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Passos a passo da protese parcial fixa

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Passos de uma Prótese Parcial Fixa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Araguaína-TO 
2021 
2 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
 
1. ANAMNESE .................................................................................................................... 3 
2. EXAME EXTRA-ORAL E INTRA-ORAL ................................................................. 3 
3. MOLDAGEM ANATOMICA .......................................................................................... 3 
4. TÉCNICA DA SILHUETA ............................................................................................. 4 
5. CONFECÇÃO DAS COROAS PROVISÓRIAS ........................................................ 5 
6. CONFECÇÃO DO CASQUETE ................................................................................... 6 
7. MOLDAGEM FUNCIONAL .......................................................................................... 7 
8. REGISTRO INTEROCLUSAL COM DURALAY ....................................................... 7 
9. ESCOLHA DA PORCELANA ...................................................................................... 8 
10. CIMENTAÇÃO DA PEÇA ......................................................................................... 8 
Referências Bibliográficas ................................................................................................. 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1. ANAMNESE 
É a primeira fase do exame clínico, que determina o estado de saúde geral 
do paciente, alergias a medicamentos ou a materiais devem ser destacados na 
ficha clínica. 
Além dos aspectos relacionados à saúde geral dos pacientes, é muito 
importante a pesquisa de hábitos parafuncionais. Apertamento e bruxismo estão 
comumente associados ao desgaste dental e, possivelmente, à perda da 
dimensão vertical. 
 
2. EXAME EXTRA-ORAL E INTRA-ORAL 
A DV do paciente deve ser avaliada, em que quando diminuída é 
encontrado um aspecto facial típico com redução do terço inferior da face, 
intrusão dos lábios, aprofundamento dos sulcos nasogenianos, quelite angular, 
e em casos mais graves dificuldade na fala. 
Quando temos um aumento, é comum a presença de uma face alongada, 
com estiramento dos músculos, com dificuldade na deglutição e mastigação. 
No exame intra-oral, é avaliado a queixa principal do paciente, tais como 
dentes, presença de cáries, expectativas quanto ao desejo estético do paciente, 
exame de oclusão, quantidade e inclinações dentárias, tamanhos, presença de 
vitalidade, tecidos moles e de suporte, mobilidades, presença de sangramento, 
recessões e furcas. 
Para um exame mais profundo e eficaz, é de suma importância a 
realização de radiografias dos elementos dentários. 
 
3. MOLDAGEM ANATOMICA 
Deve ser realizada com Alginato, preferencialmente Hidrogum, na arcada 
superior e inferior usando moldeiras que se adaptem corretamente na boca do 
paciente, grau de borracha, espátula de alginato e dosadores de pó e liquido 
para fazer a manipulação do material. 
Verter o gesso tipo IV, usando balança, proveta, grau de borracha e 
espátula para gesso. 
4 
 
O modelo de estudo deve ser montado no ASA, para registro inicial da 
situação, observação de contatos, inclinações, relações intermaxilares, ajustes 
oclusais, enceramentos diagnósticos e confecção de coroas provisórias. 
 
4. TÉCNICA DA SILHUETA 
Deve ser confeccionado o sulco cervical marginal, que tem como 
objetivo delimitar a extensão cervical do preparo, deve ser utilizado a broca 1014. 
Método para dentes anteriores: broca inclinada à 45° em relação ao eixo 
mesial para distal até o ponto de contato. Limites: gengivais (preparos 
subgengivais) e 1-2mm (preparos supragengivais). Deve seguir a margem da 
gengiva, o eixo de referência é o diâmetro da boca. Profundidade de desgaste: 
metade da ponta ativa da broca para metal e a ponta ativa inteira para 
metalocerâmicas e metalfree. 
O método para dentes posteriores segue a mesma regra para os 
anteriores. 
Os sulcos de orientações vestibulares e liguocervical, tem como 
objetivo orientar a inclinação e profundidade do desgaste nas faces vestibulares 
e 1/3 cervical lingual. Para coroas longas pode ser utilizado brocas 3216, 3115 
e 4138, já para coroas curtas pode utilizar a 2215 e 2143. 
Na face incisal de anteriores, deve ser feito a inclinação de desgaste na 
face incisal com broca 3216 o 2215, onde a inclinação deve ser de 45° em 
relação ao longo eixo do dente, dirigida para face palatina em superiores e 
vestibular em inferiores, seguindo uma orientação perpendicular aos dentes, 
com a profundidade media da ponta ativa da broca. 
Na face vestibular, deve ser feito o sulco central dividindo a face vestibular 
em mesial e distal, e um sulco próximo a face proximal, seguindo as inclinações 
mésio-cervical, e mésio-incisal, aprofundando a broca em até metade de sua 
ponta ativa (1,2mm). 
Na face lingual, deve fazer dois sulcos no sentido paralelo ao longo eixo 
do dente, aprofundando na metade do tamanho da broca (0,6mm). 
Para dentes posteriores na oclusal, deve ser acompanhado o desenho 
das cúspides, estando sujeito a fraturas quando há pouco desgaste. 
A união dos sulcos de orientação tem como objetivo preparar a 
hemiface do dente através da união dos sulcos de orientação, pode ser utilizado 
5 
 
