comer intuitivo

Prévia do material em texto

8
ANÁLISE DO COMER INTUITIVO EM USUÁRIOS DE REDES SOCIAIS EM 2021
Acadêmicos¹
Tutor Externo²
RESUMO 
Esse trabalho tem como finalidade apresentar algumas informações, referentes ao comer intuitivo, com propósito de esclarecer um pouco mais o assunto abordado. O comer intuitivo vem sendo mais estudado e destacado atualmente, sendo assim a abordagem recomenda aos seres humanos, que estabeleçam uma relação boa e saudável com a comida, a ideia é permitir que os indivíduos comam quando estiver com fome, e pare quando estiver satisfeito. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar a importância de comer devido à fome e saciedade, mostrando que devemos nos permitir comer qualquer alimento, principalmente por meio de razões físicas e não emocionais. A pesquisa feita através do tema em questão foi por meio de mídia social, para verificarmos diferentes opiniões e conhecimentos sobre a alimentação intuitiva, desta forma concluímos que o comer intuitivo é um tema e deve ser visto como um método, devendo ser adaptado para todos, mantendo sempre a saúde.
Palavras-chave
Comer Intuitivo. Alimentação Intuitiva. Diferentes Tipos de Fome. 
1. INTRODUÇÃO
	A preocupação com a aparência e a prática  de dietas emagrecedoras são muito destacadas no mundo hoje em dia no meio da sociedade. Os individuos entram em uma dieta maluca pra conseguir chega no seu objetivos, que nada mais é o reflexo de restrições alimentares a longo prazo. Qual usam uma  forma rígida de pensar sobre a alimentação, ocasionando uma pressão para não comer, ao mesmo tempo em que há a presença de vontade de se alimentar de maneira abusiva.
	As pessoas ficam fissuradas no que vêem na mídia social hoje em dia, acreditam nos corpos e dietas que as pessoas fazem , em determinado caso acham essa forma de pensar normal, até si torna um sintoma de transtorno alimentar.
 Três elementos básicos da alimentação intuitiva são:
· Alimentação incondicional é permitida: deve ser consistente com os sintomas de fome e saciedade no corpo.
· Compreender os sinais de fome e saciedade: especialista que conhecem melhor a comida, quando comer e o nosso próprio corpo.
· Comer por razão físicas em vez de emocionais: não podemos controlar as emoções nos alimentos porque não podemos controlar a quantidade.
	Também não podemos esquecer de citar algo importante que é sobre a dieta restritiva sem o acompanhamento de um profissional especializado, pode provocar episódios de comer abusivo, os chamados empachamentos alimentares ,que podem causar um transtorno do comer compulsivo.
	Segundo Alvarenga (2015) a proposta é que as pessoas aprendam a confiar na sua habilidade de reconhecer suas sensações físicas e emocionais e desenvolvam uma sabedoria corporal para atender suas várias necessidade.
 Essa pesquisa se fez necessária a partir de algumas de nossas observações sobre esse conteúdo, tratado afim de trazer mais conhecimento a sociedade, ao se alimentar de maneira intuitiva demonstrando saber ouvir seu corpo, se livrando de pensamentos obesos, garantindo em primeiro lugar a saúde mental e deixando a perca de pesso em segundo plano. Mas não deixando de ser o foco para um corpo saudável. 
	O objetivo do trabalho foi apresentar uma revisão atualizada sobre comer intuitivo. Exibir informações gerais sobre o assunto, com base em dietas, restrições alimentares e até mesmo em descontrole alimentar pelas emoções, e os demais tipos de fome, a fome dos olhos, olfato, boca, tato, ouvidos, estomago, corpo, mente e coração. Também analisar a importância de comer em resposta aos sinais de fome e saciedade, no sentido de possibilitar comer plenamente qualquer alimento e de alimentar-se por razões físicas ao invés de emocionais.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Comer intuitivo é uma integração entre corpo e mente que procura ouvir e responder os indícios do corpo, a fim de responder suas necessidades físicas e psicológicas. Na rotina , esse tipo de alimentação tem auxiliado pessoas a se relacionarem melhor com a comida. Comedores intuitivos seguem seus sinais internos de apetite , abundância e prazer.
Com tudo isso sem negações , sem concepção e sem culpa. As dietas e planos alimentares revistos não fazem parte da alimentação intuitiva. Além de tudo, não tem avaliação de calorias, carboidratos ou qualquer outro nutriente. 
É uma alimentação onde você tem direito de escolher qual, de que modo e quanto comer, baseado nos sinais do seu corpo e mente. 
