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Fernanda F. Ferreira - TXI Trat. Cirúrgico da insuf. cardíaca *todos os caminhos se levam a insuf. cardíaca se acabam se cronificando Cardiomiopatia dilatada · Transplante cardíaco · Asist. Circ. Mecânica · Procedimentos paliativos ● A insuficiência cardíaca é o ponto final de todas as doenças cardíacas: IAM, valvulopatias, miocardiopatias dilatadas e é nesse ponto que a cirurgia cardíaca vem ganhando importância, com o transplante cardíaco ou outros dispositivos. ● Existem 4 graus de IC, a IV é o paciente acamado, com dispneia aos pequenos esforços, o III tem aos moderados esforços, o II aos grandes e o I aos extremos esforços. ● Independentemente da causa o paciente com IC tem diminuição da sua expectativa de vida. ↳ Grau III: após 1 ano 90% ↳ Grau II e III: em 6 meses 40% e em 1 ano 20% ● IC é uma doença grave, tem-se menos de um ano para reverter o quadro Tratamento Cirúrgico ● Transplante cardíaco ● Assistência circulatória mecânica ● Procedimentos paliativos: tratamento de revascularização e tratamento da valvulopatia, esses tratamentos aumentam a expectativa de vida em meses até dar tempo do paciente conseguir um transplante. Transplante Cardíaco HISTÓRICO ● 1905: o transplante cardíaco começou com Alexis Carrel com transplante de artérias pois não tinha anticoagulação ● 1940: Vladimir Demikhov fez avanços em transplantes de cabeça e pulmões em cachorros ● 1960: Norman Shumway na universidade de Stanford desenvolveu o transplante cardíaco em humanos ● 1964: James Hardy realizou o primeiro transplante de pulmão ● 1967: Christian Barnard realizou o primeiro transplante cardíaco no mundo seguindo a técnica de Norman Shumway ● 1967: Euriclydes J. Zerbini faz o primeiro transplante cardíaco no Brasil. INDICAÇÕES ● Avaliar condições clínicas, sociais e familiares: deve-se a valiar presença de familiares, doenças psiquiátricas. O paciente candidato deve passar por psicólogo e psiquiatra, do ponto de vista clínico segue-se a tabela a seguir: *resistência vascular pulmonar alta e fixa é a principal contraindicação... Tipos de indicação: Existem 2 tipos de técnicas: - Transplante ortotópico: ortotópico = no mesmo lugar · Técnica clássica: tiramos o coração, aa. E vv. Canuladas em ECMO, e deixa-se grande parte do AD e AE, depois trazemos o coração doador com parte do AD e AE cortadas, e suturamos, primeiro AE, e depois AD, depois a. aorta e pulmonar · Técnica bicaval: tiramos todo AD e veia cava e deixamos apenas as saídas das. Pulmonar e a do AD, e coração do doador tem o AD inteiro, e ao AE sem uma parte (R.V.P. < 5 u Wood/ Peso Doador > Receptor), porque o DC do paciente receptor é menor Vantagens técnica bicaval x clássica: · Diminuição insuf. das valvas AV · Diminuição arritmias de origem atrial · Maior desempenho hemodinâmico · Maior sobrevuda (estudos não randomizados_ - Transplante heterotópico = coração é colocada em outra região que não seja onde está o coração do receptor R.V.P. >5 u Wood/ Peso doador < receptor procura-se um coração menor e coloca ele em parelelo , anastomoso pulmonar cm pulmonar, aorta com aorta, etc dos motores em parelo funcionando Complicações imediatas: · Falha do enxerto: más condiçõe sdo doador e má presrvação miocárdica · Falência do VD: RVP elevada · Rejeição humoral: hiperaguda (horas) e aguda (nas primeiras 2 semanas) origem vasc. Ou celular · Complicações inespecíficas Complicações: · Incompatibilidade imunológico: rejeição, d. vasc. Enxerto · Imunossipressão não específica: infecções, neoplasias, d. vasc. Enxerto · Efeitos colaterais das drogas imunossupressoras: d. vasc. Enxerto, nefrotoxicidade, HAS Rejeição – biópsia endomiocárdica Diag. De rejeição – métodos não invasivos: - Baseados nas propriedades fisiológicas: · Dados clínicos · ECG/Eletrofisiologia, voltagem, ECG intramiocárdico · Ecocardiografia · RM · Medicina Nuclear: tecnécio, tálio, gálio, anticorpo anti-miosina · Ativação do sistema imune · Monitorização citoimunológica · Outros marcadores: receptor de IL2, receptor de transferrina, neopterina, prolactina sérica, beta-2 