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PRÓTESE PARCIAL FIXA PLANEJAMENTO 1. Estabilização Poligono de Roy – Estabilização “A disposição dos dentes no arco é mais importante que o número de dentes.” Segundo Roy, nossa boca é uma elipse e é composta de vários planos. Dividido em três planos. E segundo ele, quanto mais planos envolvidos em uma prótese fixa extensa, mais estável será ela. Para obter estabilização da prótese é necessário evolver dentes pilares em 2 ou mais planos, pois reduz o efeito de mobilidade individual de cada dente. 2. Periodonto Paciente de risco à doença periodontal: · Mobilidade · Migração · Gengiva flexiva e avermelhada · Perda óssea Sondagem de pacientes que vem com próteses: · Exame de sondagem · Índice de sangramento · Presença de exudato · Recessão gengival Mobilidade: · Fazer teste com carbono do espelho · GRAU 1 – Quando o dente movimenta 1mm horizontal · GRAU 2 – Quando o movimento horizontal é maior que 1mm · GRAU 3 – Quando ocorre movimento horizontal e vertical do dente Exames de áreas edêntulas Analisar as áreas dos pônticos: · Verificar se há necessidade de correção cirúrgica do rebordo · Verificar se há necessidade de condicionamento do tecido gengival A falta de correção desse tecido pode levar a pônticos côncavos (não funcional) ou longos (não estético) 3. Exame de Modelos Os modelos nem sempre são montados no articulador. Se for um dente unitário as análises oclusais podem ser feitas na boca do paciente. Pacientes com perda de DVO, pacientes que necessitam de reabilitação em toda boca é preciso montar no articulador (ASA) Quando usar o ASA? · Diagnóstico de perda de DVO · Estudo e planejamento em casos extensos · Confecção de PPF provisória Objetivos: · Registro da situação inicial do paciente · Observação dos movimentos de lateralidade e protusão · Observação dos contatos prematuros que conduzem a mandíbula de RC par MIH · Observação do plano oclusal do paciente e necessidade de ajuste · Detalhes anatômicos · Oclusão · Espaço interoclusal Fazer o registro da situação da boca do paciente inicialmente ao tratamento é importante. 4. Por que devemos planejar? · Estrutura dos passos clínicos até a alta do paciente · Realizar levantamento de custos do tratamento · Economia de tempo e horas clínicas · Eliminar o “fator surpresa” · Proporcionar alternativa ao paciente · Descrição de todo tratamento com “aceite” do paciente É preciso fazer uma análise pra poder estruturar o passo a passo da clínica a ser realizado com o paciente. Todo tratamento deve ser explicado antes para o paciente. Constitui-se infração ética: · Deixar de esclarecer adequadamente os propósitos, riscos, custos e alternativa de tratamento · Executar ou propor tratamento desnecessário ou para o qual não esteja capacitado Consideração para o Planejamento para Prótese Fixa · Evolução cientifica dos materiais restauradores · Aumento da perspectiva de vida da população mundial · Alto número de "inválidos orais” · Crescimento da popularização da implantodontia 5. Planejamento X Plano de Tratamento · Planejamento: sugere um ato. Uma operação (dinâmica) · Plano de tratamento: é o fim e consequência do planejamento (estático)
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