O Comedor intuitivo tem muitas vantagens, pois a forma de se relacionar com a comida possibilita emagrecer de forma saudável e a longo prazo.Com isto significa acabar com o efeito sanfona; reaprender a reparar seus sinais de fome; saciedade e apetite; lidar com as emoções que não sejam utilizando a comida; sentir prazer e não culpa ao comer, ou seja, identificar seus pensamentos que não te ajudam no processo de emagrecimento; ter mais energia e prosperar uma saúde mental e corporal.(apud TEIXEIRA, 2017, p. 41). 
Segundo (TRIBOLE, RESCH, 2012 apud ALMEILDA e FURTADO, 2017, p. 41) seu trabalho como terapeuta nutricional é ensinar aos indivíduos identificar a fome fisiológica e fazer boas escolhas alimentares, respeitando sua fome e saciedade, também valorizando o prazer em comer para que sejam comedores intuitivos e não disfuncionais.
	Conforme Pimentel (2017) “para comer intuitivamente, você pode precisar reaprender como confiar em seu corpo”. E para fazer isso, precisa distinguir entre fome física e fome emocional.
Fome física: Este desejo biológico diz que seu corpo precisa repor nutrientes. 
Ele se constrói gradualmente e tem sinais diferentes, como um estômago roncando, fadiga ou irritabilidade. A fome física passa quando você come qualquer alimento.
Fome emocional: É impulsionada pela necessidade emocional. Tristeza, solidão e tédio são alguns dos sentimentos que podem criar desejos por alimentos (muitas vezes alimentos considerados não saudáveis). Comum nestes casos pode provocar sentimento de culpa e raiva. (PIMENTEL, 2017).
A alimentação está relacionada a diferentes tipos de fome. 
Acompanhe a seguir nove tipos de fome: 
1. Fome dos olhos- Uma refeição ou uma comida bonita que só de olhar sente vontade de comer, a maioria das pessoas come com os olhos, se a comida estiver bonita sabe que vai esta bom.
2. Fome do olfato- Quando sentimos o cheiro de uma comida cheirosa a boca começa a salivar, e assim já vem a fome. E 75% que percebemos do sabor da comida a maioria resulta do cheiro.
3. Fome da boca- Á variação do gosto vem da boca de cada pessoa, vindo de genética da família, as tradições culinárias e por abitos.
4. Fome de tato- Sentimos necessidade em tocar e pegar e que quando sentimos o alimento parece mais prazeroso de se comer.
5. Fome do ouvido- Quando se ouve algum alimento sendo preparado, uma pipoca, uma cebola fritando e a crocância de alimentos.
6. Fome de estômago- Quando sua barriga ronca ou faz barulho, é importante prestar bastante atenção nessa parte pois ela pode mostrar o momento certo para comer e se é em três em três horas ou mais.
7. Fome do corpo- Nosso corpo pode sentir necessidades de comer alimentos nutritivos, mas é uns dos mais difíceis de se perceber. E podemos também sentir vontades e desejos de comer comidas diferentes principalmente em mulheres gravidas.
8. Fome da mente. Controlada pelas informações que recebemos, nos distanciando das sensações corporais.
9. Fome do coração- As culturas as lembranças e os sabores. Acaba se tornando uma fome emocional e quereremos agradar nosso corpo, comendo pela emoção.
Possuem fomes profundas que não têm nada a ver com comida e que tem a facilidade de mascarar diversas outras “fomes” mais difíceis e obscuras. Cada indivíduo de acordo com a sua existência pessoal, já possui sua carga de zonas sombrias e decepções , como as necessidades por afeição, tempo de qualidade para si carência sexuais, desejos de bens materiais, muitas vezes por necessidade de compensar ausências no âmbito do reconhecimento pessoal para si e para os outros.
	O modelo do comerintuitivo é muito adequado e apropriado ao tratamento da pessoa com obesidade. Normalmente, esses indivíduos não se autorizam comer o que querem e vivem em pensamento de dieta, de acordo com muitas regras e proibições. Liberar ou libertar o comer de acordo com as sensações de fome e saciedade é “transformador”, especialmente porque não mirar na restrição calórica para perda de peso é essencial para esses indivíduos.
Trata-se de um processo que pode pedir tempo, em função do longo histórico de dietas restritivas de muitos, e “separação” com o corpo (piorada pelos possíveis distúrbios de imagem corporal e dificuldade em respeitar os sinais internos do próprio corpo).
