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 n g e l o M a r c í l i o | E n g e n h a r i a E l é t r i c a Primitivas Definição: Uma função F é uma primitiva (ou antiderivada) de f(x) no intervalo I se F’(x) = f(x) para todo x em I. Exemplo: Quem é uma primitiva da função f(x) = 3x2 ? Conhecendo-se a regra básica de derivação da potência, tem-se que F(x) = x3 Além de F1(x) = x3, note que F2(x) = x3 + 53 também é uma primitiva de f, assim como F3(x) = x3 – 21. A família de todas as primitivas de f(x) = 3x2 é representada por G(x) = x3 + C, onde C representa genericamente uma constante. Constante de integração Variável de integraçãoIntegrando Sinal de integração Notação A operação de encontrar a família de todas as primitivas de uma função é chamada de integral indefinida (ou primitivação) e é representada na forma f (x)dx = F (x) +C A diferenciação e a integração são operações inversas, no mesmo sentido de que a divisão e a multiplicação são operações inversas. Condições iniciais e soluções particulares A integral indefinida tem infinitas soluções (cada uma diferindo das outras por uma constante), a exemplo de (3x2 −1)dx = x3 − x +C Se se conhecer um ponto pertencente a uma curva de interesse (condição inicial) é possível determinar a chamada solução particular, calculando-se o valor adequado de C. Propriedades cf (x)dx = c f (x)dx dx f (x) + g(x)dx = f (x)dx + g(x)dx f (x) − g(x)dx = f (x)dx − g(x)dx d f (x)dx= f (x) Fórmulas de Integração 0dx = C kdx = kx +C n x dx = n +1 +C xn+1 cos xdx = sin x +C sin xdx = −cos x +C e xdx = ex + C Teorema Fundamental do Cálculo Se a função f for contínua no intervalo [a, b] e se F for uma primitiva de f no intervalo [a, b], então b f (x)dx = F (b)− F (a) a b a Quando aplicar este teorema, a seguinte notação é conveniente: b f (x)dx = F(x) = F (b)−F (a) a INTEGRAL DEFINIDA Sejam (𝑎 =)𝑥0, 𝑥1, 𝑥2, … , 𝑥𝑛(= 𝑏) as extremidades desses subintervalos, e 1 2sejam 𝑥 ∗, 𝑥∗, … , 𝑥∗ pontos amostrais arbitrários nesses subintervalos, de𝑛 forma que 𝑥∗ esteja no i-ésimo subintervalo [𝑥𝑖−1, 𝑥𝑖]. Então a integral definida de f de a a b é: desde que o limite exista e dê o mesmo valor para todas as possíveis escolhas de pontos amostrais. Se ele existir, dizemos que 𝑓 é integrável em 𝑎, 𝑏 . DEFINIÇÃO. Se 𝑓 é uma função contínua 𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏, dividimos o intervalo definida em 𝑎, 𝑏 em n ∆𝑥 = subintervalos de comprimentos iguais: 𝑏 − 𝑎 𝑛 න 𝑎 𝑏 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = lim 𝑛→∞ 𝑖=1 𝑛 𝑓 𝑥𝑖 ∗ ∆𝑥 𝑛 INTEGRAL DEFINIDA OBSERVAÇÃO 1. O símbolo ∫ foi introduzido por Leibniz e é denominado sinal de integral. • Ele é um 𝑆 alongado e foi assim escolhido porque uma integral é um limite de somas. • Na notação ∫ 𝑎 𝑏 𝒇(𝒙) 𝒅𝑥 ✓ f (x) é chamado integrando; ✓ 𝒂 e 𝒃 são ditos limites de integração, sendo 𝒂 o limite inferior e 𝒃 o limite superior. ✓𝒅𝒙 indica que a variável dependente é 𝑥. • O procedimento de calcular a integral é chamado integração. INTEGRAL DEFINIDA ∫𝑎OBSERVAÇÃO 2. A integral definida 𝑏 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 é um número; ela não depende de 𝑥. • Podemos usar qualquer letra para substituir sem alterar o valor da integral: න 𝑎 𝑏 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = න 𝑎 𝑏 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 = න 𝑎 𝑏 𝑓 𝑟 𝑑𝑟 INTEGRAL DEFINIDA OBSERVAÇÃO 3. A soma é chamada soma de Riemann, em homenagem ao matemático Bernhard Riemann (1826-1866). • Assim, a definição de integral definida de uma função integrável pode ser aproximada com qualquer grau de precisão desejado por uma soma de Riemann. • Sabemos que se 𝑓 for positiva, então a soma de Riemann pode ser interpretada como uma soma de áreas de retângulos aproximantes. • A integral definida pode ser interpretada como a área sob a curva de a até b. 𝑖=1 𝑛 𝑓 𝑥𝑖 ∗ ∆𝑥 INTEGRAL DEFINIDA • Se 𝑓 assumir valores positivos e negativos, então a soma de Riemann é a soma das áreas dos retângulos que estão acima do eixo 𝑥 e do oposto das áreas dos retângulos que estão abaixo do eixo 𝑥 (as áreas dos retângulos azuis menos as áreas dos retângulos amarelos). • Quando tomamos o limite dessas somas de Riemann, obtemos a situação ao lado. Uma integral definida pode ser interpretada como área resultante, isto é, a 1 2diferença das áreas: ∫ 𝑏 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = 𝐴 − 𝐴 𝑎 ✓ onde 𝐴1 é a área da região acima do eixo 𝑥 e abaixo do gráfico de 𝑓(x) e 𝐴2 é a área da região abaixo do eixo 𝑥 e acima do gráfico de 𝑓(x). INTEGRAL DEFINIDA ✓ Se 𝒂 < 𝒃, então ∆𝒙 = 𝒃−𝒂 𝟐 com ✓ Se 𝒂 > 𝒃, então ∆𝒙 = 𝒂−𝒃 𝟐 = − (𝒃−𝒂) 𝟐 𝟐 Propriedades da Integral Definida Quando definimos a integral definida ∫𝑎 𝑏 𝑓 𝑥 𝑑𝑥, implicitamente assumimos que 𝑎 <𝑏. ✓ Se 𝒂 = 𝒃, então ∆𝒙 = 𝒂−𝒂 = 𝟎 e • A definição dessa integral como o limite das somas de Riemann faz sentido mesmo que 𝑎 > 𝑏 ou 𝑎 = 𝑏 . න 𝑎 𝑏 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = lim 𝑛→∞ 𝑖=1 𝑛 𝑓( ഥ𝑥𝑖)∆𝑥 ഥ𝑥𝑖 = 1 2 𝑥𝑖−1 + 𝑥𝑖 = 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑒 [𝑥𝑖−1 , 𝑥𝑖] න 𝑏 𝑎 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = − න 𝑎 𝑏 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 න 𝑎 𝑎 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = 0 𝑒 𝑒 INTEGRAL DEFINIDA 3 𝟓− 𝟏 = 3 4 = 12 𝑦 = 3 𝑥 Propriedade 1. Considere 𝑐 uma constante real fixa, então: Exemplo: Considere 𝑐 = 3 no intervalo 𝟏, 𝟓 , então: Note que temos um retângulo de base 5 − 1 = 4 e altura 3, logo: 𝐴 = 𝑏 ∙ h = 4 ∗ 3 = 12 න 𝑎 𝑏 𝑐 𝑑𝑥 = 𝑐 (𝑏 − 𝑎) න 1 5 3 𝑑𝑥 = INTEGRAL DEFINIDA 𝑎, 𝑏 ,Propriedade 2. Sejam 𝑓 𝑥 e 𝑔 𝑥 funções integráveis em então: = 𝑥2 e 𝑔 𝑥 𝟎, 𝟏 ,Exemplo: Considere 𝑓 𝑥 então: 𝟏 𝒙𝟐 + 𝒙 𝑑𝑥 = 𝟎 𝟏 𝟏 𝒙𝟐 𝑑𝑥 + 𝑥𝑑𝑥 𝟎 𝟎 𝒙𝟐 𝒙 𝒙𝟐+𝑥 𝑥 = 𝑥 no intervalo 𝑦 f (x)+ g(x)dx = f (x)dx+ g(x)dx INTEGRAL DEFINIDA Propriedade 3. Considere 𝑐 uma constante real fixa e 𝑓 𝑥 uma função integrável em 𝑎, 𝑏 , então: 𝟎, 𝟏 , conderando ∫𝟎 𝟏3𝒙𝟐 𝑑𝑥 = 𝟏 𝟑 𝒙𝟐𝑑𝑥 = 𝟎 1 𝟑 ⋅ = 1 3 𝒙𝟐 𝟑𝒙𝟐 𝑥 Exemplo: Determine a integral abaixo no intervalo 𝑦 cf (x)dx = c f (x)dx INTEGRAL DEFINIDA 𝑎,𝑏 ePropriedade 4. Considere 𝑓 𝑥 uma função integrável em 𝑐 ∈ 𝑎, 𝑏 , então: Exemplo: Sabe-se que 𝟏𝟎 𝑓 𝑥∫𝟎 𝑑𝑥 = 17 e 𝟖 𝑓 𝑥∫𝟎 𝑑𝑥 = 12 , determine 𝟏𝟎 𝑓 𝑥∫𝟖 𝑑𝑥 𝟏𝟎 17 = 12 + 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 𝟖 න 𝑎 𝑏 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = න 𝑎 𝑐 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 + න 𝑐 𝑏 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 INTEGRAL DEFINIDA Exercício1. Use as propriedades de integral para calcular ∫0 ∫𝟎 1 (4 + 6𝑥2) 𝑑𝑥, considerando 𝟏 𝒙𝟐𝑑𝑥 = 1 3 Solução. 𝑃2 𝟏 𝟏 = 𝟒𝑑𝑥 + 𝟔𝑥2 𝑑𝑥 𝟎 𝟎 INTEGRAL DEFINIDA Propriedades Comparativas (PC) PC1. Se 𝑓 𝑥 ≥ 0 para 𝑥 ∈ PC2. Se 𝑓 𝑥 ≥ 𝑔(𝑥) para 𝑥 ∈ PC3. Considere 𝑚 e 𝑀 constantes reais fixas. Se 𝑚 ≤ f(𝑥) ≤ M para x ∈ [𝑎, 𝑏] , então 𝑎, 𝑏 , então 𝑎, 𝑏 , então න 𝑎 𝑏 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 ≥ 0 න 𝑎 𝑏 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 ≥ න 𝑎 𝑏 𝑔 𝑥 𝑑𝑥 න 𝑎 𝑏 𝑚𝑑𝑥 ≤ න 𝑎 𝑏 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 ≤ න 𝑎 𝑏 𝑀𝑑𝑥 𝑚(𝑏 − 𝑎) ≤ න 𝑎 𝑏 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 ≤ 𝑀(𝑏 − 𝑎) TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO Exemplo: Use a propriedade PC3 para estimar o valor de ∫0 1 𝑒−𝑥 2 𝑑𝑥, sabendo que 𝑒−1 ≅0,3679. Solução. Note que 𝑓 𝑥 = 𝑒−𝑥 2 , então para • 𝑥 = 0, 𝑓 0 • 𝑥 = 1, 𝑓 1 = 𝑒−0 2 = 𝑒−1 2 = 1 = 𝑀 (máximo absoluto em 0,1 ) = 𝑒−1 = 0,3679 = 𝑚 (mínimo absoluto em 0,1 ) Utilizando a propriedade PC3 no intervalo 0,1 temos que: INTEGRAL DEFINIDA Teorema Fundamental do Cálculo – Parte 2 (TFC2) Se 𝑓 for contínua em 𝑎, 𝑏 ,então sendo 𝐹(𝑥) uma primitiva de 𝑓(𝑥), ou seja, 𝐹′(𝑥) = 𝑓(𝑥). Exemplo. Calcule 3 𝑒𝑥 𝑑𝑥∫1 Solução. Uma vez que 𝑓 𝑥 = 𝑒𝑥 é contínua em 1, 3 e uma primitiva de 𝑓 𝑥 é 𝐹′ 𝑥 = 𝑒𝑥, então: INTEGRAL DEFINIDA Exercício 2. Encontre a área sob a parábola 𝑦 = 𝑥2 de 0 até 1. Solução. Note que: • a função 𝑓 𝑥 = 𝑥2 é contínua em 0, 1 • uma primitiva de 𝑓 𝑥 = 𝑥2 é 𝐹 𝑥 3 = 𝑥 3 Assim, a área sob a parábola 𝑦 = 𝑥2 de 0 até 1 utilizando o TFC2 é: TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO TÁBUA DE INTEGRAIS Observe a tábua de integrais apresenta funçõesde u integradas du. Caso isso não ocorra, devem ser utilizadas técnicas de substituição. INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO INTEGRAÇÃO POR PARTES Método da substituição de variável Considere as funções f e g deriváveis no intervalo I, tais que g f esteja defina em I. Então, ( ) =' )x(fg )x(f))x(f(g Assim, dx)x(f))x(f(g ( ) c)x(fg += Por outro lado, na integral f(x) = t Derivando membro a membro a igualdade você obtém: dt1dx)x('f = Substituindo e em você obtém: = dt)t(g dx)x(f))x(f(g ( ) ctg += Observe que a substituição de variável conduz ao mesmo resultado obtido da definição da integral. Exemplo: Calcule as integrais dadas a seguir. dx)x2(sen)a 2x = t 2dx = dt = dx)x2(sen dt 2 1 dx = dt2 1 )t(sen = dt)t(sen2 1 c)tcos( 2 1 +−= c)x2cos( 2 1 +−= ( ) c)x(fg += dx)x(f))x(f(g , faça a substituição de variável: Além disso, simplifica o cálculo da integral. ( ) + dx2)b 1x5 t1x5 =+ dtdx5 = dtdx 5 1 = ( ) = + dx2 1x5 = dt5 1 2t = dt25 1 t =+ c )2ln( 2 5 1 t ( ) c )2ln( 2 5 1 1x5 + + ( ) ++ dx3x2)x3x(sec)c 22 tx3x2 =+ ( ) dtdx3x2 =+ ( ) =++ dx3x2)x3x(sec 22 =dt)t(sec 2 c)t(tg + c)x3x(tg 2 ++= ln3)dx.(3 )3cos()d xx t3x = dtdx)3ln(3x = = dx ln3)(3).3cos( xx = dt )tcos( c)t(sen + c)3(sen x += Método de integração por partes Motivação: Nosso objetivo na aula de hoje é resolver integrais do tipo Observe que o método de substituição de variáveis não se aplica neste caso pois, não existe composição de funções. dxex x Observe também que o integrando é um produto de funções. Os matemáticos descobriram um método utilizando a derivada do produto de funções. Veja mais ou menos como foi. Considere as funções f(x) e g(x) deriváveis no intervalo I. Lembre-se de que: )x(g)x(f)x(g)x(f)x(g)x(f += Integrando membro a membro a igualdade , você obtém: ( ) = dx)x(g)x(f + dx)x(g)x(f dx)x(g)x(f Daí, = )x(g)x(f + dx)x(f)x(g dx)x(g)x(f dx)x(f)x(g− )x(g)x(f dx)x(g)x(f − )x(g)x(f = dx)x(f)x(g = dx)x(g)x(f Método de integração por partes dx)x(f)x(g− )x(g)x(f= dx)x(g)x(f = = )x(gv )x(fu = = dx)x(gdv dx)x(fdu = dvu − vu duv Fazendo: Derivando estas igualdades você obtém: Substituindo essas igualdades em você obtém: A equação é fórmula de integração por partes. Veja como funciona no exemplo da integral dxex x Comece fazendo: = dvu − vu duv xu = dxex x dxedv x= dxdu derivando =⎯⎯⎯⎯ →⎯ =⎯⎯⎯⎯ →⎯ dxedv