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ANÁLISE DE ALIMENTOS - P2 Carboidratos São os componentes mais abundantes e mais amplamente distribuídos nos alimentos. Possuem várias funções como nutricional, adoçantes naturais responsável por escurecimento de alimentos etc ● Amostragem A amostra deve ser livre de substâncias interferentes como pigmentos solúveis, substâncias opticamente ativas (aminoácidos), constituintes fenólicos, lipídeos e proteínas. As amostras podem ser preparadas por descoloração, tratamento com resina trocada de íons, ou clarificação com vários agentes clarificantes (precipitam as substancias que irão interferir na medida física ou química do açúcar). ➔ Utilização de agentes clarificantes: vai depender do tipo de alimento, tipo e quantidade de substancia interferente existente e método proposto. Principais agentes clarificantes: ➢ Solução básica de acetato de chumbo: para soluções coloridas (descolore a solução). ➢ Ácido fosfotungístico e ácido tricloroacético: precipita a proteína, mas não descolore ➢ Ferricianeto de potássio e sulfato de zinco: precipita a proteína e descolore um pouco. ➢ Sulfato de cobre: determinação de lactose em leite. Requisitos dos agentes clarificantes: ➢ Remover completamente as substâncias interferentes sem adsorver ou modificar o açúcar, ➢ O excesso do agente não deve afetar o procedimento, precipitado deve ser pequeno, ➢ A precipitação tem que ser simples. ● Métodos Qualitativos de Identificação ➢ Baseados em reações coloridas, provenientes da condensação de produtos de degradação dos açúcares em ácidos fortes . ➢ Propriedades redutoras do grupo carbonila. Muitos testes qualitativos são realizados em frações separadas por cromatografia em papel, camada delgada e em coluna. A antrona e o fenol foram as substâncias mais utilizadas nas reação de decomposição de açúcares em ácido devido a cor obtida. ➔ Antrona: reage em carboidratos em solução concentrada de ácido sulfúrico → produz cor verde azulada (degradação de hidroximetilfurfural ou furfural com a antrona) ➔ Fenol: praticamente todas as classes de açúcares podem ser determinadas → método com ácido sulfúrico (simples, rápido, sensível e exato) → cor estável → método excelente para determinação de açúcares separados por cromatografia). Reações coloridas baseadas nas propriedades redutoras dos açúcares não são específicas e necessitam de remoção dos outros componentes redutores. Os açúcares redutores (contem grupo aldeído ou cetona) reduzem em soluções alcalinas, sais de cobre (solução de Fehling: precipitado de cor laranja para vermelho-tijolo), prata, bismuto e mercúrio. ● Métodos Quantitativos ➔ Munson-Walker: Método gravimétrico baseado na redução de cobre pelos grupos redutores dos açúcares. O método baseia-se em dois reagentes Fehling A (sulfato de cobre) + Fehling B (tártaro duplo de sódio e potássio) com açúcares redutores formando óxido de cobre.O precipitado é filtrado num cadinho de porcelana ou vidro poroso,lavado com água quente, seco e pesado. Os resultados de açúcar total e redutor em termos de glicose é expressado em tabelas, uma vez que a reação não é estequiométrica.Normalmente os resultados a respeito de açúcar redutor são expressos em termos de glicose. ➔ Lane-Eynon: Método titulométrico baseado na redução de cobre pelos grupos redutores de açúcares. Na presença de O2, o cobre reduz e por isso deve-se aquecer o licor ate ebulição. Deve-se adicionar água para o licor não queimar, independente da diluição. Solução de açúcar é adicionada a uma mistura em ebulição das soluções de Fehling, e uma solução aquosa de azul de metileno é adicionada próximo ao ponto de viragem (facilita o ponto de viragem). Então a solução muda de azul para incolor, entretanto um