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Blastomicose sul-americana / MICOSE DE LUTZ Padrão ouro: visualização do fungo em exame a fresco de espécime obtida no paciente através de raspado de lesão cutânea, fragmento de biópsia, escarro e aspirado linfonodal Métodos sorológicos: auxiliam no diagnóstico e no acompanhamento do tratamento através da titulação de anticorpos Doença causada por FUNGOS 2 formas: Forma Cutânea e Visceral Acometem derme e/ou hipoderne Paracoccidioides braziliensis Ma nife sta ção pu lmo nar PARACOCCIDIOIDOMICOSEIntrodução Micoses Profundas Ag Etiológico Comum nas fases mais avançadas dadoença; Sintomatologia inespecífico: tosse, dispnéia e dor pleurítica; Forma Cutânea Forma Visceral Acometem orgãos internos Achado Histopatológico comum Formação de GRANULOMAS micoses: Paracoccidioidomicose Histoplasmose Criptococose Fungo saprófita com preferência por solos férteis e úmidos Predominantemente rural e mais comum em trabalhadores que manipulam o solo Ocorre inalação de fragmentos de hifas que atingem os alvéolos Forma PRIMÁRIA Qtd de conídeos inaladas Tempo de exposição Estado imunológico do envolvido Formação de quadro agudo de alveolite inespecífica, por vezes assintomática; A instalação da doença está relacionada a: 1. 2. 3. Forma SECUNDÁRIA Atinge indivíduos adultos com algum grau de diminuição de imunidade Forma clássica e + comum da doença com manifestações pulmonares e extra-pulmonares Sintomatologia Intensidade variável, relacionada aos orgãos acometidos Crianças rara sintomatologia pulmonar, predominantemente cutânea, linfonodal, hespatoplenomegalia e instestino Adultos febre adinamia emagrecimento sintomas gerais são: Algumas das alterações locais são: Cavidade oral e vias aéreas superiores: dor local, perda de dentes, disfagia e rouquidão Lesões cutâneas: úlceras de fundo granuloso e pontilhado hemorrágico. Podem ocorrer sob a forma de vegetações, infiltrativas e/ou ulcerativas. Sinais Radiográficos Infiltrado reticulo-nodular Condensações que poupam ápices e maiscomuns em terços médios Diagnóstico Formas leves e moderadas: Formas graves: regime de internação --> sulfametoxazol + trimetoprim via parenteral ou Anfotericina-B HISTOPLASMOSE Histoplasma capsulatum Habita solos enriquecidos com fases de aves e morcergos --> cavernas Penetração no organismo: via inalatória atingindo pulmões. Fisiopatogenia: conídeos nos alvéolos são fagocitados e sofrem multiplicação nos macrófagos; A migração de polimorfonucleares resulta em pneumonite focal; A migração via linfática até linfonodos mediastinais causa um complexo pulmonar ganglionar primário; Ocorre disseminação hematogênica para orgãos à distância , sendo esses os focos secundários. Reação granulomatose como necrose, encapsulamento fibroso e calcificação Sulfametoxazol + Trimetoprim 800/160mg na dosagem de 1 comprimido de 12/12H (12 meses nas formas leves e 18-24 meses nas formas moderadas) Sinais inespecífico: febre, mialgia, e hepatoesplenomegalia; Sinais específicos: tosse seca, dispneia, dor retroesternal e eventualmente dor pleurítica; Achados radiológicos: infiltrado intersticial difuso bilateral, com áreas de pneumonite e condensação, e linfonodomegalia peri-hilar; Tratamento: itraconazol via oral por 6-8 semanas, e em casos graves, anfotericina-B Sintomatologia indistinguível de TB pulmonar, sendo os sintomas principais febre baixa, perda de peso, tosse produtiva e hemoptise. Achados radiológicos: infiltrado intersticial bilateral principalmente em ápices, espessamento pleural e eventualmente formação de cavernas; Tratamento: Itraconazol via oral por 12-24 semanas Pode ser assintomática com disseminação hematogênica em imunocomprometidos a partir de infecção primária. Pode ocorrer por reativação de foco quiescente; Tratamento: sempre considerada grave, sendo tratada com anfotericina-B. Tratamento Itraconazol 200mg/d (6 a 9 meses nas leves e 18 meses nas moderadas) Histoplasmose capsulada ou clássica (urbana) Histoplasmose duboisii ou africana 1. 2. Forma pulmonar aguda Forma pulmonar crônicaForma disseminada Neurocriptococose: manifestação oportunista grave de AIDS (acomete pacientes com contagem de linfócitos TCD4 < 50céls/mL) Possui índice de mortalidade Pode ter como manifestação quadros isolados de meningite, encefalite ou os dois quadros associados Fisiopatogenia Infecção primária: inalação de conídeos viáveis até o pulmão Ocorre fagocitose por macrófagos até os linfonodos --> formação ganglionar pulmonar Disseminação hematogênica p/ qlq orgão com preferência p/ SNC Apresentação clínica Forma pulmonar regressiva: assintomática, habitualmente não diagnosticada Forma pulmonar progressiva: evolução insidiosa com tosse, perda de peso, febre intermitente, dispnéia. Achado radiológico: massa periférica com limites definidos, simulando neoplasia pulmonar Forma disseminada: qlq orgão pode ser acometido, mas há preferência pelo SNC, causando a meningoencefalite, com sintomas como cefaléia, febre intermitente, confusão mental, oscilação do nível de consciência Isolamento do fungo em material biológico coletado -> Visualização direta -> Método sorológico: detecção de antígeno capsular -> Culturas: método padrão para todos os tipos de material biológico Formas isoladas pulmonares: CRIPTOCOCOSE Cryptococcus norformans (fungo encapsulado) VARIANTES: NEOFORMANS: urbana --> excreta de aves POMBOS, periquitos; de distribuição global e comportamento oportunista GATTI: silvestre --> matéria orgânica vegetal em decomposição,; distribuição em áreas tropicais/subtropicias Diagnóstico SNC e formas graves: T R A T A M E N T O
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