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PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL NO CPC

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Impresso por Guilherme, CPF 476.318.938-70 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não
pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/10/2020 10:49:57
 Introdução: 
 Chama-se o princípio que garante a todos o direito a devido processo legal
 um processo com todas as etapas previstas em lei, dotado de todas as 
 garantias constitucionais. Caso não haja respeito por esse princípio, o processo 
 se torna nulo. Considerado o mais importante dos princípios constitucionais, é 
 deste que derivam todos os demais. Tal princípio encontra -se na Carta Política 
 Brasileira de 1988, Art. 5º, LIV: “ninguém será privado da liberdade ou de seus 
 bens sem o devido processo legal”. 
 Resenha: 
 Dentro da ordem jurídica brasileira, o princípio do devido processo legal 
 relaciona-se não apenas com o princípio da legalidade, mas também com a 
 legitimidade, pois seu respeito garante um processo devidamente estruturado, 
 mediante o qual se faz presente a legitimidade da jurisdição, entendida 
 jurisdição como poder, função e atividade. 
 
 Abordagem precisa sobre o tema: 
 O devido processo legal tem caráter principiológico e por conta disso, é 
 complexo e mutável. Ele se encontra dentro do inciso LIV do art. 5º da 
 Constituição Federal, que discorre o seguinte: ninguém será privado da 
 liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal, esse sendo o princípio 
 que norteia o processo civil. 
 Este princípio busca atualmente como foco principal garantir resultados e a 
 proteção do jurisdicionado, permitindo uma flexibilização maior dentro do 
 direito, melhorando as relações no âmbito processual e material, trazendo uma 
 maior eficiência e as adequações necessárias para garantir uma maior 
 efetividade. 
 Este importante princípio pode ser classificado em princípio do processo legal 
 formal e material. 
 Através do devido processo legal formal, entende-se que o estado deve 
 respeitar todas as garantias e preceitos formais que estão previstos na 
 constituição sendo visto como um direito de base, garantindo as partes o direito 
 a um processo e uma sentença justa. Como por exemplo, a garantia as partes 
 do processo terem a chance de produzir as provas, de serem ouvido, dentre 
 outras. 
 Diante disso pode-se afirmar que este princípio deve estar de acordo com 
 outros que dele decorrem, por conta de referir-se a uma norma aberta e de 
 amplo entendimento. 
 Tendo em vista outros princípios fundamentais que decorrem do devido 
 processo legal, pode-se citar o artigo 5º, §1º da Constituição da República 
Impresso por Guilherme, CPF 476.318.938-70 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não
pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/10/2020 10:49:57
 Federativa do Brasil de 1988 que diz: Todos são iguais perante a lei, sem 
 distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos 
 estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
 igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: §1º. As normas 
 definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. 
 Em uma visão geral, pode-se perceber que os direitos fundamentais que estão 
 interligados à questão da atuação procedimental dos processos possuem como 
 base o princípio da dignidade da pessoa humana, tendo em vista que as 
 atividades do legislativo e da tutela jurisdicional devem ocorrer através de 
 procedimentos que busquem a justiça e que sejam sempre adequados aos 
 cidadãos. 
 Com a evolução destes princípios fez-se necessário a aplicação deste princípio 
 não somente no âmbito formal, necessitando-se da imposição da razoabilidade 
 e proporcionalidade nos atos jurisdicionais. 
 No âmbito material, pode-se compreender que o devido processo legal se 
 direciona de forma especial ao legislador, como um jeito de limitar a s ua 
 atuação, ou seja, atuando com o objetivo de não posicionar a legislação de 
 uma forma bruta ou falha de razoabilidade, buscando a proximidade da justiça, 
 racionalidade, razoabilidade e proporcionalidade nas decisões. 
 Frisa-se, também, que o princípio fundamental do devido processo legal não 
 deve ser aplicado somente dentro dos processos judiciais, mas também dentro 
 das elaborações normativas. 
 Por isso mesmo, o devido processo legal é dividido em duas espécies, 
 substancial e processual: 
 O devido processo legal substancial/material: considera que as leis devem 
 satisfazer ao interesse público, aos anseios do grupo social a que se destinam, 
 evitando ao mesmo tempo o abuso de poder por parte do governo, garantindo 
 ao cidadão a inafastável elaboração legislativa comprometida com os reais 
 interesses sociais. É uma forma de controle de conteúdo das decisões. Se o 
 processo tem seu trâmite garantido por impulso oficial até o provime nto final 
 com uma sentença ou acórdão, daí é de se concluir que há devido processo 
 legal se esta decisão é devida / adequada, leia-se: proporcional e razoável. 
 O devido processo legal processual/formal: é o princípio em seu sentido 
 estrito, referindo-se tanto ao processo judicial quanto ao processo 
 administrativo, assegurando-se ao litigante vários direitos, como por exemplo: 
 citação, ampla defesa, defesa oral, apresentação de provas, opção de recorrer 
 a um defensor legalmente habilitado (advogado), contraditório, sentença 
 fundamentada, etc. Exige o respeito a um conjunto de garantias processuais 
 mínimas, como o contraditório, o juiz natural, a duração razoável do processo e 
 outras. 
 
Impresso por Guilherme, CPF 476.318.938-70 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não
pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/10/2020 10:49:57

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