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PTI PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL A organização do trabalho pedagógico no espaço educativo, seguindo a perspectiva de transição do 5º para o 6º ano do ensino fundamental

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
Pedagogia-licenciatura
ANA PAULA BATISTA MARTINS
projeto integrador 
“A organização do trabalho pedagógico no espaço educativo, seguindo a perspectiva de transição do 5º para o 6º ano do ensino fundamental”
projeto integrador – 8º SEMESTRE
“A organização do trabalho pedagógico no espaço educativo, seguindo a perspectiva de transição do 5º para o 6º ano do ensino fundamental”
Projeto Integrador apresentado à UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP, como requisito parcial à conclusão do PROJETO INTEGRADOR – Curso de Licenciatura em Pedagogia.
Coordenadora de Curso: Profª Adriana da Silva Paulino Oliveira 
ANA PAULA BATISTA MARTINS
RA: 2380720808
Osasco-SP
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO.........................................................................................5
CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................14
REFERÊNCIAS...................................................................................................15
INTRODUÇÃO:
O ingresso das crianças na educação formal no Brasil, historicamente foi aos sete anos, porém houve um grande movimento para que o tempo de permanência dessa clientela fosse estendido. Esse movimento veio ao longo do tempo propondo mudanças e fazendo com que a educação fosse sendo moldada até efetivamente a idade de ingresso no ensino fundamental ser definida aos 6 anos, tornando o ensino fundamental, etapa de ensino com oito anos de duração. Essa mudança não ocorreu apenas com o intuito de acrescentar mais um ano no processo de escolarização, mas teve como objetivo principal a premissa de que o aluno teria mais tempo e mais oportunidades de aprendizagem, podendo se desenvolver de maneira integral. Foi necessário também, repensar o currículo para que abarcasse essa nova clientela que estaria ingressando no ensino fundamental de maneira a respeitar suas potencialidades oferecer possibilidade real desenvolvimento integral Porém ao fazer essa mudança, percebeu-se que o final de um ciclo e início de outro estavam trabalhando de maneiras separadas, não havia e ainda hoje não há uma fluidez nesse período de mudança e isso acarretou o surgimento de um fenômeno inesperado que acontece ao final do primeiro ciclo do ensino fundamental e no início do segundo ciclo. Alunos que saem do 5º ano do ensino fundamental I e ingressam no 6º ano do ensino fundamental II, se deparam com uma realidade escolar e pedagógica extremamente diferente do que estavam habituados e essa ruptura acaba por causar uma crise nas crianças, que já estão passando por momento delicado uma vez que estão entrando na adolescência e experimentando todas as mudanças que esse momento acarreta, lembrando também dos alunos que já possuem suas necessidades específicas e que podem necessitar ainda mais de acompanhamento nesse momento de mudanças. Ou seja, esses alunos podem se sentir perdidos, ansiosos e temerosos com todas essas mudanças e desenvolverem comportamentos retraídos, eufóricos ou até agressivos, diminuírem seu rendimento escolar, enfim, uma série de malefícios .Sendo assim, esse trabalho, além de versar acerca do que já foi exposto, irá discorrer sobre o papel do professor, família e escola nesse momento de mudança eruptura de forma que os alunos consigam encarar esse momento de forma tranquila, salientando o papel das novas tecnologias, com ênfase nas assistivas, como facilitadoras nesse processo. Em muitas escolas, até o 5º ano os estudantes têm apenas um professor (regente), que é o responsável pela turma, o qual o estudante conhece e com o qual convive durante todos os dias da semana, criando hábitos de convivência e laços de afetividade, sentindo-se seguro para sanar possíveis dúvidas e acolhido para se expressar e interagir. Esse período costuma ser definido como Currículo por Atividade. A preocupação está na passagem do 5º para o 6º ano, quando inicia o Currículo por Área, onde os professores são diferenciados por componente curricular. Partindo desta problemática e com o intuito de discutirmos teoricamente sobre as questões levantadas, referenciamos os estudos de SACRISTÁN (2005), BARBOSA (2006), FORQUIM (1993) e BENITO (2017), os quais serão analisados na próxima seção deste trabalho.
DESENVOLVIMENTO:
a) Como a legislação trata sobre a estrutura, organização e implementação do ensino fundamental de nove anos nas escolas?
