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Cinesio Quadril e Cintura Pelvica 2

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REGIÃO PÉLVICA 
 
E 
 
QUADRIL 
1 
2 
Cintura Pélvica 
Homem x Mulher 
3 
Articulação 
 Sacroilíaca: 
 
 Diartrodial móvel 
 Pequenos movimentos (1 a 3 mm) 
 Movimentos de Nutação e Contra-nutação 
 Gravidez relaxina 
 frouxidão ligamentar 
 Ligamentos - funções 
4 
Ângulos de Inclinação Pélvica 
A – Ângulo Pélvico (30°) 
B – Ângulo Sacral (30°) 
C – Ângulo Lombosacral (140°) 
5 
Ligamentos da 
Sacro-ilíaca 
3. Ílio-transversal 
4-5. Sacro-ilíaco dorsal 
6. Sacro-espinhal 
7. Sacro-tuberoso 
8-9. Sacro-ilíaco ventral 
6 
Nutação 
Contra-nutação 
7 
Sínfise Púbica 
 Coberta por cartilagem hialina e separada por 
discos fibrocartilaginosos 
 
 Acompanha os pequenos movimentos do Sacro 
 
 Fixações: 
Músculo reto abdominal, Oblíquo Externo e 
Piramidal 
8 
Coccígeas 
 Classificadas como sínfises 
 
 Pequeno movimento ântero-posterior 
 
Movimentação aumenta com a gravidez e com o 
envelhecimento ocorre ossificação 
9 
Sínfise Púbica 
10 
ARTICULAÇÃO 
COXOFEMORAL 
11 
12 
FÊMUR: É o maior, mais forte e mais pesado osso do corpo. 
Articulação do Quadril Coxofemoral 
• Região Pélvica: 
– Suporte de peso 
– Equilíbrio e postura 
• Coxofemoral: 
–Tipo de articulação: 
 Enartrose 
– Estabilidade x Mobilidade 
13 
Sistema Ligamentar 
• Principais ligamentos 
– Redondo 
– Ileofemoral (Y) 
–Pubofemoral 
– Isquiofemoral 
• Papel dos ligamentos 
 (Kapandji, 1982) 
14 
15 
MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 
Amplitudes de Movimento 
• Flexão - 0° a 120° 
• Extensão - 0° a 20° 
• Adução - 0° a 30°/40° 
• Abdução - 0° a 45° 
• Rotação Externa - 0° a 45° 
• Rotação Interna - 0° a 35° 
Fontes: Kapandji (1982), Kendall &Kendall (1971), 
 Daniels et al (1972) 
16 
Músculos Biarticulares 
• Relações comprimento-tensão 
 
