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Protocolos anestésicos O que é um protocolo anestésico? Protocolo: Conjunto das informações, normas e regras definidas a partir de um ato oficial. MPA Indução Manutenção Recuperação Então podemos dizer que o protocolo anestésico é um conjunto de informações ( doses, fámacos, tipo de infusão) pré-estabelecidas que vão variar de acordo c o método utilizado. Não é sempre uma regra, o veterinário pode alterar 2 Variações de protocolos Espécie Idade Raça Sexo Queixa cirúrgica Estado do paciente Veterinário os animais muito jovens (menos de 11 semanas) e idosos (mais de 80% da expectativa de vida) não efetuam a biotransformação dos anestésicos tão rapidamente quanto os animais adultos saudáveis. 8 Os pacientes geriátricos saudáveis podem necessitar apenas 25 a 50% da dose de sedativos, 3 Manejo pré-cirurgia Histórico Exame físico (Atenção ao temperamento) Avaliação laboratorial Jejum e água Estabilização Plano anestésico( duração, procedimento equipamento) Exame físico: condição corporal, parâmetros vitais, mucosas, TPC, presença de parastas, Laboratori: hematócrito e proteínas plasmáticas sempre( hemograam) O hematócrito é um indicador da concentração de hemoglobina, que está diretamente relacionado com a capacidade do sangue de transportar o oxigênio até os tecidos. Como regra geral, um hematócrito inferior a 20% indica a necessidade de administração peroperatória de sangue. em idosos: recomenda-se a obtenção de um hemograma completo, exame de urina e perfil bioquímico Um banco de dados laboratoriais mínimo antes de qualquer anestesia de emergência para cães ou gatos debilitados deve incluir o volume globular, o nível de proteínas totais e eletrólitos (sódio, potássio e cloreto). Estabilização-anemia, desidratação, cianose, hemorágia, Icc, pneumotorax 4 Manejo da dor Intensidade ( Exame Clínico) Terapias e medicações disponíveis Espécie do animal Idade do animal Causa da dor, duração Cuidado pra não disfarçar a causaa s medicamentos pré-anestésicos ajudam na contenção, reduzem a apreensão, diminuem a quantidade de fármacos potencialmente mais perigosos usados para produzir anestesia geral, facilitam a indução, potencializam a analgesia peroperatória e reduzem a atividade reflexa autônoma 5 Equino MPA Indução Manutenção Opióides Acepromazina Caso de animais agitados usa-se acepromazina antes da MPA Alfa2( bradicardia em potros) Cetamina Propofol Benzodiazepínicos Alfa2 EGG(cetamina ou tripledrip) Tripledrip Cetamina Propofol Isuflurano/sevoflurano* Lidocaina (cetamina-infusão) alfa2 Opióides Medetomidina e detomidina, dex muito cara e xilazine inespecífica acepromazina é de ação mais longa, não pode ser antagonizada, e seus efeitos adversos potenciais são numerosos, o anestesista deve evitar o seu uso em casos de hipotensão preexistente, hematócrito baixo ou comprometimento hepático moderado a grave Opioides: morfina e butorfanol Uma importante desvantagem da cetamina em comparação com outras alternativas (propofol, alfaxalona, barbitúricos) consiste em relaxamento inadequado e hipnose quando administrada isoladamente. Para minimizar esses efeitos indesejáveis, os equinos devem ser sedados profundamente antes da indução da anestesia com cetamin Outra vantagem do uso de benzodiazepínicos é a disponibilidade de um antagonista, o flumazenil 6 Cães e gatos MPA Indução Manutenção Acepromazina Dexmedetomidina Xilazina Midazolam (idosos) Agonistas opioides (Butorfanol) Propofol Alfaxolona Tiopental* Dissociativos ou benzodiazépinicos Inalatórios (Sofluorano e Sevofluorano) Infusões de doses baixas de cetamina, lidocaína, opioides Acepromazina pra idosos ( doses menores do q a posologia comum) Qualquer um desses associado a agonista opioide para maior conteção ou procedimentos mais dolorosos Mpa intramuscular As vantagens do método de indução intravenosa incluem rápida perda da consciência e possibilidade de rápida intubação endotraqueal. As alternativas para esses protocolos de indução intravenosa rápida incluem a administração intramuscular de uma associação de anestésico dissociativo em dose mais alta (ciclo-hexilamina) e benzodiazepínico Esses fármacos podem ser continuados no período pós-anestésico para manter a analgesia. Infusões de doses baixas de cetamina, lidocaína, opioides e suas associações foram descritas como adjuvantes à anestesia inalatória (Tabela 44.8). 