	A intuição esta é a palavra que define a alimentação intuitiva, muitas pessoas se privam do direito de comer porque não seguem seus instintos, porque não seguem sua própria vontade. Se alimentar para muitos é sinônimo de alegria e várias vezes a comida é usada bem como remédio. Sendo assim, a ação de comer não é de contentar apenas a fome, mas alguma sensação que não pretenda trabalhar conscientemente. Portanto, a alimentação intuitiva basicamente, consiste em um objetivo de relacionar a sua fome através do seu controle ao alimentar-se.
	“Um dos principais benefícios de uma alimentação intuitiva é a melhora na saúde psicológica. Os participantes dos estudos alimentares intuitivos melhoram sua autoestima, autoimagem e qualidade de vida global, diminuindo a depressão e a ansiedade”. (SCHAEFER, 2013 apud ALMEILDA e FURTADO, 2017 p. 44). 
	 De acordo com a psicóloga e chef Barini em seu blog foi se então elaborado 10 princípios do comer intuitivo feitos através do livro “Intuitive Eating”. 
FIGURA 1 – PRINCÍPIOS SOBRE COMER INTUITIVO 
1 – Rejeitar a mentalidade de dieta:
A dieta irá te fazer comer alimentos que talvez você não aprecie muito, toda vez que você se priva de comer algo gera um comportamento compulsivo te fazendo voltar a restrição por conta da insatisfação, esqueça a ideia da dieta o importante é seguir o corpo e comer o que se gosta.
2 – Honrar a fome:
Atender a fome é muito importante para perceber os sinais que o corpo apresenta, do mesmo modo que alimentar-se adequadamente com qualidades e quantidades na medida certa para o organismo. 
3 – Fazer as pazes com a comida:
 A comida deve ser aliada, portanto a alimentação deve ser prazerosa e os alimentos não devem ser classificados como permitidos e proibidos, assim é evitado ciclos de restrições e exageros. 
4 – Desafiar o policial alimentar:
Não se culpe pelos alimentos que você comeu, coma o que sentir vontade e não se puna por isso, para evitar excessos é importante lembrar que restrições gera uma compulsão. 
5 – Sentir saciedade:
É necessário que você sinta quando estiver com fome e saciado, torna-se essencial comer com calma e atenção plena aos sinais do corpo. 
6 – Descobrir o fator de satisfação:
Nada melhor do que alimentar-se e agradar o paladar com alimentos que você gosta, é a melhor satisfação da vida comer e se sentir bem. 
7 – Lidar com as emoções sem usar a comida:
Comer emocional é quando se usa a comida para regular as emoções, é preciso atenção sobre o sensação real e buscar outras maneiras para lidar com os sentimentos como ajuda profissional tanto quanto atividades físicas.
8 – Respeitar o próprio corpo:
Antes de tudo se ame afinal lembre-se que não existe corpo perfeito, diante disso respeite seu corpo e seu próprio tempo para desenvolver o método comer intuitivo.
 9 – Se exercitar – sentindo a diferença:
 É necessário se cuidar fazer o que se gosta, contudo adquirir o hábito de fazer exercícios pelo fato de fazer bem para sua saúde e para sua vida, trazendo sensação de bem-estar, por esse motivo é importante a prática de atividades físicas, pois pode substituir o hábito de comer excessivamente.
10 – Honrar a saúde – nutrição gentil:
O comer intuitivo defende uma nutrição gentil, que busca equilíbrio por meio de atos e alimentos que dão prazer, para transformar corpo e mente, permita-se conhecer melhor e se reinventar a alimentação intuitiva tem esse propósito. 
3. METODOLOGIA
	Foi se realizada uma pesquisa utilizando os seguintes materiais: Caneta, caderno, celular, notebook e também acesso a internet. O referente estudo tratou se de uma pesquisa exploratória, foram consultadas revistas e trabalhos de conclusão de curso, além disso sites acadêmicos e bases de dados como PubMed, PePSIC, SciELO e BVS-Psi, incluindo artigos publicados nos últimos 10 anos, com intuito de adquirir mais informações e conhecimento. Desta forma, produzimos nove perguntas para um questionário virtual no que se refere ao comer intuitivo. De acordo com a pesquisa as perguntas feitas aos participantes foram essas: Você pensa em dieta , escuta sua fome, respeita a saciedade, você sabe identificar sua fome, você aprecia seu corpo,você sabe oque é comer intuitivo, você sabe seguir os sinais internos de fome e saciedade, sabe identificar o que é fome e o que vontade de comer, você tem consciência de que alimentos seu corpo precisa. Fizemos o uso de enquetes nas mídias sociais instagram e facebook para analisarmos diferentes respostas, colocamos as questões para votação pela tarde deixando por 24 horas disponíveis e ao longo do tempo acompanhamos a interação das pessoas sendo adolescentes até adultos e maior parte dentre os participantes são mulheres, no final da pesquisa juntamos os valores e obtivemos resultados de forma quantitativa, que serão representados no QUADRO 1 em resultados e discussões. Devido à pandemia do coronavírus, recomenda-se manter o distanciamento social dos órgãos de saúde pública, portanto, o uso das redes sociais é a estratégia mais conveniente e sem custos para a realização de pesquisas.