as brocas 3216 ou 2215. A broca deve ser posicionada obliquamente aos sulcos 
de orientação, respeitando as inclinações da mesma, estendendo o desgaste até 
metade das faces proximais. 
O desgaste proximal elimina a convexidade da área proximal, 
promovendo a separação com os dentes próximos. Pode ser utilizado a broca 
3203, em que, os dentes vizinhos devem ser protegidos com matriz de aço, a 
broca paralela ao eixo de inserção pretendido, promover o corte em fatia da 
proximal, afastando cerca de 1mm dos dentes vizinhos. 
O desgaste lingual tem como objetivo desgastar a concavidade lingual 
respeitando a anatomia do dente e a profundidade mínima de desgaste 
necessário (0,5mm para metal e 1,5mm para metalocerâmicas e metal free). 
Pode ser utilizado a broca 3118 em formato de pêra, passando a broca 
paralelamente ao longo eixo do dente. 
Os preparos devem ser realizados sempre pela metade, assim ao final 
realizar os mesmos passos para a metade integra. 
Para o acabamento pode ser utilizado a broca 3216F removendo 
irregularidades e dando lisura, sem promover o polimento em si. 
Feito o preparo deve ser feito uma nova moldagem para a confecção dos 
provisórios e casquete. 
 
 
5. CONFECÇÃO DAS COROAS PROVISÓRIAS 
São restaurações ou peças instaladas por cima do preparo dentário 
realizado, a fim de promover qualidade estética e bem estar ao paciente, antes 
da finalização do caso. 
Existem várias técnicas para confecção desses provisórios, onde a mais 
utilizada é a confecção por meio de dentes de estoque. 
Primeiramente deve ser selecionado o dente de estoque, onde o mesmo 
deverá ser desgastado fazendo uma correta adaptação ao preparo, onde o 
mesmo deverá ser lubrificado para acréscimo de resina acrílica na cor 
selecionada do dente, adicionada na lingual/palatina. 
Quando for para a fase plástica, sempre lembrar de tirar o provisório e 
encaixar novamente para que o mesmo não grude ao preparo. Feito isso, deve 
6 
 
ser feito o reembasamento e ajuste adequado a esse provisório, fazendo ajustes 
oclusais, contorno anatômico, acabamento e polimento. 
Para a cimentação do provisório deve ser feito a limpeza do dente 
preparado e da coroa, proteger o preparo com isolamento absoluto, manipulação 
do cimento de hidróxido de cálcio, utilizando aplicador dical, posicionar o 
provisório, pressionar e remover os excessos. 
Então, verificar os pontos de contato e ajustes necessários, utilizando 
pinça Miller, com papel carbono de articulação, os ajustes deverão ser feitos com 
o uso da baixa rotação. 
 
6. CONFECÇÃO DO CASQUETECom o modelo de gesso que tenha o preparo realizado bem moldado, 
deve delimitar a área de alívio, marcando uma linha continua no limite entre o 
chanfro e as paredes axiais do preparo utilizando uma lapiseira. 
Então aplicar uma camada uniforme de cera (0,5 a 1,0mm) nas paredes 
axiais, em direção incisal à linha demarcada, caso essa cera saia da área 
planejada deve retirar o excesso com o Hollemback 3S. Na região do chanfro e 
sobre os dentes adjacente é indicado utilizar um isolante para resinas acrílicas. 
Para o casquete, deve ser separado o pó e o liquido da resina acrílica 
quimicamente ativada em potes dappens, a resina deve ser levada ao preparo 
com o auxilio de um pincel e uma gaze para remover os excessos do mesmo. 
É recomendado preencher o preparo com espessura mínima de 1mm 
para garantir resistência adequada ao casquete, suportando as etapas de 
reembasamentos e moldagens sem distorções e fraturas. 
Para remoção do casquete, deve posicionar o Hollemback 3S na interface 
do gesso, fazendo movimentos de alavanca em varias regiões, até que o mesmo 
possa se deslocar. 
Para o reembasamento pode utilizar resina DENCRILAY, vaselina e 
pinceis. O dente preparado deverá ser vaselinizado, e então colocar resina na 
margem gengival, posicionando o casquete sobre a margem, onde ocorrerá a 
polimerização e posteriormente deve ser realizado o desgaste dos excessos 
sempre testando a estabilidade. 
Deve ser analisada possíveis falhas que podem comprometer o 
seguimento das etapas e realizar o acabamento. É importante que ao final do 
7 
 
casquete faça um disco de resina acrílica quimicamente ativada, que deverá ser 
colocado na parte superior do casquete, facilitando sua remoção. 
 
