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5 semana LEITURA 8 ANO NOVELA LITERARIA recente corr

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Unidade Escolar: ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MARIA ROSA RODRIGUES 
Nome:_________________________________________ Data: ___________________ Turma:________ 
COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA / ATIVIDADE NÃO PRESENCIAL 
ATIVIDADE DE LEITURA– 8º ANO – 1º BIMESTRE – GÊNERO TEXTUAL NOVELA LITERÁRIA 
 Semana 5: 18 a 22/05 
 
Objeto(s) de Conhecimento: 
- Gênero Textual Novela Literária 
 
Habilidade(s) Explorada(s): 
• Estimular a leitura de obras literárias de forma prazerosa e significativa; 
• Utilizar o mundo do imaginário para desenvolver a criatividade; 
• Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextualidade em/entre 
textos literários e outras manifestações artísticas, aproximando os alunos do texto literário. 
• Refletir sobre a prática de virtudes; 
• Refletir sobre as relações humanas; 
• Compreender textos de gêneros variados, selecionando estratégias de leitura adequadas a 
diferentes objetivos; 
• Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em 
textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as 
identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua 
produção; 
• Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada 
gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a 
escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os 
efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação 
e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o enredo e o 
foco narrativo e percebendo como se estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de 
sentido decorrentes do foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e 
psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de 
personagens em discurso direto e indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões 
conotativas e processos figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada 
gênero narrativo; 
• Aprimorar a leitura e, consequentemente, a escrita. 
 
 
Orientações para a sua realização: 
 
❖ Antes de responder as questões, leia todo o material da aula para auxiliá-lo a rever e/ou aprofundar 
os conteúdos estudados. 
❖ As atividades serão corrigidas posteriormente. 
❖ Você poderá imprimir esse material ou responder as atividades em seu caderno. Se for imprimir, 
sugiro que faça um portfólio ou guarde em uma pasta com elástico. Evite acumular as atividades; 
tente, portanto, realizá-las dentro do prazo. 
❖ Teremos dois encontros no chat. Para tal, é imprescindível que leia todo o material e realize os 
exercícios para verificar possíveis dúvidas. 
 
 
 
Unidade Escolar: ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MARIA ROSA RODRIGUES 
Nome:_________________________________________ Data: ___________________ Turma:________ 
 
COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA / ATIVIDADE NÃO PRESENCIAL 
ATIVIDADE DE LEITURA– 8º ANO – 1º BIMESTRE – GÊNERO TEXTUAL NOVELA LITERÁRIA 
Os estudos dos gêneros literários de língua portuguesa classificam (...) as narrativas em romance, 
novela ou conto. 
 
Situada entre o conto e o romance, a novela, entretanto, é um gênero literário que apresenta 
certa indefinição quanto às suas características. Delimitar as características deste gênero não é tarefa 
fácil, sobretudo no Brasil, (...) pois para aumentar a dificuldade, aqui imediatamente associamos a novela 
às telenovelas, gênero muito popular no país. Quando, na verdade, a Telenovela é uma história de 
ficção, desenvolvida na televisão, na qual atores e atrizes desenvolvem os papéis de personagens. É 
dividida em capítulos ou episódios, sendo exibidos em um número médio de 100 capítulos. Algumas vezes, 
as telenovelas são resultados de adaptações de romances e novelas. Entretanto, não se pode 
confundir novela literária com telenovela, mesmo que a telenovela seja chamada, costumeiramente, de 
novela. 
A novela literária é um gênero narrativo que difere do conto por apresentar uma narrativa mais 
extensa, assim como difere do romance por ser menor. 
 
Os equivalentes de novela em inglês, francês e espanhol são novella, nouvelle e novela 
corta ou novele, respectivamente. Para não confundir, convém lembrar que romance em inglês é 
chamado novel, em francês chama-se roman, e em espanhol, novela. 
 
CONTEXTO HISTÓRICO 
PRIMEIRO MOMENTO DA NOVELA: O subgênero novela desenvolveu-se por volta dos séculos 
II a. C. à III d. C, segundo Massoud Moisés. Foi cultivada nessa época de maneira embrionária. "O texto 
mais antigo: “Nino e Semíramis”, de autor desconhecido, de que se conhecem três fragmentos.” 
SEGUNDO MOMENGTO DA NOVELA: A Novela renasceu com o Renascimento na Europa, por 
volta dos séculos XVI e XVII (...).retomadas por Giovanni Boccaccio (1313-1375) e a sua grande obra, 
o Decameron, que, sobretudo por seu aspecto realista, rompeu com a tradição literária medieval. Trata-se 
de uma compilação de cem histórias contadas por dez pessoas refugiadas numa casa de campo para 
escaparem dos horrores da Peste Negra, a qual é objeto de uma vívida descrição no preâmbulo da 
obra. 
Ao longo de dez dias (daí o nome decameron, do grego deca: dez), sete mulheres e três 
homens, para ocuparem as longas horas de ócio do seu autoimposto isolamento, combinam que 
todos os dias cada um conte uma história, geralmente subordinada a um tema designado por um 
deles. Há ainda outra obra, escrita em francês, com o mesmo tipo de estruturação: o Heptameron, da 
autoria de Margarida de Navarra (1492-1549), rainha consorte de Henrique II de Navarra. Nessa, são dez 
viajantes que se abrigam de uma violenta tempestade numa abadia. Impossibilitados de comunicarem 
com o exterior, todos os dias cada um conta uma história, real ou inventada. Em forma de epílogo, 
cada uma é concluída com comentários dos participantes, em ameno diálogo. Era intenção da autora 
que, à semelhança do Decamerão, a obra compreendesse cem histórias, porém a morte impediu-a de 
realizar o seu intento, não indo além da segunda história do oitavo dia, num total de 72 relatos. Será 
também a morte prematura que poderá explicar uma certa pobreza de estilo, contrabalançada, porém, por 
uma grande perspicácia psicológica. 
 
