forma-se a prega caudal. Durante o 
dobramento, parte da camada endodérmica é 
incorporada formando o intestino posterior. A 
membrana cloacal é deslocada para uma porção 
ventral. O pedículo mesodérmico (ou de conexão) 
com o alantoide (hipoblasto) no seu interior 
também é tracionado para a área ventral. 
Dobramento lateral 
→ Resulta do rápido crescimento dos somitos e da 
medula espinhal levando à formação das pregas 
lateral direita e esquerda. 
→ O embrião torna-se cilíndrico a partir do 
dobramento da parede ventrolateral em direção ao 
plano mediano, deslocando as bordas do disco 
embrionário ventralmente. 
→ Com a formação das paredes abdominais, parte 
da camada germinativa endodérmica é 
incorporada dando origem ao intestino médio 
(primórdio do intestino delgado). 
→ A fusão ventral das pregas laterais reduz a 
região da comunicação entre as cavidades 
celômicas intra e extraembrionárias. 
@relatosdavet_

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