Buscar

Aula_+Leucêmias+Cronicas.compressed+(1)++(1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

São grupos de doenças caracterizados pelo acúmulo de leucócitos malignos na 
medula óssea e no sangue periférico. Essas células anormais causam sintomas por
(A) insuficiência da medula óssea (anemia, neutropenia e trombocitopenia) e (B)
Infiltração de órgãos (fígado, baço, linfonodos, meninges, cérebro, pele e testículos).
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
DEFINIÇÕES:
Leucemias (fundamentosem 
hematologia 4° edição A. V. Hoffbrand)
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Prof. Fábio Pacheco
DEFINIÇÕES:
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Prof. Fábio Pacheco
DEFINIÇÕES:
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Prof. Fábio Pacheco
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Prof. Fábio Pacheco
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Prof. Fábio Pacheco
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
INDUÇÃO DAAPOPITOSE
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Apoptóticas 
BAX
A relação intracelular de BAX e BLC-2 determina a 
suscetibilidade relativa das células à apoptose e pode agir pela 
regulação da liberação do citocromo C pelas mitrocôndrias
Antiapoptóticas 
BLC-2
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias CrônicasDiagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
DEFINIÇÕES:
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Agudas
Atenção
Classificação das Neoplasia Hematológicas
Mieloproliferações
Leucemias 
Mielóides Agudas 
LMA
Crônicas
Leucemias 
Mielóides Crônicas 
LMC
Policetemia Vera 
Trombocitoenia Essencial 
Mielofibrose
AgudasCrônicas
Leucemias 
Linfóides Crônicas 
LLC
Leucemias 
Linfóides Agudas 
LLA
Linfomas 
Mieloma Multiplo
Linfoproliferações
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Classificação das Leucemias
Tabela A: Classificação das leucemias agudas conforme o grupo franco-americano-britânico (FAB).
LMA LLA
M0 indiferenciada L1 com blastos pequenos, uniformes e
R= N/C aumentada.
M1 sem maturação
M2 com maturação granulocíticas L2 com blastos maiores, heterogêneos e
R= N/C diminuída.
M3 promielocítica aguda
M4 maturação granulocíticas e monocíticas L3 com blastos vacuolizados, citoplasma
basofilico (LLA-B).
M5 monoblásticas (M5a) ou monocíticas (M5b)
M6 eritroleucemia
M7 megacarioblástica
Classificação das Leucemias
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Tabela B: Classificação das leucemias crônicas
LMC LLC
Cromossomo Filadélfia - positiva Célula B (LLC - B)
Cromossomo Filadélfia - negativa Células Prolinfocíticas de Cel. B (LPL– B)
Juvenil B Células pilosas (LCP)
Mielomonocitica Leucemias de plasmócitos
Eosinofilica e neutrofílica
Síndromes mielodisplásicas/ mielodispalsia Células L. L. Granular e grandes.
T Prolinfocíticas de cel. T (LPL – T) 
Síndromes Leucêmicas/ linfomas
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
CELULAS 
SOMATICAS 
HUMANAS 23 
PARES DE 
CROMOSSOMOS.
UM DELES SÃO 
SEXUAIS XX PARA 
MULHERES XY 
PARA HOMEM.
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
DEFINIÇÕES: Cariótipo Normal
Esse termo é utilizado 
para descrever a 
constituição 
cromossômica de cada 
célula.
As letras p e q indicam 
as braços curto e longo 
dos cromossomos.
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias CrônicasDiagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Incidência das Neoplasias Hematológicas
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Linhagem Linfóide
Lymphoblast L1 Lymphoblast L2 Lymphoblast L3
Hairy cell
Small 
convoluted 
lymphocyte
Sezary cell
Prolymphocyte
Large granular 
lymphocyte
Reactive T 
lymphocyte
Plasma cell
Lymphocyte
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
LEUCEMIA LINFÓIDE CRÔNICA
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Unidade III – Seção 2
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias CrônicasDiagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
DEFINIÇÕES:
Caracterizada por um numero elevado de linfócitos que se acumulam no sangue, 
baço, [gado e linfonodos como resultado de sobre vida prolongada com diminuição 
da apoptose.
