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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
 
ORIENTAÇÕES CURRICULARES PRIORITÁRIAS DO 
MUNICÍPIO DE CAUCAIA – OCPMC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAUCAIA 
2021 
 
 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
 
 
Vitor Pereira Valim 
Prefeito 
Francisco Deuzinho de Oliveira Filho 
Vice-Prefeito 
Maria Emilia Pessoa de Lima Carneiro 
Secretária de Educação 
Leonel Andrade dos Santos 
Coordenador de Desenvolvimento Pedagógico 
Nivaneida Dias Crisóstomo 
Diretora do CENFA 
Janaina Morais Farias 
Raquel Almeida Ferreira Siqueira 
Supervisoras de Educação Infantil 
Cristiane de Oliveira Cavalcante 
Supervisora de Anos Iniciais 
Jair Lino Soares Junior 
Supervisor de Anos Finais 
Maria Aparecida Pacobahyba Raposo 
Gerente Municipal MAISPAIC 
Elaine de Lima Oliveira 
Colaboradora 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
Ednilda Mota Correia 
Evaneida Soares Carneiro 
Francisca Marlônia Barbosa Bittencourt 
Juliana Alves dos Santos 
Liliana Rodrigues da Silva 
Maria Liztaylon da Silva 
Silvia Elaine da Rocha Silva Pontes 
 
ENSINO FUNDAMENTAL
 
Língua Portuguesa 
Adrianny Geni Ricco Knebel Diniz 
Adrianizia da Silva Sombra Marques 
Elisabete Ferreira Matias da Rocha 
Francisca Eliane Santos Forte 
Francisco Idenio Pontes Correia 
Jessica Rodrigues Dantas 
 
Matemática 
Flávio Augusto Rocha Franco 
Isly de Aguiar Martins 
Murilo Breno Paiva Cordeiro 
Vilemar Martins da Silva 
 
 
Geografia 
Francisco Wagner Bezerra Junior 
 
 
 
Ciências 
Ronnielle Cabral Rolim 
 
 
Língua Inglesa 
João Rocha Junior 
 
História 
Francisco Wagner Bezerra Junior 
Isly de Aguiar Martins 
 
Educação Física 
João Martins dos Santos Neto 
 
Arte 
Adrianny Geni Ricco Knebel Diniz 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
3 
 
 SUMÁRIO 
Sumário 
SUMÁRIO 3 
APRESENTAÇÃO GERAL 7 
EDUCAÇÃO INFANTIL 6 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO 30 
CAMPO DE EXPERIÊNCIA 1 – “O EU, O OUTRO E NÓS” 31 
CAMPO DE EXPERIÊNCIA 2 – “CORPO, GESTOS E MOVIMENTO 47 
CAMPO DE EXPERIÊNCIA 3 – “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS 65 
CAMPO DE EXPERIÊNCIA 4 - “ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO” 75 
CAMPO DE EXPERIÊNCIA 5 – “ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E 
TRANSFORMAÇÕES” 96 
ENSINO FUNDAMENTAL 121 
ANOS INICIAIS 124 
LÍNGUA PORTUGUESA - ANOS INICIAIS 125 
1º ANO 125 
2º ANO 141 
3º ANO 160 
4º ANO 173 
5º ANO 188 
MATEMÁTICA - ANOS INICIAIS 204 
1º ANO 204 
2º ANO 208 
3º ANO 213 
4º ANO 218 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
4 
 
5º ANO 223 
ARTE – ANOS INICIAIS 230 
1º AO 5º ANO 230 
ENSINO RELIGIOSO – ANOS INICIAIS 233 
1º ANO 233 
2º ANO 234 
3º ANO 235 
4º ANO 236 
5º ANO 237 
CIÊNCIAS – ANOS INICIAIS 238 
1º ANO 238 
2º ANO 239 
3º ANO 241 
4º ANO 243 
5º ANO 245 
GEOGRAFIA – ANOS INICIAIS 248 
1º ANO 248 
2º ANO 250 
3º ANO 252 
4º ANO 254 
5º ANO 256 
HISTÓRIA – ANOS INICIAIS 258 
1º ANO 258 
2º ANO 260 
3º ANO 262 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
5 
 
4º ANO 264 
5º ANO 266 
EDUCAÇÃO FÍSICA – ANOS INICIAIS 268 
1º E 2º ANO 268 
4º E 5º ANO 270 
ANOS FINAIS 272 
LÍNGUA PORTUGUESA – ANOS FINAIS 273 
6º ANO 273 
7º ANO 284 
8º ANO 295 
9º ANO 308 
LÍNGUA INGLESA – ANOS FINAIS 321 
6º ANO 321 
7º ANO 326 
8º ANO 330 
9º ANO 334 
MATEMÁTICA – ANOS FINAIS 338 
6º ANO 338 
7º ANO 345 
8º ANO 351 
9º ANO 355 
ARTES – ANOS FINAIS 360 
6º AO 9º ANO 360 
ENSINO RELIGIOSO – ANOS FINAIS 363 
6º ANO 363 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
6 
 
7º ANO 364 
8º ANO 365 
9º ANO 366 
CIÊNCIAS – ANOS FINAIS 368 
6º ANO 368 
7º ANO 371 
8º ANO 374 
9º ANO 377 
GEOGRAFIA – ANOS FINAIS 380 
6º ANO 380 
7º ANO 383 
8º ANO 386 
9º ANO 390 
HISTÓRIA – ANOS FINAIS 394 
6º ANO 394 
7º ANO 397 
8º ANO 399 
9º ANO 401 
EDUCAÇÃO FÍSICA 403 
6º E 7º ANO 403 
8º E 9º ANO 406 
REFERÊNCIAS 408 
 
 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
7 
 
 
APRESENTAÇÃO GERAL 
 
É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem 
gente que tem esperança do verbo esperar. E esperançado verbo esperar não 
é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, 
esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, 
esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo. 
(Paulo Freire) 
 
A Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (SMECT), por meio da 
Coordenadoria de Desenvolvimento Pedagógico e do Centro de Formação e Avaliação 
Terezinha Costa Lima (CENFA), apresenta as Orientações Curriculares Prioritárias do 
Município de Caucaia (OCPMC). Este documento de orientações possui a finalidade de 
contribuir com o planejamento das atividades pedagógicas, contemplando as etapas 
Educação Infantil e Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais) da Educação Básica 
da rede Municipal, considerando o ano de 2020 e 2021. 
As OCPMC surgem em um contexto de pandemia provocada pelo novo 
coronavírus, quando novas formas de ensino e de aprendizagem foram (re)pensadas 
para alcançar as diversas realidades de acesso à educação básica. As orientações não 
foram produzidas de forma aleatória, mas baseadas em documentos legais norteadores, 
sendo eles: I) Orientações Curriculares Prioritárias do Ceará, II) Proposta Curricular de 
Caucaia e III) Mapas Focais do Instituto REUNA. Além disso, foram levadas em 
consideração as necessidades de aprendizagem das crianças e dos estudantes em cada 
etapa para o desenvolvimento pleno das suas competências. 
Assim, almeja-se que a seleção de objetivos de aprendizagem e 
desenvolvimento (OAD) e de habilidades presentes na OCPMP, por períodos possibilite, 
ao docente a compreensão que não está sendo promovido um engessamento do 
currículo, mas uma reorganização que possibilite o mínimo a cada público, considerando 
os conhecimentos prévios da criança e do estudante, especialmente aqueles necessários 
à consolidação das aprendizagens ao ano posterior. 
Nessa perspectiva, o presente documento está estruturado em duas partes. A 
primeira contempla a Educação Infantil promovendo a visibilidade de ações que 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
8 
 
garantam o desenvolvimento integral das crianças. Dessa forma, compreende-se que o 
delinear do planejamento se dá por intermédio de uma escuta atenta e de observações 
pautadas na criança e na forma afetiva de oportunizar e acolher seus encantamentos e 
descobertas. Esses aspectos preconizam os direitos de aprendizagem das crianças, 
dando-lhes oportunidade de serem protagonistas de suas experiências e aprendizagens. 
A partir disso, tem-se a apresentação dos OAD organizados para os três grupos: 
bebês (0 a 1 ano e 6 meses), crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 
meses) e crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses). Esses objetivos de 
aprendizagensestão articulados aos campos de experiências e aos direitos de 
aprendizagens (Conviver, participar, brincar, explorar, expressar e conhecer-se), que 
juntos potencializam e norteiam o cotidiano da infância com experiências ricas em 
significatividade, ludicidade e continuidade 
A segunda parte se refere à etapa do Ensino Fundamental e é dividida em 
subpartes: a primeira é dedicada às orientações dos componentes curriculares dos Anos 
Iniciais e a segunda dos Anos Finais. Essas orientações articulam habilidades prioritárias 
que direcionam o trabalho em rede e têm como premissas as aprendizagens essenciais 
que os estudantes precisam desenvolver em cada etapa da vida escolar, destacando o 
processo de continuidade e aprofundamento de competências que mobilizam o 
conhecimento e que são indispensáveis para a resolução de demandas complexas 
A SMECT pretende, com essa ação, promover às escolas do município um 
documento orientador que viabilize a elaboração de orientações metodológicas 
coerentes com o contexto, acessíveis às famílias, às crianças e aos estudantes na rotina 
das experiências e estudos, no acompanhamento e nas avaliações realizadas pelos 
professores. 
 
