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PCC (Pratica como Componente Curricular) em Educação Especial

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS – INGLÊS (EAD)
Aline Bárbara Pereira da Silva
Matrícula: 201907209069
EDUCAÇÃO ESPECIAL – CEL0249
Dialogando, pesquisando e construindo conhecimento.
CORONEL FABRICIANO – MG
2021
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento histórico da Educação Especial no Brasil inicia-se no século XIX, quando os serviços dedicados a esse segmento de nossa população, inspirados por experiências norte-americanas e européias, foram trazidos por alguns brasileiros que se dispunham a organizar e a implementar ações isoladas e particulares para atender a pessoas com deficiências físicas, mentais e sensoriais.
Essas iniciativas não estavam integradas às políticas públicas de educação e foi preciso o passar de um século, aproximadamente, para que a Educação Especial passasse a ser uma das componentes de nosso sistema educacional. De fato, no início dos anos 60 é que essa modalidade de ensino foi instituída oficialmente, com a denominação de "educação dos excepcionais".
DESENVOLVIMENTO 
Sabe-se que no Brasil, cerca de 23,9% da população possui algum tipo de deficiência (IBGE, 2010), e o Censo Escolar do ano de 2015 afirmou que aproximadamente 698.768 estudantes com algum tipo de limitação física ou cognitiva foram matriculados em classes comuns de educação básica no ano de 2014 e a Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU, 1948), afirma que “Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção”. Neste contexto, a estrutura do ambiente com acessibilidade torna-se de extrema importância para fornecer uma educação inclusiva, tornando o ambiente acessível para pessoas com limitações ou sem, de forma que facilite o uso diário dos elementos físicos presentes. Nestas circunstâncias, o projeto reconhece de forma ergonômica as barreiras físicas que se encontram nos itens essenciais do âmbito escolar, que são aqueles que dificultam ou impossibilitam o acesso por pessoas.
SOBRE A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES
Quanto à formação dos professores na ótica do especial na educação, já temos muitos meios de capacitar esses profissionais: nas Habilitações dos Cursos de Pedagogia, nas inúmeras especializações que se criam nos cursos de pós-graduação, na formação continuada oferecida pelas redes de ensino como "cursos preparatórios para a inclusão", no acervo de clínicas e instituições que atendem a alunos e pessoas com deficiência, dentre outros. Trata-se da velha e conhecida formação que é necessária para manter a idéia de que a escola-clínica é a que resolve os problemas das deficiências e, em conseqüência, da inclusão escolar.
A formação tradicional em Educação Especial não se destina a profissionais que terão o compromisso de incluir os excluídos da escola, pois não lhes incute a idéia do especial da educação, que redireciona objetivos e práticas de ensino, pelo reconhecimento e valorização das diferenças. Porque continua a dividir, a separar, a fragmentar o que a escola deve unir, fundir, para se fortalecer e tornar-se justa e democrática, cônscia de seus deveres e dos preceitos constitucionais que garantem a todos os cidadãos brasileiros uma escola sem preconceitos, que não discrimina, sob qualquer pretexto – Art.3º parágrafo IV do Título I da Constituição da República Federativa do Brasil.
O movimento inclusivo nas escolas, por mais que seja ainda muito contestado, pelo caráter ameaçador de toda e qualquer mudança, especialmente no meio educacional, é irreversível e convence a todos pela sua lógica e pela ética de seu posicionamento social.
A inclusão está denunciando o abismo existente entre o velho e o novo na instituição escolar brasileira. A inclusão é reveladora dessa distância que precisa ser preenchida com as ações que relacionamos anteriormente.
Assim sendo, o futuro da educação inclusiva está, a nosso ver, dependendo de uma expansão rápida dos projetos verdadeiramente embutidos do compromisso de transformar a escola para se adequar aos novos tempos.
Não se muda a escola com um passe de mágica, mas a implementação da escola inclusiva é um sonho possível e estamos trabalhando nesse sentido, colhendo muitos resultados animadores em redes de ensino e em escolas particulares brasileiras.
ENTREVISTA COM O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Para poder fazer o comparativo da realidade com a teoria, foi realizada uma observação e feitas algumas perguntas à professora M.:
1. Qual sua formação profissional?
Profa M.: Sou licenciada em Pedagogia. 
2. Tem algum curso especifico de Educação Especial?
Profa M.: Sou Pós Graduada em Educação Especial Inclusiva.
3. Quais as características e necessidades específicas que o aluno incluído na turma apresenta?
Profa M.: O aluno L. apresenta traços de TDAH com dislexia e discalculia.