precipitado vermelho-tijolo aparece. A titulação deve ter no máximo 3 minutos para não haver decomposição de açúcares com o aquecimento. A solução deve ficar em ebulição para que não mude de incolor para azul novamente. ➔ Açúcares totais: Inversão da sacarose. Necessária calibração com solução padrão de concentração conhecida. Na inversão ocorre quebra da ligação glicosídica e entrada de uma molécula de agua. Desvantagem: resultados dependem do tempo de reação, da temperatura e concentração dos reagentes, não distingue os açúcares, não determina diretamente a concentração do açúcar não redutor. ➔ Somogyi: Método microtitulométrico baseado também na redução de cobre. Determina pequenas quantidades de açúcares. Determinação feita por diferença (quantidade em excesso de reagente colocado que não tenha reagido com açúcares redutores). Reagentes de cobre contem tampão fosfato, iodeto de potássio (fonte de iodo para minimizar a oxidação do óxido cuproso pelo oxigênio do ar) → açúcar redutor reduz o cobre a oxido cuproso que oxidado pelo iodo adicionado em excesso → excesso de iodo é titulado com tiossulfato de sódio. ➔ Métodos cromatográficos: Açúcares determinados individualmente (ocorre a separação de todos os tipos de açúcares da amostra). Cromatografia em papel, em camada delgada, em coluna, cromatografia gasosa, cromatografia líquida de alta eficiência. ➔ Métodos ópticos: Refratometria: utiliza refratômetro (mede índice de refração do açúcar). Utilizado no controle de qualidade de xaropes, geleia, sucos de frutas. Polarimetria: utiliza o polarímetro (mede a rotação óptica de uma solução de açúcar). Densimetria: mede a densidade de uma solução de açúcar a uma temperatura definida. Utiliza-se hidrômetro (leitura em % a 20°C). Resultados exatos apenas para soluções puras de açúcar. Fibras Alimentares Fibra alimentar inclui materiais que não são digeríveis pelo organismo humano e animal e são insolúveis em ácido e base diluídos em condições específicas. Entre eles a lignina, a celulose e as pentosanas A fibra não tem valor nutritivo, mas é impontante para os movimentos peristálticos do intestino. Podem ser classificadas de acordo com sua função: ➔ Polissacarídeos estruturais ➔ Compostos estruturais que não são polissacarídeos ➔ Polissacarídeos não estruturais Determinação de fibra bruta é importante para: ❏ Avaliação nutritiva de rações: muita fibra, baixo valor nutricional ❏ Eficiência na moagem e refinação de farinhas ❏ Verificação na maturação de vegetais: quanto mais maduro mais fibras ❏ Adulterações O termo fibra dietética indica polímeros de glúcidos com um grau de polimerização (GP) não inferior três, os quais não são digeridos nem são absorvidos no intestino delgado ● Metodologia O que afeta a metodologia: ➢ Tamanho da partícula; ➢ A presença de gordura na amostra; ➢ Ebulição muito forte: diminui a quantidade de fibra; ➢ As filtrações são difíceis e lentas após fervura com ácido e base. 1864: pesar 2g de amostra → extrair gordura com éter de petróleo → ferver a gordura com refluxo de ácido sulfúrico por 30 minutos → filtrar e lavar com água fervendo ate acabar todo ácido → filtrar em cadinho de Gooch (fundo poroso) → secar em estufa e pesar → incinerar em mufla, esfriar e pesar. 1958: Aocs-Aoca – definiram equipamentos e reagentes mais precisos → aperfeiçoamento de filtros especiais (eram grande fonte de erro). 1967: novo conceito – Fibra dietética (não contem polissacarídeos do tipo amido, mas contem lignina) → foi definidaem base nutricional como matérias vegetais insolúveis que são digeríveis por enzimas proteolíticas e diásticas, e que não podem ser utilizadas exceto por fermentação microbiana no trato digestivo de animais. OBS: Método clássico considera uma porção da proteína da planta, e parte da lignina é gelatinizada ou dissolvida e perdida; no método ideal separa a lignina, celulose e hemicelulose com um mínimo de nitrogênio. 