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CÓLICA RENAL



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LETICIA T SANTOS - MEDICINA 
CÓLICA RENAL 
 
1. POR QUE OCORRE ESSA DOR DA CÓLICA RENAL? 
 
Os cálculos são formados por sais de ácidos inorgânicos ou orgânicos ou de outros materiais. Eles podem se formar 
e se localizar nos cálices renais, ureteres ou bexiga urinária. Um cálculo renal pode passar do rim para a pelve renal e, depois, 
para o ureter. 
Cálculos localizados dentro do rim habitualmente não causam sintomas. Estes somente incomodarão quando se 
movimentarem para sair do rim e obstruírem o ureter. Se o cálculo for cortante ou maior do que o lúmen normal do ureter 
(aproximadamente 3 mm), causa distensão excessiva desse tubo muscular fino; o cálculo ureteral causará forte dor 
intermitente (cólica ureteral) quando for empurrado gradualmente no ureter por ondas de contração. O cálculo pode causar 
obstrução completa ou intermitente do fluxo urinário. Dependendo do nível de obstrução, que se modifica, a dor pode ser 
referida para a região lombar ou inguinal, ou para os órgãos genitais externos e/ou testículo. 
 
2. QUAL O NOME MAIS ADEQUADO? 
 
Urolitíase ou litíase urinária, a qual é uma doença que se deve à formação de cálculos, vulgarmente denominados 
“pedras”, no aparelho urinário. 
 
3. QUAL O TIPO DA DOR (COMO O PACIENTE HABITUALMENTE REFERE)? 
 
Dor lombar variável e intensa, em cólica, que pode se irradiar para flanco, abdome inferior e região genital (até vulva 
ou testículo). 
A dor é referida nas áreas cutâneas inervadas por segmentos e gânglios sensitivos espinais, que também recebem 
fibras aferentes viscerais do ureter, principalmente T11–L2. A dor segue em sentido inferoanterior “da região lombar para a 
região inguinal” quando o cálculo atravessa o ureter. A dor pode se estender até a face anterior proximal da coxa por 
projeção através do nervo genitofemoral (L1, L2), o escroto em homens e os lábios maiores do pudendo em mulheres. A 
dor extrema pode ser acompanhada por desconforto digestivo intenso (náuseas, vômito, cólica e diarreia) e resposta simpática 
generalizada que pode mascarar em vários graus os sintomas mais específicos. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
 CEBOLA, A.; RAMOS, S.; BARCELOS, A. Litíase Urinária: Diagnóstico e Tratamento. SESSÕES CLÍNICAS DO HFF. 
Serviço de Urologia, 2019. 
 COSTA¹, Baruc Bandeira; NOVO, Benigno Núñez. LITÍASE RENAL. 
 MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001 
 PEREIRA, Ferdinando; SAUNDERS, Duarte; VITAL, João Aragão. LITIASE URINÁRIA-ABORDAGEM DA CÓLICA RENAL 
NO SU. 2021. 
 PORTO, C. C. Semiologia Médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.