• Eficiência influenciada pela posição das 
articulações 
 Reto femoral 
 Isquiotibiais 
17 
Flexão do Quadril 
• Em pé ereto: 
Iliopsoas,Reto da coxa, Sartório, TFL 
• Com 90° Quadril: 
Iliopsoas 
18 
19 
MÚSCULOS DO QUADRIL 
Iliopsoas 
Origem: Fossa ilíaca, superfícies ântero-laterais de T12 a L5 
Inserção: Pequeno trocânter 
Ação: Flexão do quadril 
Origem: Espinha ilíaca ântero inferior 
Inserção:Tuberosidade tibial 
Ação: Flexão do quadril e extensão do joelho 
Reto femoral 
20 
Sartório 
Origem: Espinha ilíaca ântero-superior 
Inserção:Face próximo-medial da tíbia 
Ação: Combinação de flexão, rotação externa e abdução do quadril e 
flexor e rotador interno do joelho 
TFL 
Tensor da Fáscia Lata 
Origem: Espinha ilíaca ântero-superior 
Inserção: Côndilo lateral da tíbia 
Ação: Flexão e abdução do quadril 
Extensão do Quadril 
• Glúteo máximo 
• Isquiotibiais 
• Adutores (Quadril em flexão) 
21 
22 
Semimembranoso (A) 
Origem: Tuberosidade isquiática 
Inserção: Superfície posterior do côndilo medial da tíbia 
Ação:Extensão do quadril e flexão do joelho 
Origem: 
Porção Longa: tuberosidade isquiática 
Porção Curta: Porção lateral da linha áspera 
Inserção: Cabeça da fíbula 
Ação: 
Porção Longa: Extensão do quadril e flexão do joelho 
Porção Curta: flexão do joelho 
Bíceps Femoral (B) 
A B 
23 
Semitendinoso 
Origem: Tuberosidade isquiática 
Inserção: Superfície ântero-medial da tíbia proximal 
Ação: Extensão do quadril e flexão do joelho 
Glúteo Máximo 
Origem: Sacro posterior e ílio 
Inserção:Fêmur póstero-distal no trocânter maior 
Ação: Extensão, hiperextensão e rotação externa do 
quadril 
Abdução do Quadril 
• Glúteo Médio 
• Glúteo Mínimo 
• TFL 
• Glúteo Máximo (fibras superiores) 
24 
Tensor da Fáscia Lata 
Origem: Espinha ilíaca ântero-superior 
Inserção: Côndilo lateral da tíbia 
Ação: Flexão e abdução do quadril 
TFL 
25 
Glúteo Médio 
Origem: Ìleo lateral 
Inserção: Trocânter maior 
Ação: Abdução do quadril 
Glúteo Mínimo 
Origem: Ìleo lateral 
Inserção: Superfície anterior do trocânter maior 
Ação: Abdução do quadril, rotação interna 
Adução do Quadril 
• Adutor Magno 
• Adutor Longo 
• Adutor Curto 
• Grácil 
• Pectíneo 
26 
27 
Adutor Longo 
Origem: Púbis 
Inserção:Terço médio da linha áspera 
Ação: Adução do quadril 
Adutor Curto 
Origem: Púbis 
Inserção: Linha pectínea e linha áspera proximal 
Ação: Adução do quadril 
Adutor Magno 
Origem: Ísquio e púbis 
Inserção: Toda a linha áspera e tubérculo adutor 
Ação: Adução do quadril 
28 
Grácil 
Origem: Púbis 
Inserção: Superfície ântero-medial da terminação 
proximal da tíbia 
Ação: Adução do quadril 
Pectíneo 
Origem: Ramo superior do púbis 
Inserção: Linha pectínea do fêmur 
Ação: Flexão e adução do quadril 
29 
Rotadores Profundos 
Origem: Sacro, ílio e púbis, posteriormente 
Inserção:Área do trocânter do quadril 
Ação: Rotação externa do quadril 
Rotação do Quadril 
 Rotação Externa 
• Piriforme, Gêmeo Superior e Inferior, 
Obturadores Int. e Ext.e Quadrado da Coxa 
 Rotação Interna 
• TFL, Glúteo Médio (fibras anteriores) e 
Mínimo 
30 
Inversão das Ações Musculares 
• Glúteo Máximo - Extensão 
 Porção superior - Abdução 
 Porção inferior - Adução 
• Glúteo Médio - Abdução 
 Porção anterior – Rot. Interna 
 Porção posterior – Rot. Externa 
31 
Ação x Ângulo Articular 
• Glúteo Médio e TFL: 
Aumento do torque com 90° de Flexão do 
Quadril 
• Piriforme: 
Torna-se Rotador Interno com a Flexão do 
Quadril 
• Adutores: 
Flexão x Extensão 
32 
Papel dos Ligamentos 
na 
Flexão / Extensão 
• Extensão: 
– Todos os ligamentos 
se tensionam 
 
• Flexão: 
– Todos os ligamentos 
se afrouxam 
33 
Papel dos Ligamentos 
na 
Rotação Externa e Interna 
• Rot. Externa: 
 
– Ílio-femural 
– Pubo-femural 
 
• Rot. Interna: 
 
– Ísquio-femural 
34 
Papel dos Ligamentos 
na 
Abdução / Adução 
• Abdução: 
 
– Pubo-femural 
– Ísqio-femural 
 
• Adução: 
 
– Ílio-femural(feixe pré-
trocantérico) 
35 
36 
MÚSCULOS PRINCIPAIS NOS MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 
37 
FAÇA UMA ANÁLISE CINESIOLÓGICA 
39 
DETERMINE: 
Torque de Força 
560kg.cm 
Força do Reto Femoral 
11,2kg 
Tipo de alavanca 
Interpotente 
SABENDO QUE: 
Bf = 50cm Fg = 10kg 
Br = 80cm Brg = 40cm 
Fr = 2kg 
 
40 
PARA CASA 
OBSERVE 
Determine: 
A) A Força da Resistência; 
B) O Torque de Resistência; 
C) A Vantagem Mecânica; 
D) O Tipo de Contração; 
E) O Tipo de Alavanca. 
 
