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MANDADO DE SEGURANÇA

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PEÇA PRÁTICA 
MANDADO DE SEGURANÇA – Modelo 
 
(Endereçamento) 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
________. 
 
Aqui, deve-se pular cinco linhas, pois nos processos físicos esse espaço é reservado para carimbos e 
anotações. 
 
 
(Parte Ativa) 
(Nome do Impetrante), (nacionalidade), (profissão), (estado civil), (RG), (CPF), (e-mail), residente e 
domiciliado na Rua (endereço completo), representado por seu advogado (Dr. Nome completo), inscrito na 
OAB/UF, nº___, o qual subscreve o presente documento (anexar instrumento de mandato), com escritório 
na Rua (endereço completo), (e-mail), local para receber intimações, vem, respeitosamente, à presença de 
Vossa Excelência, com fundamento no inciso LXIX do art. 5º da CRFB/1988, art. 319 do CPC/2015 e 
com o art. 1º e ss. Da Lei nº 12.016/2009 impetrar 
MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR 
Em face do ______(Nome do Impetrado e cargo), com sede de suas atividades na (indicar órgão e 
endereço) e indicar a pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou da qual exerce 
atribuições, pelos motivos a seguir expostos: 
I – DOS FATOS 
(Relatar brevemente o ocorrido) 
II – DO DIREITO 
Informar aqui o(s) artigos da CRFB/1988 e lei(s) que foram violadas, colocar o fato lesivo, doutrina, 
jurisprudência e conclusão. 
Deve-se destacar a ilegalidade ou abusividade do ato da autoridade, o direito líquido e certo do impetrante 
e a prova pré-constituída que deve instruir a petição inicial (art. 6º da Lei nº 12.016/2009, deve a petição 
inicial ser apresentada em duas vias e os documentos que a instruírem deverão ser reproduzidos em 
cópia). 
III – DA LIMINAR 
O art. 7º, inciso III, da Lei nº 12.016/2009, que regulamenta o mandado de segurança, dispõe que a 
liminar será concedida, suspendendo-se o ato que deu motivo ao pedido, quando for relevante o 
fundamento do pedido e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida. 
 
 
A relevância do fundamento pode ser entendida como a plausibilidade do direito invocado ou, na 
expressão latina, fumus boni iuris (fumaça do bom direito). Enquanto a ineficácia da medida, caso não seja 
deferida de imediato, refere-se ao chamado periculum in mora (perigo na demora). 
IV – DO PEDIDO 
Portanto, requer o impetrante que Vossa Excelência: 
1. Conceda a segurança requerida, com a expedição do competente ofício determinando que a 
autoridade coatora suspenda o ato lesivo e cumpra as determinações legais (art. 9º da Lei nº 
12.016/2009), assegurando-se ao impetrante o direito de ______ até o julgamento do mérito do 
presente mandado; 
2. Acate as provas que demonstram o direito líquido e certo do impetrante que acompanham a 
presente petição inicial, confirmando a prova pré-constituída como exigência no mandado de 
segurança (cópia do ato impugnado); 
3. Determine a notificação da autoridade coatora para prestar informações no prazo legal de dez dias, 
entregando-lhe a segunda via da petição inicial, acompanhada dos documentos reproduzidos por 
cópia (art. 7º, inciso I, da Lei nº 12.016/2009); 
4. Intime pessoalmente o representante judicial da pessoa jurídica à qual está vinculada a autoridade 
coatora, nos termos do art. 7º, inciso II, da Lei nº 12.016/2009; 
5. Determine a oitiva do membro do Ministério Público para oferecer parecer (art. 12, caput, da Lei nº 
12.016/2009); 
6. Fixe multa, nos termo do §2º do art. 77 do Código de Processo Civil. 
 
Requer, ao final, a concessão definitiva da segurança e a ratificação da liminar deferida assegurando-se o 
direito líquido e certo (especificar) do impetrante. 
 
Dá-se à causa, para efeitos fiscais e de alçada, o valor de R$ ______ (escrever valor por extenso). 
 
 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
 
 
 
Local e data. 
Advogado/OAB 
Artigos utilizados 
Art. 5º, inciso LXIX da CRFB/1988. 
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado 
por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for 
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; 
Art. 319 do CPC/2015. 
Art. 319. A petição inicial indicará: 
 
 
I - o juízo a que é dirigida; 
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de 
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço 
eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; 
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; 
IV - o pedido com as suas especificações; 
V - o valor da causa; 
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; 
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. 
§ 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, 
requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção. 
§ 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o 
inciso II, for possível a citação do réu. 
§ 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se 
a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça. 
Art. 1º e ss. Da Lei nº 12.016/2009. 
Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado 
por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa 
física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que 
categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 
ss. 
Art. 6º da Lei nº 12.016/2009. 
Art. 6o A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei processual, será 
apresentada em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem a primeira reproduzidos na segunda e 
indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou da 
qual exerce atribuições. 
Art. 7º, inciso I, II e III, da Lei nº 12.016/2009. 
Art. 7o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: 
I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada 
com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações; 
II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, 
enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito; 
III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato 
impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do 
impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica. 
 
 
Art. 9º da Lei nº 12.016/2009. 
Art. 9o As autoridades administrativas, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas da notificação da 
medida liminar, remeterão ao Ministério ou órgão a que se acham subordinadas e ao Advogado-Geral da 
União ou a quem tiver a representação judicial da União, do Estado, do Município ou da entidade apontada 
como coatora cópia autenticada do mandado notificatório, assim como indicações e elementos outros 
necessários às providências a serem tomadas para a eventual suspensão da medida e defesa do ato 
apontado como ilegal ou abusivo de poder. 
Art. 12, caput, da Lei nº 12.016/2009. 
Art. 12. Findo o prazo a que se refere o inciso I do caput do art. 7o desta Lei, o juiz ouvirá o 
representante do Ministério Público, que opinará, dentro do prazo improrrogável de 10 (dez) dias. 
Parágrafo único. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão conclusos ao juiz, 
para a decisão, a qual deverá ser necessariamenteproferida em 30 (trinta) dias. 
Art. 77 do Código de Processo Civil, §2º. 
Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de 
todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: 
... 
§ 2º A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça, 
devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável 
multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.

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