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
O QUADRO 1 apresenta-se, os resultados em % de todas questões feitas aos participantes da pesquisa, que se refere ao comer intuitivo.
QUADRO 1 - PESQUISA BÁSICA SOBRE: COMER INTUITIVO
	
	Sim
	Não
	▪ Você pensa em dieta?
	58.5%
	41.5%
	▪ Escuta sua fome?
	85%
	17%
	▪ Respeita a saciedade?
	51.1%
	48.9%
	▪ Você sabe identificar sua fome?
	74%
	26%
	▪ Você aprecia seu corpo?
	60%
	40%
	▪ Você sabe o que é comer intuitivo?
	26%
	74%
	▪ Você sabe seguir os sinais internos de fome e saciedade?
	65%
	35%
	▪ Sabe identificar o que é fome e o que é vontade de comer?
	70%
	30%
	▪ Você tem consciência de que alimentos seu corpo precisa?
	63%
	37%
	
	
	
 
	A pesquisa feita no QUADRO 1 tem seus lados bons e lados críticos, uma pesquisa pequena feita nas redes sociais, é com um tema pouco abrangente, como mostrado na tabela que 74% da população desconhece o que é comer intuitivo. Um ponto ruim pois é um assunto muito importante, pois se trata da saúde mental e psicológica. Na nutrição esse assunto é bem tratado, porque se trata de um comportamento na alimentação. Além disso na tabela mostra pontos positivos conforme a porcentagens mostradas, sobre pensar em dieta, respeita a saciedade, identificar fome e vontade de comer, consciência de alimentos que o corpo precisa, mostrado do lado SIM da tabela. Lado importane que mostra que á preocupação da populção, na questão para saúde física. 
	No QUADRO 2 abaixo vai ter os resultados de uma outra pesquisa que é relacionada ao nosso trabalho comer intuitivo, não é igual aos nossos resultados mas tem uma certa relação, pois trata-se de assuntos sobre comer intuitivo e comer disfuncional, tendo em comum com a tabela acima referentes a lados bons e ruins. As pesquisas mostra diferenças que tem os dois assuntos, sendo que o comer intuito é a maneira mais saudável proposto para a alimentação correta, tendo que saber comer conforme a própria saciedade do corpo, e os exemplos citados no QUADRO 2. Comer disfuncional é exatamente ao contrario, do qual as pessoas possui muito mais dificuldades a fim de fazer uma alimentação corretamente, a causa mais comum é o emocional. A comparação dos dois quadros apesar de não ser do mesmo modo, o assunto debatido é semelhante trazendo informações relacionadas, apresentandoem porcentagem e palavras acerca da importância de comer saudável, tanto para o corpo, e para o emocional.
	Os resultados ajudou a identificar as diferenças entre comer intuitivo e o comer disfuncional.
QUADRO 2- COMPARAÇÃO ENTRE O COMER INTUITIVO E O COMER DISFUNCIONAL.
	Comer intuitivo
	Comer disfuncional
	Padrão alimentar
	Intervalos regulares entre as refeições; Refeições principais e lanches; Satisfaz sua fome.
	Intervalos irregulares, beliscadas, restrição (comer menos) ou compulsão (comer mais) do que o corpo quer ou precisa; Comer com pressa
	Como o comer é regulado
	Pelos sinais internos de fome, apetite e saciedade; Atende-se a fome, e para-se de comer quando se está satisfeito.
	Por controles internos e externos inapropriados: dieta, contar calorias, eventos emocionais, comer somente “com os olhos” ou “nariz”.
	Propósito do comer
	Para satisfazer a saúde, crescimento e bem-estar (prazer e razões sociais). Sentir-se bem depois de comer.
	Comer ou restringir para emagrecer, para aliviar ansiedade ou estresse; Sentir-se muito “cheio” depois de comer, ou sentir remorso, culpa ou vergonha.
	Prevalência
	Crianças pequenas, pessoas que não interferem em seus mecanismos de regulação natural, mais homens do que mulheres.
