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REGIÃO PÉLVICA E QUADRIL 1 2 Cintura Pélvica Homem x Mulher 3 Articulação Sacroilíaca: Diartrodial móvel Pequenos movimentos (1 a 3 mm) Movimentos de Nutação e Contra-nutação Gravidez relaxina frouxidão ligamentar Ligamentos - funções 4 Ângulos de Inclinação Pélvica A – Ângulo Pélvico (30°) B – Ângulo Sacral (30°) C – Ângulo Lombosacral (140°) 5 Ligamentos da Sacro-ilíaca 3. Ílio-transversal 4-5. Sacro-ilíaco dorsal 6. Sacro-espinhal 7. Sacro-tuberoso 8-9. Sacro-ilíaco ventral 6 Nutação Contra-nutação 7 Sínfise Púbica Coberta por cartilagem hialina e separada por discos fibrocartilaginosos Acompanha os pequenos movimentos do Sacro Fixações: Músculo reto abdominal, Oblíquo Externo e Piramidal 8 Coccígeas Classificadas como sínfises Pequeno movimento ântero-posterior Movimentação aumenta com a gravidez e com o envelhecimento ocorre ossificação 9 Sínfise Púbica 10 ARTICULAÇÃO COXOFEMORAL 11 12 FÊMUR: É o maior, mais forte e mais pesado osso do corpo. Articulação do Quadril Coxofemoral • Região Pélvica: – Suporte de peso – Equilíbrio e postura • Coxofemoral: –Tipo de articulação: Enartrose – Estabilidade x Mobilidade 13 Sistema Ligamentar • Principais ligamentos – Redondo – Ileofemoral (Y) –Pubofemoral – Isquiofemoral • Papel dos ligamentos (Kapandji, 1982) 14 15 MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL Amplitudes de Movimento • Flexão - 0° a 120° • Extensão - 0° a 20° • Adução - 0° a 30°/40° • Abdução - 0° a 45° • Rotação Externa - 0° a 45° • Rotação Interna - 0° a 35° Fontes: Kapandji (1982), Kendall &Kendall (1971), Daniels et al (1972) 16 Músculos Biarticulares • Relações comprimento-tensão • Eficiência influenciada pela posição das articulações Reto femoral Isquiotibiais 17 Flexão do Quadril • Em pé ereto: Iliopsoas,Reto da coxa, Sartório, TFL • Com 90° Quadril: Iliopsoas 18 19 MÚSCULOS DO QUADRIL Iliopsoas Origem: Fossa ilíaca, superfícies ântero-laterais de T12 a L5 Inserção: Pequeno trocânter Ação: Flexão do quadril Origem: Espinha ilíaca ântero inferior Inserção:Tuberosidade tibial Ação: Flexão do quadril e extensão do joelho Reto femoral 20 Sartório Origem: Espinha ilíaca ântero-superior Inserção:Face próximo-medial da tíbia Ação: Combinação de flexão, rotação externa e abdução do quadril e flexor e rotador interno do joelho TFL Tensor da Fáscia Lata Origem: Espinha ilíaca ântero-superior Inserção: Côndilo lateral da tíbia Ação: Flexão e abdução do quadril Extensão do Quadril • Glúteo máximo • Isquiotibiais • Adutores (Quadril em flexão) 21 22 Semimembranoso (A) Origem: Tuberosidade isquiática Inserção: Superfície posterior do côndilo medial da tíbia Ação:Extensão do quadril e flexão do joelho Origem: Porção Longa: tuberosidade isquiática Porção Curta: Porção lateral da linha áspera Inserção: Cabeça da fíbula Ação: Porção Longa: Extensão do quadril e flexão do joelho Porção Curta: flexão do joelho Bíceps Femoral (B) A B 23 Semitendinoso Origem: Tuberosidade isquiática Inserção: Superfície ântero-medial da tíbia proximal Ação: Extensão do quadril e flexão do joelho Glúteo Máximo Origem: Sacro posterior e ílio Inserção:Fêmur póstero-distal no trocânter maior Ação: Extensão, hiperextensão e rotação externa do quadril Abdução do Quadril • Glúteo Médio • Glúteo Mínimo • TFL • Glúteo Máximo (fibras superiores) 24 Tensor da Fáscia Lata Origem: Espinha ilíaca ântero-superior Inserção: Côndilo lateral da tíbia Ação: Flexão e abdução do quadril TFL 25 Glúteo Médio Origem: Ìleo lateral Inserção: Trocânter maior Ação: Abdução do quadril Glúteo Mínimo Origem: Ìleo lateral Inserção: Superfície anterior do trocânter maior Ação: Abdução do quadril, rotação interna Adução do Quadril • Adutor Magno • Adutor Longo • Adutor Curto • Grácil • Pectíneo 26 27 Adutor Longo Origem: Púbis Inserção:Terço médio da linha áspera Ação: Adução do quadril Adutor Curto Origem: Púbis Inserção: Linha pectínea e linha áspera proximal Ação: Adução do quadril Adutor Magno Origem: Ísquio e púbis Inserção: Toda a linha áspera e tubérculo adutor Ação: Adução do quadril 28 Grácil Origem: Púbis Inserção: Superfície ântero-medial da terminação proximal da tíbia Ação: Adução do quadril Pectíneo Origem: Ramo superior do púbis Inserção: Linha pectínea do fêmur Ação: Flexão e adução do quadril 29 Rotadores Profundos Origem: Sacro, ílio e púbis, posteriormente Inserção:Área do trocânter do quadril Ação: Rotação externa do quadril Rotação do Quadril Rotação Externa • Piriforme, Gêmeo Superior e Inferior, Obturadores Int. e Ext.e Quadrado da Coxa Rotação Interna • TFL, Glúteo Médio (fibras anteriores) e Mínimo 30 Inversão das Ações Musculares • Glúteo Máximo - Extensão Porção superior - Abdução Porção inferior - Adução • Glúteo Médio - Abdução Porção anterior – Rot. Interna Porção posterior – Rot. Externa 31 Ação x Ângulo Articular • Glúteo Médio e TFL: Aumento do torque com 90° de Flexão do Quadril • Piriforme: Torna-se Rotador Interno com a Flexão do Quadril • Adutores: Flexão x Extensão 32 Papel dos Ligamentos na Flexão / Extensão • Extensão: – Todos os ligamentos se tensionam • Flexão: – Todos os ligamentos se afrouxam 33 Papel dos Ligamentos na Rotação Externa e Interna • Rot. Externa: – Ílio-femural – Pubo-femural • Rot. Interna: – Ísquio-femural 34 Papel dos Ligamentos na Abdução / Adução • Abdução: – Pubo-femural – Ísqio-femural • Adução: – Ílio-femural(feixe pré- trocantérico) 35 36 MÚSCULOS PRINCIPAIS NOS MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 37 FAÇA UMA ANÁLISE CINESIOLÓGICA 39 DETERMINE: Torque de Força 560kg.cm Força do Reto Femoral 11,2kg Tipo de alavanca Interpotente SABENDO QUE: Bf = 50cm Fg = 10kg Br = 80cm Brg = 40cm Fr = 2kg 40 PARA CASA OBSERVE Determine: A) A Força da Resistência; B) O Torque de Resistência; C) A Vantagem Mecânica; D) O Tipo de Contração; E) O Tipo de Alavanca. Sabendo que: O Músculo Pectíneo: Força de 0,5kg e Braço de Força de 5,0cm O Músculo Adutor Curto: Força de 1kg e Braço de Força de 6,0cm O Músculo Grácil: Força de 2kg e Braço de Força de 8,0cm O Músculo Adutor Longo: Força de 3kg e Braço de Força de 8,0cm E a Resistência está localizada a 70,0cm da articulação coxofemoral. 42 OBSERVE Determine: A) A Força do Glúteo Máximo; B) O Torque de Resistência; C) A Vantagem Mecânica; D) O Tipo de Contração; E) O Tipo de Alavanca. Sabendo que: O Braço de Resistência mede 70,0cm e a Resistência tem um peso de 25kg O Músculo Glúteo Máximo está inserido a 20,0cm da articulação coxofemoral. Faça uma análise cinesiológica Dos Quadris Faça uma análise cinesiológica dos quadris e determine o torque de resistência e o peso da bola. Sabendo que: Tamanho do Reto Femoral = 20cm Tamanho do Membro Inferior = 50cm Força do chute = 450 gramas COMO CALCULAR TORQUE EM MOVIMENTO? T = F X D X SENƟ VALORES DE SENO GRAUS 0° 30° 45° 60° 90° 180° 270° 360° SENO 0 1/2 √2/2 √3/2 1 0 -1 0 PARA UMA MESMA CARGA DE 5KG, EM QUAL POSIÇÃO O TORQUE É MAIOR? FLEXÃO DE QUADRIL NO CROSSOVER FLEXÃO DE QUADRIL COM CANELEIRA DF = 80cm DF = 80cm DR = 70cm DR = 70cm Ângulo = 30° Ângulo = 90° Fr = 5kg Fr = 5kg Ff = ? Ff = ? FAÇA UMA ANÁLISE CINESIOLÓGICA DO QUADRIL ESQUERDO. Qual a força do glúteo