Sabendo que: 
O Músculo Pectíneo: Força de 0,5kg e Braço de Força de 5,0cm 
O Músculo Adutor Curto: Força de 1kg e Braço de Força de 6,0cm 
O Músculo Grácil: Força de 2kg e Braço de Força de 8,0cm 
O Músculo Adutor Longo: Força de 3kg e Braço de Força de 8,0cm 
E a Resistência está localizada a 70,0cm da articulação coxofemoral. 
42 
OBSERVE 
Determine: 
A) A Força do Glúteo Máximo; 
B) O Torque de Resistência; 
C) A Vantagem Mecânica; 
D) O Tipo de Contração; 
E) O Tipo de Alavanca. 
 
Sabendo que: 
O Braço de Resistência mede 70,0cm e a Resistência tem um peso de 25kg 
O Músculo Glúteo Máximo está inserido a 20,0cm da articulação coxofemoral. 
Faça uma análise cinesiológica 
Dos Quadris 
Faça uma análise 
cinesiológica dos 
quadris e determine o 
torque de resistência e 
o peso da bola. 
 
Sabendo que: 
Tamanho do Reto 
Femoral = 20cm 
Tamanho do Membro 
Inferior = 50cm 
Força do chute = 450 
gramas 
COMO CALCULAR TORQUE EM 
MOVIMENTO? 
T = F X D X SENƟ 
VALORES DE SENO 
GRAUS 0° 30° 45° 60° 90° 180° 270° 360° 
SENO 0 1/2 √2/2 √3/2 1 0 -1 0 
PARA UMA MESMA CARGA DE 5KG, EM QUAL POSIÇÃO O TORQUE É 
MAIOR? 
FLEXÃO DE QUADRIL NO 
CROSSOVER 
FLEXÃO DE QUADRIL COM 
CANELEIRA 
DF = 80cm DF = 80cm 
DR = 70cm DR = 70cm 
Ângulo = 30° Ângulo = 90° 
Fr = 5kg Fr = 5kg 
Ff = ? Ff = ? 
FAÇA UMA ANÁLISE CINESIOLÓGICA DO QUADRIL ESQUERDO. 
Qual a força do glúteo médio? 
Sabendo que: 
Fr = 5kg 
Dr = 120cm 
Df = 3cm 
Ângulo máximo de amplitude = 60° 
JOELHO 
53 
JOELHO•Formada por três ossos: fêmur, tíbia e patela 
•Possui dois graus de liberdade de movimento 
•Articulação: 3: tibio-femoral medial 
 tibio-femoral lateral 
 patelo-femoral 
•Funcionalmente: suporta o peso corporal na posição ereta (sem contração 
muscular) 
•Participa do abaixamento e elevação do corpo 
•Estabilidade é oferecida pelos ligamentos, músculos e cartilagens 
MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO 
JOELHO 
 
54 
55 
MENISCOS 
•São dois discos (anéis) fibro-cartilaginosos em forma de meia-lua, inseridos na parte 
superior da tíbia 
•Possuem duas funções: congruência articular e amortecimento de choques 
•Na extensão, se deslocam para frente devido à tensão do ligamento transverso que une 
os dois cornos anteriores 
•Na flexão, o menisco interno vai para trás pela tensão do semi-membranoso e o externo 
pelo poplíteo 
56 
Na rotação externa da tíbia sobre o fêmur, o menisco externo é puxado para frente, 
enquanto o interno é puxado para trás 
Na rotação interna, o menisco interno avança e o externo recua 
 Rotação Externa: 
 Me anterioriza 
 Mi posterioriza 
Rotação Interna: 
Me posterioriza 
Mi anterioriza 
JOELHO D 
RE 
RI 
57 
LIGAMENTOS 
Ligamento Cruzado Anterior: Insere-se na fossa inter-condilar anterior da tíbia, indo 
em direção lateral para se inserir no côndilo lateral do fêmur. Evita o deslocamento 
anterior da tíbia. 
Ligamento Cruzado Posterior: Insere-se na fossa inter-condilar posterior da tíbia, 
indo em direção medial, superior e anterior para se inserir no côndilo medial do 
fêmur. Evita o deslocamento posterior da tíbia. 
 
