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• No campo médico: “a conduta profissional inadequada que supõe uma inobservância técnica, capaz de produzir dano à vida ou agravo à saúde de outrem, mediante imperícia, imprudência ou negligência” (Gomes, Drumond, & França, 2001, p. 27). “uma falha no exercício da profissão, do que advém um mau resultado ou um resultado adverso, efetivando-se através da ação ou da omissão do profissional” (Giostri, 2002, p. 136). “eventuais danos causados ao paciente, que lhe sejam imputados” (Souza, 2006, p.1), e pelos quais o médico responde legalmente. Segundo Queiroz, Segabinazi e Borsa (2017) erros profissionais podem ser resumidos em três grandes tipos: 1. Imperícia: caso em que um psicólogo não possui qualificação necessária e assume a responsabilidade de realizar uma avaliação psicológica em determinado caso. 2. Imprudência: O psicólogo, abandonando sua humildade e seus limites próprios de cada técnica de avaliação psicológica, supõe ter o domínio pleno da situação. 3. Negligência: ocorre quando um avaliando precisa de um atendimento ou procedimento, mas não é atendido. É difícil distinguir as diferenças entre cada um desses tipos de erros, pois existem situações práticas em que uma ação, ou omissão, pode ser enquadrada em mais de um tipo de erro. Todos os psicólogos com CRP podem comprar e usar a totalidade dos testes aprovados pelo SATEPSI e realizar processos de Avaliação Psicológica, mesmo com variações na dificuldade em administrar determinadas técnicas. De acordo com o Art. 2º do Código de ética do psicólogo, é vetado ao profissional: “Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação” (CFP, 2005, p.10) “Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor pessoas, grupos ou organizações” (CFP, 2005, p.11) Existe um sistema americano de certificações dos profissionais que pretendem trabalhar com avaliação psicológica, no qual propõe três camadas de testes: inferior (nível A), intermediária (nível B) e superior (nível C). Jéssica Alves - Psicologia Camada inferior (nível A) Tipos de instrumentos Limitada variedade de instrumentos, tais como testes da área educacional que podem ser administrados, levantados e interpretados seguindo as instruções presentes nos manuais dos testes. Qualificação necessária para compra do material Alguns editores não requerem nenhuma credencial para a compra de materiais deste nível. Outros podem requerer a formação na graduação em um campo especifico. Camada intermediária (nível B) Tipos de instrumentos Instrumentos que requerem treinamento especializado em construção de testes e uso na área específica que eles serão aplicados, tais como inventários de personalidade. Qualificação necessária para compra do material É requerido uma formação em nível de mestrado em psicologia (ou um campo relacionado) ou experiência comprovada na área de testagem e avaliação. Camada superior (nível C) Tipos de instrumentos Instrumentos que requerem extensa familiaridade com os princípios da testagem e avaliação psicológica, bem como com o campo da psicologia ao qual o instrumento pertence, tais como avaliação da inteligência e técnicas projetivas. Qualificação necessária para compra do material Requerida comprovação de treinamento avançado e experiência supervisionada adquirido em nível de doutorado. Referência Queiroz, F., Segabinazi, J. D., & Borsa, J. C. (2016). Aspectos éticos na avaliação psicológica. In M. R. C. Lins, & J. C. Borsa (Orgs.), Avaliação psicológica: Aspectos teóricos e práticos (pp. 187-197). Petrópolis, RJ: Vozes. Código de Ética Profissional do Psicólogo. Conselho Federal de Psicologia, Brasília, agosto de 2005.