xegrandoint xev = A constante de integração é colocada no final do processo. Agora substitua os valores de u, v, du e dv na fórmula . = dxex x −xxe dxe x xx exe −= ( ) c1xex +−= = dvu − vu duv Exemplo 1: dx)xln( Comece fazendo: )xln(u = dxdv = dx x 1 du derivando =⎯⎯⎯⎯ →⎯ =⎯⎯⎯⎯ →⎯ dxdv egrandoint Agora substitua os valores de u, v, du e dv na fórmula . = dx)xln( −)xln(x xv = dxx 1 x −= dx)xln(x cx)xln(x +−= ( ) c1)xln(xdx)xln( +−= Exemplo 2: ( ) dxxlnx −= duvvudvu Solução 1: xu = dx)xln(dv = dxdu derivando =⎯⎯⎯⎯ →⎯ =⎯⎯⎯⎯ →⎯ dx)xln(dv egrandoint = dx)xln(x ( )−− x)xln(xx dx)x)xln(x( − 22 x)xln(x −= x)xln(xv −= dxxdx)xln(x +− = dx)xln(x2 2 x2 + = dxxx2 )ln( 22 x)xln(x − 2 x xx 2 2 −= )ln( − 2 1 xx2 )ln( ( ) dxxx ln c2 1 )xln( 2 x2 + −= Logo, Exemplo 2: ( ) dxxlnx −= duvvudvu Solução 2: )xln(u = xdxdv = dx x 1 du derivando =⎯⎯⎯⎯ →⎯ =⎯⎯⎯⎯ →⎯ xdxdv egrandoint = dx)xln(x − 2 x )xln( 2 dx x 1 2 x2 −= )xln(2 x2 2 x v 2 = xdx2 1 )xln( 2 x2 = c 2 1 x 2 x2 + −= )ln( 2 x 2 1 2 − dxxx )ln( Observe que as escolhas de u e dv apresentados nas soluções 1 e 2 evidencia que a segunda escolha é mais conveniente que a primeira. Assim, você pode concluir que as escolhas de u e dv devem ser feitas de modo conveniente afim de simplificar o cálculo da integral. Exemplo 3: ( ) dxxxsen −= duvvudvu Solução : xu = dx)x(sendv = dxdu derivando =⎯⎯⎯⎯ →⎯ =⎯⎯⎯⎯ →⎯ dx)x(sendv egrandoint = dx)x(xsen )xcos(x− dx)xcos(−− )xcos(v −= )xcos(x−= dx)xcos(+ )xcos(x−= c)x(sen ++ = dx)x(xsen c)x(sen)xcos(x ++− Exercícios Resolvas as integrais dadas a seguir: ( ) dxxsecx)a 2 −= duvvudvu Solução : xu = dx)x(secdv 2= dxdu derivando =⎯⎯⎯⎯ →⎯ =⎯⎯⎯⎯ →⎯ dx)x(secdv 2egrandoint )x(tgv = = dx)x(secx 2 − )x(tgx dx)x(tg −= )x(tgx ( ))xcos(ln− = dx)x(secx 2 + )x(tgx ( ) c)xcos(ln + Vamos utilizar o método da substituição de variáveis para determinar a integral dx)x(tg == dx)x(sen)xcos( 1 dx )xcos( )x(sen dx)x(tg Comece observe que: Você pode fazer a substituição: t)xcos( = dtdx)x(sen =− dtdx)x(sen −= Então: = dx)x(sen)xcos( 1 dx)x(tg )dt( t 1 −= dtt 1 −= ctln +−= c)xcos(ln +−= c)xcos(ln 1 += − c)xsec(ln += ( ) dxx5cosx)b Solução : xu = dx)x5cos(dv = dxdu derivando =⎯⎯⎯⎯ →⎯ =⎯⎯⎯⎯ →⎯ dx)x5cos(dv egrandoint = dx)x5cos(x − )x5(sen 5 1 x dx)x5(sen 5 1 −= duvvudvu −= )x5(sen 5 x dx)x5cos(v = )x5(sen5 1 = Pelo método de integração por parte você pode escrever: dx)x5(sen 5 1 )x5(sen 5 x = c)x5cos( 5 1 5 1 + −− = dx)x5cos(x c)x5cos(5 1 )x5(xsen 5 1 + + Utilize o método da substituição de variável para resolver a integral: dx)x5cos(v = dtdx5tx5 == dt 5 1 dx = dx)x5cos(v = dt5 1 )tcos(= dt)tcos(5 1 = )t(sen5 1 = c)x5(sen 5 1 += Utilize o método da substituição de variável para resolver a integral: dx)x5(sen dtdx5tx5 == dt 5 1 dx = dx)x5(sen dt5 1 )t(sen= dt)t(sen5 1 = )tcos(5 1 −= c)x5cos( 5 1 +−= Integrais de funções trigonométricas Introdução: Você já conhece as integrais: dx)x(sen As integrais dadas a seguir estão na tabela de integrais. c)xcos( +−= dx)xcos( c)x(sen += dx)x(tg c)xcos(ln +−= c)xsec(ln +=Já aprendeu a calcular a integral dx)x(gcot dx)xsec( dx)x(eccos c)x(senln += c)x(tg)xsec(ln ++= c)x(gcot)x(eccosln +−= Vamos utilizar o método da substituição de variáveis para determinar a integral dx)x(gcot == dx)xcos()x(sen 1 dx )x(sen )xcos( dx)x(gcot Comece observando que: Você pode fazer a substituição: t)x(sen = dtdx)xcos( = Então: = dx)xcos()x(sen 1 dx)x(gcot dt t 1 = ctln += c)x(senln += Vamos utilizar também o método da substituição de variáveis para determinar a integral dxx)( sec Comece multiplicando e dividindo o integrando por sec(x) + tg(x). dxx)( sec ( ) ( ) + + = dx xtgx xtgx x )()( sec )()( sec )( sec ( ) ( ) ++= dxxtgxxxtgx )()( sec)( sec)()( sec 1 2 Agora faça a substituição: txtgx =+ )()( sec )()( [sec xtgx dtdxx =+ )]( sec2 Então: dxx)( sec = dtt 1 ctln += cxtgx ++= )()( secln Vamos utilizar também o método da substituição de variáveis para determinar a integral dx)x(eccos Comece multiplicando e dividindo o integrando por dx)x(eccos ( ) ( ) − − = dx )x(gcot)x(eccos )x(gcot)x(eccos )x(eccos ( ) ( ) −−= dx)x(gcot)x(eccos)x(eccos)x(gcot)x(eccos 1 2 Agora faça a substituição: t)x(gcot)x(eccos =− )x(gcot)x(eccos[− dtdx)]x(eccos 2 =+ Então: dx)x(eccos = dtt 1 ctln += c)x(gcot)x(eccosln +−= )(cot)(cos xgxec − Integração por substituições de funções trigonométricas Veja como você pode resolver integrais do tipo: dx)x(cos)x(sen nm Onde os números m e n são inteiros não negativos, ou seja, 0m 0n 1º Caso: Ou m, ou n é um número ímpar. Regra: 1. Escreva um dos termos que possui o expoente ímpar como produto de duas potências, sendo que uma delas possui o expoente igual a um. Exemplo: )x(sen)x(sen)x(sen 23 = 2. Utilize a identidade trigonométrica: 1)x(cos)x(sen 22 =+ 3. Faça a uma das substituição de variável: t)xcos( = txsen =)( Exemplo 1: dx)x(sen 3 = dx)x(sen)x(sen 2 ( ) −= dx)x(sen)x(cos1 2 Agora façaa substituição: t)xcos( = dtdx)x(sen =− ( ) −−= )dt(t1 2 dtdx)x(sen −= +−−= c 3 t t 3 c 3 )x(cos )xcos( 3 ++−= dx)x(sen 3 ( ) −= dx)x(sen)x(cos1 2 ( ) −−= dtt1 2 dx)x(sen 3 3m = 0n = c 3 t t 3 ++−= 1. Escreva um dos termos que possui o expoente ímpar como produto de duas potências, sendo que uma delas possui o expoente igual a um. 2. Utilize a identidade trigonométrica: 