7. MOLDAGEM FUNCIONAL 
Para a moldagem funcional é necessário, a silicona fluida, placa de vidro, 
espátula 24, alginato, lentulo, moldeiras, casquete e seringa de moldagem. 
A silicona deverá ser manipulada e inserida dentro do casquete, por meio 
da seringa de aplicação, e então posicionar sobre o dente preparado, e então 
prosseguir com a moldagem com alginato Hidrogum, em cima do casquete, 
então quando obter a presa, o casquete deverá sair junto com a moldagem feita 
com o alginato, vertendo com o gesso tipo IV. 
Com a modelo já pronto, deverá ser então encaminhado ao protético para 
a confecção do copping, que é confeccionado de materiais com alta temperatura 
e resistência, tendo como função principal revestir, proteger o coto residual para 
instalação da prótese fixa, e suportar o material restaurador de alto desempenho 
funcional, considerando ainda, a espessura ideal para o material, onde 
posteriormente deverá ser realizado a prova do copping, para avaliar os ajustes 
necessários com o auxílio da sonda exploratória n° 5 e realizar moldagem de 
transferência. 
 
8. REGISTRO INTEROCLUSAL COM DURALAY 
O registro de mordida consegue fornecer uma visão clara e real da 
oclusão do paciente, sendo utilizada como base para confecção de peças 
protéticas. Quanto mais preciso for esse registro, menos desgaste será 
necessário na peça. 
Para a realização, deverá ser vaselinizado o dente preparado e seu 
antagonista, fazer um casquete no dente do preparo, sem tocar no antagonista. 
A resina DURALAY, apresenta estabilidade dimensional que consegue um 
registro oclusal com precisão, mas sempre trabalhando com pequenos 
incrementos, uma vez que, durante a polimerização pode ocorrer alguma 
distorção. 
Feito o casquete, deverá esperar a presa final da resina, e então aplicar 
pequenos incrementos na região de contato com o antagonista e pedir ao 
8 
 
paciente para ocluir e aguardar o final da presa e então, analisar que todos os 
contatos com o dente antagonista foram copiados. 
 
9. ESCOLHA DA PORCELANA 
Para essa etapa é importante avaliar clinicamente o paciente, avaliando a 
cor dos dentes remanescentes, grau de translucidez, cor do preparo que pode 
influenciar no valor final da peça. 
Existem diferentes métodos para auxiliar na seleção de cor, dentre eles o 
método visual através das escalas de cores e o método digital, por meio de 
instrumentos como colorímetro e espectrofotômetro. 
Selecionado, deverá então ser encaminhado ao laboratório que fará a 
cerâmica definitiva, onde deve ser feito uma prova com essa peça, checando a 
cor, forma, ajustes proximais, internos e oclusais. Feito isso, deverá ser 
encaminhado novamente ao protético para a aplicação do Glaze. 
 
10. CIMENTAÇÃO DA PEÇA 
A cimentação definitiva, deve ter compatibilidade biológica, ser isolante 
térmico e elétrico, efeito terapêutico, alta resistência mecânica, fluidez 
satisfatória, baixa solubilidade no meio bucal, impedindo a infiltração marginal. 
Os cimentos mais utilizados são, fosfato de zinco, ionômero de vidro e 
cimentos resinosos. 
Antes da cimentação deverá ser feito uma limpeza criteriosa da prótese e 
elementos de suporte, isolamento adequado, técnica de manipulação do agente 
cimentante, assentamento correto da prótese, aplicação de pressão na 
cimentação, remoção criteriosa dos excessos de cimento e dar corretas 
instruções aos pacientes. 
Após a cimentação é importante fazer controle posterior, reexames de 
oclusão e instruções de higiene. 
As falhas geralmente são associadas a falta de assentamento, 
contaminação com humidade e restos de cimento. 
 
 
 
9 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
BORGES, Raulino Naves et al. Nova estratégia de técnica na moldagem com 
casquete. Scientific Investigation in Dentistry, v. 22, n. 1, p. 14-18, 2017. 
Mezzomo E, Suzuki RM. Reabilitação Oral Contemporânea. 1
a
 ed. Livraria 
Santos Editora; 
2006. 
 
HILARIO, Lorrayne Paniago; TOMÉ, Leticia Guerra; DE MELO, Karina Angélica 
Nascimento. Moldagem em prótese fixa: confecção do casquete de 
moldagem. e-RAC, v. 9, n. 1, 2020. 
 
PEGORARO, Luiz Fernando et al. Prótese Fixa: bases para o planejamento 
em reabilitação oral. Artes Médicas Editora, 2013. 
 
PIGOZZO, Mônica Nogueira et al. Preparos dentais com finalidade protética: 
uma revisão da literatura. Revista de odontologia da universidade cidade de 
São Paulo, v. 21, n. 1, p. 48-55, 2017. 
 
JANSON, Waldyr Antonio et al. Preparo de dentes com finalidade protética: 
técnica da silhueta. In: Preparo de dentes com finalidade protética: técnica 
da silhueta. 1986. p. 170-170.

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