Podemos Organizar as novelas do seguinte modo: 
 
1) Novelas de cavalaria, 
2) Novelas sentimentais e bucólicas, 
3) novelas picarescas, 
4) novelas históricas, 
5) novelas policiais e de mistério. 
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_liter%C3%A1rio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Romance
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Conto
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Telenovela
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Televis%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_francesa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_espanhola
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Boccaccio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Decameron
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Realista
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Literatura_medieval
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Peste_Negra
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%93cio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Heptameron
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Margarida_de_Navarra
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rainha_consorte
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Henrique_II_de_Navarra
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Abadia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ep%C3%ADlogo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1logo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estilo_liter%C3%A1rio
 
 
UM DOS TIPOS DE NOVELA: NOVELAS DE CAVALARIA (SEGUNDO MOMENTO) - fim do século XV e 
começo do XVII, fim do século - IDADE MÉDIA. 
As novelas de cavalaria são compostas por estórias que retratam grandes batalhas e feitos heroicos. 
A sua origem medieval é comumenteapontada pelos pesquisadores em vinculação com as canções de 
gesta. 
A atmosfera mística e a realidade histórica cavalheiresca criam o cenário medievo e são 
ingredientes essenciais para a alquimia romanesca natural da humanidade. Neste clima propício à criação 
ficcional, os textos cavaleirescos se apropriam da História acontecida para elaborar as estórias 
narradas. 
O conteúdo da prosa medieval varia de acordo com a imaginação do artista. Muitos repetem as 
mesmas temáticas históricas e lendárias, mas com recortes únicos e engenho ficcional singular; um bom 
exemplo é a especulação em torno do Santo Graal. 
Ainda que muitos escritores sigam o rastro da teoria cristã de que o Graal é o cálice usado por Jesus 
Cristo na última ceia, cada escritor aborda o assunto à sua maneira, para uns o cálice é redondo e simples, 
para outros é um objeto luxuoso e há os que acreditam ser um artefato divino e intocável. Hoje se admite até 
a hipótese de que o Graal não seja um objeto e sim uma pessoa, de acordo com o romance O Código da 
Vinci, de Dan Brown. 
As novelas de cavalaria que contam a história do rei Carlos Magno, no chamado Ciclo Carolíngio, bebem 
na fonte da poesia medieval francesa, usando o mesmo caráter religioso e bélico. 
Canção de Rolando: narra a derrota de Rolando, sobrinho do rei Carlos Magno, para os muçulmanos, na 
passagem dos Pirineus. 
Canção de Turpin: narra a proteção de Carlos Magno ao Santuário de São Tiago de Compostela a fim de 
impedir a invasão moura; 
Maynete: narra o refúgio de Carlos Magno em Toledo, território mouro, disfarçado de Maynete. Envolve-se 
com Galiana, filha do rei. Os rivais tentam matá-lo, mas ele vence a batalha. 
As novelas pertencentes ao Ciclo Greco-Latino remontam às estórias gregas e romanas: Romance de 
Tebas, Romance de Tróia, Romance de Enéias. O Ciclo Bretão ou Arturiano é constituído por novelas de 
cavalaria que resgatam as lendas célticas e elegem como personagem principal o rei inglês, Artur. 
Com o advento do Humanismo (1418-152), as narrações de cavalaria adquirem novos formatos e 
temas. As conquistas heroicas dos povos francês e inglês passam a dividir espaço com as novelas que 
contam o feito épico do que começa a ser a grande expansão portuguesa. 
Já na Espanha, Cervantes tem um olhar crítico com relação à simbologia do cavaleiro medieval, tanto que 
o seu Dom Quixote luta contra moinhos de vento. LUKÁCS (1935. p.99) e a grande maioria dos críticos 
considera Dom Quixote de la Mancha (séculos XVI-XVII) o primeiro romance moderno, não uma novela, 
pois quanto à forma, não se trata mais da narrativa medieval, quanto ao conteúdo, vemos um conflito entre 
duas épocas que se sucedem, a feudal e a burguesa. 
A forma do romance surgiria da dissolução da narrativa medieval, sendo um 
produto da transformação plebeia e burguesa dessa narrativa, “do ponto de vista do 
conteúdo, o romance moderno nasceu da luta ideológica da burguesia contra o 
feudalismo”. Este embate converge no personagem Dom Quixote: a unidade entre o 
sublime e o cômico na figura de Dom Quixote, unidade que nunca mais voltou a ser 
alcançada, é determinada justamente pela luta genial que Cervantes trava, enquanto cria 
este caráter, contra as características principais de duas épocas que se sucedem: contra 
o heroísmo desgastado da cavalaria e contra a baixeza da sociedade burguesa (...) 
(LUKÁCS, 1935. p.100). 
O essencial da configuração deste romance de Cervantes radica “no propósito de fazer ver a conduta 
humana a que se entrega Dom Quixote sob a influência da insistente leitura de tais novelas de cavalaria” 
(LUKÁCS, 1952. p.451). O romancista dá vida a um ser humano que pretende realizar a moral das novelas de 
cavalaria, que aspira a cumprir neste mundo as normas e os modelos de atuação preconizados por estas 
novas novelas. Entretanto, só é possível imaginar a existência de tal pessoa. Deste modo, pois, Cervantes 
cede, ao mesmo tempo que inaugura o romance. 
TERCEIRO MOMENTO DA NOVELA: A novela moderniza-se com a chegada do Romantismo 
(surgido nas últimas décadas do século XVIII até o sec. XIX). Caracterizou-se como uma visão de mundo 
contrária ao racionalismo e ao iluminismo e buscou um nacionalismo que viria a consolidar os estados 
https://www.infoescola.com/quimica/alquimia/
https://www.infoescola.com/cristianismo/santo-graal/
https://www.infoescola.com/cristianismo/jesus-cristo/
https://www.infoescola.com/cristianismo/jesus-cristo/
https://www.infoescola.com/literatura/poesia-medieval-francesa/
https://www.infoescola.com/europa/pirineus/
https://www.infoescola.com/filosofia/humanismo/
https://www.infoescola.com/escritores/miguel-de-cervantes/
 
