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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ICH – Curso de Psicologia / Campus Paraíso Relatório de Tarefa Domiciliar: Realização da atividade domiciliar de forma a valer como atividade complementar, seguindo regras básicas da ABNT, seguindo as instruções da tarefa estabelecida pelo ICH. ATIVIDADE COMPLEMENTAR TEO - TÉCNICAS DE ENTREVISTA E OBSERVAÇÃO Resumo da bibliografia: BENJAMIN, A. A Entrevista de Ajuda. São Paulo: Martins Fontes, 2011 No primeiro capítulo do livro: “A Entrevista de Ajuda”, é possível compreender diversos conceitos a fim de entender a complexidade da primeira etapa do processo psicodiagnóstico. Dessa forma existem algumas questões ou fatores que devem ser de preocupações para o psicólogo. Segundo Benjamin, é possível dividir essas condições em duas categorias, fatores externos e internos. Os fatores externos correspondem ao ambiente, ou seja, a sala, o conforto, as possíveis interrupções que podem quebrar o vínculo construído. Já os fatores internos diz respeito ao desejo de ajudar do psicólogo, assim como seu autoconhecimento para administrar a situação, ouvir, ser honesto e saber instrumentalizar processos envolvidos na terapia. Já no segundo capítulo, encontramos informações referentes ao enquadre. É importante destacar que a entrevista começa por onde o entrevistado começar e nesse primeiro momento, é dever do terapeuta explicar o processo, dando todos os conhecimentos sobre o setting (tempo, espaço, fim da entrevista...) Também é fundamental que o sigilo e a discrição sejam asseguradas, assim como uma breve explicação do papel profissional e abordagem a ser usada. Existem 3 etapas principais na entrevista: abertura, colocação do problema e encerramento. Cada etapa precisa ser respeitada, inclusive o tempo e o silêncio do entrevistado. Nos escritos principais do capítulo 4, o autor discorre sobre as anotações do profissional da psicologia. A anotação depende de cada profissional. Há alguns que preferem a anotações de informações básicas e outros que anotam idéias, sentimentos e falas importantes. Independente da forma, é importante que isso seja explicado e que não seja motivo de interrupção ou de quebras de ritmos, além de não poder ser visto pelo entrevistado, uma vez que pode ser interpretado como causa de ansiedade. Sobre a gravação da entrevista, é eticamente correto avisar a pessoa e solicitar a permissão. Também deve assegurar a segurança dessa informação. A partir do capítulo 5, algumas disposições sobre a prática psicológica são feitas. Especificamente neste capítulo, é possível inferir informações exclusivas sobre os tipos de perguntas usadas na entrevista. Os tipos de perguntas dependem do contexto e dos objetivos da entrevista. A pergunta aberta é ampla e permite que o entrevistado responde livremente, podendo discorrer sobre ideia, sentimentos, pensamentos e opiniões de maneira profunda. Já a pergunta fechada se caracteriza pelo oposto. É restrita, limita a resposta e o tempo da pessoa responder. As perguntas diretas são aquelas que indicam uma informação precisa. Por outro lado, as perguntas indiretas são perguntas implícitas, que não parecem perguntas, mas é possível interpretar como uma. As perguntas duplas, como o nome já diz, diz respeito a uma pergunta que possui duas alternativas e por isso, devem ser evitadas. Benjamin também diz que deve-se evitar os bombardeio de perguntas, por que além de dificultar a relação, é provável que nem todas as perguntas seriam respondidas. Outra menção essencial é sobre o uso de “por que”, segundo o autor, denota um caráter negativo e pode ser interpretado como um julgamento. A reflexão final para esse capítulo se embasa na teoria de que não podemos usar qualquer tipo de pergunta em qualquer situação, isso deve ser avaliado e é importante questionarmos e fazermos uma reflexão sobre o objetivo de cada contexto, para poder comparar quanto ao uso de cada pergunta.
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