4. Como realiza as adaptações necessárias no planejamento da aula?
Profa M.: Realizo as adaptações de acordo com o planejamento do professor regente, sempre levando em conta a necessidade do aluno com necessidades especiais que está sendo assistido. Normalmente são realizadas atividades lúdicas na parte externa e interna do espaço escolar. Independentemente de quais forem as diversidades ou dificuldades nos processos de desenvolvimento e aprendizagem, a intervenção terapêutica também sempre se faz necessária. Intervenções pontuais voltadas às particularidades de cada caso objetivam auxiliar na superação e adaptação de limitações e dificuldades, visando impulsionar o pleno desenvolvimento. A intervenção correta também ajudará no fortalecimento da auto-estima e autoconfiança. 
5. Quais recursos adaptados estão disponíveis?
Profa M.: Infelizmente ainda não contamos com muitos recursos. Na maioria das vezes, temos que trabalhar de forma sustentável confeccionando nossos próprios recursos.
6. As atividades desenvolvidas promovem a interações entre os diferentes alunos da turma?
Profa M.: Sim, realizo atividades diferenciadas de forma que todos possam participar, como: histórias, dramatização, colagem e música.
7. O tempo e os recursos são adequados?
Profa M.: Na realidade, ás vezes temos que improvisar, mas procuro otimizar o tempo da melhor forma possível.
8. Ocorrem parcerias entre professor, aluno, a equipe pedagógica e a família do aluno incluído?
Profa M.: Sim, esse é um papel extremamente importante no desenvolvimento do aluno.
9. Como a avaliação da aprendizagem do aluno com necessidades especifica é realizada?
Profa M.: A avaliação da aprendizagem torna-se um processo de duas mãos em que não se analisa apenas um de seus lados, o do aluno, sem conhecer o outro, o do ensino e atuação do professor. A avaliação é realizada na sala de recursos da escola pela professora e todo o acompanhamento do aluno é registrado.
10. Quais os maiores desafios enfrentados pelo professor na construção de uma proposta inclusiva de educação?
Profa M.: O maior desafio para o professor é conseguir implantar uma parceria forte entre escola, comunidade e pais de aluno, além de envolver toda a escola na inclusão funcional do aluno.
CONCLUSÃO
Quando os alunos com Necessidades Educacionais Especiais deixam o espaço familiar e vão para a escola, sofrem uma mudança radical em suas vidas que influenciam família e também professores que irão receber estes alunos. Portanto, faz-se necessária adequação de papéis tanto na família quanto na escola para atender aos alunos em suas limitações e exigências, afinal, irá mexer não só com a estrutura física e pedagógica, mas também emocional. Sentimento de insegurança, medo e expectativas são comuns e até normais, tendo em vista que, geralmente, todas as novidades inicialmente assustam o ser humano.
Para o aluno deficiente, que conta sempre com o apoio de sua família, é difícil passar a freqüentar um ambiente de aprendizagem totalmente diferente do que estava habituado.
Para o professor de ensino regular, receber em sua classe alunos com Necessidades Educacionais Especiais provoca uma saída de sua zona de conforto para adaptar sua rotina de trabalho ao atendimento ao aluno inclusivo, pois épreciso adequar atividades de maneira a atender os alunos em suas limitações especificas, como por exemplo, aumentar a fonte das letras dos conteúdos para atender a um aluno com baixa visão, utilizar alguns recursos pedagógico para auxiliar um aluno com deficiência física, enfim, são mudanças necessárias para que a inclusão de fato aconteça. É importante lembrar que inclusão também é isso: o aluno deficiente se adequar a escola e a escola se adequar para receber o aluno, facilitando a sua aprendizagem.
Em diferentes momentos da história, como na idade média, os deficientes eram tratados como se sua condição fosse uma maldição. Desde então, um longo caminho foi percorrido, porém valeu à pena a luta desses indivíduos, pois atualmente são muitas as instituições que tem se esforçado para recebê-los, oferecendo condições para que permaneçam na escola e façam valer seu direito de aprender.
REFERÊNCIAS
ABD, Associação Brasileira de Dislexia. Como é feita a intervenção. São Paulo, 2016. Disponível em: http://www.dislexia.org.br/como-e-feita-a-intervencao/ Acesso em: 15 de mar. 2021;
CEDA, Centro Especializado em Distúrbios de Aprendizagem. Dificuldade de Aprendizado. São Paulo, 2015. Disponível em: https://www.cedaeducacao.com.br/intervencoes Acesso em: 15 de mar. 2021;
IBGE, Censo Demográfico 2010. Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populaao/censo2010/caracteristicas_religiao_deficiencia/caracteristicas_religiao_deficiencia_tab_p df.shtm Acesso em: 15 de mar. 2021;
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. A educação especial no Brasil: da exclusão à inclusão escolar. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade – LEPED/Unicamp (Artigo). Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, 2002. Disponível em: http://www.lite.fe.unicamp.br/cursos/nt/ta1.3.htm Acesso em: 15 de mar. 2021.

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