médio? Sabendo que: Fr = 5kg Dr = 120cm Df = 3cm Ângulo máximo de amplitude = 60° JOELHO 53 JOELHO•Formada por três ossos: fêmur, tíbia e patela •Possui dois graus de liberdade de movimento •Articulação: 3: tibio-femoral medial tibio-femoral lateral patelo-femoral •Funcionalmente: suporta o peso corporal na posição ereta (sem contração muscular) •Participa do abaixamento e elevação do corpo •Estabilidade é oferecida pelos ligamentos, músculos e cartilagens MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO 54 55 MENISCOS •São dois discos (anéis) fibro-cartilaginosos em forma de meia-lua, inseridos na parte superior da tíbia •Possuem duas funções: congruência articular e amortecimento de choques •Na extensão, se deslocam para frente devido à tensão do ligamento transverso que une os dois cornos anteriores •Na flexão, o menisco interno vai para trás pela tensão do semi-membranoso e o externo pelo poplíteo 56 Na rotação externa da tíbia sobre o fêmur, o menisco externo é puxado para frente, enquanto o interno é puxado para trás Na rotação interna, o menisco interno avança e o externo recua Rotação Externa: Me anterioriza Mi posterioriza Rotação Interna: Me posterioriza Mi anterioriza JOELHO D RE RI 57 LIGAMENTOS Ligamento Cruzado Anterior: Insere-se na fossa inter-condilar anterior da tíbia, indo em direção lateral para se inserir no côndilo lateral do fêmur. Evita o deslocamento anterior da tíbia. Ligamento Cruzado Posterior: Insere-se na fossa inter-condilar posterior da tíbia, indo em direção medial, superior e anterior para se inserir no côndilo medial do fêmur. Evita o deslocamento posterior da tíbia. LCA LCP 58 Ligamento Colateral Medial: É um ligamento chato, largo que fixa o côndilo medial do fêmur ao da tíbia. Previne abertura excessiva medial do joelho Ligamento Colateral Lateral: É um ligamento em forma de cordão arrendodado, que fixa o côndilo lateral do fêmur à cabeça da fíbula. Previne abertura excessiva lateral do joelho. OBS: Esses dois ligamentos ficam tensos na extensão do joelho e frouxos na flexão 59 ARTICULAÇÃO PATELO-FEMORAL A patela é um osso sesamóide dentro do mecanismo do quadríceps que tem como função aumentar a sua vantagem mecânica em 25%. 60 Sulco troclear: É o canal no qual a patela desliza, sendo parcialmente palpável com o joelho em flexão. A patela é estabilizada dentro da tróclea em virtude de sua geometria de superfície e dos ligamentos patelo-femurais. 61 Rotação Terminal do Joelho •Ocorre nos últimos 20° de extensão do joelho. • Evento mecânico que ocorre tanto na extensão passiva quanto ativa do joelho. •Em cadeia cinética aberta, a tíbia roda externamente, mais ou menos em 20°. •Em cadeia cinética fechada, o fêmur roda internamente sobre a tíbia fixada. •Função da rotação terminal: mecanismo excelente e eficiente em termos de energia para o joelho estendido que permite o ser humano permanecer ereto com menor contração muscular e suportar forças ântero-posteriores sobre o joelho estendido. Rotação Interna do Fêmur 62 RETO FEMORAL Origem: EIAI Inserção: Patela Ação: Flexão de quadril e extensão de joelho Músculos Extensores do Joelho Quadríceps da Coxa: Reto da coxa (femoral) Vasto lateral Vasto intermédio Vasto medial Vasto medial oblíquo (VMO) 63 VASTO MEDIAL (B) e VASTO LATERAL (D) Origem: Linha áspera Inserção: Base da patela Ação: Extensão do joelho VASTO INTERMÉDIO (C) Origem: Superfície anterior do fêmur Inserção: Base da patela Ação: Extensão do joelho Flexores do Joelho Isquiotibiais: Bíceps da coxa Semitendinoso Semimembranoso Gastrocnêmio Plantar Poplíteo Grácil Sartório 