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Introdução ao laboratório de microbiologia e normas de segurança

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO- UEMA
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS- CCA
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA
Relatórios de aulas práticas:
Aula prática: Identificação de bactérias
Aula pratica: Antibiogramas
Aula prática: Identificação de bactérias (17/10)
MATERIAIS
Testes Bioquímicos: TSI, Citrato, LIA
e SIM
Estufa Lâmina de vidro
Alça de picata Bico de Bunsen Alça de repicagem
MÉTODOS
Esta prática teve como principal objetivo caracterizar determinadas bactérias, de
acordo com o teste bioquímico realizado. Foram realizados diferentes testes
bioquímicos para observação das reações e interpretação dos resultados. Dentre os
testes, foi feito o TSI (Triple Sugar Iron) que possui coloração vermelha, e indica
fermentação de lactose, sacarose e glicose caso a coloração se altere para amarelo.
Além disso, observou-se a formação de precipitado negro, indicando Sulfeto de
Hidrogênio. O teste SIM, trata-se de um meio semi-sólido para avaliar a bactéria
quanto a sua motilidade, avaliou-se a formação de indol, assim como também o sulfeto
de hidrogênio. Já no teste de Ágar Citrato de Simon, observou-se a mudança de
coloração verde para azul, indicando que a bactéria utiliza o citrato de sódio. E, por fim,
foi realizado o teste com Ágar LIA, que tem coloração violeta, e que em alguns testes
se tornou amarelo indicando positividade, caso a bactéria seja capaz de crescer em um
meio acidificado. Ademais, foi realizado o teste para catalase, que consistiu em verificar
se a bactéria é possuidora da enzima catalase. Caso positivo, haja a reação com o
peróxido de hidrogênio e formação de bolhas.
Todos esses testes foram realizados com o auxílio de uma alça de picada, cujo foi
inoculado em amostras de bactérias distintas. O procedimento foi realizado em volta do
bico de Bunsen, no qual foi introduzida a alça de picada na amostra, e posteriormente
no teste bioquímico em questão, sendo feito o “pick central” e estriamento no bisel do
tubo de ensaio contendo o meio. Por fim, os tubos foram colocados em grades e
encaminhados para estufa a 35°, temperatura favorável para as reações.
Aula prática: Antibiogramas
MATERIAIS
Escala visual de McFarland Swab Bico de bunsen
Caldo BHI Placa de Petri Pinça
Discos de antibióticos
MÉTODOS
Nesta prática foi realizado o teste de antibiograma, ressaltando sua importância
na aplicação clínica, e foi ensinado a respeito da realização do mesmo.
Contendo as amostras de diferentes bactérias, foi utilizada a escala visual de
McFarland para que o teste obtivesse os resultados fidedignos. Foi portanto colocado
caldo BHI nas amostras. Quando aparentemente ambos os frascos apresentaram as
substâncias na mesma taxa de turbidez, foi introduzido um swab na amostra, e
posteriormente levado à placa de Petri, que já continha o meio de cultura previamente
preparado . Em torno do bico de Bunsen, e com o uso do swab, faz-se estrias bem
próximas umas das outras, por toda a superfície do meio de cultura, repetindo
aproximadamente 5 vezes as estriações.
Tendo conhecimento das bactérias que foram espalhadas sobre o Ágar, e com o
auxílio de uma tabela, faz-se as escolhas dos antibióticos que serão usados para
avaliar a eficiência bactericida. Em seguida, em volta do bico de Bunsen, e utilizando
de um pinça, retirou-se os discos contidos em seus respectivos frascos, e colocou-se o
meio de cultura que foi espalhada a amostra, dando uma leve pressionada para que
haja a sua fixação.
Por fim, as placas de Petri foram identificadas e levadas para a estufa a 35°C.
Após 24 horas, observou-se os halos formados e mediu-se o seu diâmetro,
comparando com a tabela e avaliando se a bactéria é resistente, intermediária ou
sensível a dado antibiótico usado.
Aula prática: Análise bacteriológica da água 18/10
MATERIAIS
Bico de Bunsen Placa de Petri Erlenmeyer Alça
MÉTODOS
Nesta aula prática foi realizado teste de análise de água objetivando analisá-la quanto
a presença de coliformes totais, termotolerantes, assim como a de Escherichia coli. As águas
utilizadas na aula foram provenientes do bebedouro do prédio de Medicina Veterinária, e do
Hospital Veterinário Francisco Edilber Uchoa Lopes.
Foram realizados dois procedimentos para a análise dessas águas: Método dos tubos
múltiplos e o Colilert. O método dos tubos múltiplos, caracterizado como um teste clássico,
consiste em realizar diluições (na aula foram feitas 3), em três séries, totalizando 9 tubos. Em
cada tubo havia 10 ml de caldo lauril, no qual houve a variação da quantidade de água
inoculada, em 3 tubos foram colocados 10 ml de água, medidos na proveta, com concentração
dupla de caldo lauril (primeira série), em outros 3 foi colocado 1 ml de água, no qual foi usado
uma pipeta (segunda série), e nos últimos 3 apenas 0,1 ml, utilizando-se da pipeta novamente
(terceira e última série). Todo o procedimento foi realizado em torno do bico de Bunsen para
evitar a contaminação. Após a inoculação, os tubos passam para a estufa a 35°C por cerca de
24 a 48 horas, no qual ao final tem-se o resultado do teste presuntivo. Com esse resultado,
realiza-se o teste confirmatório, fazendo o uso de caldo VB (verde brilhante) para coliformes
totais que passa cerca de 24 a 48 horas na estufa a 35°C, e do caldo EC para coliformes
termotolerantes que é encaminhado para a etufa a 45°C, que passa de 24 a 48 horas. A
posteriori realiza-se a inoculação dos testes positivos do caldo EC (termotolerantes) no Ágar
EMB para saber se a bactéria em questão trata-se de uma E. coli (caso haja um brilho verde
metálico na placa), durando cerca de 24 horas. Para precisão do resultado, realiza-se ainda os
testes bioquímicos, no qual acrescenta-se mais 24 horas, totalizando cerca de 6 dias até o final
do procedimento clássico. A partir do teste confirmatório, utiliza-se da tabela para verificação
do número mais provavel de coliformes em 100 ml de água.
No teste colilert, popularmente conhecido como teste rápido, são medidos 100 ml de água na
proveta, e adciona-se o reagente colilert na água. Colocou-se a água na cartela, que foi
encaminha para uma seladora, e posteriormente para uma estufa, no qual passou 24 horas. Ao
final do procedimento, espera-se encontrar os quadrados amarelados (grandes e pequenos)
que indica a presença de coliformes totais. Realiza-se a contagem e compara-se com a tabela.
Para saber se as bactérias tratam-se de E. coli, a cartela é colocada em um local escuro, com a
luz ultravioleta, e analisa quais os quadrados que ficaram fluorescentes, e respectivamente
indicam a positividade para E. coli e realiza-se novamente a contagem destes para consultar na
tabela. O resultado de ambos, indicam o número mais provável de coliformes totais e E. coli em
100 ml de água.

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