 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
10 
 
 
Que a utopia esteja presente cotidianamente no nosso ato de pensar e de 
agir tornando a criança, sua beleza sua aprendizagem focos permanentes de 
alegria, de amor e de novas aprendizagens. 
 
(Marília Dourado) 
 
O presente documento, elaborado no contexto permeado pela pandemia da 
COVID-19, objetiva orientar as instituições de Educação Infantil acerca do trabalho 
pedagógico a ser desenvolvido com bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas, 
matriculadas na rede municipal de Caucaia. Toma-se como fundamento a importância 
de um currículo que fortaleça os vínculos com as famílias no intuito de promover e de 
ampliar o desenvolvimento e a aprendizagem dos meninos e meninas do nosso 
município. 
As OCPMC, por outro lado, estruturam-se também com vivências que 
contemplam práticas pedagógicas presenciais em um possível retorno às instituições. 
Este trabalho tem como premissa a garantia dos seis Direitos de Aprendizagem e 
Desenvolvimento, quais sejam: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e 
conhecer-se. Dessa feita, o trabalho pedagógico requer a articulação entre os cinco 
Campos de Experiências e o entrelaçamento dos Objetivos de Aprendizagem e 
Desenvolvimento 1 . Nessa perspectiva, a Proposta Curricular de Caucaia deve ser 
ratificada como documento norteador das experiências na Educação Infantil, mantendo 
a correlação com a Base Nacional Comum Curricular, Documento Curricular Referencial 
do Ceará e ainda sob a égide das Orientações Curriculares Prioritárias do Ceará (OCPC). 
Considerando as crianças como sujeitos de direitos e compreendendo a pluralidade 
cultural no município de Caucaia, ou seja, a existência de educação indígena, quilombola 
e do campo, e tomando por base as múltiplas infâncias, sugerimos o trabalho baseado 
 
1 Para a faixa etária dos bebês, a BNCC e a Proposta Curricular de Caucaia apresenta 29 Objetivos de 
Aprendizagem e Desenvolvimento(OAD). Enquanto, para as crianças bem pequenas e crianças 
pequenas contemplam o quantitativo de 32 OAD. 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
11 
 
em Temáticas de Alinhamento para os períodos letivos previstos no ano de 2021. Nesse 
sentido, a cada período estabelecido os professores e as professoras devem elencar os 
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento a serem utilizados, conforme a 
investigação pedagógica das crianças, contemplando as necessidades delas. 
Cada temática de alinhamento pode e deve ser utilizada em conexão com as 
demais, não invalidando ou restringindo-se a um contexto de trabalho único. Fazendo 
uma analogia aos Campos de Experiências e aos Direitos de Aprendizagem, as temáticas 
de alinhamento também sempre estão interligadas. Por exemplo, ao trabalhar com a 
temática 3, não invalida o debate das demais e assim, sucessivamente. O fio condutor 
desse processo será sempre a aprendizagem significativa de bebês, crianças bem 
pequenas e crianças pequenas. A seguir apresentamos o agrupamento das respectivas 
temáticas. 
Temáticas de Alinhamento 
Família e escola: vinculação necessária para a aprendizagem e desenvolvimento 
de bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas. 
Narrativas do cotidiano pedagógico na construção da documentação pedagógica 
A criança protagonista e as múltiplas linguagens 
As interações e a brincadeira: eixos estruturantes para uma educação de 
qualidade. 
O brincar livre dos bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas 
O brincar e jogos heurísticos: aprendizagem por meio da exploração e interação. 
 
Os educadores(as), percebendo a importância da garantia dos direitos às 
crianças e enfatizando a Educação em Valores Humanos: Paz, Verdade, Amor, Retidão 
e Não-violência, selecionarão cada Objetivo de Aprendizagem e Desenvolvimento 
contemplando as múltiplas linguagens da infância em seu pensamento pedagógico. 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
12 
 
Em suma, este documento apresenta as possibilidades de trabalho pedagógico 
com as famílias e as crianças das instituições de Educação Infantil públicas do município 
de Caucaia. Desse modo, busca-se a organização das ações pautadas em uma visão de 
criança potente, que é protagonista e produtora de conhecimento, bem como cocriadora 
de seu percurso de aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
13 
 
 
Família e escola: vinculação necessária para a aprendizagem e 
desenvolvimento de bebês, crianças bem pequenas e pequenas 
 
“Família e escola se complementam. Na parceria responsável, cada parte 
entende a dificuldade da outra e coloca-se sensatamente a serviço do 
somatório de energias positivas na busca do equilíbrio de ações 
convergentes em prol da educação e formação das crianças.” 
 
(Roberto Gameiro) 
 
Ao longo da civilização, a família é vista como base e suporte para o 
desenvolvimento do ser humano. Apesar de ser dirigida, nesse tempo, em regime 
patriarcal, onde o pai era a figura principal e decidida por todos, a família sempre era 
considerada instituição fundamental, e quem tinha uma família estruturada era melhor 
visto pela sociedade. 
Na idade moderna, entre os séculos XVI à XVII, esse cenário ganha novas 
formas, começa a surgir algumas mudanças referente a infância, a criança ganha 
espaço na família e passa a ser vista como alguém que precisa de cuidados e que tem 
vida totalmente diferenciada dos adultos. 
As famílias começam a se organizar e a criança torna-se o centro de atenção 
dentro deste novo espaço, e os cuidados com a criança se tornam maiores. Com esse 
novo formato de família, surgem alguns problemas, as crianças adquirem 
características fora dos padrões de educação, com isso, surgiu proposta de educá-las e 
a moralizá-las fora da família. 
Nos dias de hoje, a família enquanto instituição de ensino, não perdeu seu valor, 
porém, assumiu várias estruturas, sendo estas de laços sanguíneos ou não e com os 
mais diversos atores. A família assumiu uma nova estrutura e é constituída por 
qualquer grupo de pessoas que se unem e vão viver juntos e que tem afinidades entre 
si. E se houver criança neste grupo, deve haver amor, afeto e acima de tudo seus direitos 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
14 
 
devem ser respeitados. Nesse sentido, Pires (2009) afirma. 
 
Filhos adotivos, gerados por inseminação artificial ou criados por casaishomossexuais não modificam o principal objetivo da família: ser um espaço 
que proporciona a convivência, o amor e a segurança entre seus integrantes. 
(PIRES, 2009, p.14). 
 
Independente da estrutura familiar, o que importa é saber qual o será o papel 
dessa instituição no desenvolvimento humano de nossas crianças e quais serão as 
vivências e experiências vividas no cotidiano familiar que proporcionem um 
desenvolvimento saudável e integral dos pequeninos. Com experiências positivas, as 
crianças ao adentrarem no cotidiano escolar, se mostrariam mais autônomas e 
confiantes para enfrentar os mais novos desafios. 
A família que se constitui permeada de carinho, amor, afeto, e a criança é livre 
para descobrir, expressar-se, brincar etc., colabora de forma efetiva no processo de 
adaptação escolar. Essa parceria entre família e escola é imprescindível para o processo 
de aprendizagem dos bebês, das crianças bem pequenas e pequenas. 
A escola, por sua vez, precisa desenvolver ações de acolhimento para os pais 
e responsáveis proporcionando um ambiente acolhedor, oferecendo assim, diálogo, 
empatia, amor, momentos de interação entre todos os atores. Esse processo tem como 
objetivo estreitar cada vez mais os vínculos entre ambos. Nessa perspectiva, Tiba 
(1996) ressalta: 
O ambiente escolar dever ser de uma instituição que complete o ambiente 
familiar do educando, os quais devem ser agradáveis e geradores de afeto. 
Os pais e a escola devem ter princípios muito próximos para o benefício do 
filho/aluno. (TIBA, 1996, p.140) 
 
