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Estudo dirigido de Histologia Tecidos sanguinios

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Estudo dirigido de Histologia – Tecidos sanguinios 
Carlos Ilteglan Cunha silva – 16012672 
Fisioterapia - Noite 
 
 O tecido sanguíneo é considerado um tecido conjuntivo onde a substância 
intercelular, o plasma, é líquida são formadas principalmente por água e proteínas, e que 
serve de meio de transporte de nutrientes, hormônios, anticorpos e excretas, sendo que no 
plasma encontram-se os elementos celulares ou figurados, que são os glóbulos vermelhos 
ou hemácias, glóbulos brancos ou leucócitos, e plaquetas ou metabolismo celular, 
trombócitos. As principais proteínas são as albuminas, responsáveis pela pressão 
osmótica sanguínea e transporte de ácidos graxos e hormônios; globulinas, capazes de 
combater infecções (gamaglobulina) e transportar lipídios (lipoproteínas); e fibrinogênio, 
que auxilia no processo de coagulação sanguínea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os glóbulos vermelhos são as células mais numerosas do sangue (cerca de 4,5 a 6 
milhões por mm3 de sangue). Nos mamíferos são células anucleadas e têm a forma de 
disco bicôncavo, para facilitar a entrada e a saída do oxigênio, mas em todos os 
vertebrados contêm um pigmento vermelho, rico em ferro, a hemoglobina, cuja função é o 
transporte, principalmente do gás oxigênio, para o processo respiratório. Onde no ser 
humano, os glóbulos vermelhos duram cerca de 120 dias, sendo destruídos no fígado e no 
baço e substituídos por novos glóbulos vermelhos produzidos na medula óssea vermelha. 
Quando o sangue tem uma baixa concentração de hemoglobina pela diminuição no 
número de glóbulos vermelhos ou pela concentração baixa de hemoglobina, faz com que o 
ser humano tenha anemia, sendo que as principais causas da anemia podem ser falta de 
ferro na alimentação, perdas crônicas de sangue ou carência de vitamina B. 
 
 Os glóbulos brancos são maiores que os glóbulos vermelhos e nucleados. O seu 
número na espécie humana varia, em condições normais, entre 5 mil e 10 mil por mm3 de 
sangue e sua principal função é a defesa do organismo, essa atividade é exercida por meio 
da fagocitose ou da produção de proteínas de defesa, os anticorpos, sendo que de acordo 
com a presença ou ausência, no seu citoplasma, de grânulos específicos na forma e no 
tamanho, os glóbulos brancos costumam ser classificados em granulócitos e agranulócitos. 
Alguns glóbulos brancos são capazes de sair dos vasos sanguíneos, passar entre as células 
da parede do vaso (fenômeno da diapedese) e se deslocar entre as células dos órgãos e 
tecidos, onde fagocitam os corpos estranhos; outros produzem anticorpos com função 
imunitária. 
 
 O pus é uma secreção de cor amarelada, com odor desagradável, produzida em 
consequência de um processo de infecção. Uma análise completa do pus mostra que essa 
secreção é constituída por glóbulos brancos (leucócitos) em processo de degeneração, 
plasma, fragmentos de bactérias, proteínas e elementos orgânicos. 
 
 As plaquetas são pequenos corpúsculos que resultam da fragmentação de células 
gigantes da medula óssea denominadas megacariócitos. Seu número, por mm3 de sangue, 
varia entre 150 mil e 400 mil. Elas detêm as hemorragias, pois desencadeiam o processo 
de coagulação do sangue, com a participação de fatores proteicos e íons cálcio. Quando o 
sangue sai dos vasos, as plaquetas liberam uma enzima, a tromboplastina. Juntamente com 
íons cálcio presentes no plasma, essa enzima age sobre a protrombina, uma enzima 
inativa, transformando-a em trombina, uma enzima ativa. Esta catalisa a conversão do 
fibrinogênio, uma proteína solúvel sempre encontrada no plasma, em fibrina, uma 
proteína insolúvel, que se precipita formando uma rede de fibras, o coágulo, onde ficam 
presas as células sanguíneas. 
 