É uma doença predominante em idosos, é de longe, a mais comum das leucemias 
linfoides, com pico de incidência entre 60 e 80 anos .
É uma doença predominante em idosos, é de longe, a mais comum das leucemias 
linfóides, com pico de incidência entre 60 e 80 anos .
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Linfonodopatia Cervical Lateral Linfonodopatia Axiliares
HgB = 12,5 g/Dl
WBC = 150.000/mm³
Linfócitos = 140.000/ mm³ 
Plt = 120.000/mm³
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA LLC
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
HERPES ZOSTER
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Candida albicans
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA LLC
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
PURPURA HEMORRAGICA E 
ADEMA ABDOMINAL
EXTENSÃO DO FÍGADO E 
DILATAÇÃO ESPLÊNICA
Hb 10,9 g/dL
WBC 250.000 /mm³ Linfócitos 245.000 /mm³
Plaquetas 35 .000 /mm³.
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
EXAMES LABORATORIAIS: HEMOGRAMA/LLC
ERITROGRAMA / AMENIA 
NORMOCÍTICA E 
NORMOCROMICA
LEUCOGRAMA / LEUCOCITOSE, 
LINFOCITOSE RELATIVA ( 70 A 
99%), ABSOLUTA > 5000 , 
LINFÓCITOS PEQUENOS E 
CÉLULAS DESTRUÍDAS E 
ROMPIDAS ( MANCHAS DE 
GRUMPRECHT
PLAQUETOGRAMA / TROMBOCITOPENIA
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
EXAMES LABORATORIAIS: HEMOGRAMA/LLC
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
EXAMES LABORATORIAIS: BIOPSIADE M.O /LLC
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Envolvimento focal comum 
nos estágios iniciais da LLC
Quadro comumente encontrado 
em estágios avançados da doença
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
ESTADIAMENTO CLÍNICO LLC
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias CrônicasDiagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
1 CASO CLÍNICO
Paciente do sexo masculino, 78 anos, iniciou um quadro de infecção por Candida 
albicans em mucosa oral. Foi solicitado hemograma:
Eritrócitos 3.670.000 microlitros
Hb 11,5 g/dl
VG 35,0 %
VCM 95,4 Fentolitro
HCM 31,3 Picogramas
CHCM 32,8 %
leucócitos 192.000 microlitros
Blastos 0 %
Bastões 0 %
Segmentados 10 %
Linfócitos 80 %
Monócitos 5 %
Eosinófilos 5 %
Plaquetas 53.000 microlitros
A série vermelha não apresentou nenhuma 
alteração eritrocitária significativa
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
1 CASO CLÍNICO PERGUNTAS E RESPOSTAS
1. Que quadro hematológico o paciente apresenta?
O paciente apresenta um quadro hematológico compativel com LLC.
2. Qual o critério hematológico para se fazer o diagnóstico da patologia?
Paciente idoso com leucocitose as custas de linfócitos de aparência normal e 
esta linfocitose sendo acima de 5.000 linfócitos/microlitro fala a favor de LLC. Se 
houver infiltração em orgãos linfóides o quadro é mais característico.
3. A patologia pode apresentar leucopenia?
As leucemias crônicas (LMCe LLC) cursam com leucocitose progressiva e 
intensa.
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
1 CASO CLÍNICO PERGUNTAS E RESPOSTAS
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
4. Porque o paciente tem anemia e trombocitopenia?
A anemia e trombocitopenia ocorrem devido a proliferação dos linfócitos 
transformados, os quais a partir de linfocinas secretadas impedem a proliferação e
diferenciação das linhagens mielóides e linfóide normais. Além do paciente apresentar 
anemia e trombocitopenia ele também está neutropênico. Esta é a tríade que leva o 
paciente a óbito, as consequências da anemia, sangramentos e infecções 
generalizadas.
