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ESTÁGIO CURRICULAR II AVALIAÇÃO, PRESCRIÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE

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24
 (
UNOPAR –
 UNi
VERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ
Sistema de Ensino à
 DISTÂNCIA
Educação Fí
sica Bacharelado
) (
PAULO JÚNIOR PEREIRA NOGUEIRA
) (
Plano de trabalho educação física 
Reformulado devido a pandemia covid-19: ESTÁGIO CURRICULAR II: AVALIAÇÃO, PRESCRIÇÃO E ATENÇÃO À 
SAÚDE.
)
 (
Campos dos Goytacazes
2021
)
 (
PAULO JÚNIOR PEREIRA NOGUEIRA
)
 (
Plano de trabalho educação física 
Reformulado devido a pandemia covid-19: ESTÁGIO CURRICULAR II: AVALIAÇÃO, PRESCRIÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE
)
 (
Relatório apresentado à UNOPAR, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio II do curso de Educação Física Bacharelado.
)
 (
Campos dos Goytacazes
2021
)
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................06
2. ATIVIDADES .......................................................................................................07
	2.1. Atividade A - Desafios e Potencialidades da Educação Física na Atenção Primária à Saúde...............................................................................................07
 2.2. Atividade B - Idosos e Cardiopatas...........................................................10
 2.3. Atividade C - Exercício e Hipertensão.......................................................12
 2.4. Atividade D - Exercício e Diabetes............................................................13
 2.5. Atividade E – Palestras: Benefícios do exercício físico na saúde.............15
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................17
REFERÊNCIAS......................................................................................................18
APENDICES...........................................................................................................20
1 INTRODUÇÃO
A Promoção da Saúde é tida como um dos alicerces do SUS (Sistema Único de Saúde) e de forma objetiva apresenta um “conjunto de estratégias e formas de produzir saúde, no âmbito individual e coletivo, caracterizando-se pela articulação e cooperação intra e intersetorial, pela formação da Rede de Atenção à Saúde (RAS), buscando coordenar suas ações com as outras redes de proteção social, com ampla participação e controle social” (BRASIL, 2014).
Para alcançar seus objetivos, a promoção da saúde, exige ação conjunta entre todas as partes envolvidas: governo, setor da saúde e outros setores sociais e econômicos, organizações voluntárias e ONGs, autoridades locais, indústria e meios de comunicação. Tudo que abarca a área da promoção da saúde deve adaptar-se às necessidades locais e às demandas possíveis de cada país e região, assim como levar em consideração as heterogeneidades em seus sistemas sociais, cultural e econômica. Os envolvidos na Promoção da Saúde, como os profissionais e grupos sociais têm grande responsabilidade na interlocução entre os diferentes, com respeito à saúde, existentes na sociedade. Assim sendo, a promoção da saúde perpassa os cuidados de saúde. Ela coloca o tema da saúde na fronte de necessidades dos políticos e dirigentes em todos os níveis e setores, salientando a atenção para as consequências que as decisões tomadas podem acarretar no campo da saúde e instigando-os a abraçar suas respectivas responsabilidades políticas para com a saúde.
Assimilando que a maior parte das pessoas nasce em boas condições de saúde e, com o decorrer dos anos, esse estado tende a se alterar por motivos intrínsecos e/ou extrínsecos, a saúde pública e, por conseguinte os profissionais envolvidos passam a trabalhar para propiciar às pessoas uma melhor qualidade de vida.
Nota-se assim que, existem maneiras de melhorar consideravelmente o quadro clinico dos indivíduos, com o objetivo de atender as necessidades, minimizando ou equacionando os problemas de saúde apresentados pela população. Vale ressaltar que muitas dessas doenças advêm do sedentarismo que dá surgimento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), onde a inatividade física aliada a uma má alimentação são os principais agravantes, tendo em vista hoje o grande número de atividades que demandam pouco gasto energético. 
