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Samantha Lopes - @samanthajclopes - Nutrição Comer Intuitivo Latin – intuitione, da união de in (em, dentro) e tuere (olar para, guardar); Intuição é definida, portanto, como capacidade para sentir, entender, identificar ou pressupor coisas que não dependem de um conhecimento empírico ou de conceitos racionais. Psicologia – confirma que o ser humano tem uma capacidade intrínseca de compreender os fatos do momento sem recorrer, obrigatoriamente, à sua racionalidade. - no âmbito psicológico, como um tipo de conhecimento no qual se tem acesso por uma via não racional, onde não se consegue explicar ou verbalizar; apenas sente-se. Capacidade intrínseca que temos de lidar de forma não racional com os sinais e as emoções do nosso corpo, especialmente nos aspectos ligados à alimentação. Comer Intuitivo CI Intuitive eating - conceito criado por duas nutri – Evelyn Tribole e Elyse Resch; - abordagem baseada em evidências; - “ensina as pessoas a ter uma relação saudável com a comida e se tornarem experts dos seus próprios corpos.”; - a proposta é que as pessoas aprendam a confiar na sua habilidade de distinguir suas sensações físicas e emocionais e desenvolvam uma “sabedoria corporal” para atender as suas várias necessidades; - abordagem que desconsidera a prática de dietas como possibilidade de mudança de comportamento; p. 228 - o CI propõe que o indivíduo mantenha uma sintonia com a comida, mente e o corpo; - baseia-se em três pilares: I. permissão incondicional para comer; II. comer para atender as necessidades fisiológicas e não emocionais; III. basear-se nos sinais de fome e saciedade para determinar o que, quanto e quando comer. - sintonia entre os sistemas internos e externos; - ênfase no sistema interno; Modelos de sintonia - esse modelo define o “sintonizar” como uma integração dinâmica entre os mundos internos e externos de um indivíduo; - atualmente é observado uma falta de sintonia entre a comida, mente e corpo; Sistema interno envolve: Cognitivo Pensamentos Emocional Sentimentos Fisiológico Corpo Rejeitar a mentalidade de dieta; Fazes as pazes com a comida; Desafiar o policial alimentar; Respeitar o corpo. Honrar as emoções sem usar a comida. Honrar a fome; Respeitar a saciedade; Exercitar-se; Honrar a saúde por meio da nutrição gentil. - os modelos atuais de beleza, as tradições e as crenças alimentares, as recomendações nutricional e de saúde e os modismos alimentares, entre outros, influenciam o sistema externo; Dificultam a criação de uma sintonia - estresse; - doença; - transtornos alimentares; Samantha Lopes - @samanthajclopes - Nutrição - indivíduos multiatarefados; - alto nível de julgamento. Terapeuta Nutricional Primeiro – identificar e reconhecer, com o paciente, quais são os limites dele, e concentrar-se, inicialmente, em ajuda-lo a se sintonizar com o seu mundo interno; Segundo – escolher com o paciente quais aspectos do mundo externo deverão ser integrados ao processo de saúde. Estilos de comedor Categorias com características específicas que identificam a “personalidade de comedor” O cuidados o O profission al em dieta O desatento O intuitivo - conscient e sobre os aspectos biológicos da nutrição; - sabe muito sobre a nutrição; - monitora a quantida de de alimentos; - come menos que o necessário ; - considera uma medida saudável; - pessoa interessad a em saúde; - testa e já testou todas as dietas comercia is; - está sempre em nova dieta; - consider a que anterior falhou ou não funciona mais; - seduzido pela dieta do momento ; - sabe tudo sobre regras e modismo s - come e faz outras atividade s ao mesmo tempo; - a atividade assume papel de maior importânci a; - come mesmo sem estar com fome; - não percebe a fome e fica muitas horas sem comer; - ocorre exageros em ambos; - não se da conta do que está comendo - se comport a de acordo com os sinais internos de fome; - come o que escolhe; - sem sentir culpa; - sem julgament os; - sem viver um problema ético. - investiga informaçõ es nos rótulos; - interroga garçons sobre as preparaç ões; - pesquisa; - alega interesse em tudo que vai comer. alimentar es; - cria um conceito próprio; - objetiva perder peso; - troca informaç ões com amigos, familiares , colegas de trabalho; - frustrado com círculo vicioso das dietas; - sem senso crítico; ou as razões que levam a comer; - não percebe o sabor, comer