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Apendicite: Causas, Sintomas e Diagnóstico

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Apendicite
ANATOMIA: O APÊNDICE VERMIFORME ESTÁ LIGADO DORSOMEDIALMENTE AO FINAL DO CECO
(CEGO).HISTOLOGICAMENTE, APÊNDICE É BASTANTE SIMILAR AO CÓLON E AO CECO (CEGO), POSSUI CONTUDO
FOLÍCULOS LINFÓIDES E TECIDO PARAFOLICULAR NA MUCOSA E NA SUBMUCOSA. DIVERTÍCULO INTESTINAL CEGO (6 A
10 CM DE COMPRIMENTO, MAS A SUA MÉDIA É DE 9 CM). A LOCALIZAÇÃO É RETROCECAL OU INTRAPERITONEAL (60%),
PÉLVICA (30%) E RETROPERITONEAL (DE 7 A 10%). O CONHECIMENTO DA LOCALIZAÇÃO É IMPORTANTE, POIS
PACIENTE COM APÊNDICE RETROPERITONEAL PODEM APRESENTAR-SE COM DOR LOMBAR OU NO FLANCO, TAL COMO
PACIENTES COM A PONTA DO APÊNDICE NA LINHA MÉDIA DA PELVE PODEM APRESENTAR-SE COM DOR SUPRAPÚBICA
A drenagem linfática segue até os linfonodos
no mesoapêndice e até os linfonodos ileocólicos 
 situados ao longo da artéria ileocólica. Os
vasos linfáticos eferentes seguem até os
linfonodos mesentéricos superiores. 
A inervação provém dos nervos simpaticos e
parassimpaticos do plexo mesentérico
superior. As fibras nervosas aferentes
acompanham os nervos simpáticos até o
seguimento de T10 da medula espinal
plexo simpático - parte inferior da coluna
torácica; plexo parassimpatico- nervo
vago.
A vascularização arterial deriva
da artéria mesentérica superior. A
artéria ileocólica, um dos principais
ramos da artéria mesentérica
superior, dá origem a artéria
apendicular, que caminha no
mesoapêndice.
Epidemiologia 
É muito mais comum em países subdesenvolvidos, sugerindo elementos da dieta ocidental,
especificamente um aporte pobre em fibras e elevado em gorduras, podem desempenhar um papel no
desenvolvimento da doença. A causa mais comum de abdome agudo não traumático, mais conhecida entre 
10 e 30 anos de idade. com discreto predomínio no sexo masculino.
Fisiopatologia e Bacteriologia
Apendicite é causada por obstrução luminal. O apêndice é vulnerável a esse fenômeno por causa
do seu pequeno diâmetro luminal em relação ao seu comprimento. A obstrução do lúmen proximal
leva ao aumento da pressão no lúmen distal devido a secreção mucosa e produção contínua de gás
por bactérias no lumen. Com a distenção progressiva do apêndice, a drenagem venosa fica
prejudicada , resultando em isquemia da mucosa. Com a continuação da obstrução, surge a isquemia
transmural, que leva finalmente a perfuração. Uma vez que o apêndice é uma dilatação sacular
do ceco, a flora dentro do apêndice é semelhante à que se encontra no cólon. As infeccções
associadas com apendicite devem ser consideradas polimicrobianas, e a cobertura antibiótica
devem incluir agentes que se dirijam às bactérias gram-negativas e anaeróbicas. As bactérias
mais comuns são A Escherichia coli, Bacterioides fragilis, enterococos, Pseudomonas aeruginosa e
outras.
Causas: estase fecal e fecalitos, mas podem incluir hiperplasia linfoide,neoplasias, materiais de
frutas ou vegetais, bário ingerido e parasitas como áscaris. A dor da apendicite tem componentes
viscerais e somáticos. A distensão do apêndice é responsável pela dor abdominal vagal inicial
(visceral). A dor geralmente não se localiza no quadrante inferior direito até que a ponta se torne
inflamada e irrite o peritônio parietal adjacente (somática) ou que ocorra perfuração , resultando
em peritonite localizada. A distenção do órgão estimula fibras aferentes viscerais e produz dor
periumbilical ou epigástrica mal definida (dor visceral), característica da fase inicial do apendicite.
Algumas horas após, a dor torna-se referida na fossa ilíaca direita. Após o processo inflamatório
ultrapassar a serosa e entrar em contato com o peritônio parietal, será bem localizada no
quadrante inefrior direito.
Pacientes com dor abdominal aguda sempre suspeitar de apendicite. Em crianças outras
patologias devem ser consideras, tais como: adenite mesenterica (observada
frequentemente após doença viral), gastroenterite aguda, intussuspecepção,
diverticulite de Meckel, doença inflamatória intestinal e, em meninos, torção
testicular. A nefrolitíase e infecção do trato urinário podem-se manifestar como dor
no quadrante inferior direito em qualquer um dos gêneros.