2 ATIVIDADES
2.1. Atividade A: Desafios e Potencialidades da Educação Física na Atenção Primária à Saúde
A Promoção da Saúde tem sido fonte de preocupação da saúde pública e individual da população. Diversas maneiras e formas de atingi-la estão sendo estudadas e postas em prática, dentre elas pode-se salientar a inserção do profissional de Educação Física junto aos Programas de Saúde da Família (PSF). 
Contudo, é preciso salientar que embora existam variadas terminologias para identificar o Cuidado e a Promoção da Saúde, ambas devem convergir e não divergir. Posto que haja a necessidade de que forças sejam dispensadas para a superação do entendimento binário e por vezes dicotômico, que abarca a ideia de que uma ação de saúde ou é dada ao Cuidado, ou à Promoção da Saúde. Ao contrário, ambas devem trabalhar concomitantemente para o bem-estar de uma vida saudável. 
A fim de compreensão de terminologias esclarecemos que o Cuidado é esclarecido como “o conjunto de ações interligadas que perpassa todos os níveis da Atenção à Saúde, considerando a integralidade do sujeito e envolvendo os setores que podem intervir nos determinantes sociais da saúde” (BRASIL, 2013), sendo sua produção dependente do ato e da dinâmica relacionamental. 
Elementos como a qualidade técnica e a ética são imprescindíveis, considerando a importância do reconhecimento dos direitos, da subjetividade e das referências contextuais do usuário, ampliando a garantia de respeito às questões de gênero, etnia, raça, situação econômica, orientação sexual, entre outras (BRASIL, 2013).
Conquanto que a Promoção da Saúde é diagnosticada como um dos sustentáculos do SUS, representando assim, objetivamente, um “conjunto de estratégias e formas de produzir saúde, no âmbito individual e coletivo, caracterizando-se pela articulação e cooperação intra e intersetorial, pela formação da Rede de Atenção à Saúde (RAS), buscando articular suas ações com as demais redes de proteção social, com ampla participação e controle social” (BRASIL, 2014).
Com respeito à Atenção Primária à saúde, podemos dizer que ao cuidar dos indivíduos, ao invés de somente se atentar ao tratamento de doenças ou condições específicas, esse setor, que oferece atenção abrangente, acessível e baseado na comunidade, pode atender de 80% a 90% das necessidades de saúde de um indivíduo ao longo de sua vida. E nisto reside fundamentalmente à importância do Profissional de Educação Física.
De acordo com recomendações da Organização Pan-Americana de Saúde, cada pessoa precisa acumular 30 minutos de atividades físicas moderadas ao longo de um dia. Por isso, elevar o nível de atividade física é uma questão social, não somente individual, e necessita de ênfase na população, em diversos setores, disciplinas e culturalmente relevantes (OPAS, 2009 e DOENÇAS, 2003).
Por conseguinte, o profissional de Educação Física se faz extremamente necessário no contexto da Atenção Primária à Saúde, pois é um especialista em atividades físicas, em suas mais variadas manifestações (BRASIL, 1998), a fim de proporcionar serviços que contribuam para o desenvolvimento da educação e da saúde, contribuindo para o bem-estar, melhor qualidade de vida, prevenção e compensação de distúrbios funcionais, contribuição para capacitação e/ou restabelecimento fisio-corporal dos indivíduos, visando bem estar e a qualidade de vida tanto em nível individual quanto coletivo.
Tais atribuições, o fez ser reconhecido pelo Conselho Nacional de Saúde a partir da resolução n° 218, de 06 de Março de 1997, como profissional da saúde (CONFEF, 2002).
Assim sendo, podemos afirmar que a prática de atividade física, bem orientada, com a inserção do profissional de educação física no PSF (Programa Saúde da Família), pode de forma preventiva aplacarvariadas situações no âmbito da Atenção Primária à Saúde, diminuindo os gastos da saúde pública e aumentando a qualidade de vida dos indivíduos.
O profissional de educação física inserido nos PSF’s auxiliaria a equipe em prevenção de pessoas ditas saudáveis, mas com indícios de sedentarismo, em cura ou estabilização de doenças como hipertensão e diabetes, em promoção da saúde e qualidade de vida de gestantes, além de grupos de idosos devolvendo a autoestima, independência física, e diminuindo o risco de quedas. 