1982(Pomeranz e Meloan): fibras dietéticas – lignina, hemicelulose, pectonas, gomas, mucilagens, polissacarídeos de algas, celulose modificada. ● Métodos Analíticos ➔ Fibra bruta: Digestão acida (remove amido, açúcares, pectina e hemicelulose) e alcalina (remove proteínas, pectinas, hemicelulose e parte da lignina). Determinação principalmente de celulose e lignina. Método lento e pouco usado. Quanto menor o tamanho da partícula menor o teor de Fibras Alimentares, e a presença de gordura atrapalha. Amostra seca e desengordurada (só desengordura se o teor de lipídeos for maior que 10%) → refluxo com H2SO4 1,25% por 30 minutos → filtrar a quente → lavar com água quente → obtenção do resíduo → resíduo com refluxo de NaOH 1,25% por 30 minutos → filtrar a quente → lavar com água quente → secar resíduo a 105º e pesar (matéria orgânica) → incinerar resíduo a 550ºC → pesar (matéria inorgânica, quando peso for constante) ➔ Por detergentes: Acido (FDA): determina celulose e lignina, com remoção de amido, açúcares, hemicelulose e pectinas. Utilizado em ração animal. Amostra seca e moída → refluxo com H2SO4 → filtrar, lavar com água quente e acetona → separar os componentes solúveis e secar e pesar. Neutro (NDF): determina celulose, hemicelulose e lignina. Usada em grãos e cereais. Utiliza-se de tampão. Amostra seca e moída → refluxo com solução tampão → filtrar, lavar com água quente e acetona → separar componentes solúveis e secar e pesar → retirar celulose, lignina, hemicelulose, minerais, proteínas em parte e incinerar e pesar a outra parte por diferença: celulose, lignina, hemicelulose, amido e proteínas em parte. ➔ Métodos enzímico-gravimetrico: Amostra seca e desengordurada → hidrólise do amido com alfa-amilase com agitação e solução tampão fosfato → resfriar a Tambiente e ajustar pH 7,5 → hidrólise das proteínas com protease em banho com agitação constante → resfriar a Tambiente e ajustar pH 4,5 → hidrólise do amido residual com amidoglicosidase em banho com agitação constante → resfriar a Temperatura ambiente. Fibra total: resíduo 1 determina de proteínas pelo método de Kjeldahl. Resíduo 2 determina cinzas por cinzas secas. % fat = [(r1+r2)/2 – prot – cinzas]/(m1+m2)/2 x 100. Fibra solúvel e insolúvel: FAI → filtrar e lavar com água → resíduo → secagem a 105º e pesagem dos resíduos → R1 e R2. FAZ → filtrado → ajustar volume com etanol → Tambiente após 1 hora → secagem a 109º e pesagem dos resíduos → R1 e R2. insolúvel +solúvel. Lipídeos São insolúveis em agua e solúveis em solventes orgânicos como éter etílico, acetona e álcoois. Estes solventes orgânicos são apolares e extraem a fração lipídica neutra que incluem os ácidos graxos livres (AGL), mono, di e triglicerídeos e alguns elementos mais polares, como fosfolipídeos e glicolipídeos. Os esteróis, ceras, pigmentos lipossolúveis e vitaminas, que contribuem na dieta, podem ser extraídos apenas parcialmente. Separação, identificação e determinação de componentes químicos de uma amostra de alimentos. ● Extração com solvente a quente: A escolha do solvente vai depender dos componentes lipídicos no alimento. O método é mais eficiente se o alimento for seco antes da analise, tendo maior penetração do solvente na amostra. Deve ter o controle da temperatura e do tempo do material no solvente. ➔ Eficiência da extração depende: da natureza do material e do solvente, tamanho das partículas (quanto menor, mais fácil), umidade da amostra (alta umidade dificulta a penetração do solvente), semelhança entre a polaridade do solvente e da amostra, ligação dos lipídeos com outros componentes, velocidade