27-29 Quando se utilizam esses medicamentos, a concentração do anestésico inalatório frequentemente pode ser reduzida de modo significativo Tubo endotraqueal 7 Ruminantes Indução Manutenção Acepromazina Alfa 2 Diazepam e midazolam Hidrato de Cloral( Infusão lenta) Barbitúricos ( excitação) Cetamina Guafenesina( baixa analgesia) Propofol, Pento barbital e Isoflurano/ sevoflurano Zolazepam- tiletamina Sedação antes da indução usada somente em animais agressivos Intubação muito importante Xilazina-cetamina-guaifenesina, Proprofol- Cetamina, Alfaxolona( animais menores) halotano, isofluorano e o sevofluorano Importanci do jejum animais difíceis de esvaziar estômagos( aspiração de liquido gástrico e timpanismo diminuem) Em geral, não se administram anticolinérgicos a ruminantes domésticos antes da indução de anestesia. Esses fármacos não diminuem consistentemente a secreção salivar, a não ser que sejam administrados em altas doses e repetidos com frequência, os anticolinérgicos as tornam mais viscosas e mais difíceis de remover da traqueia. Recomenda-se a administração de atropina, em uma dose de 0,02 mg/kg IV ou 0,04 mg/kg por via intramuscular (IM), para prevenir a bradiarritmia e também para reduzir as secreções salivares Não é comumente administrado a ruminantes, mas pode ser usado de modo semelhante a seu uso em equinos, embora sejam necessárias doses mais baixas para bovinos, em comparação com equinos ( acepromazina)-nã indicada em hipovolemia, caquexia e touros maduros- prolapso . A xilazina é muito mais potente nos ruminantes do que nos equinos. 15 Os caprinos parecem ser mais sensíveis à xilazina do que os ovinos, demodo que da pra fazer a própria indução, detomidina menos usada.Usa-se tbm medetomidina e dexmedetomidina Hidrato de cloral necrose Pentobarbital sedação moderaa Os ruminantes não necessitam de sedação antes da indução de anestesia, como em outras espécies. Pode-se utilizar uma contenção física não traumática em lugar de sedativos em algumas circunstâncias. Como os ruminantes raramente apresentam delírio de emergência, não há necessidade de sedação durante o período de recuperação, como no caso dos equinos Recomenda-se a intubação traqueal em todos os ruminantes e camelídeos, visto que ela proporciona uma via respiratória segura e impede a aspiração de conteúdo salivar e ruminal caso ocorra regurgitação ativa ou passiva( evitar regurgitação mais comum em ruminantes- conteúdo mais denso) 8 Suínos Indução Manutenção Acepromazina, Alfa 2, Azaperone, Droperidol, Benzodiazepínicos, Cetamina Inalatórios, tiletamina/zolazepam/lalfa 2 /tramadol, cetamina/opioide e/ou alfa2, guailfenesina/cetamina e xilazina, pentobarbital/benzodiazepínico/ cetamina, propofol/fentanila Animais de difícil contenção. MPA Alfa 2, butorfanol Inalatórios,tiletamina/zolazepam, propofol /alfa 2 ou fentanila, Tiopental, Cetamina, Etomidato/ alfa 2 ou azaperone Os procedimentos cirúrgicos veterinários em suínos, realizados em campo, limitam-se habitualmente a cirurgias de menor porte, como reparo de hérnia e castração. 6 Por outro lado, quando usado em pesquisa biomédica, o animal pode ser submetido a procedimentos cirúrgicos complicados e invasivos Animal dificl de conter devido ao formato, usar grade de conteção Fentnila Opioide Acepromazina e benzo não tem analgesia Azaperone tranquilizante e etomidato hipnótico A anestesia inalatória é preferida para anestesia prolongada, pacientes debilitados ou para estudos experimentais específicos, visto que ela proporciona uma transição mais suave, um plano mais controlado de anestesiae uma recuperação mais rápida do que muitas combinações injetáveis Droperidol( antagonista colinérgico) 9 Monitoração ECG Ritmo, Frequência e Pré-carga cardíaca Pressão arterial (perfusão) VS e DC Consumo de O² FR e ritmo respiratório Ventilometria, PO² e PCO²( perfusão) Temperatura Avaliação da profundidade anestésica (reflexos) e condições vitais. Relexo ocular, deglutição, movimento muscular O objetivo de assegurar um nível apropriado de anestesia é garantir a ausência de