A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os 
mesmos princípios e critérios, bem como, a mesma direção em relação aos objetivos que 
desejam atingir. Ressalta-se que, mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve 
fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir as crianças e a 
um futuro melhor. O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
15 
 
simultânea, propiciando aos bebês, crianças bem pequenas e pequenas uma segurança 
na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a 
complexidade de situações que surgem na sociedade. 
A instituição visa complementar o ambiente familiar, uma vez que os primeiros 
incentivos devem surgir na família em parceria com a escola, arrematando com práticas 
pedagógicas significativas na construção e valorização da identidade da criança. Sendo 
oportunizadas vivências nas quais os valores humanos sejam despertados nesse infante 
em sua formação humana. 
Esta parceria entre família e escola vai depender da relação e da proposta da 
escola para inserir no contexto de cada família no ambiente escolar. A escola não 
deveria assumir o lugar dos pais, considerando que aquela instituição fica pouco tempo 
com a criança, porém, o faz porque alguns pais têm o discurso pronto de que trabalham 
e não sobra tempo para educá-los. 
Chalita (2001, p. 17 e 18) diz: 
 
Por melhor que seja essa escola, por mais bem preparados que estejam seus 
professores, nunca a escola vai suprir a carência deixada por uma família 
ausente. Pai, mãe, avó ou avô, tios, quem quer que tenha a responsabilidade 
pela educação da criança deve participar efetivamente sob pena de a escola 
não conseguir atingir seu objetivo. 
 
Conclui-se que a participação da família é de suma importância no processo de 
ensino aprendizagem. A família é e sempre será a base de todos os avanços e a 
concretude da vida em sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
16 
 
 
Narrativas do cotidiano pedagógico na construção da documentação 
pedagógica. 
 
“Se não aprendermos a escutar as crianças, será difícil aprender a arte de 
estar e conversar com elas (de conversar em um sentido físico, formal, ético 
e simbólico).” 
(Alfredo Hoyelos) 
 
A arte de narrar o cotidiano perpassa pelo silêncio da observação na construção 
do olhar atento e da escuta sensível. O processo de documentação pedagógica nasce da 
necessidade de compreender as poéticas da infância, suas narrativas e formas de 
vislumbrar o mundo. Muito mais que um acervo burocrático, ela é a composição de 
memórias afetivas que permite o professor autoavaliar a sua prática e promover ações 
de continuidade e significatividade nas experiências com meninos e meninas. 
 
A prática da documentação pedagógica é reconhecida como condição 
indispensável para garantir a construção de uma memória educativa, de 
evidenciar o modo como às crianças constroem conhecimento, de fortalecer 
uma identidade própria da educação das crianças e da construção da 
qualidade dos contextos educativos. (FOCHI, 2016, p. 217). 
 
Dessa feita, documentar permite narrar, escutar e interpretar os percursos de 
desenvolvimento e aprendizagem das crianças, bem como subsidiar a visualização das 
contribuições desempenhadas pelo professor na construção de uma pedagogia 
holística. 
Proença (2018) nos permite uma reflexão sensível sobre os pilares que 
constituem a documentação pedagógica, são eles: a observação, os registros, a 
reflexão e avaliação. Percebemos a relevância da observação contínua do professor no 
ato de acolher os direitos das crianças transformando registros observados em 
intencionalidade pedagógica na perspectiva de uma reflexão acerca do fazer docente 
sob o olhar das crianças. 
A documentação pedagógica vem para desconstruir a prática da pedagogia 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
17 
 
transmissiva, pois permite a autoavaliação da prática diante da imersão diária nos 
enredos que as crianças criam e recriam. O protagonismo da infância é contemplado 
quando entendemos a magnitude de interpretar os olhares, as escolhas e as 
singularidades de meninos e meninas. 
Pontes (2020) destaca três premissas que tecem a arte de documentar, são 
elas: 
Estéticas: na forma de valorizar a criança, sua cultura e suas construções; 
Poéticas: considerar os argumentos de definição e argumentação na forma 
da criança explicar o mundo; Visuais: os registros que falam por si, que 
documentam as narrativas. (PONTES, 2020, p. 72). 
 
Essas ideias auxiliam nosso pensamento na construção dessas narrativas, pois 
nos permitem uma reflexão fundamentada na garantia do bem-estar emocional das 
crianças, nas quais são estruturadas pela valorização integral e afetiva do professor para 
com elas. 
Diante disso, também ressaltamos as práticas pedagógicas pautadas nos 
valores humanos que são indissociáveis no percurso de acolhimento e pertencimento. 
As técnicas que utilizamos junto aos valores universais2 são: Amor/Canto em grupo – 
Paz/Harmonização – Verdade/Citações e provérbios - Não violência/Vivências em grupo 
- Retidão/Contação de histórias. Dessa forma, os registros também precisam contemplar 
essas interações socioafetivas que as crianças estabelecem com seus pares no contexto 
das aprendizagens e do desenvolvimento. 
Por fim, destacamos que as ações de registrar e refletir precisam ser vivenciadas 
com muita responsabilidade cotidianamente para que consigamos metamorfosear a 
prática transmissiva e adultocêntrica em uma prática que respeite e garanta os direitos 
das crianças. A documentação ao longo do tempo é um recurso de questionamentos 
para monitorar e avaliar a aprendizagem em decorrência da complexidade das 
 
2 O Instituto Sathya Sai de Educação do Brasil estabelece os valores: Amor, paz, verdade, não violência 
e retidão como valores universais. 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
18 
 
identidades das crianças, bem como rever os múltiplos horizontes trilhados pelo 
professor em busca da excelência.SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
19 
 
 
A criança protagonista e as múltiplas linguagens 
 
Ser criança 
“Ser criança é dureza- 
Todo mundo manda em mim 
-Se pergunto o motivo, 
Me respondem “porque sim”. 
Isso é falta de respeito, 
“Porque sim” não é resposta, 
Atitude autoritária 
Coisa que ninguém gosta! 
Adulto deve explicar 
Pra criança compreender 
Esses “podes” e “não podes”, 
Pra aceitar sem se ofender! 
Criança exige carinho, 
E sim! Consideração! 
Criança é gente, é pessoa, 
Não bicho de estimação!” 
(Tatiana Belinky) 
 
As discussões e reflexões acerca do conceito de criança vêm evoluído muito nas 
últimas décadas, ganhando grande notoriedade com a construção de várias políticas 
públicas educacionais, voltados para a Primeira Infância. Cada vez mais, observamos e 
reconhecemos o protagonismo da criança em suas nuances, potencialidades, autonomia 
e co-construtora de conhecimento, e (re)produzindo cultura em uma sociedade. 
Nesse sentido, a legislação educacional vem consolidando esse protagonismo 
infantil, ao elaborar as primeiras leis brasileiras que viessem a garantir o direito à 
educação e a manifestação do pensamento da criança. Colaborando com essa ideia, 
destacamos dentre os principais documentos legais as Diretrizes Curriculares Nacionais 
da Educação Infantil, que conceitua a criança como: 
Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas 
cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, 
imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e 
constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. 
(BRASIL, 2009). 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
20 
 
Outro documento normativo, que objetiva a consolidar e estabelecer os direitos 
de aprendizagem (conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se) foi a 
Base Nacional Comum Curricular, que assegura que as instituições de Educação Infantil 
realizem um trabalho na qual o ser pueril possa: 
 
Expressar-se como sujeito criativo e sensível, com diferentes linguagens, 
sensações corporais, necessidades, opiniões, sentimentos e desejos, pedidos 
de ajuda, narrativas, registros de conhecimentos elaborados a partir de 
diferentes experiências, envolvendo tanto a produção de linguagens quanto 
a fruição das artes em todas as suas manifestações. (BRASIL, 2016, p.62). 
Diante do exposto, é imprescindível que esses direitos de aprendizagem sejam 
respeitados e oportunizados por meio dos campos de experiências. Cabe ao professor(a), 
considerar a criança como centro do processo educativo, planejando e elaborando 
experiências desafiadoras e instigantes, de modo a desenvolver e ampliar suas 
potencialidades e relações consigo e com o outro. Essa convivência em grupo permite o 
despertar e o cultivo dos valores humanos (Amor, Paz, Verdade, Retidão e Não 
Violência) promovendo o respeito mútuo às diferenças e diversidades culturais. 
Portanto, quando o docente compreende essas concepções, constrói seu 
planejamento centrado na criança e baseado em sua escuta de forma atenta e sensível, 
buscando atender aos seus interesses e necessidades em diferentes contextos 
investigativos, por meio das múltiplas linguagens. Segundo os autores Edwards, Gandini 
e Forman (1999), a importância das múltiplas linguagens para o desenvolvimento 
infantil acontece da seguinte maneira: 
 