3. Faça a substituição de variável: t)xcos( = 1)x(cos)x(sen 22 =+ )(cos)( x1xsen 22 −= Exemplo 2: dx)x(cos)x(sen 52 2m = 5n = 1. Escreva um dos termos que possui o expoente ímpar como produto de duas potências, sendo que uma delas possui o expoente igual a um.)xcos()x(cos)x(cos 45 = 2. Utilize a identidade trigonométrica: 1)x(cos)x(sen 22 =+ dx)x(cos)x(sen 52 Agora faça a substituição: t)x(sen = ( ) −= dx)xcos()x(sen1)x(sen 222 )x(sen1)x(cos 22 −= ( ) )xcos()x(sen1)x(cos 225 −= dtdx)xcos( = dx)x(cos)x(sen 52 ( ) −= dx)xcos()x(sen1)x(sen 222 ( ) −= dtt1t 222 ( ) +−= dttt21t 422 ( ) +−= dttt2t 642 c 7 t 5 t2 3 t 753 ++−= c 7 )x(sen 5 )x(sen2 3 )x(sen 753 ++−= dx)x(cos)x(sen 52 ( ) )cos()(cos)(cos xxx 225 = 2º Caso: Os números m e n são pares. Regra: Utilize as identidades trigonométricas: 2 )x2cos(1 )x(cos2 + = dx)x(sen 4 4m = 0n = 2 )x2cos(1 )x(sen2 − = Exemplo: ( ) 2 224 2 )x2cos(1 )x(sen)x(sen − == +− = 4 )x2(cos)x2cos(21 2 dx)x(sen 4 dx xx +− = 4 )2(cos)2cos(21 2 dxxx +−= )2(cos)2cos(214 1 2 = dx4 1 )2( 4 1 xsenx −= Daí, dx)x(sen 4 c)x4(sen 32 1 )x2(sen 4 1 8 x3 ++−= dxx)2(cos 2 +++ cxsen x )4( 8 1 2 +− dx2)x2cos( Resolvendo a dxx 2)2cos( Agora observe a identidade trigonométrica, 2 )x2cos(1 )x(cos2 + = dxx)2(cos 2 + = dx x 2 )4cos(1 += dxx)4cos(12 1 Faça a substituição: tx2 = dtdx2 = dxx 2)2cos( = dtt)cos( )(tsen= += dxxdx )4cos(2 1 ++= cxsenx )4( 4 1 2 1 dx)x2(cos 2 c)x4(sen 8 1 2 x ++= cxsen += )2( =)2(cos2 xVocê pode concluir que: Então, 2 )4cos(1 x+ dx)x(cos)x(sen 22 2m = 2n = Exemplo: Utilize as identidades trigonométricas: 2 )x2cos(1 )x(cos2 + = 2 )x2cos(1 )x(sen2 − = dx)x(cos)x(sen 22 + − = dx 2 )x2cos(1 2 )x2cos(1 ( )( ) +−= dx)x2cos(1)x2cos(14 1 ( ) −= dx)x2(cos14 1 2 −= dx)x2(cosdx4 1 2 ++−= c)x4(sen 8 1 2 x x 4 1 +−= c)x4(sen 8 1 2 x 4 1 c)x4(sen 32 1 8 x +−=Logo, dx)x(cos)x(sen 22 Síntese: dx)x(cos)x(sen nm Se m for ímpar: 1. Escreva: )()()( )( xsenxsenxsen 1mm = − 2. Utilize a relação: )x(cos1)x(sen 22 −= 3. Faça a substituição de variável: t)xcos( = Se n for ímpar: 1. Escreva: )cos()(cos)(cos )( xxx 1nn = − 2. Utilize a relação: )()(cos xsen1x 22 −= 3. Faça a substituição de variável: txsen =)( Se m e n forem pares: Utilize as relações: 2 )x2cos(1 )x(cos2 + = 2 )x2cos(1 )x(sen2 − = Integrais de algumas funções irracionais – Substituições trigonométricas Tipo I – Integrais que contém expressões irracionais da forma 22 xa − )t(asenx = )tcos(ax = Para eliminar o radical basta fazer uma das substituição dadas a seguir: 22 xa − ( )22 )t(asena −= Observe o que ocorre no caso da substituição : )t(asenx = )t(senaa 222 −= )]t(sen1[a 22 −= )t(cosa 2= Lembre-se de que : )t(sen1)t(cos1)t(cos)t(sen 2222 −==+ Substituindo em , você obtém: 22 xa − )t(sen1a 2−= )tcos(a= 2 t 2 − )t(sen1a 2−= , a constante Exemplo 1 dxx9 2 − Comece fazendo a substituição: )t(sen3x = 22 xa − dt)tcos(3dx = Então: dxx9 2 − dt)tcos(3)t(sen99 2 −= dt)tcos(3)]t(sen1[9 2 −= dtt3t3 2 )cos()(cos = dt)tcos()tcos(9 = dt)t(cos9 2 = dt 2 )t2cos(1 9 + = += dt)t2cos(dt2 9 += )t2(sen 2 1 t 2 9 −+= )(1)(2 2 1 2 9 2 tsentsent )t(sen 3 x = = 3 x arcsent = 32 9 x arcsen c xx +−+ 9 1 2 3 2 )t(sen3x = −+= )(1)( 2 9 2 tsentsent + = 32 9 x arcsen − 2 3 1 3 xx Observe que: )tcos()t(sen2)t2(sen = )t(sen1)t(sen2 2−= 1)t(cos)t(sen 22 =+ )t(sen1)t(cos 22 −= )t(sen1)tcos( 2−= Assim, Tipo II – Integrais que contém expressões irracionais da forma 22 xa + , a constante )t(atgx =Para eliminar o radical basta fazer a substituição 2 t 2 − Observe: 22 xa + ( )22 )t(atga += )t(tgaa 222 += )]t(tg1[a 22 += )tsec(a= Lembre-se de que : 1)t(cos)t(sen 22 =+ Substituindo em , você obtém: 22 xa + )t(tg1a 2+= )t(tg1a 2+= )t(cos 1 )t(cos )t(cos )t(cos )t(sen 22 2 2 2 =+ )t(sec1)t(tg 22 =+ )t(seca 2= Exemplo 2 dxx4 2 + 22 xa + Comece fazendo a substituição: )t(tg2x = dt)t(sec2dx 2= Então: dxx4 2 + dt)t(sec2)t(tg44 22 += dt)t(sec2)]t(tg1[4 22 += dt)t(sec2)t(sec2 22 = dt)t(sec4 3 = = dtt4 3 )(sec )()sec( ttgt 2 1 4 cttgt 2 1 + ++ )()sec(ln Como: )t(tg 2 x = Logo, )t(tg1)tsec( 2+= dxx4 2 + 2 x 4 x 12 2 += c 2 x 4 x 1ln2 2 ++++ = dtt4 3 )(sec )()( ttgttg12 2 + cttgttg12 2 ++ ++ )()(ln )t(tg2x =E, dt)t(sec3 dt)t(sec)tsec( 2 Solução : )tsec(u = dt)t(secdv 2= dt)t(tg)tsec(du derivando =⎯⎯⎯⎯ →⎯ =⎯⎯⎯⎯⎯ →⎯ dt)t(secdv 2egrandoint )t(tgv = = dt)t(sec 3 = dt)t(sec 3 dt)t(sec)tsec( 2 −= vduuvudv )t(tg)tsec(= dt)t(tg)tsec()t(tg− )t(tg)tsec(= dt)t(tg)tsec( 2 − )t(tg)tsec(= dt1)t(sec)tsec( 2 −− )t(tg)tsec(= − dt)t(sec 3 + dt)tsec( = dt)t(sec2 3 )t(tg)tsec( c)t(tg)tsec(ln +++ = dt)t(sec 3 )t(tg)tsec( 2 1 c)t(tg)tsec(ln 2 1 +++ Tipo III – Integrais que contém expressões irracionais da forma 22 ax − , a constante )tsec(ax = Para eliminar o radical basta fazer a substituição dada a seguir: 2 t 2 − Observe: 22 ax − ( ) 22 a)tsec(a −= 222 a)t(seca −= )1)t((seca 22 −= )t(tga 2= )t(atg=22 ax − Logo, Exemplo 3 dx4x2 − 22 ax − Comece fazendo a substituição: )tsec(2x = dt)t(tg)tsec(2dx = dt)t(tg)tsec(24)t(sec4 2 −= dx4x 2 − dt)t(tg)tsec(2)1)t((sec4 2 −= dt)tsec()t(tg4 2 = dtttgt2ttg2 2 )()sec()( = dt)tsec()1)t((sec4 2 −= −= dt)tsec(4dt)t(sec4 3 )t(tg)tsec(2 = )t(tg)tsec(ln2 ++ c)t(tg)tsec(ln4 ++− )tsec( 2 x = 1tttg 22 −= )(sec)( Logo, dxx − 4 2 1 4 x 2 x 2 2 −= c1 4 x 2 x ln2 2 +−+− dtttgtttg4 )()sec()( = 1tttg 