LCA 
LCP 
58 
Ligamento Colateral Medial: É um ligamento chato, largo que fixa o côndilo 
medial do fêmur ao da tíbia. Previne abertura excessiva medial do joelho 
 Ligamento Colateral Lateral: É um ligamento em forma de cordão 
arrendodado, que fixa o côndilo lateral do fêmur à cabeça da fíbula. 
Previne abertura excessiva lateral do joelho. 
OBS: Esses dois ligamentos ficam tensos na extensão do joelho e frouxos na 
flexão 
59 
ARTICULAÇÃO PATELO-FEMORAL 
A patela é um osso sesamóide dentro do mecanismo do quadríceps que tem 
como função aumentar a sua vantagem mecânica em 25%. 
60 
Sulco troclear: É o canal no qual a patela desliza, sendo parcialmente palpável com 
o joelho em flexão. 
A patela é estabilizada dentro da tróclea em virtude de sua geometria de superfície 
e dos ligamentos patelo-femurais. 
61 
Rotação Terminal do Joelho 
•Ocorre nos últimos 20° de extensão do joelho. 
• Evento mecânico que ocorre tanto na extensão passiva quanto ativa do joelho. 
•Em cadeia cinética aberta, a tíbia roda externamente, mais ou menos em 20°. 
•Em cadeia cinética fechada, o fêmur roda internamente sobre a tíbia fixada. 
 
 
 
 
•Função da rotação terminal: mecanismo excelente e eficiente em termos de energia 
para o joelho estendido que permite o ser humano permanecer ereto com menor 
contração muscular e suportar forças ântero-posteriores sobre o joelho estendido. 
 
Rotação Interna do Fêmur 
62 
RETO FEMORAL 
Origem: EIAI 
Inserção: Patela 
Ação: Flexão de quadril e extensão de joelho 
Músculos Extensores do Joelho 
 
Quadríceps da Coxa: 
Reto da coxa (femoral) 
Vasto lateral 
Vasto intermédio 
Vasto medial 
Vasto medial oblíquo (VMO) 
 
63 
VASTO MEDIAL (B) e VASTO LATERAL (D) 
Origem: Linha áspera 
Inserção: Base da patela 
Ação: Extensão do joelho 
VASTO INTERMÉDIO (C) 
Origem: Superfície anterior do fêmur 
Inserção: Base da patela 
Ação: Extensão do joelho 
Flexores do Joelho 
 Isquiotibiais: 
 Bíceps da coxa 
 Semitendinoso 
 Semimembranoso 
 Gastrocnêmio 
 Plantar 
 Poplíteo 
 Grácil 
 Sartório 
64 
POPLÍTEO 
Origem:Côndilo lateral do fêmur 
Inserção: Posteriormente no côndilo medial da tíbia 
Ação: Início da flexão e rotação interna da tíbia 
65 
Sartório 
Origem: Espinha ilíaca ântero-superior 
Inserção:Face próximo-medial da tíbia 
Ação: Combinação de flexão, rotação externa e abdução do quadril e 
flexor e rotador interno do joelho 
Grácil 
Origem: Púbis 
Inserção: Superfície ântero-medial da terminação 
proximal da tíbia 
Ação: Adução do quadril 
66 
ÍSQUIOTIBIAIS 
Semimembranoso e Semitendinoso: no joelho, 
realizam rotação interna 
Bíceps femoral: no joelho, realiza rotação externa 
 GASTROCNÊMIO 
Origem:Côndilo lateral e medial do fêmur 
Inserção: Tendão calcanear 
Ação: Flexão do joelho e flexão plantar 
Rotadores do Joelho 
 Rotação Interna: 
 Semitendinoso 
 Semimembranoso 
 Poplíteo 
 Grácil 
 Sartório 
 Rotação Externa: 
 Bíceps da coxa 
67 
68 
1 
2 
3 
4 
5 
1- Tuberosidade tibial: a frente na tíbia. 
2- Tendão patelar: acima da tuberosidade 
patelar. 
3- Patela: anteriormente ao joelho. 
4- Retináculo lateral: forçar a patela 
medialmente e sentir o retináculo 
lateralmente 
5- Retináculo medial: forçar a patela 
lateralmente sentir o retináculo medial. 
 