O PSF é uma ação que enfatiza estratégias de ações de proteção, promoção e recuperação dos indivíduos e da família, integral e continuamente. Sabe-se que a prática de atividade física regular contribui para um estilo de vida saudável, a qual minimiza os fatores de riscos que acometem a população, tornando-se uma medida preventiva. Assim, o Profissional de Educação Física assume um papel fundamental para a aquisição de um estilo de vida ativo (MIRANDA, MELO e RAYDAN, 2007). 
  
 2.2. Atividade b - Idosos e Cardiopatas
A) Quais são as características da cardiopatia/cardiopata?
Caracteriza-se por ser uma doença crônica do músculo cardíaco (miocárdio), em que o músculo é anormalmente aumentado, espessado e / ou enrijecido. Com isso, o músculo do coração perde força e a capacidade de bombear o sangue de forma efetiva, resultando em batimentos cardíacos irregulares (arritmias) e, possivelmente, até mesmo insuficiência cardíaca, diminuindo a expectativa de vida da pessoa.
B) Quais os cuidados que o profissional deve ter no trabalho com idosos cardiopatas? Lembrando que essas pessoas tomam medicamentos, e o profissional precisa tomar conhecimento de suas características.
É de suma importância que o profissional tenha em mãos um prontuário com informações advindas de uma boa Anamnese, para descobrir os fatores de risco e assentar as possíveis variáveis do programa de acompanhamento ou treinamento, reduzindo os riscos associados às atividades através de monitoração e prescrição consciente dos exercícios e otimizando os resultados positivos, como o despertar do interesse sobre a prática e a interação com a equipe multidisciplinar que acompanha o paciente. O profissional também deve atualizar periodicamente as fichas de acompanhamento e avaliação, aferir e monitorar a frequência cardíaca e a pressão arterial antes, durante e depois das atividades, principalmente se já apresentarem hipertensão arterial sistêmica (BRASIL, 2010).
C) Quais práticas de atividade físicas são mais indicadas? Justifique sua resposta.
As atividades aeróbicas têm se mostrado excelentes. A corrida moderada, a caminhada e o uso de bicicleta têm trazido para os acometidos de cardiopatia muitas vantagens como melhora da capacidade cardiorrespiratória e da circulação coronariana (no coração) e nos membros inferiores (pernas). Corroborando também com o controle da pressão arterial que, por conseguinte, propicia a redução de triglicérides e da intolerância à glicose, assim como ajuda no controle ponderal.
Não menos importante, salientamos a necessidade do momento chamado de “volta à calma”, conforme afirma Silveira Junior et al. (1999), que: “essa fase mantém o retorno venoso ao coração, diminui o potencial para a hipertensão, tonteiras, arritmias pós-exercicio, e facilita a dissipação do calor e a remoção do acido lático”.
D) Quais são os benefícios da atividade física para esse público: idosos e cardiopatas.
Praticando-se regularmente, as atividades físicas, promoverão uma melhora na prevenção de doenças cardiovasculares, reduzindo a tensão arterial e o colesterol, aumentando a disposição e contribuindo para um sono melhor, além de ajudar a manter o peso saudável e controlar o estresse. A prática regular de atividade física ou mesmo um estilo de vida mais ativo tem mostrado ser um meio de proteção contra a ocorrência de doenças cardíacas, reduzindo a mortalidade (NEGRÃO e BARRETO, 2005).
Atividade física é um fator importante na prevenção, bem como no tratamento das varias doenças cardíacas (POLLOCK e WILMARK, 1993).
 2.3. Atividade C - Exercício e Hipertensão.
A) Quais os benefícios do exercício aeróbio (corrida e caminhada) para pessoas hipertensas?