 
nacionais na Europa. " A estética romântica, (...) transforma a novela num de seus meios prediletos de 
atingir os leitores." " No século XIX, proliferaram as infindáveis novelas de folhetins, estampadas nos 
jornais e depois reunidas em volume. Algumas vezes, a garantia de acolhimento por parte do público, 
notadamente o feminino, fazia que os editores lançassem as novelas em livro, em vez de fragmentá-las em 
capítulos semanais ou quinzenais. 
"A época de esplendor da novela em Portugal, o Romantismo. Não pequeno número de prosadores 
dedicam-se a essa modalidade de narrativa: Garrett, Herculano, etc" 
"Encarada como modo de conhecimento, a novela ilude e mistifica, por imprimir aos episódios um 
movimento acelerado e cheio de novidades, que não pode ser o do cotidiano.[...] A novela contempla, não 
indaga, finge, não questiona, fantasia, não interroga." 
"Não significa que todo romancista seja superior a todo novelista, mas que o nível atingido pelo mais 
talentoso dos romancistas é sempre superior ao equivalente em matéria de novela." 
 
ESTRUTURA DA NOVELA 
Ação 
 (...) A primeira característica estrutural da novela é sua pluralidade dramática: ao invés do conto, que 
gira em torno de um conflito, a novela focaliza vários. E cada um deles apresenta começo, meio e fim." (...). 
"O novelista não esgota por completo o conteúdo de uma unidade para depois efetuar o mesmo 
com as seguintes: no fim de cada episódio, procura deixar sementes de mistério ou conflito para manter 
aceso o interesse do leitor. (...) 
 
Tempo: 
 "A estrutura linear e plural da novela lhe impõe limitações: não lhe interessando, ou não 
podendo, em razão da economia interna, seguir os passos das personagens desde o nascimento, 
surpreende-as no momento em que estão maduras para agir. De onde reduzir-lhes o passado a umas 
poucas linhas, àquilo que colabora para esclarecer-lhes o modo de ser e diz respeito ao fulcro da 
narrativa. Quanto ao futuro, pertence ao imponderável, à lei do acaso, que pode conduzir à morte, ao exílio, 
ou a formas equivalentes de sair de cena" 
"O tempo da novela é o histórico, assinalado pelo relógio ou pelo calendário, ou pelas 
convenções sociais. O presente é categoria dominante (...). 
Espaço: 
 (...) Como esta se organiza em torno de episódios sucessivos, cria-se um dinamismo acelerado (...). 
Tais características implicam a ausência de unidade espacial. Aborrecendo ficar num único lugar, as 
personagens buscam, no deslocamento físico, dar fim à angústia, ou atender ao gosto pela aventura. 
A pluralidade do espaço é, pois, marca distintiva, ainda que a ação se realize numa só cidade" 
(...) Assumindo as mais das vezes a perspectiva da terceira pessoa, o autor se coloca fora dos 
acontecimentos, ou concede a uma personagem a direção da narrativa. A vida imaginária sobrepõe-se 
à vida observada: o novelista formula sucessivas células dramáticas, sem atentar para os imperativos 
da verossimilhança. O enredo, além de visível, não esconde nada, não dissimula profundidades dramáticas 
ou psicológicas: com o predomínio da ação, tudo o mais se torna menos significativo." 
"A linguagem da novela caracteriza-se, antes de tudo, pela simplicidade (...). O narrador se 
esmera em dirigir-se ao leitor dum modo direto, (...) com o mínimo de sofisticação: entrea chamada 
linguagem figurada e a linguagem própria, decide-se pela segunda." (...) 
"Quanto às personagens, o panorama muda de figura em relação ao conto. Em decorrência da 
multiplicidade dramática, a população da novela não conhece limite (...). Os protagonistas centrais tornam-se 
numerosos, e as personagens secundárias aparecem com frequência: em razão do entrelaçamento de 
dramas, o ficcionista engendra numerosos coadjuvantes, cuja ação, momentânea e ocasional, pode não ter 
consequência futura." 
"Em suma: as personagens da novela são planas, ou bidimensionais, carentes de profundidade, 
estáticas e definidas. E podem ser substituídas sem comprometer a obra, uma vez que ao novelista 
interessam menos do que a ação (...). 
 