64 POPLÍTEO Origem:Côndilo lateral do fêmur Inserção: Posteriormente no côndilo medial da tíbia Ação: Início da flexão e rotação interna da tíbia 65 Sartório Origem: Espinha ilíaca ântero-superior Inserção:Face próximo-medial da tíbia Ação: Combinação de flexão, rotação externa e abdução do quadril e flexor e rotador interno do joelho Grácil Origem: Púbis Inserção: Superfície ântero-medial da terminação proximal da tíbia Ação: Adução do quadril 66 ÍSQUIOTIBIAIS Semimembranoso e Semitendinoso: no joelho, realizam rotação interna Bíceps femoral: no joelho, realiza rotação externa GASTROCNÊMIO Origem:Côndilo lateral e medial do fêmur Inserção: Tendão calcanear Ação: Flexão do joelho e flexão plantar Rotadores do Joelho Rotação Interna: Semitendinoso Semimembranoso Poplíteo Grácil Sartório Rotação Externa: Bíceps da coxa 67 68 1 2 3 4 5 1- Tuberosidade tibial: a frente na tíbia. 2- Tendão patelar: acima da tuberosidade patelar. 3- Patela: anteriormente ao joelho. 4- Retináculo lateral: forçar a patela medialmente e sentir o retináculo lateralmente 5- Retináculo medial: forçar a patela lateralmente sentir o retináculo medial. 6 e 7 – Quadríceps: realizar uma extensão isometricamente e palpar anteriormente na coxa, ou realizar uma flexão de quadril com extensão de joelho. 8- Sartório: realizar uma flexão de joelho combinada abdução e rotação externa palpando antero-medialmente. 7 8 7 6 69 9- Bíceps femoral: resistir uma flexão de joelho e palpar lateralmente. 10- Semitendinoso(1): mais interno e Semimembranoso (2): mais medial e externo resistir a flexão e palpar medialmente. 11- Adutor longo: resistir a adução de quadril e palpar no terço medial e na face medial da coxa. 12- Pectíneo: resistir a adução de quadril e palpar no terço proximal e na face medial da coxa bem próximo da virilha. 70 PRINCIPAIS LESÕES A) Síndrome Patelo-Femoral: • Sinônimos: patelalgia, mal alinhamento do mecanismo extensor, condromalácia, dor anterior de joelho e joelho do corredor. • Grupo de patologias: Plica sinovial, Tendinite patelar e Síndrome Osgood-Schlatter. • Características: dor associada especialmente em caminhadas com aclives, declives, escadas e no agachamento. - durante subidas (âng. de 50º) e descidas (80º) a flexão normal do joelho aumenta em torno da articulação compressão entre patela e fêmur quando comparada em solo plano. 71 •Incidência : prevalece em mulheres idade de 10 à 35 anos 1 em 4 americanos ( LAPRED, 1998) • Etiologia: a) Anormalidade biomecânicas associadas a OVERUSE: - geno valgo e pé pronado. - hipermobilidade patelar -frouxidão ligamentar - aumento do ângulo Q - torções femurais e tibiais - hipotrofia muscular - anormalidades entre o patela e sulco troclear b) Trauma direto na articulação c) Desequilíbrios musculares e ligamentares: - VMO x VL: timing de ativação - Ísquio - tibiais: geno flexo - Tensor da Fáscia Lata: geno valgo - Retináculo lateral X medial: mobilidade VMO VL Retináculo lateral Retináculo medial 72 INSTABILIDADES PATELARES 1. GRAU I (tração lateral) - anormalidades biomecânicas que na contração do quadríceps leva a patela em lateralização e com isto diminuindo a área de contato e aumentando a pressão. 2. GRAU II (subluxação) - pode ser direta ou com inclinação A) Inclinação: encurtamento do retináculo e com o tempo danos a cartilagem. B) Subluxação: produzida pela contração do quadríceps. 3. GRAU III (luxação) Falseios, instabilidade e pode ser Traumática ou devido anormalidades do sulco troclear. NORMAL 73 CLÍNICA 1. Dor anterior e irradiada em atividades como sentar, subir e descer, agachar, ou ao se levantar depois de ficar assentado muito tempo. 