O exercício físico aeróbio (como corrida e caminhada) realizado por indivíduos acometidos de hipertensão arterial demonstra que o mesmo realizado concomitantemente com o tratamento farmacológico reduz números pressóricos e quando praticado com regularidade tem um controle na pressão arterial, diminuindo o tratamento por meio de remédios e pode se chegar ao tratamento apenas com exercícios físicos. O treinamento aeróbio regular promove a queda da pressão arterial pela diminuição da atividade simpática periférica e do tônus simpático cardíaco, que por sua vez, determina diminuição da frequência cardíaca e a consequente queda do débito cardíaco (O'SULLIVAN, 2000).
B) Monte um programa de treinamento para este homem. Forneça informações como:
	Tipo de exercício
	Caminhada
	Intensidade
	Moderada
	Volume
	03 dias na semana
	Duração
	30 a 40 minutos
	Número de sessões semanais
	03 vezes por semana
 2.4. Atividade D - Exercício e Diabetes.
A) Quais os benefícios do exercício físico para pessoas que apresentam diabetes? 
	A prática regular de exercício físico por portadores de diabetes contribui para um melhor controle glicêmico, reduzindo os fatores de risco cardiovascular, como também contribui para a perda de peso e aumento do bem estar.
	Em pessoas com diabetes tipo 1, o exercício físico tem um efeito benéfico incidindo sobre a expectativa de vida. Ressalta-se também que pode prevenir o diabetes tipo 2 em pessoas com propensão para essa doença.
Intervenções baseadas em sessões estruturadas de exercício de pelo menos 8 semanas de duração demonstraram diminuir os níveis de hemoglobina glicosilada de diabéticos tipo 2 em 0,66% em média, mesmo sem mudança significativa no IMC. Exercícios mais intensos são associados a melhores resultados no controle do diabetes e no condicionamento físico GRAU A.
	A Associação Americana de Diabetes (ADA) sugere que pessoas com diabetes devam ser levadas a praticar no mínimo 150 minutos por semana de atividade física aeróbica de moderada intensidade (entre 50 e 70% da frequência cardíaca máxima). Não havendo contraindicação, pessoas com diabetes tipo 2 devem ser estimuladas a realizar treinamento de resistência 3 vezes por semana.
B) Considerando o tempo de sedentarismo de cada aluno descrito, quais cuidados devem ser tomados?
Quando falamos em sedentarismo precisamos levar em conta vários aspectos, ainda mais quando este sedentarismo está associado à obesidade, hipertensão, diabetes, idade avançada e cardiopatias. 
Os cuidados devem permear todas as nuances provenientes de cada característica supracitadas, se atendo a um trabalho multidisciplinar, cuidando desde aspectos físicos quanto psicológicos, cuidando com dieta adequada, controle de glicemia e pressão arterial, duração, intensidade de treino e seleção de exercícios, sempre pensando no para quem, quando e para quê. Aspectos sociais, culturais e psicológicos devem também ser atendidos para melhores resultados. 
C) Prescreva uma sequência de treinamento inicial de exercício físico para cada aluno (homem e mulher). Neste treinamento, descreva:
Homem
Tipo do exercício: exercícios de resistência cardiorrespiratória e fortalecimento muscular.
Intensidade: moderado
Volume: três dias por semana
Duração: 180 minutos
Materiais a serem utilizados: aparelhos ergométricos e de musculação.
Objetivo de cada sessão: melhorar o VO2 máximo e aumento de força muscular geral. 
Por quanto tempo você manterá esta sequência até realizar a alteração? 4 a 8 semanas.
Mulher
Tipo do exercício: exercícios de flexibilidade
Intensidade: alta
Volume: três dias por semana
Duração: 120 minutos
Materiais a serem utilizados: Pilates e alongamento.
Objetivo de cada sessão: aumento da mobilidade, flexibilidade, força e tônus muscular.Por quanto tempo você manterá esta sequência até realizar a alteração? 3 a 6 semanas.
 2.5. Atividade E - Palestras sobre os benefícios do exercício físico na saúde.
A) Apresente definições de saúde e qualidade de vida
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a saúde é “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença ou enfermidade”. E também de acordo com a mesma organização, qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.