 
Essa predominância da ação resulta de que o leitor deseja resposta à sua insaciável pergunta: e 
depois? e depois? Pouco interessado na sondagem psicológica, busca o inebriamento resultante de 
peripécias sem conta, submetidas a um galope frenético. (...) 
Para Soares (2007), os conflitos existentes no decorrer da narração são postos em destaque e 
todos tendem para a conclusão, para a solução 
 Recursos utilizados na escrita da Novela: 
1) As personagens centrais permanecem ao longo das unidades dramáticas, aglutinando-as e 
servindo de elemento catalisador para as peripécias que nelas se desencadeiam. 
2) Os protagonistas centrais vão sendo substituídos a cada episódio, em progressão: a passagem de 
uma célula para outra dá-se pelo acaso ou pela morte do herói, e a consequente substituição por um seu 
herdeiro ou figurante próximo. 
3) A substituição se opera graças a um nexo de parentesco entre as personagens, de modo que a 
substituta fosse secundária no episódio anterior: filho do protagonista, ou agregado, ou 
mordomo, etc. 
 No Brasil, podemos citar como novela Vidas Secas, de Graciliano Ramos, A 
morte de Quincas Berro D'água, de Jorge Amado, entre outras narrativas cujos 
enredos desenvolvem-se em um limiar de cem a duzentas páginas. 
Há quem classifique O Alienista, de Machado de Assis como novela, obra que 
ajuda a inaugurar a sua fase realista e que apresenta diversas características que a 
obra desse escritor apresentará a partir de então, tais como a análise psicológica e a 
crítica social. Devido a sua extensão e outras características, alguns críticos 
afirmam tratar-se de uma novela; mas como este texto não apresenta as principais 
características de uma novela (uma maior preocupação com o enredo, superficialidade 
psicológica das personagens, etc), “O Alienista” é classificado como um conto. Nesta obra, com narrador 
onisciente em terceira pessoa, Machado de Assis consegue mostrar e explorar o comportamento humano 
além das aparências, expondo com grande ironia toda a vaidade e egoísmo do homem. 
 
https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/o-alienista-resumo-e-analise-do-conto-de-machado-de-assis/ 
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/caracteristicas-genero-literario-novela.htm 
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Novela 
https://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/3203723 
https://www.infoescola.com/generos-literarios/novelas-de-cavalaria/ 
ASSISTA AO VÍDEO PARA UMA EXPLICAÇÃO - https://www.youtube.com/watch?v=x5Ryl8uvuus 
O PEQUENO PRINCIPE – GÊNERO NARRATIVO NOVELA 
 
Le Petit Prince (O Pequeno Príncipe no Brasil) é uma obra do escritor, ilustrador e aviador francês 
Antoine de Saint-Exupéry, publicada em 1943 nos Estados Unidos. 
A novela é um dos livros mais traduzidos no mundo e foi votado o melhor livro do século XX na 
França. Traduzido em 300 línguas e dialetos (bem como Braille), e vendendo quase dois milhões de cópias por 
ano com vendas totalizadas em mais de 140 milhões de cópias em todo o mundo, tornou-se um dos livros 
mais vendidos já publicados. É uma NARRATIVA que leva a promover reflexão em defesa à 
sustentabilidade do nosso planeta; as relações interpessoais, a vivência das virtudes, leva a 
sensibilizar para o respeito à diversidade das relações fraternas e a valorização da amizade e do 
respeito e mesmo o próprio sentido da vida. 
O livro se coloca como uma leitura rápida, prazerosa e de fácil entendimento, relacionando metáforas 
às atitudes do ser humano. 
Já é de amplo conhecimento popular que a história de O Pequeno Príncipe é “para crianças – só que 
não”. 
Na verdade é uma história universal. Uma criança ou adolescente lerá o livro e possivelmente terá 
uma visão mais fantasiosa e afetuosa da obra, da amizade entre o piloto e o princepezinho. Certamente vai rir 
das pessoas grandes e comparar os pais ou professores aos solitários habitantes dos planetas visitados pelo 
protagonista. 
Um adulto que se aventurar por essas páginas, no entanto, tende a atentar menos do tom 
fantasioso e mais das lições de vida e reflexões sobre a passagem do tempo, a disposição afetiva, a 
inevitabilidade da morte, o desalento de não ser inocente o bastante para levar a sério da piada da jiboia 
https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/o-alienista-resumo-e-analise-do-conto-de-machado-de-assis/
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/caracteristicas-genero-literario-novela.htm
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Novela
https://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/3203723
https://www.infoescola.com/generos-literarios/novelas-de-cavalaria/
https://www.youtube.com/watch?v=x5Ryl8uvuus
 