do refluxo (velocidade alta tem pouca penetração de solvente), quantidade de solvente (mais solvente, mais extração, mas solvente é caro). ➔ Solvente mais utilizados: éter de petróleo (mais barato e mais usado) e éter etílico (extração mais ampla, já que extrai também vitaminas, esteróis.Entretanto é mais perigoso pois pode acumula agua durante a extração, podendo dissolver materiais não lipídicos, aumentando o erro).Em caso de produtos lácteos, misturar solventes. ➔ Soxhlet: Utiliza refluxo do solvente, sendo um processo intermitente, podendo ser usado somente com amostras solidas. Deve-se evitar a alta temperatura de ebulição do solvente (evita a decomposição da gordura da amostra). A quantidade do solvente é maior (volume total tem que atingir o sifão). Vantagem: evita a T alta de ebulição do solvente, pois não entra em contato com a amostra, evitando a decomposição da gordura da amostra. Desvantagem: possível saturação do solvente que permanece em contato com a amostra antes de ser sifonado, dificultando a extração. Nos EUA existe um modificador do extrator que extrai gordura com éter em 30 minutos em vez de 4 horas. ➔ Goldfish: Utiliza refluxo de solvente, sendo um processo continuo, onde a amostra sempre fica em contato com o solvente, podendo ser usado somente em amostras solidas. Vantagem: necessita de menos solvente e é mais rápido, pois a extração é continua. Desvantagem: contato do solvente muito quente com a amostra, podendo degradar a gordura, usado somente para amostras solidas. ● Extração com mistura de solventes a frio Método de Bligh-Dyer: Feito com mistura de 3 solventes: clorofórmio, metanol e água. Inicialmente a amostra, metanol e clorofórmio formam uma fase só. Adiciona-se mais clorofórmio e água, formando uma fase de clorofórmio contendo os lipídios e outra fase de metanol e água contendo substancias não lipídicas. A fase do clorofórmio é isolada. O clorofórmio evapora e obtém-se a quantidade de gordura por pesagem. Este método extrai todas as classes de lipídeos e não unicamente os neutros. Os lipídeos são extraídos sem aquecimento (extratos podem ser utilizados para avaliação de deterioração de lipídeos, teor de carotenoides, de vitamina E, de esteroides e a composição em ácidos graxos). Pode ser usado: em produtos com alta umidade e produtos secos, como carnes e vegetais, pelo tipo de mistura de solventes onde estão presentes solventes polares e apolares. Não necessita de equipamentos sofisticados (utiliza-se tubo de ensaio). ● Extração da gordura ligada a outros compostos por hidrólise ácida: ➔ Processo de Gerber: método de rotina, usado somente para leites e produtos lácteos. A gordura no leite é cercada por um filme de proteína e para a extração de gordura é necessário quebrar esse filme. A amostra então é tratada com acido sulfúrico (diluição do acido para densidade de 1,84), adiciona-se álcool isoamílico para facilitar a separação de gordura e reduzir o efeito de carbonização do acidosulfúrico. Então a amostra é centrifugada em butirometro, medindo-se a gordura da fase aquosa com a proteína ( a 71º C). O método é 2 a 3 vezes mais rápido que de Badcock. ➔ Processo de Babcock: utiliza acido sulfúrico para hidrolise de proteína, adicionando agua quente ao invés de álcool isoamílico. ➔ Nenhum dos métodos determinam fosfolipídeos (leite tem apenas 1%, manteiga 24% então, deve-se usar para manteiga o método de Goldfish ou Soxhlet) ● Extração da gordura ligada a outros compostos por hidrolise alcalina: ➔ Processo de Rose-Gottlieb e Mojonnier: A amostra é tratada com hidróxido de amônia, álcool (que hidrolisa a ligação proteína-gordura, precipitando a proteína). A gordura separada é extraída com éter etílico e éter de petróleo. A extração com éter de