2. Dor em contrações isométricas do quadríceps na ângulações de 0º e 20º. 3. Crepitação e rangido em flexão e extensão de joelho indicando incongruências 74 ANORMALIDADES BIOMECÂNICAS: Pé pronado e joelho valgo / Ângulo Q / Joelho semifletido ou hiperxetendido Teste de OBER: Tensor da fáscia Lata 75 RAIO “X ” e TOMOGRAFIA - AP, Perfil e Axial: Posicionamento e Condromalácia ?PATELA ÍNFERA OU ALTA CONDROMALÁCEA 76 PATOLOGIAS ASSOCIADAS: TENDINITE PATELAR: • tensão no tendão patelar • overuse • rotação de MMII • alinhamento patelar SÍNDROME OSGOOD-SCHALATER: • comum em adolescentes • tubérculo tibial sensível à palpação e aumentado 77 OUTRAS PATOLOGIAS SÍNDROME DE FRICÇÃO DO TRATO ÍLEOTIBIAL • Maratonistas • Dor à palpação do Trato à nível de Epicôndilo Lateral • Teste de OBER 78 TENDINITE DA PATA DE GANSO: • Formada pelo Semitendinoso, Semimembranoso e Sartório Grácil ( ? ) • Dor a palpação região medial do joelho ( côndilo medial ) • Stress em valgo • Encurtamento muscular PLICA SINOVIAL: • devido a Overuse • sensível lado medial 79 • MECANISMO DE LESÃO LIGAMENTARES (LCA e LCP): - queda sobre o joelho fletido: -joelho no painel: - Hiperflexão e/ou hiperextensão ( LCA ): Faça um Análise Cinesiológica Dos JOELHOS DIREITO E ESQUERDO OBS.: Lembrando que as figuras são iguais, ou seja, somente um joelho direito e um esquerdo Faça uma análise Cinesiológica dos Joelhos e dos Pés Faça uma análise Cinesiológica de TODO lado esquerdo Faça uma análise Cinesiológica de TODOS os JOELHOS e PÉS Pé As articulações do pé podem ser divididas em articulação do tornozelo, que funciona como um elo entre o pé e a perna e articulações que favorecem movimentos dentro do pé: articulações subtalar e mediotarsal. Tornozelo É uma estrutura composta pela articulação do tálus com os maléolos da tíbia e da fíbula. Esta articulação é caracterizada como gínglimo (articulação em forma de dobradiça). Os ligamentos que unem esta articulação são: ligamento tíbio-fibular anterior, ligamento tíbio- fibular posterior, ligamento deltoide, ligamento talofibular anterior, ligamento talofibular posterior, ligamento transverso, ligamento interósseo, ligamento calcaneofibular e ligamento colateral lateral. Articulação Tálus-calcânea É uma articulação sinovial tropóide-esferóide combinada. Permite movimentos de supinação e pronação. Articulações Tarsometatarsais Os ossos que formam essa articulação são o primeiro, o segundo e o terceiro cuneiformes, além do cubóide; que se articula com as bases dos ossos do metatarso. Essa articulação é descrita como sinovial plana. Articulações Metatarsofalângicas São articulações sinoviais esferóides que funcionalmente são limitadas ou também consideradas sinoviais condilares por alguns autores. Formadas pela união da cabeça do metatarso com as cavidades rasas nas extremidades das primeiras falanges dos dedos do pé. Estão fixadas pelos ligamentos colaterais e plantares. Articulações Interfalângicas São articulações sinoviais em gínglimo. Cada uma dessas articulações possuem dois ligamentos colaterais e um ligamento plantar. Flexão dorsal (dorsiflexão): movimento de flexão do tornozelo no qual o dorso do pé se movimenta em direção à região anterior da tíbia no plano sagital. Flexão plantar: movimento de extensão do tornozelo em que o pé e/ou os artelhos se afastam do corpo no plano sagital. Eversão: consiste em girar a planta do pé para fora ou lateralmente no plano frontal; abdução. Um exemplo é colocar-se em pé com o peso apoiado sobre a borda interna do pé. Inversão: consiste