 
digerindo um elefante, a angústia de chegar ao núcleo da narrativa, que nos mostra como perdemos tempo 
com ninharias, como deixamos de dar valor ao que merece e como largamos oportunidades únicas de 
convívio e laços humanos ao longo da vida. 
Com esse pensamento é que me espanta que muitos adultos ainda defendam O Pequeno 
Príncipe como um livro “unicamente infantil” ou mesmo (para minha tristeza, na pesquisa para esta crítica, 
achei referências a isso na internet) um livro de autoajuda. Sério? Autoajuda? O Pequeno Príncipe? (...) 
Porque O Pequeno Príncipe, apesar de belo e muitas vezes fofo, é um livro muito triste, com uma 
abordagem tendendo para o existencialismo e com colocações extremamente reflexivas para o que 
conhecemos de fábula. Ser “eternamente responsável por aquilo que cativas” é uma tremenda 
responsabilidade que não só traz alegria não. Traz um dever bem difícil de manter. Ou será que o querido 
leitor nunca decepcionou ou feriu alguém que ama ou por quem é amado? 
Não quero tirar a camada inocente, infantil do livro. O próprio Saint-Exupéry fez questão de 
mantê-la viva ao longo da narrativa, especialmente no deslocamento do protagonista, etéreo, 
surpreendente e que não precisa de explicações racionais. Nada disso. A visão é que existe um abismo 
galático entre ter uma visão infantil da obra e tomá-la como autoajuda (neste último caso, seria 
desclassificar absolutamente todas as chamadas do autor para olhar para si mesmo e para o “eu dos outros” 
e tentar ver o que está invisível aos olhos, o essencial). 
 Pensar sobre si, julgar-se a si mesmo, como o Rei propõe ao príncipe, não é uma tarefa 
reconfortante. Tentar não ser como os ignorantes orgulhosos da obra é uma luta frequente, incômoda e 
bastante dolorosa. Fugir da vaidade egoísta da rosa; da constante ameaça impulsiva de um “vulcão inativo”; 
de ver um vício-Baobá crescer e tomar conta de tudo; de viver ao invés de teorizar sobre as coisas, como o 
Geográfo ou prender-se a um cronograma que nos impeça de descansar, como o acendedor de lampiões, 
não é algo fácil. E é essa metáfora da vida, da luta constante pela vida que (também!) está em O Pequeno 
Príncipe. Veja que não existe resposta pronta, “receita de bolo” ou desafios do tipo “siga o modelo e seja 
feliz”. Por isso eu acho o livro um dos mais interessantes “primeiros passos para autoanálise”. Nada de 
autoajuda. E aquela história de relê-lo ao longo dos anos e entender ou atentar para coisas diferentes é 
sim uma grande verdade. Eu, toda vez que o [re]leio fico assim, com pensamentos agridoces sobre o 
mundo à minha volta. 
A fama e as adaptações do livro para mídiascomo cinema – destaque para as versões de Stanley 
Donen e Mark Osborne –, teatro, ópera, TV, balé, quadrinhos e audiodramas é justificada. O Pequeno 
Príncipe tem a capacidade incrível de tirar de nós um pouquinho de cada fase da vida, relembrar-nos de 
valores que o cotidiano nos faz esquecer e nos deixar pensativos, tristes mas muito felizes após a 
separação que temos ao final. Sim, a separação. A última e valiosa lição da obra, esta, entendida por 
todas as idades. Em algum momento, tudo acaba. E é a lembrança deixada por este algo ou alguém que 
parte que nos dirá se ele foi do tipo que cativou pessoas ou apenas um cogumelo. 
Alternando os pontos de vista, os caminhos das histórias individuais e criando situações para que os 
personagens se encontrem em três categorias distintas (necessidade emocional, resistência ao novo e 
amadurecimento), o autor conseguiu criar uma obra que é válida para um grande número de interpretações, 
todas elas ligadas a um olhar mais profundo e mais simples — por que não? — sobre si mesmo, sobre os 
outros e sobre o mundo. O Pequeno Príncipe é um dos livros mais fofos, filosóficos, tristes, ternos e alegres 
(assim mesmo, com paradoxos e tudo) que uma pessoa grande foi capaz de escrever. Um livro que faz jus à 
sua longevidade e que definitivamente soube cativar as pessoas. 
LUIZ SANTIAGO (OFCS) - https://www.planocritico.com/critica-o-pequeno-principe-de-antoine-de-saint-exupery/ 
DOIS CAPÍTULOS DO LIVRO – III 
Levei muito tempo para compreender de onde viera. O principezinho, que me fazia milhares de perguntas, 
não parecia sequer escutar as minhas. Palavras pronunciadas ao acaso é que foram, pouco a pouco, 
revelando tudo. Assim, quando viu pela primeira vez meu avião (não vou desenhá-lo aqui, é muito 
complicado para mim), perguntou-me bruscamente: 
- Que coisa é aquela? 
- Não é uma coisa. Aquilo voa. É um avião. O meu avião. 
Eu estava orgulhoso de lhe comunicar que eu voava. Então ele exclamou: 
- Como? Tu caíste do céu? 
- Sim, disse eu modestamente. 
https://www.planocritico.com/critica-o-pequeno-principe-1974/
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- Ah! como é engraçado... 
E o principezinho deu uma bela risada, que me irritou profundamente. Gosto que levem a sério as minhas 
desgraças. Em seguida acrescentou: 
- Então, tu também vens do céu! De que planeta és tu? 
Vislumbrei um clarão no mistério da sua presença, e interroguei bruscamente: 
 - Tu vens então de outro planeta? 
Mas ele não me respondeu. Balançava lentamente a cabeça considerando o avião: 
- É verdade que, nisto aí, não podes ter vindo de longe... 
]Mergulhou então num pensamento que durou muito tempo. Depois, tirando do bolso o meu carneiro, ficou 
contemplando o seu tesouro. 
Poderão imaginar que eu ficara intrigado com aquela semiconfidência sobre "os outros planetas". Esforcei-
me, então, por saber mais um pouco. 
- De onde vens, meu bem? Onde é tua casa? Para onde queres levar meu carneiro? Ficou meditando em 
silêncio, e respondeu depois: 
- O bom é que a caixa que me deste poderá, de noite, servir de casa. 
- Sem dúvida. E se tu fores bonzinho, darei também uma corda para amarrá-lo durante o dia. E uma estaca. 
A proposta pareceu chocá-lo: 
- Amarrar? Que ideia esquisita! 
- Mas se tu não o amarras, ele vai-se embora e se perde... E me amigo deu uma nova risada: 
- Mas onde queres que ele vá? 
- Não sei... Por aí... Andando sempre para frente. Então principezinho observou, muito sério: 
- Não faz mal, é tão pequeno onde moro! 
E depois, talvez com um pouco de melancolia, acrescentou ainda: 
- Quando a gente anda sempre para frente, não pode mesmo ir longe.. 
 