petróleo é eficiente para amostras açucaradas como leite condensado, mas o método é mais utilizado para laticínios em geral. Caracterização de óleos e gorduras ● Índice de iodo: Mede a insaturação. Baseado no fato de que o iodo e outros halogênios (F, Cl, Br e I) se adicionam numa dupla ligação da cadeia insaturada dos ácidos graxos. Gorduras menos insaturadas e de baixo índice de iodo são solidas a temperatura ambiente (coco, palma, manteiga, banha). Óleos mais insaturados e com maior índice de iodo são líquidos a temperatura ambiente (milho, linhaça, semente de algodão, oliva, soja). Quanto maior a insaturação, maior o índice de iodo e maior a possibilidade de rancidez por oxidação. ➔ Método: consiste na adição de um halogênio a uma massa determinada da amostra, com posterior determinação da quantidade de halogênio que reagiu. O resultado é sempre expresso em I, independente do halogênio que foi adicionado. Deve-se adicionar KI antes da titulação do excesso de halogênio para fornecer a quantidade equivalente de iodo do ICl ou IBr. (ICl + KI → I2 + KCl; IBr + KI → I2+ KBr). O excesso de I2 é titulado com tiossulfato de sódio (Na2S2O3), usando-se amido como indicador. ➔ Método de Wijs: mais utilizado. Utiliza ICl, necessitando-se de 1 hora no escuro ( luz catalisa a reação de substituição, mas queremos reação de adição) ou adição de solução 2% de acetato de mercúrio como catalisador que encurta o tempo de reação para 3 minutos. ➔ Método de Hanus: utiliza o IBr, tendo como resultado 2 a 5% menor que de Wijs. ● Índice de saponificação: Número de miligramas de hidróxido de potássio necessário para neutralizar os ácidos graxos resultantes da hidrolise completa de 1g de amostra. Este método indica a quantidade relativa de AG de alto e baixo peso molecular, além de indicar adulteração por outros óleos. O índice de saponificação é inversamente proporcional ao peso molecular dos AG presentes nos triglicerídeos (a quantidade de grupos carboxílicos sera maior em triglicerídeos com AG de baixo peso molecular, pois tem maior consumo de KOH) . Método: consiste em aquecer a amostra em banho-maria com solução alcoólica de hidróxido de potássio em refluxo, por 1 hora. Juntar fenoftaleína e titular o excesso de soda com acido clorídrico padronizado. ● Caracterização da rancidez de óleos e gorduras: ➔ Rancidez hidrolitica (índice de acidez): hidrolise da ligação éster por lipase e umidade. É importante para gorduras com AG não voláteis, pois o sabor característico não aparece juntamente com a deterioração (determinar o grau de deterioração). ➔ Índice de acidez: baseia-se na dissolução da gordura em um solvente misto neutralizado, seguida da titulação com solução padrão de NaOH, na presença de fenoftaleína como indicador. ➔ Rancidez oxidativa (índice de peroxido – índice de TBA): tem como consequência a destruição das vitaminas lipossolúveis e dos AG essenciais, além da formação de subprodutos com sabor-odor forte e desagradável. ➔ Índice de peroxido: mede o estado de oxidação de óleos e gorduras. Baseia-se na dissolução de um peso de gordura em uma solução de acido acético-clorofórmio, adicionando-se iodeto de potássio e titulando o iodo liberado com solução padrão de tiossulfato de sódio, usando amido como indicador. ➔ Índice de TBA: baseia-se na dissolução da amostra de gordura em um solvente orgânico como benzeno, clorofórmio ou tetracloreto de carbono e extração do material reativo com uma solução de acido acético + acido tiobarbitúrico + água. O extrato desenvolve a coloração vermelha se a gordura estiver oxidada. Só pode ser aplicado nos primeiros estágios de oxidação. Método utilizado para leites, produtos lácteos, gorduras vegetais e animais.
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