Na transição do 5.º para o 6.º ano, é imprescindível a garantia da continuidade dos atendimentos educacionais especializados para os estudantes público-alvo da educação especial, visando ao acesso, à permanência e à aprendizagem com avanço. A cultura colaborativa é a prática recomendada entre os parceiros, nesse caso, escolas municipais e estaduais, pois resulta na busca da superação das dificuldades de aprendizagem apresentadas pelo estudante. A amplitude de possibilidades e o enriquecimento da prática pedagógica, que ocorre quando há interação entre os professores, oportuniza a criação de novos encaminhamentos metodológicos, modificação das ações pedagógicas e novas estratégias para viabilizar o suporte pedagógico de acompanhamento do estudante. No entanto, mesmo com as alterações dos últimos anos da legislação, ainda não se observou grandes avanços quanto aos aspectos pedagógicos da transição do 5.º para o 6.º do ensino fundamental. Observa-se uma dualidade pedagógica, visto que os estudantes egressos dos anos iniciais estão familiarizados com uma organização escolar diferente dos anos finais, como o tempo de duração das aulas, as metodologias e a diversidade de professores. Em contrapartida, os professores e instituições de ensino manifestam, seja pela formação ou mesmo pela organização do espaço escolar, dificuldades em trabalhar com essas especificidades de tempo e espaço de aprendizagem decorrentes da faixa etária desses estudantes. De acordo com Andrade (2011, p.16), a descontinuidade na transição dos anos iniciais para os anos finais do ensino fundamental:
 Compromete o processo de aprendizagem dos alunos e resulta nos altos índices de reprovação ou evasão escolar. As diferenças entre as duas séries são percebidas nos objetivos, procedimentos, organização didática e também interação professor/aluno, entre outras. 
Conforme a mesma autora, as distinções presentes entre o 5.º e o 6.º ano podem ser evidenciadas nos objetivos propostos no currículo escolar, na organização do trabalho pedagógico, no espaço e tempo escolar e, ainda, na relação professor(a)/estudante. Faz-se ainda necessário ressaltar que o estudante, na transição dos anos iniciais para os anos finais do ensino fundamental, encontra-se também em um momento de transição no seu desenvolvimento entre a infância e a adolescência, ocorrendo mudanças biológicas, cognitivas e emocionais. Desse modo, almejar uma educação de qualidade exige refletir sobre os diversos fatores que influenciam o processo de ensino-aprendizagem, assim, entende-se fundamental uma ação coordenada e comprometida de todos os envolvidos nesse processo educacional. Portanto, toda comunidade escolar precisa estar envolvida no processo educacional, especialmente a família e/ou responsáveis.
Histórica e culturalmente no Brasil, o ingresso das crianças na escola sempre foi aos sete anos de idade. Porém sempre houve um movimento para que essa idade parao início da escolarização formal fosse modificada. A Lei nº 4.024/1961 estabelecia um aumento de quatro anos. Já em 1971, a Lei nº5.692 mudou esse panorama novamente ao propor uma extensão do ensino obrigatório por oito anos. Em 1996 com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 9394/96,houve uma sinalização para que o ensino fosse de nove anos obrigatoriamente, ou seja, iniciando-se aos seis anos de idade .De acordo com o PNE (Plano Nacional de Educação, Lei nº 10.172/2001), o movimento, até então, apenas sinalizado, tornou-se uma meta:Ampliar para nove anos a duração do ensino fundamental obrigatório com início aos seis anos de idade, à medida que for sendo universalizado o atendimento na faixa de 7 a 14 anos. (BRASIL, 2001)
Por fim, com a promulgação da Lei 11.274/06, houve a alteração da redação dos artigos 29, 30, 32 e 87 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, tornando-se a matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. A Lei estabelecia ainda prazo de quatro anos para que Estados e Municípios se adequassem à nova configuração do ensino fundamental. De acordo com o texto do PNE, o estabelecimento do ensino fundamental com nove anos de duração seria para: 
“ oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da escolarização obrigatória e assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade”. (BRASIL, 2001)