B) Apresentes aspectos que reduzem a saúde e qualidade de vida das pessoas (p.ex. alimentação inadequada, sedentarismo e estresse).
	Por culpa do sedentarismo e das atividades hipocinéticas de nossos dias, houve um aumento muito grande de mortes por DCNT, sendo uma mazela em todo o planeta. A falta de exercícios físicos regulares acarreta em precariedade na qualidade de vida, haja vista que indivíduos sedentários têm maiores chances de desenvolver doenças como a obesidade, a hipertensão e a diabetes.
Momentos de diversão e lazer são essenciais para manutenção do bem-estar, evitando o tão pernicioso estresse. Por isso, separar tempo suficiente para o descanso, passar um tempo com sua família e amigos é de suma importância para uma boa qualidade de vida.
Com respeito a uma boa alimentação, pode-se dizer que propicia a ingestão adequada de vitaminas, minerais e outros nutrientes vitais para a manutenção de um organismo saudável e, por conseguinte, favorece positivamente em nossa qualidade de vida. Não prestar atenção na alimentação pode prejudicar grandemente à saúde, pois a rotina de uma dieta desequilibrada, com o abuso de gorduras, açúcares e alimentos industrializados, pode resultar em problemas no futuro, aumentando a probabilidade de ser acometido por doenças advindas de uma má alimentação. 
C) Apresente as características das doenças mencionadas acima
O sedentarismo pode causar aumento do colesterol e triglicerídeos, assim também doenças cardiovasculares, como Infarto ou AVC; aumenta-se o risco de Diabetes tipo 2, em decorrência da resistência à insulina; outra característica é o ronco durante o sono e apneia do sono, devido a dificuldade do ar de passar pelas vias aéreas.
Uma má alimentação causa mais mortes pelo mundo do que o cigarro e a hipertensão arterial atualmente. As consequências de uma alimentação desequilibrada são o aparecimento de diversas doenças, como por exemplo, o aparecimento de doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes, câncer, osteoporose, além da própria obesidade.
D) Apresente os benefícios da prática dos exercícios físicos para cada uma dessas doenças
Sedentarismo: Os exercícios físicos bem orientados e dirigidos ajudam a controlar o peso, reduzem o risco de pressão alta, conservam a integridade dos ossos, articulações e retardam a sarcopenia, mantendo músculos saudáveis. Também promovem bem-estar físico e mental.
Alimentação desequilibrada (obesidade): Os exercícios físicos podem melhorar a força muscular e massa muscular. Além disso, mesmo sem modificações corporais significativas, a atividade física melhora o desempenho físico no que diz respeito à obesidade (GORAN, 2001), o que sugere que a força muscular destes indivíduos pode ser melhorada. Contribui também reduzindo o estresse, melhorando o humor e diminuindo o risco de doenças cardiovasculares, promovendo melhora na condição física e no funcionamento biológico.
E) Aborde sobre as atividades físicas no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), possibilidade de prática para a população.
	A Educação Física tem se mostrado como importante ferramenta no cuidado integral a saúde da população, seja por ações de prevenção ou promoção a saúde dentro do NASF.
A atuação do profissional de Educação Física obtém êxito no cuidado integral a saúde quando alinhada com os demais campos da saúde, bem como demais setores além da própria área da saúde através de ações intersetoriais, pautando-se no diálogo constante com outros profissionais de saúde e outros seguimentos dentro de um objetivo comum a ser alcançado.
Os profissionais de Educação Física devem utilizar seus conhecimentos específicos em atividades físicas promovendo o matriciamento para discussões de casos e tantas outras atividades corporais a fim de promover saúde.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste presente trabalho foi tratada a importância da avaliação, prescrição e atenção à saúde. Pode-se concluir que a promoção da saúde consiste nas atividades direcionadas à mudança dos comportamentos e hábitos dos indivíduos, focando no seu modo de vida e promovendo uma alteração na sua forma de pensar e agir. A promoção da saúde tende a ater-se em componentes educativos, primacialmente relacionados com riscos atrelados aos comportamentos passíveis de mudanças. Os desafios junto à população, sem dúvida, são muitos, se levarmos em conta que os fatores que a coloca em situação de risco estão atrelados aos diferentes níveis de seu contexto de vida, incluindo desde o seio familiar até o macro sistema social, cultural, político e econômico.