em girar a planta do pé para dentro ou medialmente no plano frontal; adução. Um exemplo é colocar-se em pé com o peso apoiado sobre a borda externa do pé. Supinação: posição do pé e do tornozelo resultante de uma combinação de flexão plantar do tornozelo, inversão subtalar e adução da parte anterior do pé (ponta do pé virada para dentro). Pronação: posição do pé e do tornozelo resultante de uma combinação de dorsiflexão, eversão subtalar e abdução da parte anterior do pé (ponta do pé virada para fora). Abdução anterior: consiste em afastar parte anterior do pé da linha média do corpo. Adução anterior: consiste em aproximar parte anterior do pé da linha média do corpo. Balanço, equilíbrio e estabilidade Balanço é a capacidade de controlar o equilíbrio, estático ou dinâmico. Em termos de movimento humano, o equilíbrio denota um estado de aceleração zero, no qual não há nenhuma variação de velocidade ou direção do corpo. O equilíbrio pode ser estático ou dinâmico. Se o corpo estiver em repouso ou completamente imóvel, trata-se de um equilíbrio estático. O equilíbrio dinâmico ocorre quando todas as forças aplicadas e inerciais atuantes sobre o corpo em movimento encontram-se equilibradas, resultando em movimento com velocidade ou direção inalteradas. Para controlar o equilíbrio e, consequentemente, alcançar uma posição equilibradas, precisamos maximizar a estabilidade, que é a resistência a uma variação na aceleração do corpo ou, mais apropriadamente, a resistência a uma alteração do equilíbrio do corpo. Pode-se aumentar a estabilidade determinando o centro de gravidade e alterando-o adequadamente. O centro de gravidade é o ponto em que toda a massa e o peso do corpo estão equilibrados ou igualmente distribuídos em todas as direções. De forma muito genérica, centro de gravidade para os seres humanos está localizado nas proximidades do umbigo. O equilíbrio é tão importante para o corpo em repouso quanto para o corpo em movimento. Em geral, o estado de equilíbrio é desejável, mas existem circunstâncias em que o movimento melhora quando o corpo tende a estar desequilibrado. 1- Uma pessoa está em posição de equilíbrio quando o centro de gravidade coincide com a base de apoio. 2- O grau de equilíbrio de uma pessoa é diretamente proporcional ao tamanho da base. Quanto maior a base de apoio, maior o grau de equilíbrio. 3- O grau de equilíbrio de uma pessoa depende do peso (massa). Quanto mais peso, mais equilíbrio. 4- O grau de equilíbrio de uma pessoa depende da altura do centro de gravidade. Quanto mais baixo o centro de gravidade, maior o equilíbrio. Fatores gerais que se aplicam quando se tem por objetivo melhorar o equilíbrio, maximizar a estabilidade e alcançar uma posição balanceada. CICLO DA MARCHA Contato Inicial (contato do calcanhar com o solo) Resposta à carga Apoio médio Apoio terminal Pré-balanço (retirada da ponta do pé do solo) Balanço inicial Balanço médio Balanço terminal Rotação lateral da tíbia Rotação medial da tíbia Rotação lateral da tíbia Supinação Pronação Supinação VÉRTEBRAS CERVICAIS VERTERBAS CERVICAIS: FACES ARTICULARES HORIZONTAIS PERMITEM A ROTAÇÃO VÉRTEBRAS TORÁCICAS VERTEBRAS TORÁCICAS: FACES ARTICULARES VERTICAIS IMPEDEM A ROTAÇÃO VÉRTEBRAS LOMBARES VERTERBAS LOMBARES: FACES ARTICULARES NO PLANO MEDIANO IMPEDEM A ROTAÇÃO Sobrecarga Na Coluna Vertebral Pressão é definida como força distribuída por determinada área. 