2 −= )(sec)()tsec(2x =Como, Síntese: Tipo I – Integrais que contém expressões irracionais da forma 22 xa − Faça uma das substituição de variável: )(tasenx = )cos(tax = Tipo II – Integrais que contém expressões irracionais da forma 22 xa + Faça a substituição de variável: )(tatgx = Tipo III – Integrais que contém expressões irracionais da forma 22 ax −Faça a substituição de variável: )tsec(ax = 2 t 2 − 2 t 2 − 2 t 2 − Área sob o gráfico de uma função Lembre-se de que, quando a função f é contínua e não negativa em [a,b], a integral definida representa a área sob o gráfico de f de a até b, ou seja, Exemplo 1 Calcule a área sob o gráfico da função f , esboçada a seguir, no intervalo [0,4]. = b a dx)x(fA +−= 4 0 2 dx)5x4x(A 4 0 23 x5 2 x 4 3 x +−= − +−= 45 2 4 4 3 4 A 23 = +− 05 2 0 4 3 0 23 3 28 unidades de área (u.a.). Considere uma função f contínua e não positiva em [a,b]. Deseja-se calcular a área entre o gráfico de f(x) e o eixo Ox, de a até b. Note que a área entre o gráfico de f(x) e o eixo Ox é igual à área sob o gráfico de função –f(x), de a até b. Assim, você pode concluir que a área entre o gráfico de f(x) e o eixo Ox, de a até b, é dada pela integral: −= b a dx)x(fA −= b a dx)x(f −+−−=4 0 2 dx)5x4x(A 3 28 = u.a. +−= 4 0 2 dx)5x4x( No exemplo ilustrado, tem-se: Observe a área sob o gráfico da função – f(x), de a até b. Exemplo 2: Calcule a área sombreada esboçada a seguir. A1 A2 A3 − −= 0 1 2 1 dx)x2x(A 0 1 2 3 x 3 x − −= −− − − −= 2 3 2 3 )1( 3 )1( 0 3 0 − − −= 1 3 1 3 4 = u.a. −−= 2 0 2 2 dx)x2x(A +−= 2 0 2 dx)x2x( 2 0 2 3 2 x 3 x A + − = ( ) + − − + − = 2 3 2 3 )0( 3 )0( 2 3 2 3 4 = u.a. −= 4 2 3 dx)2x(A 4 2 2 x2 2 x −= −− −= 22 2 2 42 2 4 22 2= u.a. A = A1 + A2 + A3 3 14 2 3 4 3 4 =++= u.a. Exemplo 3: Calcule a área sombreada esboçada a seguir. Considere as áreas: −= 1 0 1 dx)x24(A += 1 0 2 2 dx)1x(A A área A entre os gráficos da funções pode ser calculada pela diferença: A = A1 - A2 −−= 1 0 dx)x24(A + 1 0 2 dx)1x( +−−= 1 0 2 dx)1x()x24( 1 2 0 ( 2 3)x x dx = − − + Observe que a função f(x) = 4 – 2x é maior que a função g(x) = x2 + 1, para todo x [0,1]. Exemplo 3: Calcule a área sombreada esboçada a seguir. Considere as áreas: += 1 0 2 1 dx)1x(A −−= 1 0 2 dx)2x(A A área A entre os gráficos da funções pode ser calculada pela soma: A = A1+A2 Ou seja, ( ) −−++= 1 0 1 0 2 dx2xdx)1x(A ( ) −−+= 1 0 2 dx2x)1x( Observe que a função f(x) = x2 + 1 é maior que a função g(x) = x - 2, para todo x [0,1]. Exemplo 4: Calcule a área sombreada esboçada a seguir. Considere as áreas: −−= 1 0 1 dx)2x(A −−= 1 0 2 2 dx)1x(A A área A entre os gráficos da funções pode ser calculada pela diferença: A = A1 - A2 ( ) ( ) −−− −−= 1 0 2 1 0 dx1xdx2xA ( ) ( ) −−−= 1 0 2 dx2x1x( ) ( ) −+ −−= 1 0 2 1 0 dx1xdx2x Observe que a função f(x) = x2 - 1 é maior que a função g(x) = x - 2, para todo x [0,1]. Propriedade Sejam f e g duas funções contínuas em [a,b], tais que f(x) g(x), para todo x [a,b]. A área entre os gráficos das funções f e g, de a até b pode ser calculada pela integral: −= b a dx)x(g)x(fA Exemplo 5: Calcule a área sombreada esboçada a seguir. ( ) −−= 2 0 2x dx2x2A ( ) +−= 2 0 2x dx2x2 2 0 3x x2 3 x )2ln( 2 +−= +−− +−= 02 3 0 )2ln( 2 22 3 2 )2ln( 2 3032 )2ln( 1 4 3 8 )2ln( 4 −+−= )2ln(3 )2ln(49 + = u.a. 3 4 )2ln( 3 += Integrais Impróprias Considere a função f(x) esboça a seguir. Motivação: Pense e responda: dx x 1 A 5.2 1 2= −= 5.2 1 2dxx 5.2 1 12 12 x +− = +− 5.2 1x 1 −= +−= 1 5.2 1 u.a. 6.014.0 =+−= Se você fizer o limite superior da integral crescer ilimitadamente o que acontece com a área da região sob o gráfico de f? A área sob o gráfico de f entre 1 e 2,5 é dada por: dx x 1 A 5.2 1 2= Você pode pensar que esta área cresce infinitamente, mas observe com mais cuidado. == dxx 1 A t 1 2 t 1 12 12 x +− +− 1 t 1 +−= E quando você faz o valor de t crescer ilimitadamente, -1/t tende a zero. Assim, 1 t 1 1)t(A →−= Logo, esta área é menor que 1, qualquer que seja o valor de t. Então você pode escrever: Note que a área A é função de t. = +→ )t(Alim t = −= +→ t 1 1lim t = +→ dxx 1 lim t 1 2t 1 Portanto, a área da região ilimitada sob o gráfico da função f, à direita de x = 1 é igual a 1 u.a. t 1 1)t(A −= Se dx)x(f t a existe para todo número at Definição 1: então defini-se: se este limite existe e é finito . dx)x(f a + = +→ dx)x(flim t a t Exemplo 1: dxe 1 x + − = − +→ dxelim t 1 x t −= − +→ t 1 x t elim ( ) ( ) 1t t eelim −− +→ −−−= ( )t1 t eelim −− +→ −= .a.u e 1 0 e 1 =−= Se dx)x(f a t existe para todo número at então defini-se: dx)x(f a − = −→ dx)x(flim a t t se este limite existe e é finito . Definição 2: Exemplo 2: dx x 1 1 2 − − = − −→ dx x 1 lim 1 t 2t 1 tt x 1 lim − −→ − = += −→ t 1 1lim t 1= As integrais das definições 1 e 2 são conhecidas como integrais impróprias. Quando o limite existe e é finito diz-se que a integral é convergente. Caso contrário, diz-se que a integral é divergente. Exemplo 3: dx x 1 1 + = +→ dxx 1 lim t 1 t = +→ t 1t xlnlim ( ))1ln()tln(lim t −= +→ )tln(lim t +→ = += Logo, a dx x 1 1 + é divergente. Neste caso, a área dessa região é infinita . Se a função f(x) é não negativa, qualquer uma dessas integrais impróprias podem ser interpretadas como uma área. Definição 3 Se as integrais impróprias dx)x(f a + dx)x(f a − e são convergente, então defini-se: = + − dx)x(f dx)x(f a + +dx)x(f a − O número a pode ser qualquer real. Exemplo 4: = + + − dx x1 1 2 + + − dx x1 1 0 2 dx x1 1 0 2 + + = + − dx x1 1 0 2 = +−→ dxx1 1 lim 0 t 2t = −→ 0 tt )x(arctglim =− −→ )t(arctg)0(arctglim t 2/)2/( =−− = + + dx x1 1 0 2 = ++→ dxx1 1 lim t 0 2t = +→ t 0t )x(arctglim =− +→ )0(arctg)t(arctglim t 2/ =− −→ )t(arctglim t == +→ )t(arctglim t Assim, = + + − dx x1 1 2 + + − dx x1 1 0 2 dx x1 1 0 2 + + = Volumes de sólidos Considere um sólido S que está entre os planos x = a e x = b. Seja, ],x,x[ 10 ],x,x[ 21 ],x,x[ 32 ],x,x[, i1i− ]x,x[, n1n− uma partição do intervalo [a, b]. Observe que o volume Vi da fatia do sólido S, compreendida no intervalo [xi-1, xi], é aproximadamente igual ao volume desse cilindro. Ou seja, Seja A(xi) a área da região de interseção de S com o plano x = xi . Se a função A(x) for contínua em [a,b], você pode concluir que: = = n 1i iS VV iii x)c(AV E ci um ponto do intervalo [xi-1 , x]. Considere também o cilindro de área da base A(ci) e altura xi = xi - xi-1. = n 1i ii x)c(A Considere a porção do sólido S compreendida entre os planos x = xi-1 e x = xi . = n 1i iiS x)c(AV Fazendo o máximo dos xi tender a zero, você pode definir : = = → n 1i ii 0x max S x)c(AlimV i Ou seja, = b a S dx)x(AV Exemplo 1: Determine o volume do sólido S gerado pela rotação da região dada a seguir, em torno do eixo Ox. Solução: 2y)x(A =Assim, você pode escrever: ( ) 422 xx)x(A == Então, = b a S dx)x(AV = 1 0 4dxx 1 0 5 5 x = .v.u 5 0 5 1 = −= Observe que as interseções do sólido S com planos perpendiculares ao eixo Ox formam uma família de círculos de centro em Ox. Considere o círculo dessa família que passa pelo ponto P(x, f(x)). Esse círculo possui raio igual a y. Observe que as áreas desses círculos são função de x. Como y = x2 , segue que, Exemplo 2: Determine o volume do sólido S gerado pela rotação da região dada a seguir, em torno do eixo Oy. 2x)y(A =Assim, você pode escrever: y)y(A = Solução: Observe que as interseções do sólido S com planos perpendiculares ao eixo Oy formam uma família de círculos de centro em Oy. Considere o círculo dessa família que passa pelo ponto P(x, f(x)). Esse círculo possui raio igual a x. Observe que as áreas desses círculos são função de y. Então, = b a S dy)y(AV = 4 0 ydy 4 0 2 2 y = .v.u 80 2 16 = −= Como y = x2 , segue que, Exemplo 4: Determine o volume do sólido S gerado pela rotação da região dada a seguir, em tornoda reta s: x = 2. Solução: Observe que as interseções do sólido S com planos perpendiculares ao eixo Oy formam uma família de círculos de centro na reta s. Considere o círculo dessa família que passa pelo ponto P(x, f(x)). Esse círculo possui raio igual a 2 - x. Observe que as áreas desses círculos são função de y. ( )2x2)y(A −=Assim, você pode escrever: ( )2y2)y(A −= ( )yy44 +−= Então, = b a S dy)y(AV ( ) +−= 4 0 2/144 dyyyVS 4 0 22/3 2 y 2/3 y4 y4 +−= .v.u 3 8 2 4 2/3 44 44 22/3 = + −= Como , segue que,yxxy 2 == Síntese Eixo de revolução Ox ou paralelo a Ox. Eixo de revolução Oy ou paralelo a Oy. Seções planas paralelas = b a S dx)x(AV = b a S dyyAV )( Áreas dos círculos são funções de x. Fórmula: Áreas dos círculos são funções de y. Fórmula: Funções de mais de uma variável , onde r é o raio e h é a altura do cilindro Motivação: 1. Lembre-se de que o volume de um cilindro circular é dado pela fórmula: hrV 2cilindro = Desse modo, o volume do cilindro é função do raio e da altura do mesmo, ou seja, hr)h,r(fV 2cilindro == Logo, o volume do cilindro é função de duas variáveis. 2. O volume de um paralelepípedo retângulo é dado pela fórmula: cbaV = , onde a, b e c são os comprimentos de três arestas não coplanares. Assim, o volume do paralelepípedo é função de três variáveis. )c,b,a(fcbaV == Em geral, os resultados que se estabelecem para funções de duas variáveis, podem ser estendidos para funções de mais de duas variáveis . Assim, estudaremos funções de duas variáveis, e consideraremos funções de mais de duas variáveis, quando desejarmos focalizar uma propriedade ou resultado especial. Definição 1 Seja D um subconjunto de R2.Uma relação f que a cada par (x,y) D associa um único elemento z R é denomina-se “função de duas variáveis” . Notação: RD:f → ( )y,xfz = Exemplo 1: RR:f 2 → ( ) 9 y 4 x y,xfz 22 +== Exemplo 2: ( ) R0yx4;Ry,x:g 222 →−− ( ) 22 yx4y,xgz −−−== ( ) 514 9 3 4 4 3,4fz 22 =+=+== ( ) 00240,2gz 22 =−−−== O subconjunto de D de R2 é denominado domínio da função f As variáveis x e y são denominadas “independentes” e z variável “dependente”. O conjunto dos valores z R para os quais existem (x,y) D, tal que ( )y,xfz = é chamado “imagem” da função f. RD:f → ( )y,xfz = Considere f uma função de duas variáveis. E o subconjunto de R3 ( ) )y,x(fz;Rz,y,x 3 = é denominado gráfico de f. Notação: ( ) )y,x(fz;Rz,y,x)f(graf 3 == Notação: D(f)y)(x, algum para ),y,x(fz;Rz)fIm( == Observe que o gráfico de f é uma superfície. Exemplo 1: RR:f 2 → ( ) 9 y 4 x y,xfz 22 +== Observe que o domínio de f é R2 , ou seja, 2R)f(D = Observe também que ( ) 0 9 y 4 x y,xfz 22 +== Assim, +=R)fIm( E o gráfico de f é dado por: ( ) +== 9 y 4 x z;Rz,y,x)f(graf 22 3 x y z Assim, graf(f) é um parabolóide elíptico. Exemplo 