	Mais frequente em meninas e mulheres, porém vem aumentando em meninos e homens.
	Físico
	Promove energia, saúde, crescimento e desenvolvimento das crianças. O peso é geralmente normal e estável, e expressa os fatores genéticos e ambientais.
	Sensação de cansaço, tontura, frio; puberdade atrasada ou precoce. O peso é instável, com altos e baixos.
	Mental
	Pensamento claro, habilidade de concentração. Os pensamentos sobre comida não tomam muito tempo do dia e se concentram na hora das refeições.
	Diminui alerta mental e concentração. Preocupação com comida e pensamentos focados no planejamento alimentar e imagem corporal, ocupando muito tempo do dia.
	Emocional
	Humor estável, não se afeta pela comida.
	Grande instabilidade de humor, chateação, irritação, ansiedade, baixa autoestima, preocupações com imagem corporal que são descontados na comida.
	Social
	Relacionamentos saudáveis com a família e amigos e com o contexto alimentar (quando, onde, como).
	Menor integração social, isolamento, capacidade de afeto e generosidade diminuída; Dificuldade em compartilhar refeições.
 Fonte: adaptado de BERG, 2000.
5. CONCLUSÃO
	Apesar de ser um assunto recente e com pouco material científico, a pesquisa sobre alimentação intuitiva aumentou nos últimos anos.
A pesquisa demonstra associações substanciais e consistentes entre alimentação intuitiva. Pesquisas adicionais podem aumentar a amplitude e a profundidade dessas descobertas.
	O comer intuitivo é um assunto e deve ser visto como um método no qual a ordem em que serão trabalhados os princípios não está fixada e nem plena e deve ser adaptada para cada indivíduo.
	As pessoas mudam o comportamento alimentar quando estão ordenados, sendo assim o comer intuitivo pode ser desaconselhado dependendo da situação como nos casos de transtornos alimentares mais graves.
	Para a Nutrição Comportamental, o Comer Intuitivo é uma ferramenta importante, pois aparece como uma expectativa que realmente funciona para conceder no lugar das dietas tradicionais que não são tão eficazes e direcionar as pessoas de uma maneira geral a acreditarem em seu próprio corpo e avançarem sua intuição ao comer, sendo o maior objetivo é fazer com que o indivíduo mantenha uma harmonia com a comida, a mente e o corpo.
	Por fim podemos ver que durante vida, somos ensinados a comer de acordo com as regras alimentares de quantidade, qualidade e horários, colocadas pela escola , família , trabalho, etc e vamos nos afastando da nossa competência natural de atender aos sinais de fome e saciedade. Aprendemos que a gente não respeita a nossa necessidade intuitiva do nosso corpo, corretamente. Importamos mais com a aparência do que a alimentação correta.
REFERÊNCIA
ALMEILDA, Camila Biller de; FURTADO, Celine de Carvalho. Comer Intuitivo. v. 14, n. 37. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa. São Paulo. out.dez. 2017. Acesso em: 21 jul. 2021.
ALVARENGA, M. et al. Nutrição Comportamental. 1 ed. Barueri- SP: Editora Manole Ltda, 2016.
BARINI, Ana, Comer Intuitivo: Os 10 princípios. Blog da Ana, 07 agos. 2020. Dísponivel em: Comer intuitivo: os 10 princípios - Ana Barini. Acesso em: 21 jul. 2021.
OLIVEIRA, Marcela Gallo. Comer Intuitivo: os 3 pilares. Instituto de Nutrição Comportamental, 10 jan. 2020. Disponivel em: http://www.nutricaosemdieta.co.br/comer-intuitivo-os-3-pilares/. Acesso em: 21 jul. 2021.
PIMENTEL, Juliano. Guia Rapido para alimentação intuitiva. Revista UNILUS, 2017. Disponível em: http://www.pimed.com.br/artigo/guia-rapido-para-alimentacao-intuitiva. Acesso em: 21 jul. 2021.
 
TEIXEIRA, Amália.Você é um comedor intuitivo? Blog Espaço Kosenti, 28 jan. 2018. Disponível em: https://www.espacokonsenti.com.br/artigo/voce-e-um-comedor-intuitivo. Acesso em: 21 jul. 2021.
TRIBOLE, Evelyn; RESCH, Elyse. Intuitive Eating. 3.ed. New York: St. Martin´s Griffin, 
2012. 
1 Pâmela Vieira Carfi
2 Any Ellen Rodrigues
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Nutrição (0089) – Prática do Módulo I - 06/07/2021