IV 
Eu aprendera, pois, uma segunda coisa, importantíssima: o seu planeta de origem era pouco maior 
que uma casa! 
Não era surpresa para mim. Sabia que além dos grandes planetas - Terra, Júpiter, Marte ou Vênus, 
aos quais se deram nome - há centenas e centenas de outros, por vezes tão pequenos que mal se veem no 
telescópio. Quando o astrônomo descobre um deles, dá-lhe por nome um número. Chama-o, por exemplo: 
"asteroide 3251". 
Tenho sérias razões para supor que o planeta de onde vinha o príncipe era o asteroide B612. Esse 
asteroide só foi visto uma vez ao telescópio, em 1909, por um astrônomo turco. 
 Ele fizera na época uma grande demonstração da sua descoberta num Congresso Internacional de 
Astronomia. Mas ninguém lhe dera crédito, por causa das roupas que usava. As pessoas grandes são 
assim. 
Felizmente para a reputação do asteroide B 612, um ditador turco obrigou o povo, sob pena de 
morte, a vestir-se à moda europeia. O astrônomo repetiu sua demonstração em 1920, numa elegante 
casaca. Então, dessa vez, todo o mundo se convenceu. 
Se lhes dou esses detalhes sobre o asteróide B 612 e lhes confio o seu número, é por causa das 
pessoas grandes. As pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, 
elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: "Qual é o som da sua voz? Quais os 
brinquedos que prefere? Será que coleciona borboletas?" Mas perguntam: "Qual é sua idade? Quantos 
irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?" Somente então é que elas julgam conhecê-lo. Se 
dizemos às pessoas grandes: "Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no 
telhado..." elas não conseguem, de modo nenhum, fazer uma ideia da casa. É preciso dizer-lhes: "Vi uma 
casa de seiscentos contos". Então elas exclamam: "Que beleza!" 
Assim, se a gente lhes disser: "A prova de que o principezinho existia é que ele era encantador, que 
ele ria, e que ele queria um carneiro. Quando alguém quer um carneiro, é porque existe" elas darão de 
ombros e nos chamarão de criança! Mas se dissermos: "O planeta de onde ele vinha é o asteróide B 612" 
ficarão inteiramente convencidas, e não amolarão com perguntas. Elas são assim mesmo. É preciso não 
lhes querer mal por isso. As crianças devem ser muito indulgentes com as pessoas grandes. 
 
 
Mas nós, nós que compreendemos a vida, nós não ligamos aos números! Gostaria de ter 
começado esta história à moda dos contos de fada. Teria gostado de dizer: 
"Era uma vez um pequeno príncipe que habitava um planeta pouco maior que ele, e que tinha 
necessidade de um amigo..." Para aqueles que compreendem a vida, isto pareceria sem dúvida muito mais 
verdadeiro. 
Porque eu não gosto que leiam meu livro levianamente. Dá-me tristeza narrar essas lembranças! Faz 
já seis anos que meu amigo se foi com seu carneiro. Se tento descrevê-lo aqui, é justamente porque não o 
quero esquecer. É triste esquecer um amigo. Nem todo o mundo tem amigo. E eu corro o risco de ficar como 
as pessoas grandes, que só se interessam por números. Foi por causa disso que comprei uma caixa de 
tintas e alguns lápis também. É duro pôr-se a desenhar na minha idade, quando nunca se fez outra tentativa 
além das jiboias fechadas e abertas dos longínquos seis anos! Experimentarei, é claro, fazer os retratos 
mais parecidos que puder. Mas não tenho muita esperança de conseguir. Um desenho parece passável; 
outro, já é inteiramente diverso. Engano-me também no tamanho. Ora o principezinho está muito grande, ora 
pequeno demais. Hesito também quanto à cor do seu traje. Vou arriscando então, aqui e ali. Enganar-me-ei 
provavelmente em detalhes dos mais importantes. Mas é preciso desculpar. Meu amigo nunca dava 
explicações. Julgava-me talvez semelhante a ele. Mas, infelizmente, não sei ver carneiro através de caixa. 
Sou um pouco como as pessoas grandes. Acho que envelheci. 
 