As crianças pequenas são encorajadas a explorar seu ambiente e a expressar 
a si mesmas através de todas as suas “linguagens” naturais ou modos de 
expressão, incluindo palavras, movimentos, desenhos, pinturas, montagens, 
escultura teatro de sombras, colagens, dramatizações e música. (EDWARDS; 
GANDINI; FORMAN, 1999, p. 21). 
Nesse contexto, ressaltamos as reflexões que Loris Malaguzzi faz sobre a 
Pedagogia da Escuta, que nos convidam a reorganizar o mundo e experimentá-lo em 
 
 
 
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21 
 
outras visões e versões, que vão além das linguagens verbais ou escritas. Ou seja, uma 
linguagem de comunicação e expressão própria da criança, que possibilite ser ouvida de 
forma atenta, sensível e significativa em que esse diálogo aconteça da criança para o 
adulto em que sejam reconhecidas suas “cem linguagens”. 
Portanto, compreender o protagonismo infantil no seu processo de 
aprendizagem por meio das múltiplas linguagens, consiste no desenvolvimento de sua 
identidade, dando visibilidade e voz às crianças que se utilizam de diferentes formas, 
para se relacionar, expressar e vivenciar o mundo ao seu redor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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As interações e a brincadeira: eixos estruturantes para uma educação 
de qualidade. 
“Brincar como uma criança, eis o mistério da felicidade.” 
 
 
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI) e 
a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os eixos estruturantes das práticas 
pedagógicas da Educação Infantil são as interações e a brincadeira. A BNCC corrobora 
com as DCNEI ratificando que é direito da criança. 
 
Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, 
com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu 
acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua 
criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, 
cognitivas, sociais e relacionais. (2017, p.38). 
 
Nesse sentido, o brincar deve ocorrer através de interações entre diferentes 
parceiros, em diferentes espaços, de diferentes formas. A criança tem o direito brincar e 
se desenvolver de forma saudável, portanto, é por intermédio das brincadeiras que a 
mesma desenvolve sua autonomia, cognição e assume papéis sociais. 
As DCNEIs (2009) também trazem em suas linhas a definição de criança, 
 
Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas 
cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, 
imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e 
constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. 
 
Desse modo, podemos perceber que a brincadeira e as interações são 
fundamentais para a criança e seu pleno desenvolvimento, pois amplia a capacidade 
corporal, a percepção do espaço e como explorá-lo, as coloca em situações desafiadoras 
que provocam o pensamento e as levam a alcançar suas potencialidades. 
A brincadeira é de grande valia para o desenvolvimento da criança e sua 
autonomia. Através desse momento brincante os bebês, as crianças bem pequenas e 
 
 
 
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23 
 
pequenas passam a se comunicar e expressar suas experiências, além de estimular sua 
imaginação e experimentar o mundo e relações. Para Kishimito (2010, p.01): 
 
O brincar deve ser uma ação livre da criança, iniciada e conduzida por ela. 
Ação está que dá prazer, não exige como condição um produto final, envolve, 
relaxa, como também proporciona o desenvolvimento de habilidades, 
linguagens, ensina regras e insere a criança no mundo imaginário. 
 
O artigo 9º (DCNEI, 2009) estabelece que os eixos norteadores das práticas 
pedagógicas são as interações e a brincadeira, indicando que não se pode pensar no 
brincar sem as interações. Ao brincar, a criança interage com seus pares, busca parceria 
e se expressa de diversas formas. As interações e as brincadeiras acontecem de maneira 
proativa, brincar e interagir são linguagens naturais da infância. 
Para Vygotsky (1991), o ser humano se constrói por meio da relação com o outro. 
Sendo assim, a mediação entre as crianças com seus pares, com adulto referência, com 
multipluralidade e a cultura, a criança vai se apropriando de novos conhecimentos. 
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2009,p. 
26), enfatizam que o professor deve incentivar “[...] a curiosidade, a exploração, o 
encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em 
relação ao mundo físico e social” [...]. Assim, nós professores, somos mediadores do 
conhecimento e precisamos proporcionar momentos e vivências que contribuam para o 
desenvolvimento e aprendizagem da criança. 
Ao interagir e ao brincar o infante estabelece regras constituídas por si e em 
grupo, colaborando na integração de valores como a paz, a não violência, o amor, a 
retidão e a verdade. Também passa a resolver conflitos e ao mesmo tempo desenvolve 
a capacidade de compreender pontos de vista diferentes, demonstrando assim, empatia 
e amorosidade. 
Salientamos, que todas as vivências destinadas às crianças precisam ser 
baseadas na Educação em Valores Humanos, é fundamental que os bebês, crianças bem 
 
 
 
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24 
 
pequenas e pequenas tenham contato com valores em sua formação humana. Esses 
valores devem fazer parte das suas brincadeiras, das suas interações com o próximo 
Por fim, compreendemos que as interações e a brincadeira devem fazer parte do 
cotidiano infantil, tendo em vista que o desenvolvimento integral perpassa pelos fatores 
emocionais, afetivos, motores e cognitivos. 
 
 
 
 
 
 
 
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O brincar livre nos bebês, crianças bem pequenas e pequenas. 
 
“Eu sou pequeno, me dizem, e eu fico muito zangado. 
Tenho de olhar todo mundo 
com o queixo levantado. 
Mas, se formiga falasse 
e me visse lá do chão, 
ia dizer, com certeza: 
- Minha nossa, que grandão! 
 (Pedro Bandeira) 
 
 
As crianças de hoje, diferentes das crianças de ontem, geralmente não têm as 
possibilidades de brincadeiras livres em seu dia a dia. É oportuno que nós enquanto 
educadores que somos, possamos elencar possibilidades de experiências para as 
crianças expressarem-se. 
A criança constrói-se enquanto sujeito na interação com o outro. Quando bebê, 
ela tem seu adulto de referência na primeira relação existente. O bebê começa a 
descobrir o mundo na interação que ele faz com o meio. As possibilidades do brincar 
permitem que um simples pano, seja usado para começar a descobrir esse mundo. Que 
uma criança bem pequena transforme uma caixa de papelão em um carro ou em um 
castelo. Que a criança pequena questione, decida, crie regras e as sigam. Sabemos da 
importância da autonomia para os pequenos. E por que não costumamos permitir em 
suas brincadeiras? A criança descobre o mundo assim: brincando. Acredite no seu 
potencial e dê o devido tempo para ela. 
Para a criança, corpo, gestos e movimentos são uma forma vital de 
conhecimento do mundo e de si mesma, e a atuação sensível do professor em relação a 
esses elementos é condição básica para garantir os direitos e os objetivos de 
aprendizagem na unidade de Educação Infantil. (MEC, OLIVEIRA, 2018). 
 
O brincar livre permite que a criança descubra as potencialidades de seu 
corpo, e consequentemente suas possibilidades motoras. Ela vai 
desenvolvendo-as e ampliando-as. O professor(a) media sendo o observador 
desses momentos, com uma escuta sensível e um olhar apurado nas 
 
 
 
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26 
 
descobertas. A criança precisa dessa liberdade motora, para experimentar, 
provar e descobrir suas potencialidades. Ela pede, cria, recusa ou aceita e 
soluciona problemas a partir de suas vivências. 
 
Pikler (2016) afirma que “Uma criança que consegue algo por sua própria 
iniciativa e por seus próprios meios adquire uma classe de conhecimentos superior 
àquela que recebe a solução pronta.” Precisamos oportunizar às crianças essas 
descobertas próprias, vivenciando o contexto com seus pares mediando, criando e 
refletindo quais materiais disponibilizar para que as crianças alcancem os objetivos e 
que possam evoluir em seus aspectos motores e cognitivos. 
 
Querer reprimir a “agitação” das crianças em nome de uma educação que se 
pretende ser racional, no silêncio, na imobilidade e no empobrecimento das 
experiências motoras espontâneas em relação ao objeto, ao espaço e ao 
outro, é uma heresia. É privar a criança de seu meio de desenvolvimento mais 
autêntico, é desvalorizar toda atividade criadora e toda busca pessoal 
espontânea (LAPIERRE e AUCOUTURIER, 2004, p. 52). 
 