6 e 7 – Quadríceps: realizar uma extensão 
isometricamente e palpar anteriormente na 
coxa, ou realizar uma flexão de quadril com 
extensão de joelho. 
 
8- Sartório: realizar uma flexão de joelho 
combinada abdução e rotação externa 
palpando antero-medialmente. 
7 
8 
7 
6 
69 
9- Bíceps femoral: resistir uma flexão de joelho 
e palpar lateralmente. 
 
 
10- Semitendinoso(1): mais interno e 
Semimembranoso (2): mais medial e externo 
resistir a flexão e palpar medialmente. 
 
 
 
 
11- Adutor longo: resistir a adução de quadril e 
palpar no terço medial e na face medial da 
coxa. 
 
12- Pectíneo: resistir a adução de quadril e 
palpar no terço proximal e na face medial da 
coxa bem próximo da virilha. 
 
70 
PRINCIPAIS LESÕES 
A) Síndrome Patelo-Femoral: 
• Sinônimos: patelalgia, mal alinhamento do mecanismo extensor, condromalácia, dor 
anterior de joelho e joelho do corredor. 
• Grupo de patologias: Plica sinovial, Tendinite patelar e Síndrome Osgood-Schlatter. 
• Características: dor associada especialmente em caminhadas com aclives, declives, 
escadas e no agachamento. 
- durante subidas (âng. de 50º) e descidas (80º) a flexão normal do joelho aumenta em 
torno da articulação compressão entre patela e fêmur quando comparada em solo plano. 
71 
•Incidência : 
prevalece em mulheres 
idade de 10 à 35 anos 
1 em 4 americanos ( LAPRED, 1998) 
• Etiologia: 
 a) Anormalidade biomecânicas associadas a OVERUSE: 
- geno valgo e pé pronado. 
- hipermobilidade patelar 
-frouxidão ligamentar 
- aumento do ângulo Q 
- torções femurais e tibiais 
- hipotrofia muscular 
- anormalidades entre o 
patela e sulco troclear 
b) Trauma direto na articulação 
c) Desequilíbrios musculares e ligamentares: 
- VMO x VL: timing de ativação 
- Ísquio - tibiais: geno flexo 
- Tensor da Fáscia Lata: geno valgo 
- Retináculo lateral X medial: mobilidade 
 
 
VMO 
VL 
Retináculo 
lateral 
Retináculo 
medial 
72 
INSTABILIDADES PATELARES 
1. GRAU I (tração lateral) 
- anormalidades biomecânicas 
que na contração do quadríceps 
leva a patela em lateralização 
e com isto diminuindo a área de 
contato e aumentando a pressão. 
 
2. GRAU II (subluxação) 
 - pode ser direta ou com inclinação 
A) Inclinação: encurtamento do 
retináculo e com o tempo danos a 
cartilagem. 
 
B) Subluxação: produzida pela 
contração do quadríceps. 
 
3. GRAU III (luxação) 
Falseios, instabilidade e pode ser 
Traumática ou devido anormalidades 
 do sulco troclear. 
NORMAL 
73 
CLÍNICA 
1. Dor anterior e irradiada em atividades 
como sentar, subir e descer, agachar, ou ao 
se levantar depois de ficar assentado muito 
tempo. 
2. Dor em contrações isométricas do 
quadríceps na ângulações de 0º e 20º. 
3. Crepitação e rangido em flexão e extensão 
de joelho indicando incongruências 
 