Nesse modelo objetiva-se que as crianças tenham um tempo mais longo na escola e experimentem esse convívio por mais tempo, tendo mais oportunidades de aprender, ampliar e potencializar o processo ensino-aprendizagem. No que diz respeito ao aspecto pedagógico, essa ampliação tem por fim a democratização do conhecimento e do acesso inclusive aos níveis escolares mais elevados, assim, com mais tempo para aprender e respeito aos diferentes tempos, ritmos e formas de aprender dos alunos. (Brasil, 2001). Porém a implantação dessa nova configuração para ensino fundamental de nove anos exigiu e ainda exige mudanças nas propostas pedagógicas, materiais didáticos, na formação do docente, e nas concepções do que sejam espaço e tempo escolares 
Sobre o papel do professor, ou seja, incluir um ano de estudo para as crianças do ensino fundamental, ainda que seja uma coisa boa, podendo alavancar a qualidade da educação, demandou e demanda ainda hoje uma reflexão profunda do fazer educativo. Quando a educação básica é analisada em seus ciclos (Educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) é possível perceber que esses segmentos nem sempre dão continuidade ao trabalho do segmento anterior. Há que se compreender que o ensino fundamental, por exemplo, é pensado levando-se em consideração a idade de sua clientela, suas necessidades, seus anseios, as filosofias e metodologias quemelhor atendem a essa faixa etária. Porém há que se pensar também na necessidade e importância de haver um processo de continuidade e fluidez, o aluno que hoje está no pré 2, precisa ser preparado para o 1º ano e suas dinâmicas, o aluno que está no 5º ano (final dos anos iniciais do ensino fundamental) precisa compreender, vivenciar e se preparar para estar no 6º ano (início dos anos finais do ensino fundamental) incluindo aqui os alunos com deficiência, que além da mudança de rotina, precisarão ser assistidos também em suas necessidades específicas. Caso essa continuidade não exista, pode ocorrer e tem ocorrido muitas vezes, um choque que pode desencadear uma série de comportamentos e comprometimentos, como por exemplo, ter alunos ansiosos, temerosos, extremamente tímidos, inseguros, ou o oposto, alunos muito ativos e dispersos, indisciplinados e até violentos, por não saberem lidar com todas as mudanças a que foram expostos sem uma preparação prévia, podendo isso, ser ainda mais visível em alunos que já possuem uma necessidade educacional especial.
De acordo com Andrade: 
a descontinuidade na transição dos anos iniciais para os anos finais do ensino fundamental: Compromete o processo de aprendizagem dos alunos e resulta nos altos índices de reprovação ou evasão escolar. As diferenças entre as duas séries são percebidas nos objetivos, procedimentos, organização didática e também interação professor/aluno, entre outras.(2011, p.16)
B) – Quais são as atribuições do professor ao atender o aluno recém chegado ao espaço escolar, logo nos seus primeiros dias de aula
Para garantir uma boa largada
O objetivo do professor no primeiro dia de aula é conhecer e conquistar a turma. Especialistas indicam medidas que podem ajudar a dar conta do recado
· Apresentar-se. Antes de qualquer coisa, é fundamental o iniciante dizer quem é, dar pistas de sua personalidade, de seus gostos e de suas expectativas. Nessa conversa, cabe um panorama dos conteúdos e do que é esperado dos alunos.
· Tornar o contato inicial agradável. Essa é uma forma de deixar os estudantes animados para o próximo encontro. A dica é pensar numa uma atividade que permita estabelecer uma aproximação entre professor e alunos e deles entre si. Uma alternativa é a leitura de um texto seguida de uma dinâmica de grupo para apresentações. O professor pode só observar ou também participar - para permitir que a classe o conheça melhor.
· Falar sobre o que vão aprender. É interessante apresentar o programa e contar detalhes sobre cada etapa. Isso permite que os estudantes se sintam parte do processo de construção do conhecimento. Se eles sabem o objetivo da sequência de que participam e o que cada etapa deve agregar, veem mais sentido nas aulas, o que pode se traduzir em motivação para estudar.
49% é o percentual de professores que acreditam que sua formação inicial não os preparou para enfrentar a sala de aula.
53% é o percentual de educadores que conseguem o primeiro emprego antes de concluir a formação inicial, muitas vezes como consequência do estágio.
Fonte Pesquisa O Perfil dos Professores Brasileiros: O Que Fazem, O Que Pensam, O Que Almejam (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Unesco, 2004).
Associações comuns
Os professores relacionam algumas ideias mais fortemente à rede pública de ensino do que à particular. Conheça três delas e o percentual dos que acreditam serem verdadeiras
· 74% Oferece ao professor mais liberdade de trabalhar como deseja.
· 72% Exige que ele faça o papel de assistente social.
