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termorregulação e estresse térmico de suínos

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NOME: Eduarda de Oliveira Machado Ribeiro
CURSO: Zootecnia
DISCIPLINA: Bioclimatologia
ASSUNTO: Resumo sobre Termorregulação e estresse térmico de suínos
TERMORREGULAÇÃO E ESTRESSE TÉRMICO DE SUINOS
Os suínos, são animais com excelentes níveis de produção e reprodução, porém, um dos desafios presentes na suinocultura está relacionado principalmente com a elevada exploração de seu potencial genético, uma vez que, as principais linhagens e raças exploradas no Brasil são adaptadas a regiões com o clima mais frio. O estresse por calor é um fator limitante na produtividade de suínos no Brasil, já que os mesmos predominam em sua maior parte em regiões tropicais. O brasil é um dos maiores produtores de carne suína do mundo, entretanto tem perdas significativas na produção, causadas por falta de recursos para uma climatização adequada tendo um certo limite de eficiência, acarretado pelo custo de implementação e manutenção destes sistemas, ou do custo de energia elétrica.
Para se ter o bem estar na suinicultura é necessário entender a capacidade fisiológica dos animais a condições adversas, dando suporte para assegurar a máxima produtividade. Animais em adequadas condições de ambiente, são animais que possuem ambiente e instalações com ótimas condições de temperatura e umidade, além de um adequado convívio socia. A falta de bem estar animal acarreta em carne com qualidade inferior, confinamento intensivo, estresse térmico, isolamento social, ausência de substrato, fome, alta densidade, agressão de animais dominantes, monotonia do ambiente, mutilação, baixa qualidade do ar, são todos fatores estressores que podem levar os animais a redirecionar o seu comportamento natural para “vícios”, estereótipos ou comportamentos anômalos.
Os suínos são homeotérmicos, ou seja, só vão apresentar seu máximo desempenho quando mantidos em ambientes térmicos confortáveis. São animais que apresentam o aparelho termorregulador pouco desenvolvido, são animais sensíveis ao frio quando pequenos e sensíveis ao calor quando adultos. Sua baixa capacidade de se adaptar ao calor está relacionada principalmente devido ao alto metabolismo, a camada de gordura subcutânea e seu sistema termorregulador mal desenvolvido e glândulas sudoríparas queratinizadas. Para manter a temperatura corporal os suínos usam formas de perda de calor que são classificadas como sensíveis (sem evaporação) e latentes (evaporativa), a transferência de calor sensível ocorre de três maneiras: condução, convecção e radiação.
O conforto térmico depende de diversos fatores, alguns ligados ao animal, como: peso, idade, estado fisiológico, tamanho do grupo, nível de alimentação e genética; e outros ligados ao ambiente como: temperatura, velocidade do vento, umidade relativa, tipo de piso e energia radiante. A utilização correta de processos e equipamentos que auxiliam o controle da temperatura, geralmente são eficazes na diminuição do estresse térmico, que por sua vez, é a maior causa de perdas produtivas em países tropicais. As respostas fisiológicas adaptativas ao calor incluem vasodilatação periférica, aumento da taxa de produção de suor (taxa de sudorese), aumento da frequência respiratória, aumento da temperatura da pele e dos batimentos cardíacos, redução no metabolismo basal e energético e consequentemente redução no consumo de alimento. Entretanto, o efeito de um ambiente climático adequado ao animal, por si só, talvez não reflita de imediato numa melhora significativa na produção, pois há fatores como a genética, a nutrição e a sanidade do rebanho a serem considerados.

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