ATIVIDADES 
1) Reflita: se você fosse dono de um planeta, como ele seria? 
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2) Retome a leitura do capítulo VIII e escreva as característicase atitudes praticadas pela rosa que 
habitava o planeta do Pequeno Príncipe. 
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Leia o trecho abaixo: 
“Um amigo fiel é um poderoso refúgio, quem o descobriu, descobriu um tesouro. Um amigo fiel não tem 
preço, o seu valor é incalculável. Um amigo fiel é um remédio que cura, e os que temem ao Senhor o 
encontrarão. Aquele que teme ao Senhor faz amigos verdadeiros, pois tal como ele é, assim será o seu 
amigo”. (Eclesiástico 6, 14-17) 
 
3) Um relacionamento significativo é único em todo o mundo; nenhum outro é igual. Ele cresce a partir das 
peculiaridades e diferenças das pessoas envolvidas. As pessoas em um relacionamento, assim como no livro, 
cativam uma a outra. 
 
a) Na sua opinião, o que é cativar? 
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b) Em seu dia a dia você já vivenciou a experiência de cativar e ser cativado? Comente. 
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c) Você concorda com a afirmação “quem encontrou um verdadeiro amigo encontrou um tesouro”? 
Justifique. 
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d) Você sabe ser amigo? Como? 
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4) Explique o significado da palavra “fidelidade”, consultando o livro anexo (cap. XXIV). 
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5) Qual o gênero do livro? 
a) ( ) conto 
b) ( ) fábula 
c) ( ) música 
d) ( ) novela 
 
6) Quem é o autor do livro? 
a) ( ) Joann Sfar 
b) ( ) Antoine de Saint-Exenple 
c) ( ) Joann de la Patrice 
d) ( ) Antoine de Saint-Exupéry 
 
7) Qual foi o primeiro desenho do piloto quando 
criança? 
a) ( ) um chapéu 
b) ( ) uma rosa 
c) ( ) um carneiro 
d) ( ) uma jiboia 
 
8) O que o personagem fazia para testar a 
inteligência dos adultos? 
a) ( ) fazia várias perguntas 
b) ( ) mostrava o seu primeiro desenho 
c) ( ) perguntava sobre um determinado assunto 
d) ( ) pedia para fazer um carneiro 
 
9) O narrador personagem era aviador. Caiu no deserto do 
Saara por causa de 
uma pane no motor. O que ele encontrou no dia seguinte? 
a) ( ) um camelo 
b) ( ) um homenzinho 
c) ( ) um pintor 
d) ( ) uma serpente 
 
10) De onde era o principezinho? 
a) ( ) do asteroide 325 
b) ( ) de um planeta 
c) ( ) do asteroide B 612 
d) ( ) do asteroide 613 
 
11) O principezinho se preocupa em manter seu pequeno 
planeta livre dos Baobás. 
O que são os Baobás? 
a) ( ) árvores 
b) ( ) arbustos 
c) ( ) flores 
d) ( ) ervas 
 
12) O príncipe tinha medo que o carneiro comesse uma 
planta especial que ele 
tinha em seu planeta. Qual era? 
a) ( ) erva-doce 
b) ( ) flores do campo 
c) ( ) Baobás 
d) ( ) uma rosa 
 
13) O que motivou o principezinho a fugir de seu 
planeta? 
a) ( ) a vontade de conhecer outros planetas. 
b) ( ) queria ser príncipe de um planeta maior para ter 
mais rosas. 
c) ( ) desejava encontrar outras espécies de flor e 
fazer um belo jardim. 
d) ( ) fugir das exigências da rosa e porque ela era 
muito presunçosa. 
 
14) Ao partir de seu planeta, o príncipe passou 
primeiro pelo asteroide 325. Este 
asteroide era habitado por um rei. O que o rei propôs 
ao principezinho? 
a) ( ) que morasse com ele e fosse seu súdito. 
b) ( ) que se tornasse seu ministro da justiça. 
c) ( ) que apenas ficasse ali sentado bocejando o 
quanto quisesse. 
d) ( ) que limpasse seu planeta dos ratos. 
 