74 
ANORMALIDADES BIOMECÂNICAS: 
 Pé pronado e joelho valgo / Ângulo Q / Joelho semifletido ou hiperxetendido 
 Teste de OBER: Tensor da fáscia Lata 
75 
RAIO “X ” e TOMOGRAFIA - AP, Perfil e Axial: 
 Posicionamento e Condromalácia ?PATELA ÍNFERA OU ALTA 
CONDROMALÁCEA 
76 
PATOLOGIAS ASSOCIADAS: 
TENDINITE PATELAR: 
• tensão no tendão patelar 
• overuse 
• rotação de MMII 
• alinhamento patelar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNDROME OSGOOD-SCHALATER: 
• comum em adolescentes 
• tubérculo tibial sensível à 
 palpação e aumentado 
77 
OUTRAS PATOLOGIAS 
SÍNDROME DE FRICÇÃO DO TRATO ÍLEOTIBIAL 
• Maratonistas 
 
• Dor à palpação do Trato 
à nível de Epicôndilo Lateral 
 
• Teste de OBER 
 
78 
TENDINITE DA PATA DE GANSO: 
• Formada pelo Semitendinoso, Semimembranoso e Sartório 
Grácil ( ? ) 
• Dor a palpação região 
medial do joelho ( côndilo medial ) 
• Stress em valgo 
• Encurtamento muscular 
 
 
PLICA SINOVIAL: 
• devido a Overuse 
• sensível lado medial 
 
79 
• MECANISMO DE LESÃO LIGAMENTARES (LCA e LCP): 
- queda sobre o joelho fletido: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-joelho no painel: 
 
 
 - Hiperflexão e/ou hiperextensão ( LCA ): 
 
 
Faça um Análise Cinesiológica 
Dos JOELHOS DIREITO E ESQUERDO 
OBS.: Lembrando que as figuras são iguais, ou seja, somente um joelho direito e um 
esquerdo 
Faça uma análise Cinesiológica 
dos Joelhos e dos Pés 
Faça uma análise Cinesiológica de TODO lado esquerdo 
Faça uma análise Cinesiológica 
de TODOS os JOELHOS e PÉS 
Pé 
As articulações do pé podem ser divididas em articulação do 
tornozelo, que funciona como um elo entre o pé e a perna e 
articulações que favorecem movimentos dentro do pé: 
articulações subtalar e mediotarsal. 
Tornozelo 
É uma estrutura composta pela articulação do tálus com os maléolos da tíbia e da fíbula. Esta 
articulação é caracterizada como gínglimo (articulação em forma de dobradiça). Os 
ligamentos que unem esta articulação são: ligamento tíbio-fibular anterior, ligamento tíbio-
fibular posterior, ligamento deltoide, ligamento talofibular anterior, ligamento talofibular 
posterior, ligamento transverso, ligamento interósseo, ligamento calcaneofibular e ligamento 
colateral lateral. 
Articulação Tálus-calcânea 
É uma articulação sinovial tropóide-esferóide combinada. Permite movimentos de supinação 
e pronação. 
Articulações Tarsometatarsais 
Os ossos que formam essa articulação são o primeiro, o segundo e o terceiro cuneiformes, 
além do cubóide; que se articula com as bases dos ossos do metatarso. Essa articulação é 
descrita como sinovial plana. 
Articulações Metatarsofalângicas 
São articulações sinoviais esferóides que funcionalmente são limitadas ou também 
consideradas sinoviais condilares por alguns autores. Formadas pela união da cabeça do 
metatarso com as cavidades rasas nas extremidades das primeiras falanges dos dedos do pé. 
Estão fixadas pelos ligamentos colaterais e plantares. 
Articulações Interfalângicas 
São articulações sinoviais em gínglimo. Cada uma dessas articulações possuem dois 
ligamentos colaterais e um ligamento plantar. 
Flexão dorsal (dorsiflexão): movimento de flexão do tornozelo no qual o dorso do pé se 
movimenta em direção à região anterior da tíbia no plano sagital. 
Flexão plantar: movimento de extensão do tornozelo em que o pé e/ou os artelhos se 
afastam do corpo no plano sagital. 
Eversão: consiste em girar a planta do pé para fora ou lateralmente no plano frontal; abdução. 
Um exemplo é colocar-se em pé com o peso apoiado sobre a borda interna do pé. 
Inversão: consiste em girar a planta do pé para dentro ou medialmente no plano frontal; 
adução. Um exemplo é colocar-se em pé com o peso apoiado sobre a borda externa do pé. 
Supinação: posição do pé e do tornozelo resultante de uma combinação de flexão plantar do 
tornozelo, inversão subtalar e adução da parte anterior do pé 
(ponta do pé virada para dentro). 
Pronação: posição do pé e do tornozelo resultante de uma combinação de dorsiflexão, 
eversão subtalar e abdução da parte anterior do pé (ponta do pé virada para fora). 
Abdução anterior: consiste em afastar parte anterior do pé da linha média do corpo. 
Adução anterior: consiste em aproximar parte anterior do pé da linha média do corpo. 
Balanço, equilíbrio e estabilidade 
Balanço é a capacidade de controlar o equilíbrio, estático ou 
dinâmico. Em termos de movimento humano, o equilíbrio denota um 
estado de aceleração zero, no qual não há nenhuma variação de 
velocidade ou direção do corpo. O equilíbrio pode ser estático ou 
dinâmico. Se o corpo estiver em repouso ou completamente imóvel, 
trata-se de um equilíbrio estático. O equilíbrio dinâmico ocorre 
quando todas as forças aplicadas e inerciais atuantes sobre o corpo 
em movimento encontram-se equilibradas, resultando em 
movimento com velocidade ou direção inalteradas. Para controlar o 
equilíbrio e, consequentemente, alcançar uma posição equilibradas, 
precisamos maximizar a estabilidade, que é a resistência a uma 
variação na aceleração do corpo ou, mais apropriadamente, a 
resistência a uma alteração do equilíbrio do corpo. Pode-se aumentar 
a estabilidade determinando o centro de gravidade e alterando-o 
adequadamente. 
O centro de gravidade é o ponto em que toda a massa e o peso do 
corpo estão equilibrados ou igualmente distribuídos em todas as 
direções. De forma muito genérica, centro de gravidade para os seres 
humanos está localizado nas proximidades do umbigo. 
 