As crianças têm direitos de aprendizagens que precisam ser assegurados. Um 
deles é o brincar. É necessário garantir que esses direitos aconteçam de forma efetiva 
nas experiências diárias de nossas crianças. Todos fazem parte do seu desenvolvimento. 
Em consequência dessas experiências elas asseguram a prática de valores humanos em 
seu dia a dia. Aprendem a respeitar os colegas e que nem sempre se ganha ou se perde. 
As nuances da vida em sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O brincar e jogos heurísticos: aprendizagem por meio da exploração e 
interação 
 
“Quando uma criança brinca, joga e finge; está criando um outro mundo. Mais 
rico e mais belo e muito mais repleto de possibilidades e invenções do que o 
mundo onde, de fato vive.” 
(Marilena Chaui) 
 
O brincar heurístico foi desenvolvido por Elinor Goldschmied em parceria com 
alguns educadores. O termo heurístico vem do grego, da palavra eureca e significa 
descoberta. É um método diferenciado que tem como objetivo organizar as vivências 
destinadas às crianças por meio da utilização de objetos simples do dia a dia, que 
buscam expandir a criatividade e percepção da criança sobre o mundo. Não é uma 
prescrição, mas sim uma abordagem. 
FIGURA 1 - Criança em contato com brinquedo heurístico 
 
 
 
 
 
 
Não existe uma única possibilidade de mediar o brincar heurístico e um dos 
pontos positivos dessa abordagem é o estímulo dado, também, para a criatividade dos 
adultos, tornando assim, mais prazeroso o ato de educar as crianças. (GOLDSCHMIED; 
JACKSON, 2006). 
Para a brincadeira heurística ser realizada com qualidade, é necessário que se 
tenha uma variedade de objetos, pois quanto maior a variedade, maiores serão as 
possibilidades de exploração e aprendizagem. De acordo com Goldschmied e Jackson 
 
 
 
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28 
 
(2006), os objetos sugeridos para o brincar heurístico se classificam em: a ser obtidos ou 
manufaturados (chaves velhas, rolos de papel higiênico, lãs, pedaços de madeiras, 
conchas, rolhas, etc.) e a ser comprados (prendedores de roupas, botões, tapetes de 
borracha, etc.). 
O jogo heurístico ajuda as crianças pequenas a desenvolverem sua autonomia e 
liberdade exploratória e investigativa. Nesse sentido, a exploração é espontânea e as 
descobertas das crianças são realizadas de um modo natural e independente. 
 
FIGURA 2 – Jogos Heurísticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Grupo Amarelo (2016)3 
 
Para Fochi et al. (2018), é necessário se pensar em um espaço que contemple 
as necessidades dos infantes. É imprescindível proporcionar movimentos livres, 
brincadeiras e interações, considerando que esse aspecto é de grande relevância para o 
desenvolvimento e aprendizagem. 
Horn (2017, p.17) enfatiza 
 
Nessa perspectiva, entende-se que o espaço não é simplesmente um cenário 
na educação infantil. Na verdade, ele revela concepções da infância, da 
criança, da educação, do ensino e da aprendizagem que se traduzem no modo 
como se organizam os móveis, os brinquedos e os materiais com os quais os 
 
3 Disponível em: https://sites.google.com/site/grupoamarelo2016/brincar-heuristico. Acesso em: 17 jan.2021. 
 
 
 
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29 
 
pequenos interagem. Sua consciência, portanto, nunca é neutra, pois envolve 
um mundode relações que se explicitam e se entrelaçam. 
 
 
Nesse sentido, o tempo e o espaço precisam ser criados e pensados para que se 
tenha um melhor aproveitamento do brincar, e assim, possibilitar uma aprendizagem 
significativa. 
A brincadeira é considerada uma linguagem natural da criança e precisa estar 
presente no seu cotidiano. Através da ação do brincar o infante tem a possibilidade de 
se expressar livremente, interagir com outras crianças, adultos e o meio aprimorando e 
potencializando o desenvolvimento cognitivo e de imaginação. 
Para Machado (2003), o brincar é um importante canal para o aprendizado das 
crianças e processos cognitivos. Ao brincar, a criança pensa, cria, reflete e se organiza 
para aprender o que ela quer, precisa e necessita. O Referencial Curricular Nacional para 
Educação Infantil (RCNEI) enfatiza que: 
 
Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é imprescindível 
que haja riqueza e diversidade nas experiências” e essa experiência pode ser 
oferecida tanto pelos pais quanto pelas instituições de ensino, podendo 
ocorrer por meio de brincadeiras ou aprendizagens feitas por intervenção 
direta. (1998, p.27). 
 
Nessa perspectiva, a brincadeira é de grande importância para o 
desenvolvimento da capacidade de criar da criança, é necessário que haja uma 
diversidade nas experiências e essa ação pode ocorrer tanto pela mediação da família 
quanto pela mediação dos educadores. Precisamos significar a importância do brincar 
como uma atividade vital. 
É relevante que os professores tenham uma intencionalidade no seu trabalho 
pedagógico e que compreendam as finalidades e razões que alicerçam o brincar. Torna-
se imprescindível o comprometimento dos educadores para mediar uma educação de 
qualidade, no cuidado da escolha dos objetos, deixando a criança livre para que ela 
explore tranquilamente o espaço e os objetos ali disponibilizados. 
 
 
 
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30 
 
Nesse processo, o adulto é mediador do conhecimento e não um ditador das 
experiências a serem vivenciadas. Nosso papel vai além dos muros, da Instituição de 
Educação Infantil, fazemos um trabalho colaborativo com as famílias e comunidade 
escolar, consequentemente, através de uma ação conjunta conseguimos chegar ao 
nosso real objetivo: a criança e seu desenvolvimento pleno. 
Tendo por certo que há necessidade de respeito aos seus direitos, 
potencializando as suas competências em participar e expressar-se enquanto indivíduo 
e sujeito protagonista na construção da sua aprendizagem é de suma importância que o 
trabalho pedagógico se realize a partir da escuta sensível. 
Ressaltamos ainda a importância da Educação em Valores Humanos nas 
vivências/experiências planejadas. Ela precisa estar presente em nosso cotidiano e não 
pode ser fragmentada das nossas práticas pedagógicas. Ambas se complementam e são 
ações indissociáveis para o educar e cuidar. 
Portanto, precisamos perceber a criança como um ser pleno, considerando o 
total interesse por seu aprimoramento motor, emocional, social, cognitivo, espiritual e 
etc. E como afirma o art. 29 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, 
1996), a Educação Infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E 
DESENVOLVIMENTO 
 
 
 
 
 
32 
 
CAMPO DE EXPERIÊNCIA 1 – “O EU, O OUTRO E NÓS” 
 
O EU, O OUTRO E O NÓS - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO - OCPMC 
BEBÊS (ZERO A 1 ANO E 6 MESES) CRIANÇAS BEM PEQUENA 1 ANO E 7 MESES) CRIANÇAS PEQUENAS 
(EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas 
outras crianças e nos adultos. 
(EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e 
solidariedade na interação com crianças e adultos. 
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, 
percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, 
necessidades e maneiras de pensar e agir. 
(EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de 
seu corpo nas brincadeiras e interações das quais 
participa. 
(EI02EO02) Demonstrar imagem positiva de si e 
confiança em sua capacidade para enfrentar 
dificuldades e desafios. 
EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança 
em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e 
limitações. 
(EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária 
e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, 
brinquedos. 
(EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com 
crianças da mesma faixa etária e adultos. 
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, 
desenvolvendo atitudes de participação e cooperação. 
(EI01EO04) Comunicar necessidades, desejos e 
emoções, utilizando gestos, balbucios, palavras. 
(EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os 
adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se 
compreender. 
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a 
pessoas e grupos diversos. 
(EI01EO05) Reconhecer seu corpo e expressar suas 
sensações em momentos de alimentação, higiene, 
brincadeira e descanso. 
(EI02EO05) Perceber que as pessoas têm 
características físicas diferentes, respeitando essas 
diferenças. 
(EI03EO05) Demonstrar valorização das características de 
seu corpo e respeitar as características dos outros 
(crianças e adultos) com os quais convive. 
(EI01EO06) Interagir com outras crianças da mesma faixa 
etária e adultos, adaptando-se ao convívio social. 
EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social 
nas interações e brincadeiras. 
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes 
culturas e modos de vida. 
 
(EI02EO07) Resolver conflitos nas interações e 
brincadeiras, com a orientação de um adulto. 
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo 
para lidar com conflitos nas interações com crianças e 
adultos. 
 