microglobulina, poliamina urinária, TNF · Infecção ETIOPATOGENIA DA DOENÇA VASCULAR DO ENXERTO O tratamento é semelhante ao da insuficiência coronariana. ● O transplante cardíaco prolonga a vida do paciente e melhora a qualidade de vida com relação a sono, atividade física, sintomas, alimentação e atividade sexual. LIMITAÇÕES ● Contra-indicações: médicas e psicossociais ● Falta de doadores: mortalidade na fila de espera, medo de ser doador ● Imunossupressão atual: falta de especificidade e toxicidade Assistência Ventilatória Mecânica ● Muitas vezes funciona de ponte para o transplante cardíaco e muitas vezes pode ser considerada um tipo de tratamento. CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO ● CONDIÇÃO CLÍNICA ↳ Choque cardiogênico refratário ao uso de drogas inotrópicas endovenosas ↳ Condições clínicas e psicossociais aceitáveis para a indicação de transplante cardíaco CRITÉRIOS DE CONTRA-INDICAÇÃO ● Idade > 70 anos? ● Embolia / infarto pulmonar ● Intubação prolongada ● Reanimação cardio-pulmonar recente ● Sequela neurológica ● Insuficiência renal aguda ou crônica ● Disfunção hepática ● Quadro infeccioso ativo *Indicações e contraindicações são mais direcionadas para o ventrículo artificial ASSISTÊNCIA MECÂNICA ● BIA: balão intraortico, é o dispositivo mais importante ● Bomba centrífuga ● Bomba axial: bomba que fica dentro do ventrículo ajudando no DC criando um fluxo ● ECMO: faz as vezes de coração e pulmão por uma semana ● Ventrículos artificiais: fica anexado, um dos lados está na ponta do VE e outro na aorta de forma que o sangue que chega no VE já oxigenado é impulsionado para a aorta, o sistema é conectado a um console grande, o paciente precisa estar acamado. Ele não oxigena, apenas bombeia, podem ser paracorpóreos (externo) ou implantáveis (portátil, o console é menor e fica totalmente dentro do tórax) BALÃO INTRAORTICO ● O balão intra-aortico compreende essencialmente dois componentes: ↳ Cateter contendo um balão cilíndrico em sua extremidade. Coloca-se o cateter geralmente pela artéria femoral ↳ Console capaz de bombear e aspirar um volume de gás no interior do balão ● EFEITO TERAPÊUTICO ↳ Depende da sincronização da inflação e deflação do balão com o ciclo cardíaco ↳ Diástole ventricular: o balão é insuflado ↳ Sístole ventricular: o balão é desinsuflado ↳ A contrapulsação do BIA gera deslocamento do sangue na aorta ↳ A pressão intra-aortica reduz-se diminuindo a resistência à ejeção ventricular (pós-carga) ↳ A pressão diastólica na aorta aumenta e eleva-se a pressão de perfusão coronariana ↳ O débito cardíaco aumenta em aproximadamente 10% e o fluxo coronariano em 60% ↳ Redução da pós-carga ↳ Melhora da perfusão coronariana ● INDICAÇÕES: ↳ Suporte e estabilização ↳ Choque cardiogênico ↳ Desmame da CEC ↳ Alto-risco pré-operatório de revascularização de miocárdio ↳ Angina instável refratária ↳ Falência ventricular refratária ↳ Complicações mecânicas do IAM ● CONTRA-INDICAÇÕES ↳ Absolutas: → Insuficiência aórtica moderada / importante → Dissecções e aneurismas → Obstrução a progressão do cateter ↳ Relativas: → Coagulopatia → Insuficiência vascular periférica → Obesidade mórbida → Processos infecciosos locais ● CURVA ARTERIAL NORMAL: Essa curva é vista quando se conecta o monitor dentroda artéria femoral. ↳ Ao insuflar o balão a pressão na aorta aumenta na diástole mais que a pressão sistólica do paciente, o balão desinsufla e a pressão cai, cai a resistência formando uma nova curva de pressão, na diástole se consegue pressões suprassistólicas. ↳ Com a diminuição da pós carga o ventrículo bate com pressões menores por conta do obstáculo do balão, isso faz com que o início da ejeção e o final seja com a pressão menor. Xeno-Transplante ● Transplante entre duas espécies diferentes, nesse caso o doador é um porco LIMITAÇÕES ● Rejeição hiperaguda ● Rejeição celular mais potente? ● Doenças virais do animal doador (porco) ABORDAGEM ● Remoção de anticorpos ● Interferência na ativação do complemento,inibidores solúveis do complemento, engenharia genética (animais transgênicos) 3
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