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Vias de administração de medicamentos

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Maria Luiza Torres 
 
 
Definições: 
 Medicamentos:
 É toda substancia que, introduzida no organismo, vai atender a uma finalidade terapêutica. 
Finalidades 
 Preventiva. EX.: Vacinas; 
 Paliativa EX.: Analgésico; 
 Curativa EX.: Antibiótico 
 Substutiva EX.: Insulina 
Definições 
 Fármaco 
 Substancia química conhecida e de estrutura química definida dotada de propriedade 
 Farmacologia, sinônimo de principio ativo. 
Medicamento 
 Produto farmacêutico, uma forma farmacêutica que contem o fármaco, geralmente em associação com adjuvantes 
Onde agem? 
 Local: Agem no local de aplicação 
 Geral ou sistêmica: Circulação na corrente sanguínea e seu efeito atingem determinados órgão, tecidos ou todo o organismo. 
 Farmacocinética 
 Farmacocinética (Grego Kinetós= movel) estuda o caminho percorrido pelo fármaco no organismo. 
 É o estudo do movimento de uma substancia química, em particular, um fármaco no interior de um organismo vivo. 
 
Processos farmacocinéticos 
 Absorção 
 Distribuição 
 Biotransformação ou metabolização 
 Excreção 
 
 
Vias de administração de medicamentos 
Absorção 
Eliminação Distribuição 
Metabolização 
Maria Luiza Torres 
Absorção 
 Definição - É a transferência de um fármaco desde o seu local de administração até a circulação sanguínea. 
 A velocidade e a eficiência da absorção vai depender outros fatores da via de administração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Locais de absorção de medicamentos 
Trato gastrintestinal 
 Mucosa bucal 
 Mucosa gástrica 
 Mucosa do intestino desgaldo 
 Mucosa retal 
Trato respiratório 
 Mucosa nasal 
 Mucosa traqueal e brônquica 
 Alvéolos pulmonares 
Pele 
Regiões subcutâneas, intramuscular e endovenosa. 
Mucosa geniturinária 
 Mucosa vaginal 
 Mucosa uretral 
Mucosa conjuntival 
Farmacocinética 
Dose- Via de administração 
Desintegração e dissolução 
Absorção, distribuição, Biotransformação e excreção 
Interação fármaco-receptor 
Efeito terapêutico 
1- Fase Biofarmacêutica,-Liberação do fármaco 
2- Fase Farmacocinética- 
Entrada na corrente sanguínea 
Distribuídos para locais de ação, reservatórios ou locais inesperados. 
Biotransformação em moléculas mais hidrossolúveis para serem 
mais facilmente eliminadas 
Eliminados do organismo 
3- Fase Farmacodinâmica 
 Administração oral 
Desintegração e dissolução 
Difusão através dos fluidos 
gastrintestinais 
Permeação da membrana 
Captação de sangue pu linfa 
Fármaco na circulação sisêmica 
 
Fármaco ligado Fármaco não ligado 
Maria Luiza Torres 
 
 
 
 
 
 Distribuição
 É a passagem de um fármaco da corrente sanguínea para os tecidos. A distribuição é afetada por fatores fisiológicos e pelas 
propriedade fisioquímicas da substancia. Os fármacos pouco solúveis, por exemplo, possuem baixa capacidade de permear 
membrana biológica, sofrendo assim administração. Já as substancias muito lipossolúveis podem se acumular em regiões de tecido 
adiposo, prolongando a permanência do fármaco no organismo. Além disso, a ligação as proteínas plasmáticas pode alterar a 
distribuição do fármaco, pois pode limitar o acesso a locais de ação intracelular. 
 A passagem do fármaco da corrente sanguínea para os órgãos e tecidos. Assim como na absorção certos fatores ligados ao 
fármaco também podem interferir na distribuição , como por exemplo: 
 Carga elétrica: fármacos ionizados tem dificuldade em atravessar o endotélio vascular e assim atingir outras regiões do organismo; 
 Estabilidade química: Formas instáveis quimicamente podem ser biotransformadas em produtos de baixa permeabilidade capilar; 
 PH E PKA: Fatores que afetam diretamente o grau de ionização dos fármacos, como por exemplo, substancias acidas em mio 
alcalino, tende a se ionizar e consequentemente sua passagem pela membrana fica mais dificultada; 
 Afinidade a proteínas plasmáticas: taxa de ligação a proteínas determina quanto de fármaco vai permanecer livre e apto a se 
distribuir para potros compartimentos, e quanto de fármaco vai permanecer ligado como fração de reserva nas proteínas. 
 