15) No segundo planeta também havia apenas um 
habitante. Quem era? 
a) ( ) um velho gordo e mentiroso 
b) ( ) um cogumelo 
c) ( ) um vaidoso 
d) ( ) um embaixador 
 
16) Chegando ao quarto planeta o principezinho 
encontrou um homem de negócios. 
Ele disse ao principezinho que havia sido 
incomodado três vezes. Quais 
foram os três incômodos? 
a) ( ) um pássaro, um besouro e o príncipe. 
b) ( ) um besouro, o reumatismo e o principezinho. 
c) ( ) um besouro, umas moscas e o principezinho. 
d) ( ) uma abelha, a máquina calculadora e o 
príncipe. 
 
17) No quinto planeta, habitava o acendedor de 
lampiões. Qual era o motivo que 
o levava a acender e apagar o lampião de minuto a 
minuto? 
a) ( ) seu planeta era muito escuro. 
b) ( ) o planeta era tão pequeno que levava um 
minuto para completar uma volta. 
c) ( ) o acendedor gostava do seu ofício. 
d) ( ) seu planeta era muito frio. 
 
 
 
 
 
18) Quem foi o personagem que aconselhou o 
príncipe a visitar o planeta Terra? 
a) ( ) o geógrafo 
b) ( ) o bêbado 
c) ( ) o homem de negócios 
d) ( ) o rei 
 
19) Em que lugar da Terra o príncipe passou? Qual 
foi o primeiro ser com quem 
falou? 
a) ( ) Na África, no deserto de Gobi e se comunicou 
com uma minhoca. 
b) ( ) Na América, numa praia e se comunicou com 
uma flor. 
c) ( ) Na América, num deserto e se comunicou com 
uma serpente. 
d) ( ) Na África, no deserto do Saara e se comunicou 
com uma serpente. 
 
20) A raposa ensinou ao príncipe o que é ser amigo. 
O que deve ser feito para se 
ter um amigo? 
a) ( ) Para se fazer um amigo temos que criar laços, 
conhecer bem a pessoa que 
se quer cativar. 
b) ( ) Para se ter um amigo temos que desatar laços 
antigos com outras pessoas. 
c) ( ) Devemos conquistar a pessoa com presentes e 
sempre fazer e dizer o que o outro gosta. 
d) ( ) Devemos sempre nos preocupar em não 
magoar a pessoa esperando sempre que ela nos 
retribua. 
 
 
 
 
 
21) Depois do encontro com a raposa, o 
principezinho encontrou o guarda chaves 
que era responsável por dividir e despachar... 
a) ( ) pacotes e presentes 
b) ( ) crianças e brinquedos 
c) ( ) pessoas em trens 
d) ( ) carvão em trens 
 
22) No oitavo dia em que o piloto estava no deserto, 
o príncipe contou-lhe a história 
do vendedor. O que esse personagem vendia? 
a) ( ) remédios para o reumatismo 
b) ( ) pílulas que aplacavam a sede 
c) ( ) xarope para a tosse 
d) ( ) comprimidos para a fome 
 
23) Depois de beberem a água do poço, o piloto 
voltou para o avião a fim de 
consertá-lo. No dia seguinte retornou e encontrou o 
principezinho falando com 
alguém. Quem era? 
a) ( ) uma serpente 
b) ( ) a raposa 
c) ( ) uma flor do deserto 
d) ( ) um camelo 
 
24) Quanto tempo o príncipe ficou na terra? 
a) ( ) um dia 
b) ( ) um mês 
c) ( ) uma semana 
d) ( ) um ano 
 
25) Quantos anos se passaram até que o aviador 
contasse esta maravilhosa história? 
a) ( ) dois anos 
b) ( ) dez anos 
c) ( ) seis anos 
d) ( ) quatro anos 
 
26). Como termina a história? 
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Fontes de consulta:https://aminoapps.com/c/escritores-amino-br/page/item/o-pequeno principe/Yj57_vKnCXI62V71zzb3PnpB5YBReVDdWD7 - análise. 
http://www.buscadaexcelencia.com.br/wp-content/uploads/2010/08/O_Pequeno_Pr%C3%ADncipe_Ilustrado.pdf – livro pdf. 
https://www.planocritico.com/critica-o-pequeno-principe-de-antoine-de-saint-exupery/ - Critica. 
https://www.youtube.com/watch?v=Ag-9zLqkVoc – FILME O PEQUENO PRINCIPE. 
https://www.youtube.com/watch?v=4PQlBlpo5dI – comentários “canal: ler antes de morrer” 
https://www.youtube.com/watch?v=7AP_0GJnLss– Análise da obra. 
https://www.youtube.com/watch?v=jQqPoa3Uc68 – FILME completo. YOUTUBE. 
 
FIM 
https://aminoapps.com/c/escritores-amino-br/page/item/o-pequeno%20principe/Yj57_vKnCXI62V71zzb3PnpB5YBReVDdWD7
http://www.buscadaexcelencia.com.br/wp-content/uploads/2010/08/O_Pequeno_Pr%C3%ADncipe_Ilustrado.pdf
https://www.planocritico.com/critica-o-pequeno-principe-de-antoine-de-saint-exupery/
https://www.youtube.com/watch?v=Ag-9zLqkVoc
https://www.youtube.com/watch?v=4PQlBlpo5dI
https://www.youtube.com/watch?v=7AP_0GJnLss
https://www.youtube.com/watch?v=jQqPoa3Uc68

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