5. Como está, em termos de funcionalidade, o sistema imunológico do paciente?
O paciente é imunodeprimido, porque o linfócito transformado é 
imunocompetente e impede a proliferação dos linfócitos normais.
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
2 CASO CLÍNICO
Paciente do sexo masculino, 65 anos, apresenta linfoadenopatia cervical, axilar e inguinal bilaterais e 
hipertrofia de amígdalas. Apresenta estes sinais clínicos há alguns meses, mas até então não havia 
procurado um médico. Após a consulta foi solicitado hemograma, cujo resultado está a seguir:
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Eritrócitos 3.973.000 microlitros
Hb 12,5 g/dl
VG 37,0 %
VCM 93,0 Fentolitro
HCM 31,5 Picogramas
CHCM 33,8 %
leucócitos 150.000 microlitros
Blastos 0 %
Bastonetes 2 %
Segmentados 8 %
Linfócitos 90 %
Monócitos 0 %
Eosinófilos 0 %
Plaquetas 120.000 microlitros
A série vermelha não apresentou nenhuma 
alteração eritrocitária significativa.
Os linfócitos foram caracterizados 
morfologicamente como normais
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
2 CASO CLÍNICO PERGUNTAS E RESPOSTAS
1. A interpretação da contagem diferencial deve ser feita pelo valor relativo ou pelo valor 
absoluto?
A interpretação da contagem diferencial deve ser feita pelo valor absoluto. A única célula 
que se analisa pelo valor relativo é o bastonete. Quando se observa uma contagem de leucócitos 
muito alta, como é o caso deste paciente, a contagem absoluta perde seu valor porque a presença 
de uma única célula tem um valor absoluto muito elevado.
2. O número de plaquetas está diminuído?
O valor de referência para plaquetas varia de 150 a 450.000 plaquetas/microlitro. O número 
de plaquetas está diminuído.
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
2 CASO CLÍNICO PERGUNTAS E RESPOSTAS
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
3. O paciente está anêmico, em caso afirmativo qual a classificação desta anemia?
Este paciente (sexo masculino), mesmo com a idade que apresenta, está anêmico. O valor
de referência para um adulto normal é de 13,2 ou 13,9 g/dL de hemoglobina, a qual é o parâmetro
laboratorial que melhor indica se o paciente está anêmico ou não e a intensidade desta anemia.
Portanto, este paciente apresenta uma anemia discreta normocítica e normocrômica (classificação 
morfológica). A série vermelha não fala a favor de quadro hemolítico, tratando-se então de uma 
anemia não hemolítica (classificação fisiológica).
4. Como interpretar uma leucometria tão elevada com predomínio de células normais?
As células normais observadas na contagem diferencial são linfócitos que perfazem 90 % 
dos leucócitos. Um paciente com esta contagem global e com esta diferencial tem um quadro 
hematológico que fala a favor de uma leucemia linfocítica crônica.
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
3 CASO CLÍNICO PERGUNTAS E RESPOSTAS
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Paciente do sexo feminino, 68 anos, estava sendo tratada com tendo um quadro viral. Desde o início do 
tratamento até agora a paciente realizou 04 hemogramas. Os hemogramas mostraram uma leucocitose 
progressiva que variou de 10.000 a 25.000 leucócitos/microlitro. A hemoglobina teve uma diminuição de 
12,6 g/dL para 11,2 g/dL no ultimo hemograma. A linfocitose estava presente (acima de 85 %) em todos 
os hemogramas. O número de plaquetas apresentou queda, até atingir 140.000 plaquetas/microlitro no 
ultimo hemograma.
1. Que tipo de doença hematológica a paciente apresenta?
A paciente apresenta um quadro hematológico compatível com LLC. Os hemogramas 
realizados mostram o aumento progressivo de leucócitos, o qual ocorre as custas de linfocitose, 
uma queda progressiva do número de plaquetas e da concentração da hemoglobina.