 
 
 
Maria Luiza Torres 
Biotransformação ou Metabolismo 
 É a transformação do fármaco em outra (a) substancia (s), por meio de alterações químicas, geralmente sob ação de enzimas 
inespecíficas. A Biotransformação ocorre principalmente no fígado, nos rins, nos pulmões e no tecido nervoso. 
 Entre os fatores que podem influenciar o metabolismo dos fármacos estão a idade, a raça e fatores genéticos, além da indução e 
da inibição enzimáticas. 
Definições importantes 
 Indução enzimática: É uma elevação dos níveis de enzimas (com o complexo de citocromo p450) ou da velocidade dos processos 
enzimáticos, resultantes em um metabolismo acelerado do fármaco. Alguns fármacos tem a capacidade de aumentar a produção 
de enzimas ou de aumentar a velocidade de reações das enzimas, como por exemplo, podemos citar o Fenobarbital, um potente 
indutor que acelera o metabolismo de outro fármaco quanto estes são administrados concomitantemente. 
 Inibição enzimática- Caracterizada por uma queda na velocidade de biotransformção, resultando em efeitos farmacológicos 
prolongados e maior incidência de efeitos tóxicos do fármaco. Esta inibição em geral é competitiva. Pode ocorrer, por exemplo, 
entre duas ou mais drogas competindo pelo sitio ativo de uma mesma enzima. 
 Metabolismo- É o produto da reação de biotranformação de um fármaco. Os metabolismos possuem propriedades diferentes das 
drogas originais. Geralmente, apresentam atividade farmacológica reduzida e são compostos mais hidrofílicos, portanto, mais 
facilmente eliminados. Em alguns casos, podem apresentar alta atividade biológica ou propriedades toxicas. 
Citocromo P450 
 Principal mecanismo para metabolização de produtos endógenos e xenobióticos. 
 Importante fonte de variabilidade inter-individual no metabolismo de drogas. 
 Envolvido no mecanismo de interação entre drogas. 
 Relacionamento a efeitos tóxicos de determinados fármacos. 
Excreção ou Eliminação 
 É a retirada do farmaco do organismo, seja na forma inalterado na de metabolitos ativos e/ou inativos. A eliminação ocorre por 
diferentes vias e varia conforme as características físico-químicas da substancia a ser secretada. 
Via oral 
Vantagens : 
 Facilidade de administração 
 Menos dispendiosa 
Contra-indicação : 
 Náuseas e vomito 
 Diarreia 
 Dificuldades de engolir 
Maria Luiza Torres 
 Via sublingual
Absorção veias abaixo da língua-direto para a circulação. Sem efeito de primeira passagem 
Exemplos: Nitratos para angina 
 
Vias parenterais 
O termo parental provem do grego “para” (Ao lado) e “enterros” (tubo digestivo), significando a administração de medicamentos “ao lado do 
tubo digestório” ou sem utilizar o trato gastrointestinal. 
Vias Parenterais “vias Principais” 
 Intradermica (I.D), subcutânea (S.C), intramuscular (I.M), Intravenosa 
ou endovenosa (I.V. ou E.V). 
Outras vias parenterais: 
 Intra-Arterial (I.A) Ex: Tratamento de carcinomas, drogas 
vasodilatadores e drogas trombolíticas (tratamento de embolia). 
 Intracardiaca (adrenalina) 
 Intra-araquídea (via subaracnoide-intratecal)- Raquianestesia 
 Intraperitoneal 
 Intraóssea 
 Intra-articular 
 Intrasinovial. 
Via Intradermica 
 Via muito restrita-pequenos volumes- de 0,1 a 0,5 ml 
Usada para reações de hipersensibilidade 
 Provas de PPD (tuberculose), Schick (Difteria) 
 Sensibilidade de algumas alergias 
 Fazer desensibilização e autra vacinas 
 Aplicação de BCG (vacina contra tuberculose)- N a inserção inferior do musculo 
deltoide. 
 