 
Quanto às células sanguíneas, são elas: 
 
HEMÁCIAS; 
 
 São também chamadas de glóbulos vermelhos, ou eritrócitos. Tais estruturas de forma 
discoide, e achatadas no centro, apresentam núcleo – exceto no caso dos mamíferos. Elas 
possuem em seu interior moléculas de uma proteína chamada hemoglobina, que é a 
responsável pela coloração vermelha do sangue, e também pela captura de oxigênio nos 
pulmões, transportando-o para as células do corpo. Quanto ao gás carbônico, menos de 
25% dele se une à hemoglobina, e o restante é transportado pelo plasma. Em pessoas 
adultas, há cerca de 4,5 milhões dessas células em cada milímetro cúbico de sangue. Pouco 
mais de 40% dele é constituído pelas hemácias. 
 
 LEUCÓCITOS; 
 
 Também chamados de glóbulos brancos, são células de formato circular, dotadas de 
núcleo. Desempenham funções de acordo com o tipo celular, embora a função de defesa 
seja a principal. Correspondem a pouco mais de 1% do volume total sanguíneo. Leucócitos 
podem ser granulosos ou agranulosos, de acordo com a presença ou não de grânulos em 
seu citoplasma, ao ser visualizado ao microscópio. Assim, temos: 
 
Leucócitos granulosos: 
 
- Neutrófilos. Núcleo com três lóbulos, geralmente. Fagocitam micro-organismos 
invasores e partículas estranhas. São os leucócitos mais abundantes. 
- Eosinófilos. Também chamados de acidófilos, o núcleo geralmente se apresenta com 
dois lóbulos. Graças principalmente a substâncias tóxicas liberadas por seus grânulos, são 
capazes de combater parasitas de maior tamanho, tais como vermes. Além disso, liberam 
anti-histamínicos, evitando a manifestação de processos alérgicos. 
- Basófilos. Possuem núcleo disforme, e seus grânulos se apresentam maiores em relação 
aos das duas células já citadas, geralmente mascarando seu núcleo. Ele é responsável pela 
liberação de heparina, um anticoagulante; e de histamina: substância que propicia maior 
eficiência na resposta dos anticorpos e neutrófilos a infecções, sendo também responsável 
pela manifestação de sintomas típicos da alergia, como vermelhidão e coriza. 
 
Leucócitos agranulosos: 
 
- Monócitos. Possuem tamanho maior que as demais células, apresentando núcleo com 
formato semelhante ao de uma ferradura. Ficam por pouco tempo na corrente sanguínea, 
migrando para tecidos específicos, como os do baço, pulmões, fígado e encéfalo. Lá, 
transformam-se em células denominadas macrófagos, bastante eficientes no processo 
fagocitário de agentes invasores, células mortas, e demais resíduos. No tecido ósseo, os 
monócitos formam os osteoclastos, responsáveis pela reabsorção de tecido ósseo, 
permitindo sua regeneração por células responsáveis por essa função (os osteoblastos). 
 
 - Linfócitos. Essas células responsáveis pela defesa do corpo possuem núcleo muito 
grande, quase ocupando todo o seu espaço. Podem ser de dois tipos: linfócitos T ou B. 
Estes produzem os anticorpos, capazes de reconhecer e combater substâncias estranhas e 
micro-organismos invasores. Já os linfócitos T atacam e destroem células anormais, como 
aquelas infectadas por vírus ou cancerosas (linfócitos T citotóxicos, ou CD8), ou estimulam 
a ação destes e dos linfócitos B (linfócitos T auxiliadores, ou CD4).vel pela manifestação de 
sintomas típicos da alergia, como vermelhidão e coriza. 
 
Sabe-se que a importancia dos tecidos sanguineos vem devido fisiologicamente o sangue, 
através das mais diversas funções, faz com que a vida continue. A circulação distribui as 
substâncias nutritivas e o oxigénio a todas as células do organismo transportando aos 
órgãos excretores, tais como rins e pulmões, os resíduos dos processos metabólicos que 
recebe dos tecidos. O sangue tem um papel extremamente importante nas defesas 
imunitárias do organismo.

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