2: ( ) R0yx4;Ry,x:g 222 →−− ( ) 22 yx4y,xgz −−−== Observe que o domínio de f é ( ) 0yx4;Ry,x)g(D 222 −−= Observe que a equação 4yx0yx4 2222 =+=−− Esta equação representa uma circunferência de centro na origem e raio 2, que divide o plano em duas regiões: uma interna e a outra externa à circunferência. Volte a observar a desigualdade 2222 404 yxyx +−− Logo, o domínio da função f é a região interna a circunferência. D(f)y)(x, algum para ),y,x(fz;Rz)fIm( == Para determinar a imagem de f, comece lembrando que: ( ) 224, yxyxgz −−−== Assim, 0,2)fIm( −= ( )224 yx +−−= 0 0,2)fIm( −= E o gráfico de f é dado por: ( ) 223 yx4z;Rz,y,x)f(graf −−−== Observe então que: 2 222 yx4z −−−= 4yxz 222 =++ Assim, o graf(g) é a superfície da semiesfera esboçada a seguir: x y z ( ) R0yx4;Ry,x:g 222 →−− ( ) 22 yx4y,xgz −−−== ( ) 0yx4;Ry,x)g(D 222 −−= A equação anterior representa uma superfície esférica de centro na origem e raio r = 2. Exemplo 3: Determine o domínio, a imagem e o gráfico das funções dadas a seguir: ( ) yxy,xgz )a +== O domínio é o conjunto dos pares (x,y) para os quais z pertence a R. Assim, ( ) 0yx;Ry,x)g(D 2 += Observe que a equação xy0yx −==+ Esta equação representa uma reta r e toda reta divide o plano em duas regiões chamadas semiplanos. xy0yx −+ Volte a observar a desigualdade Logo, o domínio da função g é a região ilustrada ao lado. D(f)y)(x, algum para ),y,x(fz;Rz)fIm( == Para determinar a imagem de g, comece lembrando que: ( ) yxy,xgz +== 0 Daí, +=R)gIm( Derivadas parciais Na Física, a lei dos gases afirma que sob condições apropriadas, a pressão exercida por um gás é uma função do volume e da temperatura do mesmo. Assim, a pressão exercida por um gás é função de duas variáveis: temperatura e volume, ou seja, Então, as seguintes indagações podem ser feitas: 1. Qual a taxa de variação da pressão em relação ao volume, quando a temperatura é mantida constante e o volume varia? 2. Qual a taxa de variação da pressão em relação a temperatura quando o volume é mantido constante e a temperatura varia? A aula de hoje tem com objetivo estudar ferramentas matemáticas que fornecem respostas às perguntas do tipo dadas acima. Isto é, se f é uma função de duas variáveis, z = f(x,y), como determinar: A taxa de variação de f em relação a x, quando x varia e y é mantido constante. A taxa de variação de f em relação a y, quando y varia e x é mantido constante. ),( VTfP = Definição 1 Seja z = f(x,y). A derivada parcial da função f em relação a x é a derivada da função que se obtém quando se varia x e se mantém o y constante. Notação: x f xf , x z , Exemplos: Determine a derivada parcial em relação a x, das funções dadas a seguir : )xcos(yyxz )a 22 −= Solução: ( ))x(senyxy2 x z 2 −−= 9 y 4 x z )b 22 −= Solução: 2 x x2 4 1 x z == )x(senyxy2 2+= Definição 2 Seja z = f(x,y). A derivada parcial da função f em relação a y é a derivada da função que se obtém quando se varia y e se mantém o x constante. Notação: y f yf , y z , Exemplos: Determine a derivada parcial em relação a y, das funções dadas a seguir : )xcos(yyxz )a 22 −= Solução: )xcos(y2x y z 2 −= 9 y 4 x z )b 22 −= Solução: 9 y2 y2 9 1 y z −=−= De acordo com a lei dos gases ideais, a pressão P é função da temperatura T e do volume V e esta função é definida por: ( ) , V kT VTP =, onde k é uma constante de proporcionalidade. Suponha que V é medido em polegadas cúbicas, T é medido em Kelvins e que para um certo gás a constante de proporcionalidade k =10 pol.lb/K. Taxas de variação. a) Determine a taxa de variação instantânea da pressão em relação à temperatura se a temperatura for 80 K e o volume permanece constante e fixo igual a 50 pol3. Solução: = T P = )pol 50 ,K80( T P 3 V k 3pol50 K/lbpol10 K pol/lb 5 1 2 = Logo, a pressão aumenta de 1lb/pol2 a cada aumento de 5K na temperatura. b) Determine a taxa de variação instantânea da pressão em relação ao volume se o volume for 50 pol3 e a temperatura permanece constante e fixa em 80 K. ( ) VV = 1-kTVP 2 2- V kT kTV V P − =−= ( )= 3pol 50 K, 80 V P ( ) ( )23pol50 K80K/lbpol10 − 5pol lb 25 8 V P − = 3 2 pol pol/lb 32,0− = Logo, a pressão diminui de 0,32lb/pol2 a cada aumento de 1 pol3 no volume. Solução: ( ) V kT VTP =, Derivadas parciais sucessivas Considere a função z = f(x,y) diferenciável em x e y. Se e são funções diferenciáveis em x e y então existem x z y z as derivadas parciais dessas funções, que são chamadas derivadas parciais de segunda ordem. = x z x 2 2 x z = y z y 2 2 y z = y z x yx z2 = x z y xy z2 Exemplos 1. Mostre que a função dadaa seguir satisfaz a equação de Laplace 0 y z x z 2 2 2 2 = + )xcos(e)y(sene)y,x(fz yx +== )x(sene)y(sene x z yx −= Solução: )xcos(e)y(sene x z yx 2 2 −= )xcos(e)ycos(e y z yx += )xcos(e)y(sene y z yx 2 2 +−= Então, 0 y z x z 2 2 2 2 = + 2. Mostre que a função dada a seguir satisfaz a equação do calor : constante) 0,(c x z c t z 2 2 2 = )c/x(sene)t,x(fz t−== )c/x(sene)c/x(sen)1(e t z tt −− −=−= Solução: )c/xcos( c e c 1 )c/xcos(e x z tt == −− ( ) )c/x(sen c e c 1 )c/x(sen c e x z 2 tt 2 2 −=−= −− = x z c 2 2 2 − − )c/x(sen c e c 2 t 2 )c/x(sene t −= − Logo, x z c t z 2 2 2 = Então, Vetor Gradiente Considere a função z = f(x,y) e (x0,y0) um ponto do domínio de f. ( ) ( ) 0000 y,x y f , y,x x f Se existirem as derivadas parciais de f no ponto (x0,y0), você pode construir , que é denominado vetor gradiente de f no ponto (x0,y0). Notação: ( )00 y,xf grad ( )00 y,xf Exemplo: Em cada item dado a seguir, determine o vetor gradiente da função f no ponto indicado. )x(ysen)ycos(x)y,x(f )a += )2/,0(P = )xcos(y)ycos()y,x( x f += ( ) 2/)0cos(2/)2/cos(2/,0 x f =+= )x(sen)y(xsen)y,x( y f +−= 0)0(sen)2/(sen0)2/,0( y f =+−= Daí, ( ) ( )0,2/2/,0f grad = “nabla” o vetor: Derivada direcional Considere z = f(x,y) uma função diferenciável no ponto (x0,y0), P(x0,y0,f(x0,y0)) um ponto do gráfico de f e um vetor unitário.