consciência por parte do paciente, recordação, dor e movimento, evitando níveis excessivos de anestesia e seus problemas Levar sempre em consideração os exames pré- anestésicos PA cateter rterial e-se pré-carga in vitro como um estiramento muscular antes da contração do músculo pré-carga e VS ultrassonografia doppler Consumo de O² formula Ventilometria volume d ventilação 10 Recuperação Monitoração durante a após a anestesia Local arejado e silencioso .Levar histórico em consideração Cuidado com a hipotermia Ventilação mecânica e reanimação cardíaca Manter o acesso venoso do animal Sedar animais estressados todo procedimento cirúrgico o animal deve ser levado para uma sala de recuperação anestésica. Essa sala deve funcionar como uma extensão do centro cirúrgico, tendo o mesmo tipo de assistência oferecido lá. Portanto, deve ser provida de equipamentos para monitorização cardiovascular básica (pressão arterial, frequência e ritmo cardíaco), temperatura, avaliação do débito urinário, freq.uência respiratória, mucosa e sempre que possível avaliação periódica da oxigenação, pH, gases sanguíneos e eletrólitos. local fechado e aquecido, porém arejado, com gaiolas individuais e ausência de barulhos externos que possam incomodar a recuperação dos pacientes. O profissional deve conhecer todo o histórico do cão ou gato para definir quais os cuidados pós-operatórios são necessários. Além da gravidade do problema do animal, é importante saber o tipo de procedimento cirúrgico, o tempo da cirurgia, os agentes anestésicos utilizados, idade e o estado clínico geral antes da cirurgia. Com certeza, pacientes idosos e em estado mais crítico terão uma alta mais tardia. A hipotermia é observada frequentemente em quase todos os animais pós-operados, pois a perda de calor durante a cirurgia é excedente à produção térmica. É considerado um fator que colabora para o aparecimento de diferentes complicações pós-anestésicas. A temperatura normal do cão varia de 37,5 a 39,5 graus centígrados e do gato de 38,0 a 39,5 graus centígrados, valores muito abaixo dessa normalidade podem ocasionar o aparecimento de arritmias, aumento do consumo de oxigênio, da viscosidade sanguínea e no tempo de hipnose dos agentes anestésicos, acarretando uma recuperação mais tardia o profissional deve ficar atento nesses parâmetros cardíacos e respiratorios para evitar que ocorra uma parada cardiorrespiratória. Se isso ocorrer, uma reanimação do paciente deve ser iniciada imediatamente. No caso de uma parada respiratória, a manutenção das vias aéreas íntegras e desobstruídas deve ser a primeira conduta do profissional. A cavidade oral deve ser inspecionada e a língua tracionada, verificando-se a presença de corpos estranhos e restos de conteúdos regurgitados do estômago o animal pode não permitir mais a presença da sonda endotraqueal, sendo substituída por uma máscara, cateter nasal, capuz, gaiola ou câmara de oxigenação. 11 Obrigada da oximetria de pulso ajuda a identificar a ocorrência inesperada de hipoxemia pós-anestésica. Cães e gatos devem ser extubados tão logo apareça a deglutição O delírio de emergência ocorre mais frequentemente em animais inadequadamente pré-medicados ou não pré-medicados e, em particular, naqueles que despertam rapidamente da anestesia inalatória. No delírio de emergência, o cão ou o gato tornam-se quietos e mais confortáveis Em certas ocasiões, um cão ou um gato que receberam vários fármacos (particularmente opioides) durante o episódio anestésico permanecem levemente hipotérmicos e sem reatividade. Nesses casos, deve-se considerar um antagonismo dos fármacos reversíveis (agonistas dos receptores α2-adrenérgicos ou opioides Bolus IV relativamente pequenos de naloxona (1 a 2 µg/kg) podem ser usados para reverter o sistema nervoso central (SNC) e a depressão termorreguladora associada aos opioides, enquanto a analgesia com opioides é mantida, em sua maior parte, intacta Os ruminantes domésticos não devem ser extubados até o retorno do reflexo laríngeo. Se o paciente tiver regurgitado, a cavidade bucal e a faringe devem ser lavadas para prevenir a aspiração do material. 12 .MsftOfcThm_Accent5_lumMod_75_Fill { fill:#2E75B6; }
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