· 67% Dá mais razões para se queixar.
c) – As tecnologias podem ser um importante aliado para o professor desde o momento em que esse começa a planejar e organizar seus trabalhos em sala de aula
Fazer uso da tecnologia na educação já é uma necessidade inadiável, reconhecida por todo profissional do ensino que anda atualizado com as últimas tendências na área. Dito isso, no entanto, é preciso se dar conta de que a forma com que esse recurso deve ser empregado em sala de aula nem sempre é clara.
Simplesmente usar ferramentas tecnológicas na escola, como fim em si mesmo, não é bem o objetivo, concorda? Sendo assim, vale a pena pesquisar e experimentar para descobrir de que maneiras a tecnologia pode ser empregada para melhorar efetivamente o aprendizado dos alunos e o dia a dia dos professores.
Introduzindo a tecnologia na escola
Se a intenção é que o emprego da tecnologia na educação não seja um fim em si mesmo, isto é, que os recursos sejam usados para trazer melhorias efetivas para a escola, será preciso realizar algumas mudanças na dinâmica das aulas.
Nesse caso, é interessante preparar a introdução da novidade de maneira diferente para cada um dos grupos a serem afetados por ela, a saber:
Corpo docente e funcionários
Contar com o apoio de professores e outros colaboradores no processo de adotar a tecnologia na escola são fundamental, afinal, são eles que irão lidar diretamente com a questão, por isso, quanto mais a favor da mudança estiverem, melhor.
Além de motivar o uso da tecnologia entre esses profissionais, é preciso ainda ajudá-los a empregá-la da melhor maneira possível, oferecendo treinamentos, aulas de informática e até funcionários auxiliares para deixá-los mais seguros com o uso dos novos recursos.
Acompanhar a relação de cada um com as tecnologias adotadas a fim de diagnosticar problemas, receber feedbacks e promover uma melhoria constante também é essencial.
Pais e responsáveis
O envolvimento dos pais na educação de seus filhos é de grande importância para o sucesso dos estudantes. Diante disso, promover a participação dos familiares nas mudanças a serem implementadas para aadoção da tecnologia em sala de aula é outro passo fundamental.
Por meio de reuniões, notificações e uma comunicação aberta entre os pais e a escola, é possível que eles contribuam para a introdução da tecnologia, aumentem o engajamento dos filhos, ofereçam feedbacks enriquecedores e, mais importantes, compreendam e apoiem a iniciativa.
Alunos
Com a geração Z nascida e criada em um mundo dominado pela tecnologia, é difícil imaginar que possa haver qualquer tipo de resistência por parte dos alunos na implementação da tecnologia em sua educação.
Ainda assim, é preciso cuidar de sua preparação para receber a novidade justamente para que a familiaridade com os recursos digitais não os leve para longe do aprendizado, restringindo seu uso da tecnologia ao entretenimento ou a atividades que poderiam ser feitas fora da sala de aula.
Os motivos por trás da introdução das ferramentas tecnológicas, bem como os objetivos de cada uma delas, devem ser bem conhecidos pelos alunos, e a atitude esperada deles em relação a isso deve ser sempre clara e relembrada quando necessário.
Entendendo as demandas de seus alunos
Outro ponto importante para a escola que deseja realmente aproveitar os benefícios que a tecnologia pode oferecer no lugar de simplesmente adicioná-la à gama de recursos disponíveis nas salas de aula é pesquisar e entender as principais demandas dos alunos.
Dessa maneira, é possível empregar justamente os recursos de que eles precisam para melhorar seu desempenho, além de garantir que a medida terá efeito em sua motivação e engajamento.
Para tal, é interessante procurar saber:
· que tipos de aparelhos tecnológicos os alunos mais usam fora da sala de aula;
· quais são os programas e aplicativos mais usados por eles, tanto para atividades relacionadas à escola quanto para seu próprio entretenimento;
· qual é a familiaridade de cada um com os diferentes tipos de recursos disponíveis no mercado;
· de que tipo de informação ou conhecimento do uso da tecnologia os alunos mais podem precisar em suas futuras vidas profissionais;
· o que eles gostariam de aprender ou dominar quando o assunto é tecnologia.
A partir daí, os gestores da escola podem entender quais ferramentas e recursos terão mais utilidade e aceitação em sala de aula (tablets, e-readers, smartphones). Além disso, é possível criar atividades específicas relacionadas à tecnologia, como oficinas de edição de vídeo, aulas de informática, programação básica, etc.
Como mapear os principais problemas em sala de aula?
