Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
São grupos de doenças caracterizados pelo acúmulo de leucócitos malignos na medula óssea e no sangue periférico. Essas células anormais causam sintomas por (A) insuficiência da medula óssea (anemia, neutropenia e trombocitopenia) e (B) Infiltração de órgãos (fígado, baço, linfonodos, meninges, cérebro, pele e testículos). Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas DEFINIÇÕES: Leucemias (fundamentosem hematologia 4° edição A. V. Hoffbrand) Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Prof. Fábio Pacheco DEFINIÇÕES: Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Prof. Fábio Pacheco DEFINIÇÕES: Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Prof. Fábio Pacheco Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Prof. Fábio Pacheco Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Prof. Fábio Pacheco Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico INDUÇÃO DAAPOPITOSE Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Apoptóticas BAX A relação intracelular de BAX e BLC-2 determina a suscetibilidade relativa das células à apoptose e pode agir pela regulação da liberação do citocromo C pelas mitrocôndrias Antiapoptóticas BLC-2 Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias CrônicasDiagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas DEFINIÇÕES: Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Agudas Atenção Classificação das Neoplasia Hematológicas Mieloproliferações Leucemias Mielóides Agudas LMA Crônicas Leucemias Mielóides Crônicas LMC Policetemia Vera Trombocitoenia Essencial Mielofibrose AgudasCrônicas Leucemias Linfóides Crônicas LLC Leucemias Linfóides Agudas LLA Linfomas Mieloma Multiplo Linfoproliferações Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Classificação das Leucemias Tabela A: Classificação das leucemias agudas conforme o grupo franco-americano-britânico (FAB). LMA LLA M0 indiferenciada L1 com blastos pequenos, uniformes e R= N/C aumentada. M1 sem maturação M2 com maturação granulocíticas L2 com blastos maiores, heterogêneos e R= N/C diminuída. M3 promielocítica aguda M4 maturação granulocíticas e monocíticas L3 com blastos vacuolizados, citoplasma basofilico (LLA-B). M5 monoblásticas (M5a) ou monocíticas (M5b) M6 eritroleucemia M7 megacarioblástica Classificação das Leucemias Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Tabela B: Classificação das leucemias crônicas LMC LLC Cromossomo Filadélfia - positiva Célula B (LLC - B) Cromossomo Filadélfia - negativa Células Prolinfocíticas de Cel. B (LPL– B) Juvenil B Células pilosas (LCP) Mielomonocitica Leucemias de plasmócitos Eosinofilica e neutrofílica Síndromes mielodisplásicas/ mielodispalsia Células L. L. Granular e grandes. T Prolinfocíticas de cel. T (LPL – T) Síndromes Leucêmicas/ linfomas Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas CELULAS SOMATICAS HUMANAS 23 PARES DE CROMOSSOMOS. UM DELES SÃO SEXUAIS XX PARA MULHERES XY PARA HOMEM. Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas DEFINIÇÕES: Cariótipo Normal Esse termo é utilizado para descrever a constituição cromossômica de cada célula. As letras p e q indicam as braços curto e longo dos cromossomos. Diagnóstico Laboratorial das Leucemias CrônicasDiagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Incidência das Neoplasias Hematológicas Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Linhagem Linfóide Lymphoblast L1 Lymphoblast L2 Lymphoblast L3 Hairy cell Small convoluted lymphocyte Sezary cell Prolymphocyte Large granular lymphocyte Reactive T lymphocyte Plasma cell Lymphocyte Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas LEUCEMIA LINFÓIDE CRÔNICA Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Unidade III – Seção 2 Diagnóstico Laboratorial das Leucemias CrônicasDiagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas DEFINIÇÕES: Caracterizada por um numero elevado de linfócitos que se acumulam no sangue, baço, [gado e linfonodos como resultado de sobre vida prolongada com diminuição da apoptose. É uma doença predominante em idosos, é de longe, a mais comum das leucemias linfoides, com pico de incidência entre 60 e 80 anos . É uma doença predominante em idosos, é de longe, a mais comum das leucemias linfóides, com pico de incidência entre 60 e 80 anos . Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Linfonodopatia Cervical Lateral Linfonodopatia Axiliares HgB = 12,5 g/Dl WBC = 150.000/mm³ Linfócitos = 140.000/ mm³ Plt = 120.000/mm³ CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA LLC Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas HERPES ZOSTER Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Candida albicans Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA LLC Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas PURPURA HEMORRAGICA E ADEMA ABDOMINAL EXTENSÃO DO FÍGADO E DILATAÇÃO ESPLÊNICA Hb 10,9 g/dL WBC 250.000 /mm³ Linfócitos 245.000 /mm³ Plaquetas 35 .000 /mm³. Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas EXAMES LABORATORIAIS: HEMOGRAMA/LLC ERITROGRAMA / AMENIA NORMOCÍTICA E NORMOCROMICA LEUCOGRAMA / LEUCOCITOSE, LINFOCITOSE RELATIVA ( 70 A 99%), ABSOLUTA > 5000 , LINFÓCITOS PEQUENOS E CÉLULAS DESTRUÍDAS E ROMPIDAS ( MANCHAS DE GRUMPRECHT PLAQUETOGRAMA / TROMBOCITOPENIA Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas EXAMES LABORATORIAIS: HEMOGRAMA/LLC Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas EXAMES LABORATORIAIS: BIOPSIADE M.O /LLC Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Envolvimento focal comum nos estágios iniciais da LLC Quadro comumente encontrado em estágios avançados da doença Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas ESTADIAMENTO CLÍNICO LLC Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias CrônicasDiagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico 1 CASO CLÍNICO Paciente do sexo masculino, 78 anos, iniciou um quadro de infecção por Candida albicans em mucosa oral. Foi solicitado hemograma: Eritrócitos 3.670.000 microlitros Hb 11,5 g/dl VG 35,0 % VCM 95,4 Fentolitro HCM 31,3 Picogramas CHCM 32,8 % leucócitos 192.000 microlitros Blastos 0 % Bastões 0 % Segmentados 10 % Linfócitos 80 % Monócitos 5 % Eosinófilos 5 % Plaquetas 53.000 microlitros A série vermelha não apresentou nenhuma alteração eritrocitária significativa Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas 1 CASO CLÍNICO PERGUNTAS E RESPOSTAS 1. Que quadro hematológico o paciente apresenta? O paciente apresenta um quadro hematológico compativel com LLC. 2. Qual o critério hematológico para se fazer o diagnóstico da patologia? Paciente idoso com leucocitose as custas de linfócitos de aparência normal e esta linfocitose sendo acima de 5.000 linfócitos/microlitro fala a favor de LLC. Se houver infiltração em orgãos linfóides o quadro é mais característico. 3. A patologia pode apresentar leucopenia? As leucemias crônicas (LMCe LLC) cursam com leucocitose progressiva e intensa. Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico 1 CASO CLÍNICO PERGUNTAS E RESPOSTAS Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas 4. Porque o paciente tem anemia e trombocitopenia? A anemia e trombocitopenia ocorrem devido a proliferação dos linfócitos transformados, os quais a partir de linfocinas secretadas impedem a proliferação e diferenciação das linhagens mielóides e linfóide normais. Além do paciente apresentar anemia e trombocitopenia ele também está neutropênico. Esta é a tríade que leva o paciente a óbito, as consequências da anemia, sangramentos e infecções generalizadas. 5. Como está, em termos de funcionalidade, o sistema imunológico do paciente? O paciente é imunodeprimido, porque o linfócito transformado é imunocompetente e impede a proliferação dos linfócitos normais. Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico 2 CASO CLÍNICO Paciente do sexo masculino, 65 anos, apresenta linfoadenopatia cervical, axilar e inguinal bilaterais e hipertrofia de amígdalas. Apresenta estes sinais clínicos há alguns meses, mas até então não havia procurado um médico. Após a consulta foi solicitado hemograma, cujo resultado está a seguir: Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Eritrócitos 3.973.000 microlitros Hb 12,5 g/dl VG 37,0 % VCM 93,0 Fentolitro HCM 31,5 Picogramas CHCM 33,8 % leucócitos 150.000 microlitros Blastos 0 % Bastonetes 2 % Segmentados 8 % Linfócitos 90 % Monócitos 0 % Eosinófilos 0 % Plaquetas 120.000 microlitros A série vermelha não apresentou nenhuma alteração eritrocitária significativa. Os linfócitos foram caracterizados morfologicamente como normais Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas 2 CASO CLÍNICO PERGUNTAS E RESPOSTAS 1. A interpretação da contagem diferencial deve ser feita pelo valor relativo ou pelo valor absoluto? A interpretação da contagem diferencial deve ser feita pelo valor absoluto. A única célula que se analisa pelo valor relativo é o bastonete. Quando se observa uma contagem de leucócitos muito alta, como é o caso deste paciente, a contagem absoluta perde seu valor porque a presença de uma única célula tem um valor absoluto muito elevado. 2. O número de plaquetas está diminuído? O valor de referência para plaquetas varia de 150 a 450.000 plaquetas/microlitro. O número de plaquetas está diminuído. Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico 2 CASO CLÍNICO PERGUNTAS E RESPOSTAS Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas 3. O paciente está anêmico, em caso afirmativo qual a classificação desta anemia? Este paciente (sexo masculino), mesmo com a idade que apresenta, está anêmico. O valor de referência para um adulto normal é de 13,2 ou 13,9 g/dL de hemoglobina, a qual é o parâmetro laboratorial que melhor indica se o paciente está anêmico ou não e a intensidade desta anemia. Portanto, este paciente apresenta uma anemia discreta normocítica e normocrômica (classificação morfológica). A série vermelha não fala a favor de quadro hemolítico, tratando-se então de uma anemia não hemolítica (classificação fisiológica). 4. Como interpretar uma leucometria tão elevada com predomínio de células normais? As células normais observadas na contagem diferencial são linfócitos que perfazem 90 % dos leucócitos. Um paciente com esta contagem global e com esta diferencial tem um quadro hematológico que fala a favor de uma leucemia linfocítica crônica. Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico 3 CASO CLÍNICO PERGUNTAS E RESPOSTAS Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Paciente do sexo feminino, 68 anos, estava sendo tratada com tendo um quadro viral. Desde o início do tratamento até agora a paciente realizou 04 hemogramas. Os hemogramas mostraram uma leucocitose progressiva que variou de 10.000 a 25.000 leucócitos/microlitro. A hemoglobina teve uma diminuição de 12,6 g/dL para 11,2 g/dL no ultimo hemograma. A linfocitose estava presente (acima de 85 %) em todos os hemogramas. O número de plaquetas apresentou queda, até atingir 140.000 plaquetas/microlitro no ultimo hemograma. 1. Que tipo de doença hematológica a paciente apresenta? A paciente apresenta um quadro hematológico compatível com LLC. Os hemogramas realizados mostram o aumento progressivo de leucócitos, o qual ocorre as custas de linfocitose, uma queda progressiva do número de plaquetas e da concentração da hemoglobina. 2. Porque a paciente estava sendo tratada como tendo processo viral? Não se teve a devida atenção com o quadro hematológico, paciente idoso com linfocitose absoluta tem que se pensar em LLC. Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Hemoblast Myeloblast Promyelocyte Stage Polymorphonuclea Stage Metamyelocyte Stage Metamyelocyte Stage METAMIELÓCITO BASTÃO SEGMENTADO Atenção Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Unidade IV – Seção 2 Diagnóstico Laboratorial das Leucemias CrônicasDiagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas DEFINIÇÕES: LMC É uma doença clonal de células tronco multipotentes, classificadas como uma das doenças mieloproliferativa. A doença ocorre em ambos os sexos (relação masculino: feminino 1,4 : 1), mais freqüentemente entre as idades de 40 a 60 anos. Diagnóstico raramente é dipcil é confirmado com a presença do cromossomo Filadélfia ou Ph. Esta anomalia é resultado de uma translocação recíproca envolvendo a banda q34 do cromossomo 9 e a banda q11 do cromossomo 22. Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas DEFINIÇÕES: Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas DEFINIÇÕES: Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas EXAMES LABORATORIAIS: HEMOGRAMA/LMC Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas ERITROGRAMA / AMENIA NORMOCÍTICA E NORMOCROMICA LEUCOGRAMA / LEUCOCITOSE > 50.000, VARIAÇÕES COMPLETASDE CÉLULAS MIELÓIDES, OS NIVEIS DE NEUTRÓFILIOS, META E MIELÓCITOS EXCEDEM AS BLÁSTICAS E AUMENTO DOS BASÓFILIOS CIRCULANTES PLAQUETOGRAMA / ALTAS , NORMAIS E BAIXA Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas EXAMES LABORATORIAIS: HEMOGRAMA/LMC Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Sangue periférico do sexo feminino, de 22 anos de idade Hb = 6,1 g/dL; WBC = 532 000/mm³; plaquetas = 676.000 / mm³ . Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas EXAMES LABORATORIAIS: HEMOGRAMA/LMC Todas as células primitiva da linhagem mielóide. HbgB = 16,8g/dL; WBC=260.000/mm³ Plaquetas 140.000/mm³. Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas EXAMES LABORATORIAIS: BIOPSIADE M.O /LMC Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Paciente com LMC, numerosos espaços gordurosos, celularidade global menos densa Paciente com LMC com intensa celularidade e discretos espaços gordurosos Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas FASE ACELERADA E TRANSFORMAÇÃO AGUDA DALMC Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Fase crônica (meses ou anos) Fase blástica (em torno de 04 a 06 semanas) 1 2 3 Fase acelerada ou avançada Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico (em torno de 06 meses) Hepato Esplenomegalia (frequentemente maciça) e raramente linfonodomegalia Palidez e taquicardia (Anemia) equimoses e hemorragia (Função Anormal das Plaquetas ) Evolução dos aspectos clínicos (Hipermetabolismo) Perda de peso e sudrese noturna Diagnóstico Laboratorialdas Leucemias CrônicasDiagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas Presença de 30 % de blastos na medula óssea Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico FASE ACELERADA E TRANSFORMAÇÃO AGUDA DALMC 1/5 transforma-se em linfoblastica e os demais em LMA ou em tipos mistos Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas FASE ACELERADA E TRANSFORMAÇÃO AGUDA DALMC Leucocitose Trombocitop enia ou trombocitose Aumento progressivo da contagem de basófilos Aumento progressivo de blástos Anemia Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas EVOLUÇÃO DO TRATAMENTO: LMC Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas 4 CASO CLÍNICO Paciente do sexo masculino, 51 anos, há dois anos sente dores pelo corpo e em articulações. Em nenhum momento procurou por um médico. Com o aumento da intensidade das dores foi ao médico. Entre as provas de função reumática solicitadas estava o hemograma: Eritrócitos 2.860.000 microlitros Hb 7,2 g/dl VG 23,0 % VCM 80,4 Fentolitro HCM 25,2 Picogramas CHCM 31,3 % Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico leucócitos 65.900 microlitros Blastos 0 % Bastonetes 9 % Segmentados 58 % Linfócitos 0 % Monócitos 0 % Mieloblastos 2 % Pró-mielócitos 6 % Mielócitos 10 % Metamielócitos 7 % Eosinófilos 8 % Plaquetas 740.000 microlitros Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas 4 CASO CLÍNICO PERGUNTAS E RESPOSTAS 1. Porque o paciente apresenta uma anemia tão intensa com um número de leucócitos relativamente baixo? Não é um achado comum no quadro hematológico, a explicação pode ser dada pelo comprometimento da eritropoiese em função da maior proliferação da linhagem mielóide. Na evolução do quadro o que se espera é o aumento do número de leucócitos. 2. Pela análise da contagem diferencial que quadro hematológico o paciente apresenta? Pela leucocitose, mesmo que discreta, pelo escalonamento da contagem diferencial o quadro fala a favor de LMC. O diagnóstico pode ser confirmado pela citogenética (pesquisa de cromossomo Philadelphia) tradicional ou molecular Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas 5 CASO CLÍNICO Paciente do sexo feminino, 32 anos, iniciou quadro de diarréia e febrícula (37,2ºC). Resultado do hemograma: Eritrócitos 4.240.000 microlitros Hb 12,5 g/dl VG 36,0 % VCM 84,9 Fentolitro HCM 29,5 Picogramas CHCM 34,7 % A série vermelha não apresentou nenhuma alteração eritrocitária significativa. Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Plaquetas 625.000 microlitros leucócitos 115.200 microlitros Blastos 0 % Bastonetes 10 % Segmentados 46 % Linfócitos 7 % Basófilos 5 Monócitos 3 % Mieloblastos 0 % Pró-mielócitos 2 % Mielócitos 4 % Metamielócitos 8 % Eosinófilos 5 % Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas 5 CASO CLÍNICO PERGUNTAS E RESPOSTAS 1. Que quadro hematológico a paciente apresenta? A paciente apresenta um quadro hematológico compativel com LMC. 2. O que se espera do mielograma? O mielograma vai mostrar uma hiperplasia granulocítica e megacariocítica. Com série vermelha provavelmente normal. 3. Deve ser feito citogenética, imunofenotipagem e biologia molecular no paciente? A imunofenotipagem não seria indicada no caso. A pesquisa do cromossomo Philadelphia pela citogenética e a presença do bcr-abl pela biologia molecular devem ser feitos. Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico Diagnóstico Laboratorial das Leucemias Crônicas 5 CASO CLÍNICO PERGUNTAS E RESPOSTAS 4. Qual a causa desta doença? A causa da LMC é a translocação entre os cromossomos 9 e 22 que faz com que haja a junção dos genes bcr e abl. Este gene quimérico produz uma proteína diferente da normal, a qual faz com que haja a perda do controle da divisão celular e leva a uma posterior agudização da doença. Fato que não ocorre na LLC. 5. Qual a evolução natural desta doença? A evolução natural da doença é a fase crônica, geralmente é a fase em que se faz o diagnóstico, fase acelerada ou avançada e a crise blástica. A evolução pode ser interrompida com o transplante de medula óssea bem sucedido e manutenção em fase crônica com o interferon ou com o imatinib. Prof. Fábio Pacheco / Farmacêutico Bioquímico
Compartilhar