Diagnóstico diferencial
Nas mulheres em idade fértil: os problemas ginecológicos podem ser confundidos com apendicite, como
ruptura de cistos ovarianos, dor no meio do ciclo ocorrendo com a ovulação, endometriose, torção
ovariana, gravidez ectópica, doença inflamatória pélvica. Idosos: diverticulite aguda e doença
maligna. 
Dor abdominal vaga, iniciando em mesogástrio ou epigástrio que é mais
frequentemente periumbilical. A anorexia muitas vezes está presente, tal
como náusea com ou sem vômitos associados. Diarreia e constipação intestinal
podem estar presentes. Aproximadamente 12h após o início 
sintomas, a dor passa a se localizar na fossa ilíaca direita.
Pacientes com apêndice retroperitoneal podem
apresentar-se com dor no flanco ou lombar, enquanto
pacientes com a ponta do apêndice na pelve tem dor
suprapúbica sugestiva de infecção do trato urinário,
hematúria microscópica, toque retal exame ginecológicos
dolorosos 
Quadro clínico
vômito e nâuseas
prosseguem a dor
Constipação é
mais frequente
que diarreia
Exame físico
Geralmente se apresentam em REG. Com frequência, permanecem imóveis devido a presença de
peritonite localizada,que torna qualquer movimento doloroso. Taquicardia e desidratação leve
podem estar presentes, em vários graus. A febre está presente, variando desde elevações de baixo
grau (< 38, 5) até elevações mais impressionantes da temperatura corporal, dependendo do estado do
processo da doença e da gravidade do processo inflamatório do paciente. A ausência de febre não exclui 
um diagnóstico de apendicite.
O exame abdominal normalmente revela um abdome silencioso com dor e
defesa à palpação do quadrante inferior direito. A localização da dor é
classicamente no ponto do mcbarney, que se localiza a um terço da
distância entre espinha ilíaca anterossuperior e o umbigo. a dor
geralmente acompanhada de peritonite localizada é evidenciada pela
presença da descompressão dolorosa. Na peritonite difusa, há rigidez da
parede abdominal, devido ao espasmo involuntário da parede abdominal
suprajacente, e é fortemente sugestiva de perfuração.
Sinal de Rovsing: presença de dor no quadrante inferior
direito à palpação no quadrante inferior esquerdo
Sinal do obturador: dor no quadrante inferior direito à
rotação interna do quadril. 
Sinais de peritonite
Sinal do psoas: dor com extensão do quadril
ipsilateral.
Uma massa palpável ou dor podem estar presentes se a ponta do apêndice estiver localizada no
apêndice estiver localizada na pelve ou se estiver presente um abcesso pélvico. 
Exames laboratoriais
A leucocitose pode estar presente com desvio à esquerda (com predomínio de neutrófilos e de ''formas
jovens'') está presente em 90% dos casos. No exame de urina poderá ter o achado de esterase
leucocitária ou piúria não é incomum e exista presumivelmente por causa do apêndice
inflamado com a bexiga ou ureter. o teste de gravidez é mandatório em mulheres em idade fértil. 
Exames de imagem
Radiografia simples, tomografia computadorizada, ultrassonografia e ressonância
magnética.
Achados no R-x: fecalito calcificado no quadrante inferior direito, pneumoperitônio, se
presente, deve alertar para outras causas de perfuração da víscera (como úlcera
perfurada ou diverticulite), uma vez que não é observado 
na apendicite. Líquido -> diarreia.
TC é o exame de imagem mais comum para 
 diagnosticar apendicite e é altamente 
efetiva e precisa. 
O diagnóstico em tc baseia-se na aparência de 
um apêndice espessado, inflamado, com ''estriações''
circundantes indicativas de inflamação.
O apêndice,normalmente, tem mais de 7 mm com uma parede espessada, inflamada e fixação mural ou
''sinal de alvo''. O líquido ou ar periapendicular é também altamente sugestivo de apendicite e
sugere perfuração.
No US, o apêndice se encontra aumentado, imóvel e não compressível. Bastante usado na população
pediátrica e gestantes pois não usa radiação ionizante.
Fluxoaumentado, levando a aparência em ''anel
de fogo''.
A RM é normalmente reservada para o uso na paciente grávida. Critérios diagnósticos: apêndice maior
que 7 mm, espessamento maior que 2 mm e presença de inflamação.
Tratamento
Tratamento adequado para apendicite aguda não complicada é a apendicectomia imediata. O paciente
deve iniciar reanimação hídrica e administração de antibióticos contra organismos anaeróbicos e
Gram-negativos.