 
 
33 
 
CAMPO DE EXPERIÊNCIA 2 – “CORPO, GESTOS E MOVIMENTO” 
 
CORPO, GESTOS E MOVIMENTO - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO - OCPMC 
BEBÊS (ZERO A 1 ANO E 6 MESES) CRIANÇAS BEM PEQUENAS CRIANÇAS PEQUENAS 
(EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para 
exprimir corporalmente emoções, necessidades e 
desejos. 
(EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de 
sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras. 
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de 
expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto 
nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, 
teatro, música. 
 
(EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais 
nas brincadeiras e interações em ambientes 
acolhedores e desafiantes. 
(EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, 
orientando-se por noções como em frente, atrás, no 
alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em 
brincadeiras e atividades de diferentes naturezas. 
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de 
seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de 
histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades. 
(EI01CG03) Imitar gestos e movimentos de outras 
crianças, adultos e animais. 
(EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no 
espaço (pular, saltar, dançar), combinando 
movimentos e seguindo orientações. 
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas 
em brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança, 
teatro e música. 
(EI01CG04) Participar do cuidado do seu corpo e da 
promoção do seu bem-estar. 
(EI02CG04) Demonstrar progressiva independência 
no cuidado do seu corpo. 
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacionados a 
higiene, alimentação, conforto e aparência. 
(EI01CG05) Utilizar os movimentos de preensão, 
encaixe e lançamento, ampliando suas possibilidades 
de manuseio de diferentes materiais e objetos. 
(EI02CG05) Desenvolver progressivamente as 
habilidades manuais, adquirindo controle para 
desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros. 
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no 
atendimento adequado a seus interesses e necessidades 
em situações diversas.34 
 
CAMPO DE EXPERIÊNCIA 3 – “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS” 
 
TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS- OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO - OCPMC 
BEBÊS (ZERO A 1 ANO E 6 MESES) CRIANÇAS BEM PEQUENAS CRIANÇAS PEQUENAS 
(EI01TS01) Explorar sons produzidos com o próprio 
corpo e com objetos do ambiente. 
(EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos e 
instrumentos musicais, para acompanhar diversos 
ritmos de música. 
(EI03TS01) Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e 
instrumentos musicais durante brincadeiras de faz de conta, 
encenações, criações musicais, festas. 
(EI01TS02) Traçar marcas gráficas, em diferentes 
suportes, usando instrumentos riscantes e tintas. 
(EI02TS02) Utilizar materiais variados com 
possibilidades de manipulação (argila, massa de 
modelar), explorando cores, texturas, superfícies, 
planos, formas e volumes ao criar objetos 
tridimensionais. 
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, 
pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções 
bidimensionais e tridimensionais 
(EI01TS03) Explorar diferentes fontes sonoras e 
materiais para acompanhar brincadeiras cantadas, 
canções, músicas e melodias. 
(EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras 
disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, 
canções, músicas e melodias. 
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensidade, 
duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções 
sonoras e ao ouvir músicas e sons. 
 
 
 
 
35 
 
CAMPO DE EXPERIÊNCIA 4 - “ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO” 
 
ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO - OCPMC 
BEBÊS (ZERO A 1 ANO E 6 MESES) CRIANÇAS BEM PEQUENAS CRIANÇAS PEQUENAS 
(EI01EF01) Reconhecer quando é chamado por seu 
nome e reconhecer os nomes de pessoas com quem 
convive. 
(EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, 
expressando seus desejos, necessidades, 
sentimentos e opiniões. 
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos 
sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e 
escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras 
formas de expressão. 
(EI01EF02) Demonstrar interesse ao ouvir a leitura de 
poemas e a apresentação de músicas. 
(EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons e 
reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e 
textos poéticos. 
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e 
canções, criando rimas, aliterações e ritmos. 
(EI01EF03) Demonstrar interesse ao ouvir histórias 
lidas ou contadas, observando ilustrações e os 
movimentos de leitura do adulto-leitor (modo de 
segurar o portador e de virar as páginas). 
(EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a 
leitura de histórias e outros textos, diferenciando 
escrita de ilustrações, e acompanhando, com 
orientação do adulto-leitor, a direção da leitura (de 
cima para baixo, da esquerda para a direita). 
(EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando 
orientar-se por temas e ilustrações e tentando identificar 
palavras conhecidas. 
(EI01EF04) Reconhecer elementos das ilustrações de 
histórias, apontando-os, a pedido do adulto-leitor. 
(EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre 
fatos da história narrada, identificando cenários, 
personagens e principais acontecimentos. 
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar 
coletivamente roteiros de vídeos e de encenações, 
definindo os contextos, os personagens, a estrutura da 
história. 
(EI01EF05) Imitar as variações de entonação e gestos 
realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao cantar. 
(EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, 
histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais assistidos 
etc. 
(EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para produção de 
reconto escrito, tendo o professor como escriba. 
 
 
 
36 
 
(EI01EF06) Comunicar-se com outras pessoas usando 
movimentos, gestos, balbucios, fala e outras formas de 
expressão. 
(EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com 
base em imagens ou temas sugeridos. 
(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e 
escritas (escrita espontânea), em situações com função 
social significativa. 
(EI01EF07) Conhecer e manipular materiais impressos 
e audiovisuais em diferentes portadores (livro, revista, 
gibi, jornal, cartaz, CD, tablet etc.). 
(EI02EF07) Manusear diferentes portadores textuais, 
demonstrando reconhecer seus usos sociais. 
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais 
veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a 
estratégias de observação gráfica e/ou de leitura. 
(EI01EF08) Participar de situações de escuta de textos 
em diferentes gêneros textuais (poemas, fábulas, 
contos, receitas, quadrinhos, anúncios etc.). 
(EI02EF08) Manipular textos e participar de situações 
de escuta para ampliar seu contato com diferentes 
gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, 
tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.). 
(EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros 
conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para sua 
própria leitura (partindo de seu repertório sobre esses 
textos, como a recuperação pela memória, pela leitura 
das ilustrações etc.). 
(EI01EF09) Conhecer e manipular diferentes 
instrumentos e suportes de escrita. 
(EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e 
suportes de escrita para desenhar, traçar letras e 
outros sinais gráficos. 
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem 
escrita, realizando registros de palavras e textos, por 
meio de escrita espontânea. 
 
 
 
 
 
37 
 
CAMPO DE EXPERIÊNCIA 5 – “ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES” 
 
 
 
ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES E DESENVOLVIMENTO - OCPMC 
BEBÊS (ZERO A 1 ANO E 6 MESES) CRIANÇAS BEM PEQUENAS CRIANÇAS PEQUENAS 
(EI01ET01) Explorar e descobrir as propriedades 
de objetos e materiais (odor, cor, sabor, 
temperatura). 
(EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e 
diferenças entre as características e propriedades dos 
objetos (textura, massa, tamanho). 
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação entre 
objetos, observando suas propriedades. 
(EI01ET02) Explorar relações de causa e efeito 
(transbordar, tingir, misturar, mover e remover 
etc.) na interação com o mundo físico. 
(EI02ET02) Observar, relatar e descrever incidentes do 
cotidiano e fenômenos naturais (luz solar, vento, chuva 
etc.). 
(EI03ET02) Observar e descrever mudanças em diferentes 
materiais, resultantes de ações sobre eles, em experimentos 
envolvendo fenômenos naturais e artificiais. 
(EI01ET03) Explorar o ambiente pela ação e 
observação, manipulando, experimentando e 
fazendo descobertas. 
(EI02ET03) Compartilhar, com outras crianças, 
situações de cuidado de plantas e animais nos espaços 
da instituição e fora dela. 
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de informações, 
para responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos, 
sua conservação. 
(EI01ET04) Manipular, experimentar, arrumar e 
explorar o espaço por meio de experiências de 
deslocamentos de si e dos objetos. 
(EI02ET04) Identificar relações espaciais (dentro e fora, 
em cima, embaixo, acima, abaixo, entre e do lado) e 
temporais (antes, durante e depois). 
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, 
usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números 
ou escrita espontânea), em diferentes suportes. 
(EI01ET05) Manipular materiais diversos e 
variados para comparar as diferenças e 
semelhanças entre eles. 
(EI02ET05) Classificar objetos, considerando 
determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.). 
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas 
semelhanças e diferenças. 
(EI01ET06) Vivenciar diferentes ritmos, 
velocidades e fluxos nas interações e 
brincadeiras (em danças, balanços, 
escorregadores etc.). 
(EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, 
antes, durante, depois, ontem, hoje, amanhã, lento, 
rápido, depressa, devagar). 
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e 
desenvolvimento, ahistória dos seus familiares e da sua 
comunidade. 
 