O equilíbrio é tão importante para o corpo em repouso quanto para o 
corpo em movimento. Em geral, o estado de equilíbrio é desejável, 
mas existem circunstâncias em que o movimento melhora quando o 
corpo tende a estar desequilibrado. 
1- Uma pessoa está em posição de equilíbrio quando o centro de gravidade coincide 
com a base de apoio. 
2- O grau de equilíbrio de uma pessoa é diretamente proporcional ao tamanho da 
base. Quanto maior a base de apoio, maior o grau de equilíbrio. 
3- O grau de equilíbrio de uma pessoa depende do peso (massa). Quanto mais peso, 
mais equilíbrio. 
4- O grau de equilíbrio de uma pessoa depende da altura do centro de gravidade. 
Quanto mais baixo o centro de gravidade, maior o equilíbrio. 
Fatores gerais que se aplicam quando se tem por objetivo melhorar o 
equilíbrio, maximizar a estabilidade e alcançar uma posição 
balanceada. 
CICLO DA MARCHA 
Contato 
Inicial 
(contato do 
calcanhar com 
o solo) 
Resposta à 
carga 
Apoio médio Apoio 
terminal 
Pré-balanço 
(retirada da 
ponta do pé do 
solo) 
Balanço 
inicial 
Balanço 
médio 
Balanço 
terminal 
Rotação 
lateral da tíbia 
Rotação medial da tíbia Rotação 
lateral da tíbia 
Supinação Pronação Supinação 
VÉRTEBRAS CERVICAIS 
VERTERBAS CERVICAIS: 
FACES ARTICULARES 
HORIZONTAIS PERMITEM A 
ROTAÇÃO 
VÉRTEBRAS TORÁCICAS 
VERTEBRAS TORÁCICAS: 
FACES ARTICULARES VERTICAIS IMPEDEM A 
ROTAÇÃO 
VÉRTEBRAS LOMBARES 
VERTERBAS LOMBARES: 
FACES ARTICULARES NO PLANO 
MEDIANO IMPEDEM A ROTAÇÃO 
Sobrecarga Na Coluna Vertebral 
Pressão é definida como força distribuída por determinada 
área. 
𝑷 = 
𝑭
𝑨
 
