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Maria Ribeiro 
 
 
ENGENHARIA DO PRODUTO 
 
Engenharia do Produto é uma área da engenharia de produção que visa 
desenvolver produtos, ou seja, estuda e cuida de todos os processos de 
criação, formas de melhorar e aprimorar o que for ou foi produzido. Através 
disso surgem às inovações para um produto, produtos novos, modificações 
parciais ou totais em produtos já existentes, novas características, novos 
componentes, etc. Grande parte do sucesso de uma empresa se dá pela forma 
que projetam seus produtos e da forma que se organizam para desenvolvê-los. 
 Os produtos têm um “ciclo de vida”, ou seja, eles são projetos não só 
para atender as necessidades do mercado e da legislação e são levados em 
conta o impacto ambiental e o significado destes para a legislação ambiental de 
cada país. Os produtos passam por quatro estágios: Introdução, Crescimento, 
Maturidade e Declínio. 
 A natureza da atividade de projeto não tem uma definição muito 
satisfatória, ainda mais se dando para o nosso campo de estudo: a engenharia. 
Porém, nela podemos citar o PDP – Processo de desenvolvimento de produtos 
– que nada mais é do que desenvolver produtos que atendam as expectativas 
do mercado em termos de qualidade. Estes produtos geralmente são 
introduzidos no mercado no tempo adequado e de forma mais rápida que os 
concorrentes, sendo também o PDP uma forma de assegurar que o produto 
desenvolvido possa ser produzido de modo econômico, com produtividade e 
qualidade. É nessa esfera que se dão os projetos, geralmente estes são um 
processo coletivo em que se usa muito a comunicação e a colaboração efetiva 
e por isso há divisão de tarefas para a realização de várias etapas do projeto e 
se torna um ambiente de tomada de decisões e negociações. Nos projetos há o 
fator “problemas”, nele vão ter problemas mal definidos e que se precisa 
identificá-los para que ocorra uma boa execução do projeto e que esses 
problemas não seja passíveis de prejuízo ou insucesso quando o produto 
estiver no mercado. 
 Projetar é visto como algo que tem um alto grau de inovação, mas nem 
sempre isso ocorre. Muitas empresas não têm um nível inovador e apenas 
fazem algumas modificações em seus produtos. Na literatura existem vários 
tipos de projeto, Pahl & Beitz (1984) tem uma breve classificação de problemas 
de projeto: Projeto original, Projeto adaptativo ou Projeto variante. Hoje em dia 
usualmente é utilizado o projeto adaptativo e o projeto variante, que são 
respectivamente, uso de uma abordagem de solução já conhecida para projetar 
novos produtos e modificação no tamanho ou no arranjo já existente para criar 
um novo produto. Existem classificações quanto à complexidade e inovação e 
podem ser eles: Projeto incremental, Projeto complexo, Projeto criativo ou 
Maria Ribeiro 
 
 
Projeto intensivo. Há também a classificação quanto à modalidade de 
atividades que são realizadas no projeto: Projeto por seleção, Projeto por 
configuração ou Projeto paramétrico. 
 Existe uma gama de métodos e técnicas que podem ser empregados ao 
longo de um desenvolvimento de projeto de um produto. Estas são uma das 
linguagens utilizadas para representar as informações relativas as 
particularidades do objeto partindo das técnicas do PDP: Semântica, Gráfica, 
Analítica ou Física. Tudo que é dito como um rascunho para um projetista 
durante seu trabalho é uma difusão das idéias que ele teve para este projeto e 
tem grande significado. Além dessas técnicas, podemos citar também: Método 
Delphi; QFD – função desdobramento da qualidade; DSM – Design structure 
matrix; DFX – Design for X; Caixa ou matriz morfológica; Matriz de decisão; 
FMEA – Failure mode and effect analysis; Planejamento de experimentos. 
 O PDP tem uma caracterização de seu processo. Uma vez que um 
projeto é lançado, a empresa é responsável desde o início de suas atividades 
até a desativação desse produto. Em termos gerais, o PDP transforma 
exigências de diversas naturezas, ou seja, ele envolve um conjunto de 
atividades e informações que tem relação com essas atividades. Empresas de 
sucesso seguem uma linha mais formal de PDP, em que os fatores associados 
ao projeto dão excelência para a empresa. Alguns fatores são: 
➢ A escolha da sequência de etapas e a sua coerência com o tipo de 
projeto em pauta; 
➢ A consistência entre a natureza do projeto e a estrutura organizacional 
montada para o mesmo; 
➢ A adequação dos métodos empregados para a resolução de problemas; 
➢ Fornecedores e parceiros estarem envolvidos desde as fases iniciais do 
projeto; 
➢ O processo de desenvolvimento de produtos ter um procedimento 
sistemático de avaliação para validar a progressão do projeto para uma 
etapa seguinte. 
 
 
O PDP pode se dar através de um Pré-Desenvolvimento, que consiste em 
planejar estrategicamente os produtos e planejar o projeto. Já a fase de 
Desenvolvimento consiste numa série de etapas, sendo elas o projeto 
informacional, projeto conceitual, projeto detalhado, preparação de produção e 
lançamento do produto. E o Pós-Desenvolvimento que é acompanhar o produto 
e o processo e descontinuar o produto. Esse tipo de processo de apoio é para 
o gerenciamento de mudanças e melhoria do PDP. 
Concluímos então que o ato de desenvolver produtos é uma atividade 
complexa por essência e conforme a tecnologia tem avançado essa tarefa se 
tornou mais difícil, embora facilidades tenham sido encontradas, há também 
muita dificuldade em quesito de inovação.

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