 
 
38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros 
etc., em contextos diversos. 
(EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas 
quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma 
sequência. 
 
(EI02ET08) Registrar com números a quantidade de 
crianças (meninas e meninos, presentes e ausentes) e a 
quantidade de objetos da mesma natureza (bonecas, 
bolas, livros etc.). 
(EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura etc.), construindo 
gráficos básicos. 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
40 
 
 
Professora e professor, 
 
O isolamento social ocasionado pelos efeitos da pandemia exigiu uma 
reconfiguração do cenário educacional. Por um lado, o ensino remoto se apresenta como a 
principal estratégia para o desenvolvimento das competências e das habilidades previstas 
na Proposta Curricular de Caucaia. Por outro, o elevado número de habilidades a serem 
trabalhadas nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental pode ser um fator de 
dificuldade para o desenvolvimento de práticas pedagógicas significativas. 
Diante desse cenário, a Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia 
(SMECT) apresenta as (OCPMC) para o Ensino Fundamental com o objetivo de orientar o 
seu trabalho docente durante o ano letivo de 2021. 
A seleção de habilidades prioritárias visa garantir aprendizagens mínimas a seus 
estudantes no intuito de reduzir desigualdades acentuadas pelo período de isolamento 
social. Isso, contudo, não limita o seu trabalho docente, que pode proporcionar práticas que 
desenvolvam outras habilidades não indicadas neste documento, desde que sejam 
analisadas as especificidades de cada ano e turma para qual você leciona. 
É importante levar em consideração também a complexidade dos conteúdos 
abordados com os estudantes observando as características de cada modalidade de 
ensino, como a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e as turmas de Correção de Fluxo, bem 
como a necessidade de adaptação e de contextualização das temáticas e dos conteúdos 
que atendam as especificidades da Educação do Campo, da Educação Especial, da 
Educação Indígena e da Educação Quilombola. 
Outro fator é preponderante para a organização do seu trabalho docente e para a 
atividade discente: a promoção da continuidade curricular entre os anos letivos de 2020 e 
2021. Para o mês de fevereiro, indicam-se habilidades do ano anterior a serem 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
41 
 
desenvolvidas e consolidadas junto aos estudantes4. Especificamente para o 1.º ano do 
Ensino Fundamental, indicam-se habilidades que possuem uma correlação com os 
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento previstos para as crianças do infantil V 
apontados nas Orientações Curriculares Prioritárias do Ceará (OCPC). 
A indicação de habilidades do ano e/ou da etapa anterior a serem desenvolvidas 
durante o mês de fevereiro também não restringe a possibilidade e, principalmente, a 
necessidade de retomadas durante o ano letivo de 2021. O elemento norteador das suas 
práticas sempre deve ser o desenvolvimento dos discentes. Vale destacar, no entanto, que 
a distribuição de habilidades por períodos proposta neste documento norteará as 
orientações a serem realizadas por parte da Diretoria de Desenvolvimento Pedagógico e 
pelo Centro de Formação e Avaliação. 
Acrescenta-se que a seleção de aprendizagens essenciais e habilidades prioritárias 
para cada ano e componente curricular se configura também como a matriz de avaliações 
em larga escala, como o SPAECE, e de avaliações internas ao nosso município a serem 
propostas durante o ano. Nesse sentido, o trabalho deve se fundamentar na tríade: (I) 
planejar; (II) revisar, desenvolver e consolidar; e, (III) avaliar. 
Essa tríade prima pela aprendizagem dos estudantes e pelo aproveitamento das 
experiências e atividades propostas. Para isso, parte-se do planejamento levando em 
consideração as possibilidades dos recursos disponíveis. Em seguida, busca-se o 
desenvolvimento das aprendizagens realizando as revisões necessárias para consolidação 
de habilidades. Por fim, realiza-se avaliação para reflexão sobre o trabalho desenvolvido e 
(re)planejamento. 
Em suma, apresenta-se este documento com a finalidade de nortear o seu trabalho 
docente durante o planejamento e replanejamento a partir da indicação das habilidades 
prioritárias a serem desenvolvidas em cada período por ano e componente curricular. Desse 
 
4 Para os componentes curriculares: Arte, Educação Física, Ensino Religioso e Língua Inglesa - no 6º ano - 
não há indicação de habilidades de retomada do ano anterior. 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
42 
 
modo, busca-se reduzir as consequências causadas pela pandemia para os processos de 
ensino e de aprendizagem, bem como garantir o direito universal à educação a todas às 
crianças e jovens do nosso município. 
 
 
 
 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
43 
 
 
 
 
 
ANOS INICIAIS 
 
 
 
44 
 
LÍNGUA PORTUGUESA - ANOS INICIAIS 
1º ANO 
LÍNGUA PORTUGUESA - ANOS INICIAIS 
FEVEREIRO 
ANO CAMPOS DE 
ATUAÇÃO 
PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES CORRELAÇÃO COM A EI* 
1º 
TODOS OS 
CAMPOS DE 
ATUAÇÃO 
Escrita (compartilhada e 
autônoma) 
 
Correspondência fonema-
grafema 
(EF01LP02) Escrever, espontaneamente 
ou por ditado, palavras e frases de forma 
alfabética – usando letras/grafemas que 
representem fonemas. 
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre 
gêneros textuais veiculados em 
portadores conhecidos, recorrendo a 
estratégias de observação gráfica 
e/ou de leitura. 
 
Construção do sistema 
alfabético/ Convenções 
da escrita 
(EF01LP03) Observar escritas 
convencionais, comparando-as às suas 
produções escritas, percebendo 
semelhanças e diferenças. 
(EI03EF03) Escolher e folhear livros, 
procurando orientar-se por temas e 
ilustrações tentando identificar 
palavras conhecidas. 
Análise 
linguística/semiótica 
(Alfabetização) 
Construção do sistema 
alfabético e da ortografia 
(EF01LP08) Relacionar elementos 
sonoros (sílabas, fonemas, partes de 
palavras) com sua representação escrita. 
(EI03EF02) Inventar brincadeiras 
cantadas, poemas e canções, criando 
rimas, aliterações e ritmos. 
 
 
1º 
CAMPO 
ARTÍSTICO-
LITERÁRIO 
Escrita (compartilhada e 
autônoma) 
Escrita autônoma e 
compartilhada 
(EF01LP25) Produzir, tendo o professor 
como escriba, recontagens de histórias 
lidas pelo professor, histórias imaginadas 
ou baseadas em livros de imagens, 
observando a forma de composição de 
textos narrativos (personagens, enredo, 
tempo e espaço). 
(EI03EF05) Recontar histórias 
ouvidas para produção de reconto 
escrito, tendo o professor como 
escriba. 
 
45 
 
1º PERÍODO 
ANO CAMPOS DE 
ATUAÇÃO 
PRÁTICAS DE 
LINGUAGEM 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
 
 
 
 
1º 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TODOS OS 
CAMPOS DE 
ATUAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leitura/escuta 
(compartilhada e 
autônoma) 
 
 
 
Leitura/escuta 
(compartilhada e 
autônoma) 
Protocolos de leitura 
(EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e escritos da esquerda para a direita 
e de cima para baixo da página. 
Decodificação/Fluência de 
leitura 
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras 
de uso frequente, ler globalmente, por memorização. 
Compreensão em leitura 
(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do 
professor ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites,receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do 
campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto 
do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade. 
Reconstrução das 
condições de produção e 
recepção de textos 
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida 
social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e 
nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, 
onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam. 
 
Estratégia de leitura 
 
 
Estratégia de leitura 
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler 
(pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), 
apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e 
recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre 
saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, 
prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a 
leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas. 
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. 
 
46 
 
 
 
 
 
 
 
1º 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TODOS OS 
CAMPOS DE 
ATUAÇÃO 
 
 (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos 
expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos. 
Produção de textos (escrita 
compartilhada e autônoma) 
Planejamento de texto 
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, 
considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem 
escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto 
vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e 
forma. 
 