𝑷 = 𝑭 𝑨 Quanto maior a área menor a pressão sobre a estrutura Estrutura do Tronco e Coluna Vertebral Articulações do Tipo Deslizante Articulações do Tipo Sínfise MÚSCULOS ROTATORES E INTERTRANSVERSAIS Postura: anatômica Flexão do pescoço O grupo pré-vertebral são músculos profundos que consiste no músculo longo do pescoço, longo da cabeça, reto anterior da cabeça e reto lateral do pescoço. Na contração unilateral desses músculos acontece a flexão lateral do pescoço e rotação da cabeça. No entanto, na contração bilateral eles executam a flexão do pescoço. Esternocleidomastoideo, um músculo superficial constituído de duas cabeças, atua unilateralmente realizando a flexão lateral do pescoço. Os músculos escalenos, embora considerado anterior, situam-se mais lateralmente, tendo sua importância na respiração. Flexão lombar O grupo de músculos responsáveis pela flexão lombar é geralmente referido como abdominais, estes possuem conexão direta com a coluna vertebral, e alguns não possuem sequer fixação óssea nas extremidades,mas atuam diretamente na manutenção da postura e no equilíbrio do tronco. O obliquo interno e externo do abdômen está situado nas porções anterolaterais da parede abdominal, suas fibras seguem quase perpendicularmente, trabalham em conjunto em alguns movimentos, como por exemplo, a flexão e rotação do tronco. O transverso é o mais profundo músculo do abdômen, suas fibras se dirigem horizontalmente no sentido posterior para anterior, ele não tem nenhuma finalidade motora epecífica, mas estão ligados aos outros músculos, suas bainhas aponeuróticas juntamente com as do oblíquo formam a baunha do reto abdominal. O reto abdominal é um músculo poligástrico, estende-se verticalmente em cada lado da parede anterior, apresentando em seu trajeto três ou mais interseções tendíneas, recoberto por uma bainha, que é formada pelas aponeuroses do oblíquo externo, oblíquo interno e transverso do abdômen. Extensão do cervical O músculo esplênio, parte dos eretores da espinha, é atuante na extensão das vértebras cervicais, um músculo achatado situado na parte superior do dorso e posterior do pescoço. O semiespinhal consiste em finos fascículos que possuem tendões longos em suas extremidades, originam-se dos dois processos espinhosos cervicais e dos quatro processos espinhosos torácicos. Extensão lombar Principal extensor lombar, eretor da espinha, tem sua origem na área sacral, como uma grande massa carnosa e se divide em três colunas principais, essa divisão ocorre no nível lombar superior e resulta na formação de outros músculos: iliocostal, longíssimo e espinhal. Músculo illicostal é um dos músculos extensores que atuam na manutenção da postura correta, tem sua origem na região cervical, sendo o mais afastado da coluna, encontra-se bilateralmente, sua inserção acontece na região do sacro e cóccix. Divide-se em três, recebendo o nome de acordo com sua posição anatômica, iliocostais lombar, torácico e do pescoço. O ramo longuíssimo, tem sua divisão em três diferentes porções, longuíssimo torácico localizado no ângulo das costelas, longuíssimo cervical conecta os processos transversos das vértebras torácicas à vértebras cervicais, longuíssimo da cabeça localizado sobre as vértebras. Rotação A rotação do tronco é feita pelos músculos oblíquos e por outros músculos posteriores profundos, são movimentos funcionais do nosso tronco, servindo de base para outros movimentos, quase tudo que fazemos se origina de uma torção. Flexão lateral Muitos músculos estão ativos nesse movimento de flexão lateral acontece da contração do reto abdominal e obliquo interno e externo, assim como uma ação conjunta de outros grupos musculares, o quadrado lombar e grande psoas.
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