2. Porque a paciente estava sendo tratada como tendo processo viral?
Não se teve a devida atenção com o quadro hematológico, 
paciente idoso com linfocitose absoluta tem que se pensar em LLC.
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Hemoblast Myeloblast
Promyelocyte 
Stage
Polymorphonuclea
Stage
Metamyelocyte 
Stage
Metamyelocyte 
Stage
METAMIELÓCITO BASTÃO SEGMENTADO
Atenção
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Unidade IV – Seção 2
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias CrônicasDiagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
DEFINIÇÕES: LMC
É uma doença clonal de células tronco multipotentes,
classificadas como uma das doenças mieloproliferativa. A doença ocorre em ambos 
os sexos (relação masculino: feminino 1,4 : 1), mais freqüentemente entre as idades 
de 40 a 60 anos.
Diagnóstico raramente é dipcil é confirmado com a 
presença do cromossomo Filadélfia ou Ph.
Esta anomalia é resultado de uma translocação recíproca envolvendo 
a banda q34 do cromossomo 9 e a banda q11 do cromossomo 22.
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
DEFINIÇÕES:
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
DEFINIÇÕES:
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
EXAMES LABORATORIAIS: HEMOGRAMA/LMC
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
ERITROGRAMA / AMENIA 
NORMOCÍTICA E 
NORMOCROMICA
LEUCOGRAMA / LEUCOCITOSE
> 50.000, VARIAÇÕES 
COMPLETASDE CÉLULAS
MIELÓIDES, OS NIVEIS DE 
NEUTRÓFILIOS, META E
MIELÓCITOS EXCEDEM AS 
BLÁSTICAS E AUMENTO DOS
BASÓFILIOS CIRCULANTES
PLAQUETOGRAMA / ALTAS , NORMAIS E BAIXA
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
EXAMES LABORATORIAIS: HEMOGRAMA/LMC
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Sangue periférico do 
sexo feminino,
de 22 anos de idade Hb
= 6,1 g/dL;
WBC = 532 000/mm³;
plaquetas = 676.000 / 
mm³ .
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
EXAMES LABORATORIAIS: HEMOGRAMA/LMC
Todas as células 
primitiva
da linhagem mielóide.
HbgB = 16,8g/dL; 
WBC=260.000/mm³
Plaquetas 140.000/mm³.
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
EXAMES LABORATORIAIS: BIOPSIADE M.O /LMC
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Paciente com LMC, numerosos espaços 
gordurosos, celularidade global menos densa
Paciente com LMC com intensa 
celularidade e discretos espaços 
gordurosos
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
FASE ACELERADA E TRANSFORMAÇÃO AGUDA DALMC
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Fase crônica 
(meses ou 
anos)
Fase blástica 
(em torno de 04 
a 06 semanas)
1 2 3
Fase acelerada 
ou avançada
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
(em torno de 06 
meses)
Hepato Esplenomegalia 
(frequentemente maciça) 
e raramente 
linfonodomegalia
Palidez e taquicardia 
(Anemia) equimoses 
e hemorragia 
(Função Anormal 
das Plaquetas )
Evolução dos aspectos 
clínicos 
(Hipermetabolismo) 
Perda de peso e sudrese 
noturna
Diagnóstico Laboratorialdas Leucemias CrônicasDiagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
Presença de 30 % de blastos 
na medula óssea
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
FASE ACELERADA E TRANSFORMAÇÃO AGUDA DALMC
1/5 transforma-se em 
linfoblastica e os demais em 
LMA ou em tipos mistos
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
FASE ACELERADA E TRANSFORMAÇÃO AGUDA DALMC
Leucocitose
Trombocitop 
enia ou 
trombocitose
Aumento 
progressivo 
da contagem 
de basófilos
Aumento 
progressivo 
de blástos
Anemia
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
EVOLUÇÃO DO TRATAMENTO: LMC 
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
4 CASO CLÍNICO
Paciente do sexo masculino, 51 anos, há dois anos sente dores pelo corpo e em articulações.