até acabar; - rotina caótica, sem horários; - vulnerável a presença do alimentos; - pensamen to de fazer valer o dinheiro pago; - desconsid era sensações de físicas de saciedad e; - usa a comida para lidar com as emoções, estresse, solidão, ansiedad e. - nascemos com a habilidade de comer quando sentimos fome e parar de comer quando nos sentimos saciados; - livres de das mensagens da sociedade sobre comida e corpo; - ao longo da vida somos ensinados a comer de acordo com as regras alimentares; - o que se sabe é que quanto maior o controle, maior será também o descontrole. Samantha Lopes - @samanthajclopes - Nutrição Terapeuta Nutricional Ensinar os adultos a resgatarem ou até mesmo aprenderem a identificar a fome biológica e fazer suas escolhas alimentares sem culpa ou dilemas, respeitando a fome, vontade, saciedade e valorizando o prazer em comer. A fim de serem comedores intuitivos, e não disfuncionais. Princípios do Comer Intuitivo - 10 princípios; São eles: 1. Rejeitar a mentalidade de dieta Para comer de forma intuitiva é fundamental rejeitar as dietas, não apenas não fazê-las, mas também abandonar a mentalidade de dieta, que é decidir sobre o que, quando e quanto comer por regras externas, e determinadas por outros. Só você deve ser o especialista no seu corpo! 2. Honrar a fome Nossas sensações internas devem ser nosso guia para comer, e atender a fome é fundamental para comer uma quantidade e qualidade que satisfaçam as necessidades de nossos corpos. Honrar traz o sentido de respeitar, confiar nestes sinais. Mas é preciso aprender a percebê-los! 3. Fazer as pazes com a comida Embora diferentes nutricionalmente, todas as comidas devem ser equivalentes emocionalmente. É preciso abandonar as listas de permitidos e proibidos, para não entrar em ciclos de restrição e exagero. 4. Desafiar o policial alimentar Os pensamentos de culpa e julgamento não ajudam a comer de forma mais saudável, pelo contrário, podem gerar reações do tipo “tudo ou nada”. A estação de polícia normalmente está em nossas mentes. Como você tem se tratado quanto as suas escolhas alimentares? É preciso aprender a se tratar com bondade, permissão e esperança. 5. Sentir a saciedade Da mesma forma que se deve honrar a fome, é preciso aprender a sentir a saciedade e respeitá-la. Para tanto é fundamental comer com atenção e calma e prestar atenção aos sinais do corpo. 6. Descobrir o fator de satisfação Respeitar a fome e a saciedade é fundamental, mas também é muito importante comer o que satisfaz: a boca, o apetite, a vida! Para isto é fundamental comer o que se tem vontade, e por isto fazer as pazes com a comida é tão importante. 7. Lidar com as emoções sem usar a comida Todos somos influenciados pelas emoções com relação a nossa maneira de comer. Mas é preciso encontrar, experimentar e usar maneiras de se alimentar, distrair, resolver questões sem usar a comida. Comer emocional é quando a comida é usada para regular emoções. É preciso prestar atenção ao sentimento real, e buscar aquilo que atenda a este sentimento. 8. Respeitar o próprio corpo É muito difícil comer de forma intuitiva quando não se temrespeito pelo próprio corpo. Mesmo quando há insatisfação e desejo de mudar, é preciso avaliar metas realistas, e respeitar o corpo independente de seu tamanho e peso, como morada de nosso ser e nosso instrumento de vida. Samantha Lopes - @samanthajclopes - Nutrição 9. Se exercitar – sentindo a diferença O se exercitar deve ser guiado pelas sensações que temos ao fazê-lo, e não para queimar calorias, emagrecer, enrijecer…tudo o mais são consequências. Da mesma forma que o comer, o exercício pode ser também intuitivo: quando deixamos nossas sensações e corpo nos guiarem pelo que nos dá mais prazer, pelo que nos faz bem. 10 Honrar a saúde – Nutrição gentil O comer intuitivo não desconsidera nenhuma das recomendações nutricionais sobre diretrizes para alimentação saudável, mas defende uma nutrição gentil. Quando se abandona as dietas, se honra a fome, se percebe a saciedade, a satisfação é encontrada, quando se faz as pazes com a comida a consequência será única. Referencias Livro – Nutrição Comportamental – 2º edição, editora Manole, autores Marle Alvarenga, Manoela Figueiredo, Fernanda Timerman e Cynthia Antonaccio - capítulo 9. Site http://www.comerintuitivo.com.br/comer- intuitivo/
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