 
Oralidade 
 
 
 
 
 
 
Oralidade 
pública/Intercâmbio 
conversacional em sala 
de aula 
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, 
preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com 
tom de voz audível. 
Escuta atenta 
(EF15LP10) Escutar com atenção, falas de professores e colegas formulando 
perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que 
necessário. 
Relato oral/Registro 
formal e informal 
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos 
comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar 
experiências etc.). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leitura/escuta 
(compartilhada e 
autônoma) 
 
 
 
 
 
 
 
Compreensão em leitura 
 
 
 
 
 
(EF01LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do 
professor, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do 
campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto 
do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade. 
(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do 
professor ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, 
receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do 
campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto 
do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade. 
 
47 
 
 
 
 
 
 
 
1º 
 
CAMPO DA VIDA 
COTIDIANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leitura de imagens em 
narrativas visuais 
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando 
imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, 
onomatopeias). 
 
 
Escrita (compartilhada e 
autônoma) 
 
 
 
 
 
Escrita autônoma e 
compartilhada 
 
(EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do 
professor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de 
montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), 
dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação 
comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto. 
(EF01LP18) Registrar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, 
cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do 
campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto/finalidade do texto. 
Escrita compartilhada 
(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do 
professor, (re)contagens de histórias, poemas e outros textos versificados (letras 
de canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e histórias em quadrinhos, 
dentre outros gêneros do campo artístico-literário. 
 
 
 
Oralidade 
 
 
 
 
 
 
 
Produção de texto oral 
 
 
 
 
(EF01LP19) Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, com entonação 
adequada e observando as rimas. 
(EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do 
professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre 
outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oralmente 
por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação 
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. 
 
 
48 
 
 
 
CAMPO DA VIDA 
COTIDIANA 
Análise 
linguística/semiótica 
(Alfabetização) 
Forma de composição do 
texto 
(EF01LP20) Identificar e reproduzir, em listas, agendas, calendários, regras, avisos, 
convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou 
ilustrações (digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada 
um desses gêneros. 
(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, 
trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado 
ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido. 
2º PERÍODO 
ANO CAMPOS DE 
ATUAÇÃO 
PRÁTICAS DE 
LINGUAGEM 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
 
 
 
 
1º 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TODOS OS 
CAMPOS DE 
ATUAÇÃO 
 
 
 
 
 
Escrita (compartilhada e 
autônoma) 
Correspondência fonema-
grafema 
(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma 
alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas. 
Construção do sistema 
alfabético/ Convenções 
da escrita 
(EF01LP03) Observar escritas convencionais, comparando-as às suas produções 
escritas, percebendo semelhanças e diferenças. 
Construção do sistema 
alfabético/ 
Estabelecimento de 
relações anafóricas na 
referenciação e 
construção da coesão 
(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o 
texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre 
as palavras, escrita das palavras e pontuação. 
Análise 
linguística/semiótica 
(Alfabetização) 
Construção do sistema 
alfabético e da ortografia 
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras. 
Conhecimento do 
alfabeto do português do 
Brasil 
(EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras. 
 
49 
 
 
1º 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinonímia e 
antonímia/Morfologia/ 
Pontuação 
(EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado 
(sinonímia) e separar palavras pelo critério de oposição de significado (antonímia). 
 
Leitura/escuta 
(compartilhada e 
autônoma) 
 
 
 
Decodificação/Fluência de 
leitura 
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras 
de uso frequente, ler globalmente, por memorização. 
Formação de leitor 
(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura 
compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com 
as necessidades e interesses. 
Reconstrução das 
condições de produção e 
recepção de textos 
(EF15LP01) Identificara função social de textos que circulam em campos da vida 
social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e 
nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, 
onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam. 
Estratégia de leitura 
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler 
(pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), 
apoiando-se em seus conhecimentos prévios. 
Leitura/escuta 
(compartilhada e 
autônoma) 
Estratégia de leitura (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. 
Produção de textos (escrita 
compartilhada e autônoma) 
Revisão de textos 
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a 
colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, 
reformulações, correções de ortografia e pontuação. 
Oralidade 
Características da 
conversação espontânea 
(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, 
respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação, 
formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do 
interlocutor. 
 
50 
 
 
 
 
 
1º 
CAMPO DAS 
PRÁTICAS DE 
ESTUDO E 
PESQUISA 
Escrita (compartilhada e 
autônoma) 
Produção de textos 
(EF01LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do 
professor, diagramas, entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros do campo 
investigativo, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto/finalidade do texto. 
Oralidade 
Planejamento de texto 
oral Exposição oral 
(EF01LP23) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do 
professor, entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros do campo investigativo, 
que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio 
ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do 
texto. 
Análise 
linguística/semiótica 
(Alfabetização) 
Forma de composição dos 
textos/Adequação do 
texto às normas de 
escrita 
(EF01LP24) Identificar e reproduzir, em enunciados de tarefas escolares, 
diagramas, entrevistas, curiosidades, digitais ou impressos, a formatação e 
diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões 
orais. 
Leitura/escuta 
(compartilhada e 
autônoma) 
Compreensão em leitura 
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do 
professor, enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos 
relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros 
gêneros do campo investigativo, considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto do texto. 
3º PERÍODO 
ANO CAMPOS DE 
ATUAÇÃO 
PRÁTICAS DE 
LINGUAGEM 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
 
 
1º 
 
 
TODOS OS 
CAMPOS DE 
ATUAÇÃO 
 
Escrita (compartilhada e 
autônoma) 
Correspondência fonema-
grafema 
(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma 
alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas. 
Construção do sistema 
alfabético/ Convenções 
da escrita 
(EF01LP03) Observar escritas convencionais, comparando-as às suas produções 
escritas, percebendo semelhanças e diferenças. 
 
51 
 
 
 
 
 
 
 
 
1º 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TODOS OS 
CAMPOS DE 
ATUAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Construção do sistema 
alfabético/ 
Estabelecimento de 
relações anafóricas na 
referenciação e 
construção da coesão 
(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o 
texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre 
as palavras, escrita das palavras e pontuação. 
 
 
 
 
 
Análise 
linguística/semiótica 
(Alfabetização) 
 
 
 
Análise 
linguística/semiótica 
(Alfabetização) 
Construção do sistema 
alfabético 
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos 
sons da fala. 
Construção do sistema 
alfabético da ortografia 
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras. 
(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) 
com sua representação escrita. 
Conhecimento do 
alfabeto do português do 
Brasil 
(EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras. 
Conhecimento das 
diversas grafias do 
alfabeto/ Acentuação 
(EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar letras em formato imprensa e 
cursiva, maiúsculas e minúsculas. 
Segmentação de 
palavras/Classificação de 
palavras por número de 
sílabas 
(EF01LP12) Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por espaços em 
branco. 
Sinonímia e 
antonímia/Morfologia/ 
Pontuação 
(EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado 
(sinonímia) e separar palavras pelo critério de oposição de significado (antonímia). 
 
52 
 
 
1º 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TODOS OS 
CAMPOS DE 
ATUAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leitura/escuta 
(compartilhada e 
autônoma) 
Decodificação/ 
Fluência de leitura 
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras 
de uso frequente, ler globalmente, por memorização. 
Formação de leitor 
(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura 
compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com 
as necessidades e interesses. 
Reconstrução das 
condições de produção e 
recepção de textos 
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida 
social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e 
nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, 
onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam. 
Estratégia de leitura (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. 
Produção de textos (escrita 
compartilhada e autônoma) 
Revisão de textos 
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a 
colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, 
reformulações, correções de ortografia e pontuação. 
Edição de textos 
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a 
ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual 
ou digital. 
 
Oralidade 
Oralidade 
pública/Intercâmbio 
conversacional em sala 
de aula 
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, 
preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com 
tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado. 
 
Escuta atenta 
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando 
perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que 
necessário. 
 
53 
 
 
 
 
 
 
1º 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TODOS OS 
CAMPOS DE 
ATUAÇÃO 
Características da 
conversação espontânea 
(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, 
respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação, 
formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do 
interlocutor. 
Relato oral/Registro 
formal e informal 
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos 
comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar 
experiências etc.). 
 
 
CAMPO 
ARTÍSTICO-
LITERÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escrita (compartilhada e 
autônoma) 
Escrita autônoma e 
compartilhada 
(EF01LP25) Produzir, tendo o professor como escriba, recontagens de histórias 
lidas pelo professor, histórias imaginadas ou baseadas em livros de imagens, 
observando a forma de composição de textos narrativos (personagens, enredo, 
tempo e espaço). 
Análise 
linguística/semiótica 
(Alfabetização) 
Formas de composição de 
narrativas

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