( )b,au = Seja o plano vertical, que passa pelo ponto P e tem a direção do vetor .u O plano intercepta o gráfico de f segundo a curva C. Considere um ponto Q(x,y,z) sobre a curva C. Deseja-se determinar a taxa de variação de z, quando se faz o ponto P desloca-se até o ponto Q, sobre a curva C. Ou seja, na direção de .u Considere P’(x0,y0,0) e Q’ =(x,y,0) as projeções dos ponto P e Q sobre o plano XOY, respectivamente. Considere .'Q'Ph = Assim, a taxa de variação média de z, quando se faz o ponto P desloca- se até o ponto Q, sobre a curva C, é igual a: h )y,x(f)y,x(f h z 00−= x y z Q’ P’ C u z h Q P h )y,x(f)y,x(f h z 00−= Taxa de variação média, Fazendo h → 0, obtém-se a taxa de variação instantânea de z, no ponto (x0,y0), na direção de , ou seja,u 0 lim h dz z dh h→ = Se esse limite existe e é finito. dh dzA taxa é chamada derivada direcional de f em (x0,y0), na direção de .u Notação: )y,x( dh df )y,x(fD 0000u = x y z Q’ P’ C u z h Q P Mostra-se que: )y,x( dh df )y,x(fD 0000u = u)y,x(f grad 00 = ( ) uy,xf grad)y,x(fD 0000u = ( )0,2/)2/,0(f grad = Exemplos Em cada item dado a seguir, determine a derivada direcional nos pontos e direções especificados. )x(ysen)ycos(x)y,x(f )a += )2/,0(P = )5,2(v = Lembre-se de que o vetor utilizado na fórmula é unitário, assim você deve começar calculando o versor do vetor v . u )5,2( 52 1 v 22 0 + = = 29 5 , 29 2 v0 Daí, ( ) = 29 5 , 29 2 0,2/)2/,0(fDv 29 0 29 =+ = )0,1(v = xy3x)y,x(f )b 3 −= )1,2(P −= y3x3)y,x( x f 2 −= ( ) ( ) 1513231,2 x f 2 =−−=− x3)y,x( y f −= 623)1,2( y f −=−=− Daí, ( ) ( )6,151,2f grad −=− xy3x)y,x(f )b 3 −= )1,2(P −= Então, ( ) ( ) 150,16,15)1,2(fDv =−=− )1,2(x f − = Note que a derivada direcional de uma função z = f(x,y), nas direções dos vetores (1,0) e (0,1), coincidem com as derivadas parciais da função f, ou seja, )y,x( x f 00 = )0,1(v = ( ) ( )6,151,2f grad −=− ( ) ( ) ( )0,1y,xf grad)y,x(fD 00000,1 = ( ) ( ) ( )0,1y,x y f , y,x x f 0000 = ( ) ( ) ( )1,0y,xf grad)y,x(fD 00001,0 = ( ) ( ) ( )1,0y,xy f , y,x x f 0000 = )y,x( y f 00 = Seja f uma função de duas variáveis, contínua não negativa numa região R do plano xOy. = = → n 1i iii 0Amax A)y,x(flimV i , onde (xi, yi) R Então o volume do sólido compreendido entre a superfície z = f(x,y) e a região R é definido por: Definição 1 Seja f uma função de duas variáveis definida na região R. Chama-se integral dupla de f(x,y) em R o limite: , se esse limite existe e é finito. Notação: Definição 2 = → n 1i iii 0Amax A)y,x(flim i R dA)y,x(f = = → n 1i iii 0Amax A)y,x(flim i Observe que se a função f for contínua não negativa na região R, então: = R dA)y,x(fV Propriedades Sejam f(x,y) e g(x,y) funções integráveis na região R e k um número real, então: = R dA)y,x(kf )a R dA)y,x(f k = R dAyxgyxfb ),(),() RR dAyxgdAyxf ),(),( c) Se f(x,y) g(x,y) para todo (x,y) R, então RR dA)y,x(gdA)y,x(f d) Se f(x,y) 0 para todo (x,y) R, então 0dA)y,x(f R e) Se a região R é decomposta em duas regiões R1 e R2, que não possuem pontos em comum exceto possivelmente os pontos de suas fronteiras, então += 21 RRR dA)y,x(fdA)y,x(fdA)y,x(f R R2 R1 x y z 1o Caso: A região R é do tipo )x(gy)x(g bxa :R 21 com g1 e g2 contínuas em [a,b]. Nesse caso, a integral dupla é calculada por meio da seguinte integral: dxdy)y,x(fy)dAf(x, b a )x(g )x(gR 2 1 = Integral iterada Cálculo das integrais duplas Calcule a integral R dA)xy( , onde R é a região limitada pelas curvas: xy = 0y e = Solução: Comece esboçando a região R. Então você pode descrever R como: xy0 4x1 :R 1x , = 4x , = Daí, R dA)xy( dxdy)xy( 4 1 x 0 = dx 2 xy 4 1 x 0 2 = ( ) dx0 2 xx 4 1 2 − = dxx 2 1 4 1 2 = 4 1 3 3 x 2 1 = 2 21 6 63 3 1 3 64 2 1 == −= Exemplo 2o Caso: A região R é do tipo com g1 e g2 contínuas em [c,d]. Nesse caso, a integral dupla é calculada por meio da seguinte integral: dyc )y(gx)y(g :R 21 dydx)y,x(fy)dAf(x, d c )y(g )y(gR 2 1 = Integral iterada Calcule a integral R xdA , onde R é a região limitada pelas curvas: y3x −= 3y e = Solução: Comece esboçando a região R. Você pode descrever R como: 1yx , += 0y , = +− 3y0 1yx3y :R Daí, R dA)x( dydx)x( 3 0 1y y3 = + − dy 2 x 3 0 1y 3y 2 = + − dy 2 y3 2 1y2y 3 0 2 − ++ = dyy31y2y 2 1 3 0 2 −++= dy1yy2 1 3 0 2 +−= +−= 3 0 23 y 2 y 3 y 2 1 4 15 6 45 2 1 6 182754 2 1 3 2 9 3 27 2 1 == +− = +−= Exemplo : Exemplo: Calcule a massa da chapa plana esboçada a seguir, onde a densidade da mesma é dada por: x)y,x( = − 243 10 xyx x :R dydxxm x x − = 24 3 1 0 ( ) ( ) dxxxxx −−= 1 0 2 34 dxxy xx 24 3 1 0 − = dxxxx −−= 1 0 23 34 1 0 342 3 3 42 4 −−= xxx .m.u 4 3 4 1 1 =−= Solução: = R dA)y,x(m
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