Em nenhum momento procurou por um médico. Com o aumento da intensidade das dores foi
ao médico. Entre as provas de função reumática solicitadas estava o hemograma:
Eritrócitos 2.860.000 microlitros
Hb 7,2 g/dl
VG 23,0 %
VCM 80,4 Fentolitro
HCM 25,2 Picogramas
CHCM 31,3 %
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
leucócitos 65.900 microlitros
Blastos 0 %
Bastonetes 9 %
Segmentados 58 %
Linfócitos 0 %
Monócitos 0 %
Mieloblastos 2 %
Pró-mielócitos 6 %
Mielócitos 10 %
Metamielócitos 7 %
Eosinófilos 8 %
Plaquetas 740.000 microlitros
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
4 CASO CLÍNICO PERGUNTAS E RESPOSTAS
1. Porque o paciente apresenta uma anemia tão intensa com um número de 
leucócitos relativamente baixo?
Não é um achado comum no quadro hematológico, a explicação pode ser 
dada pelo comprometimento da eritropoiese em função da maior proliferação da 
linhagem mielóide. Na evolução do quadro o que se espera é o aumento do 
número de leucócitos.
2. Pela análise da contagem diferencial que quadro hematológico o paciente 
apresenta?
Pela leucocitose, mesmo que discreta, pelo escalonamento da contagem 
diferencial o quadro fala a favor de LMC. O diagnóstico pode ser confirmado pela
citogenética (pesquisa de cromossomo Philadelphia) tradicional ou molecular
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
5 CASO CLÍNICO
Paciente do sexo feminino, 32 anos, iniciou quadro de diarréia e febrícula (37,2ºC). Resultado do hemograma:
Eritrócitos 4.240.000 microlitros
Hb 12,5 g/dl
VG 36,0 %
VCM 84,9 Fentolitro
HCM 29,5 Picogramas
CHCM 34,7 %
A série vermelha não apresentou nenhuma 
alteração eritrocitária significativa.
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Plaquetas 625.000 microlitros
leucócitos 115.200 microlitros
Blastos 0 %
Bastonetes 10 %
Segmentados 46 %
Linfócitos 7 %
Basófilos 5
Monócitos 3 %
Mieloblastos 0 %
Pró-mielócitos 2 %
Mielócitos 4 %
Metamielócitos 8 %
Eosinófilos 5 %
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
5 CASO CLÍNICO PERGUNTAS E RESPOSTAS
1. Que quadro hematológico a paciente apresenta?
A paciente apresenta um quadro hematológico compativel com LMC.
2. O que se espera do mielograma?
O mielograma vai mostrar uma hiperplasia granulocítica e 
megacariocítica. Com série vermelha provavelmente normal.
3. Deve ser feito citogenética, imunofenotipagem e biologia molecular no 
paciente?
A imunofenotipagem não seria indicada no caso. A pesquisa do 
cromossomo Philadelphia pela citogenética e a presença do bcr-abl pela 
biologia molecular devem ser feitos.
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas
5 CASO CLÍNICO PERGUNTAS E RESPOSTAS
4. Qual a causa desta doença?
A causa da LMC é a translocação entre os cromossomos 9 e 22 que faz com 
que haja a junção dos genes bcr e abl. Este gene quimérico produz uma proteína
diferente da normal, a qual faz com que haja a perda do controle da divisão celular e 
leva a uma posterior agudização da doença. Fato que não ocorre na LLC.
5. Qual a evolução natural desta doença?
A evolução natural da doença é a fase crônica, geralmente é a fase em que se faz 
o diagnóstico, fase acelerada ou avançada e a crise blástica. A evolução pode ser 
interrompida com o transplante de medula óssea bem sucedido e manutenção em fase 
crônica com o interferon ou com o imatinib.
Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico

Outros materiais