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Alimentos funcionais

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Alimentos funcionais 
Por: Isabella França - Nutrição 
 
 
Os alimentos funcionais fazem parte de uma nova concepção de alimentos, sendo o 
Japão, o país pioneiro na elaboração da regulamentação específica para esse grupo. Eles 
podem ser entendidos como aqueles que, além das propriedades nutricionais básicas, 
apresentam propriedades benéficas, auxiliando na redução do risco das DCNT. 
Segundo Dolinsky (2009), os alimentos funcionais se caracterizam por oferecer vários 
benefícios a saúde de quem os consome com regularidade, além de possuir um valor 
nutritivo inerente a sua composição química básica. Esses alimentos podem ser 
classificados quanto a sua origem (animal ou vegetal) ou quanto aos benefícios que 
podem oferecer ao nosso organismo. 
 
Atenção 
Embora confundido com os Nutracêuticos, os Alimentos Funcionais podem ser definidos 
como alimentos semelhantes, em aparência, ao alimento convencional, consumido 
como parte da dieta usual, capaz de produzir efeitos metabólicos ou fisiológicos 
demonstráveis, úteis na manutenção de uma boa saúde física e mental, podendo auxiliar 
na redução do risco de doenças crônicas não transmissíveis, além de suas funções 
nutricionais básicas (COZZOLINO, 2012). 
Já os Nutracêuticos são produtos que têm constituintes bioativos, extraídos de 
alimentos, porém comercializados na forma de produtos farmacêuticos, como cápsulas, 
soluções, géis, pós e granulados. Essa variedade de produtos não pode ser 
verdadeiramente classificada como alimentos, sendo assim foi criado um termo híbrido 
de “nutrientes” e “farmacêuticos”, pela Foundation for Innovation in Medicine dos 
Estados Unidos, em 1989/90. 
 
 
Legislação Brasileira 
A legislação brasileira não conceitua alimentos funcionais, mas define as alegações de 
propriedades funcionais e/ou de saúde para um grupo de alimentos que já têm ação 
comprovada cientificamente. Segundo a Resolução nº 18, de 30 de abril de 1999, da 
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) (BRASIL, 1999), a alegação de 
propriedade funcional é aquela relativa ao papel metabólico ou fisiológico, que o 
nutriente, ou não nutriente, tem no crescimento, no desenvolvimento, na manutenção e 
em outras funções normais do organismo humano. 
Já a alegação de propriedade de saúde é aquela que afirma, sugere ou implica a 
existência da associação entre o alimento, ou ingrediente, com a doença ou condição 
relacionada à saúde. 
Portanto, a regulamentação dessas alegações tem como objetivo garantir que as 
informações sobre as propriedades e os benefícios dos alimentos, e seus constituintes, 
sejam fundamentadas em evidências científicas adequadas, e sejam realizadas em um 
contexto que contribua para uma alimentação mais equilibrada e saudável, evitando o 
uso dessas informações com foco apenas em questões comerciais (BRASIL, 2013).