Para usar a tecnologia com o objetivo de sanar problemas em sala de aula, deve-se, em primeiro lugar, localizar esses problemas. Dessa forma, as chances de que as mudanças surtam efeitos positivos são muito maiores.
Realizado tanto antes quanto após a implementação da tecnologia, o mapeamento das dificuldades — dos alunos e dos professores — é crucial para a melhoria constante do ensino, e pode ocorrer da seguinte maneira:
Antes da implementação
Além da pesquisa realizada entre os alunos para entender suas principais demandas, vale pedir ainda a professores e colaboradores que observem, em sala de aula, quais são as principais dificuldades no dia a dia — da falta de motivação dos estudantes à escassez de oportunidades e conhecimento para adotar novas práticas de ensino, por exemplo.
A partir desse levantamento, podem-se estudar os recursos disponíveis para escolher aqueles que melhor atendem a essas demandas e traçar um plano de melhoria em longo prazo.
Após a implementação
Nas primeiras semanas após a adoção da tecnologia em sala de aula, deve-se acompanhar a adaptação de professores e alunos para sanar possíveis resistências e dificuldades iniciais.
Depois disso, o monitoramento deve continuar não apenas para prevenir problemas e garantir que as ferramentas continuem a ser usadas da forma correta como, também, para analisar os resultados obtidos a fim de continuar avançando.
Vale lembrar que, após a implementação, é possível que problemas que passaram despercebidos antes dela se revelem — como, por exemplo, dificuldades de alunos específicos com o uso da tecnologia —, devendo ser então estudados e devidamente sanados.
A importância da atualização do profissional com as últimas tendências em educação
Na era da comunicação, a formação continuada é exigência em praticamente qualquer área. Entretanto, mesmo antes da revolução trazida pela informática, a atualização constante dos profissionais da educação já era um requisito para seu sucesso. Afinal, ensinar requer, antes de tudo, aprender, e, para isso, professores, coordenadores e diretores precisam estar por dentro das descobertas e tendências mais atuais da educação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação vem passando por grandes transformações e estas são afetadas por diversos fatores culturais internos e externos. E, para que a educação possa se tornar um meio de desenvolvimento humano e intelectual, é relevante fazer uma reflexão sobre a fase da transição dos alunos do quinto para o sexto ano do Ensino Fundamental, articulando ações no ambiente pedagógico que sejam capazes de atenuar esse momento de mudança, proporcionando um aprendizado de qualidade.
Os alunos, embora relatem dificuldades com o 6º ano, demonstram empolgação e prazer em estar nos anos finais, esse é mais um fator que deve ser levado em conta na hora de realizar a transição, por isso, a necessidade de um trabalho coletivo e planejado pela equipe pedagógica da escola, direcionado para receber os alunos advindos dos anos iniciais. Com o propósito de sanar problemas como a alta taxa de reprovação que se identifica no 6º ano e o descompasso existente entre a cultura do estudante e a cultura escolar, que pode provocar desestímulo em aprender e em estar na escola.
Diante desses apontamentos, o desafio da escola é encontrar maneiras de atenuar essas dificuldades, auxiliando na adaptação, para fazer a mudança inevitável e necessária. Para cada desafio apresentado pelo(a) estudante ou pelos pais, a escola pode ajudar com algumas ações que possam contribuir para que tenham uma transição suave em relação a tempos, espaços, professores, materiais, novos agrupamentos e avaliações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ADOLESCENTES-PSICOLOGIA-PUBERDADE. Vídeo (04 min e 58 seg.) disponível em: < http://www.youtube.com/watch?v=x2ottdDJv-Y>. acesso: 03/06/2014.
BARBOSA, Maria Carmen. Por amor e por força: Rotinas na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006.
BENITO, Agustín. A escola como cultura: experiência, memória e arqueologia. Tradução Heloísa Helena Pimenta Rocha, Vera Lucia Gaspar da Silva. Campinas, SP: Editora Alínea, 2017.
FORQUIN, José. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Trad. Maria Alice M. D’Amorim e Paulo S. L. Silva. 13. Ed. Rio de Janeiro, Forense, 1985.
SANCRISTÁN, José. O aluno como invenção. Tradução Daisy Vaz de Moraes. Porto Alegre: Artmed, 2005.
http:/novaescola.org.br/conteudo/7662/a-chegada-a-escola
www.somospar.com.br/tecnologia-na-educacao-e-motivacao-em-sala/
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