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Esporotricose Esporotricose é uma infecção cutânea causada pelo fungo saprófita Sporothrix schenckii. Agente Etiológico Sporothrix brasiliensis (98-100% dos casos) • Pertence ao complexo Sporothrix schenckii • Dimorfismo fúngico: alteração morfológica, dependendo das condições ambientais Reservatórios Gatos – Fonte de Infecção • Machos • Não domiciliados – gato de rua • Não castrados • Faixa etária inferior a 4 anos ➢ Solo rico em matéria orgânica, espinhos, madeira. Durante a briga, quando o gato arranha outro é transmitido o Sporothrix. Via de Transmissão • Inoculação traumática do fungo – arranhões e mordidas • Contato de pele lesada diretamente com lesões Há possibilidade de pessoas se infectarem, trabalhando em zonas rurais ou sendo arranhado. Sinais Clínicos – Animais Cutânea • Lesões granulomatosas (grânulos), ulceradas e exsudativas (úmidas) • Sinais respiratórios: corrimento nasal, espirros e dispneia – acometimento da cavidade nasal (mucosa) Sistêmica – rara • Órgãos, articulações e ossos • Febre, anorexia, apatia, vômito, aumento de linfonodos Diagnóstico Coleta das amostras • Exsudato das lesões com swab estéril acondicionada em meio de transporte (Stuart) – cultura e citologia • Biópsia – histopatológico Cultura de Sporothrix (padrão ouro) • Ágar Sabouraud com cloranfenicol e cicloheximida ➢ 25ºC – micélio (A e B) ➢ 37ºC – Levedura • Ágar infusão cérebro e coração (BHI) ➢ 37ºC – levedura (C) Diagnóstico – complementar • Elisa • Citologia • Histopatológico Profilaxia • Isolar e tratar o doente (gatos diagnosticados positivo) ➢ Usar luvas para manipular o animal ➢ Desinfecção do local com cloro ou hipoclorito de sódio • Incineração (cremação) dos animais mortos • Posse responsável ➢ Castração, impedir o acesso à rua e o abandono • Usar EPIS durante trabalhos como jardinagem ou ambiente rural • Educação em saúde