Quanto maior a área menor a 
pressão sobre a estrutura 
Estrutura do Tronco e 
Coluna Vertebral 
Articulações 
do Tipo 
Deslizante 
Articulações 
do Tipo 
Sínfise 
MÚSCULOS ROTATORES E INTERTRANSVERSAIS 
Postura: anatômica 
Flexão do pescoço 
O grupo pré-vertebral são músculos profundos que consiste no músculo longo do pescoço, longo 
da cabeça, reto anterior da cabeça e reto lateral do pescoço. Na contração unilateral desses 
músculos acontece a flexão lateral do pescoço e rotação da cabeça. No entanto, na contração 
bilateral eles executam a flexão do pescoço. 
Esternocleidomastoideo, um músculo superficial constituído de duas cabeças, atua 
unilateralmente realizando a flexão lateral do pescoço. Os músculos escalenos, embora 
considerado anterior, situam-se mais lateralmente, tendo sua importância na respiração. 
Flexão lombar 
O grupo de músculos responsáveis pela flexão lombar é geralmente referido como abdominais, 
estes possuem conexão direta com a coluna vertebral, e alguns não possuem sequer fixação 
óssea nas extremidades,mas atuam diretamente na manutenção da postura e no equilíbrio do 
tronco. 
O obliquo interno e externo do abdômen está situado nas porções anterolaterais da parede 
abdominal, suas fibras seguem quase perpendicularmente, trabalham em conjunto em alguns 
movimentos, como por exemplo, a flexão e rotação do tronco. 
O transverso é o mais profundo músculo do abdômen, suas fibras se dirigem horizontalmente 
no sentido posterior para anterior, ele não tem nenhuma finalidade motora epecífica, mas estão 
ligados aos outros músculos, suas bainhas aponeuróticas juntamente com as do oblíquo formam 
a baunha do reto abdominal. 
O reto abdominal é um músculo poligástrico, estende-se verticalmente em cada lado da parede 
anterior, apresentando em seu trajeto três ou mais interseções tendíneas, recoberto por uma 
bainha, que é formada pelas aponeuroses do oblíquo externo, oblíquo interno e transverso do 
abdômen. 
Extensão do cervical 
O músculo esplênio, parte dos eretores da espinha, é atuante na extensão das vértebras 
cervicais, um músculo achatado situado na parte superior do dorso e posterior do pescoço. 
O semiespinhal consiste em finos fascículos que possuem tendões longos em suas 
extremidades, originam-se dos dois processos espinhosos cervicais e dos quatro processos 
espinhosos torácicos. 
Extensão lombar 
Principal extensor lombar, eretor da espinha, tem sua origem na área sacral, como uma grande 
massa carnosa e se divide em três colunas principais, essa divisão ocorre no nível lombar 
superior e resulta na formação de outros músculos: iliocostal, longíssimo e espinhal. 
Músculo illicostal é um dos músculos extensores que atuam na manutenção da postura correta, 
tem sua origem na região cervical, sendo o mais afastado da coluna, encontra-se bilateralmente, 
sua inserção acontece na região do sacro e cóccix. Divide-se em três, recebendo o nome de 
acordo com sua posição anatômica, iliocostais lombar, torácico e do pescoço. 
O ramo longuíssimo, tem sua divisão em três diferentes porções, longuíssimo torácico localizado 
no ângulo das costelas, longuíssimo cervical conecta os processos transversos das vértebras 
torácicas à vértebras cervicais, longuíssimo da cabeça localizado sobre as vértebras. 
Rotação 
A rotação do tronco é feita pelos músculos oblíquos e por outros músculos posteriores 
profundos, são movimentos funcionais do nosso tronco, servindo de base para outros 
movimentos, quase tudo que fazemos se origina de uma torção. 
Flexão lateral 
Muitos músculos estão ativos nesse movimento de flexão lateral acontece da contração do reto 
abdominal e obliquo interno e externo, assim como uma ação conjunta de outros grupos 
musculares, o quadrado lombar e grande psoas.

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