 
 
 
Maria Luiza Torres 
Via subcutânea 
A medicação é introduzida na tela subcutânea (tecido subcutâneo ou hipoderme) 
Absorção lente, através dos capilares, de forma continua e segura. 
Usada para administração de vacinas (Antirrábica e Anti-sarampo),anticoagulante (Heparina) e hipoglicemiantes (Insulina). 
OBS: Volume não deve exceder: 3 mililitros 
Via intramuscular 
Via muito utilizada devida absorção rápida 
Musculo escolhido: 
 Deve ser bem desenvolvido 
 Ter facilidade de acesso 
 Não possuir vasos de grande calibre 
 Não ter nervos superficiais no seu trajeto 
Volume injetado: 
 Região deltoide- de 2 a 3 mililitros 
 Região glútea- de 4 a 5 mililitros 
 Musculo da coxa- de 3 a 4 mililitros 
Via endovenosa 
Introdução de medicação diretamente na veia (cuidado). 
Aplicação: 
 Membros superiores 
 Evitar articulações 
 Melhor local: face anterior do antebraço “esquerdo” 
Indicações 
 Necessidade de ação imediata do medicamento 
 Necessidade de injetar grandes volumes- hidratação 
 Introdução de substancias irritantes de tecidos 
 
 
 
Maria Luiza Torres 
Via endovenosa 
Terapia Infusional 
I- Bolus 
II- Infusão lenta 
III- Infusão rápida 
IV- Infusão continua 
V- Administração intermitente 
Bolus 
 Em medicina refere-se a administração, com objetivo de aumentar rapidamente a sua concentração no sangue para um nível 
eficaz. Em termos práticos, medicações administradas em menos de um minuto são ditas como “feitas” em bolus. 
Infusão lenta 
 Medicamento deve ser administrado conforme recomendado ou 1 ML/minuto caso não exista informações disponíveis. 
 Na administração em bolus os efeitos adversos ocorrem ao mesmo tempo e velocidade que os efeitos terapêuticos 
 Na administração lenta podemos interromper imediatamente a administração caso seja observada qualquer reação 
Exemplos: 
 Fenitoina e Diazepam: Administradas em tempo + prolongamento 
Infusão rápida 
 E a administração IV realizada entre 1 e 30 minutos 
 Seringa: infusões em tempo> 10 minutos 
Infusão continua: 
 Administração realizada em tempo > 60 minutos, ininterruptamente. 
 Administração intermitente: não continua, por exemplo, de 6 em 6 horas 
Para este tipo de terapia é importante a preocupação com a manutenção da permeabilidade do caráter que permanecera fechado nos 
intervalos da medicação. 
 
 
 
Maria Luiza Torres 
Via intraóssea 
A obtenção de uma via venosa em crianças e adultos em estado crítico, tem como alternativa a via IO, quando a primeira não for 
estabelecida num curto prazo ou após três tentativas. 
Nos ossos longos, os sinusóides da medula óssea drenam para canais venosos que levam o sangue ao sistema venoso; a vantagem anatômica 
da medula óssea é seu funcionamento como uma veia rígida que não colaba em estado de hipovolemia e no choque circulatório periférico. 
Assim, a via IO tem sido usada com eficácia como via de emergência na parada cardiorrespiratória, nos choques hipovolêmico e séptico, 
queimaduras graves, estados epiléticos prolongados e desidratação intensa, principalmente em crianças.

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