 Uma ação conjunta, onde todos os agentes de saúde estejam trabalhando em uníssono se faz imprescindível, em todas as fases, onde destacamos a Atenção Primária à Saúde, em que o profissional da área de Educação Física tem um papel fundamental, intervindo ativamente por meio da avaliação, prescrição e acompanhamentos adequados de exercícios físicos e, por conseguinte, atenuando os efeitos de doenças de cunho crônico e não transmissíveis, como obesidade, hipertensão arterial, diabetes tipo II e todas as outras mazelas decorrentes do sedentarismo. 
Por fim, salientamos que compartilhar de experiências relacionadas aos, por hora iniciantes, Matriciamento bem como atuação do profissional de Educação Física no SUS sejam fundamentais para fomentar e fortalecer o estabelecimento de boas experiências em Saúde.
  No contexto da saúde coletiva, as práticas corporais devem ser entendidas não somente pelos aspectos fisiológicos que desenvolvem a priori associados ao termo “atividade física” (EDWARDS e TSOUROS, 2008), porém como uma chance de, por meio do corpo, do movimento, do encontro, do sentido da prática para os indivíduos, estes expressarem-se e desenvolverem seus aspectos corporais, psicológicos, sociais e culturais.
. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.696, de 1 de setembro de 1998. Dispõe sobre a regulamentação da Profissão de Educação Física e cria os respectivos Conselho Federal e Conselhos Regionais de Educação Física. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2 set. 1998. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9696.htm. Acesso em: 11 fev. 2021.
EDWARDS, P. & TSOUROS, A. – Promoting physical activity and active living in urban environments: the role of local governments. Copenhagen, Regional Office for Europe of the World Health Organization, 2006.
EDWARDS, Peggy; TSOUROS, Agis. Promoting physical activity and active living in urban environments. The role of local governments. The solid facts. 1. ed. Copenhagen Ø Denmark: WHO Regional Office for Europe, 2006. Disponível em: <http://www.euro.who.int/en/publications/key-publications>. Acesso em: 22 out. 2014.
GORAN, M.I. Metabolic precursors and effects of obesity in children: a decade of progress, 1990-1999. Am J Clin Nutr V.: 03, nº 02, 2001.
MIRANDA, Franciele Marcato; MELO, Rosângela Vieira de; RAYDAN, Florisbela Pires Sampaio. A inserção do profissional de Educação Física no programa Saúde da família segundo opinião dos profissionais integrantes do programa em uma unidade básica de saúde da cidade de Coronel Fabriciano – MG. MOVIMENTUM – Revista Digital de Educação Física. Ipatinga: Unileste – MG. v. 2. nº 2. ago/dez 2007.
NEGRÃO, C. E.; BARRETTO, Antônio Carlos Pereira. Cardiologia do exercício: do atleta ao cardiopata. [S.l: s.n.], 2005.
O’SULLIVAN, S. B.; SCHMITZ, T. J. Fisioterapia: avaliação e tratamento.5.ed. São Paulo: Manole, 2000.
Organização Pan-Americana de Saúde – OPAS/Escritório Regional para as Américas da OMS. Estratégia mundial sobre Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde da OMS. Disponível em: http://www.opas.org.br/coletiva/UploadArq/estratc.doc. Acesso em 10 fev. 2021.
POLLOCK, M. L.; WILMORE, J. H. Exercícios na saúde e na doença: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1993.
RONDON, M. U. P. B.; BRUM, P. C. Exercício físico como tratamento não farmacológico da hipertensão arterial. Rev. Bras Hipertens, v. 10, n. 2, p. 134-9, 2003. Disponível em: http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/10-2/exercicio3.pdf. Acesso em: 09 fev. 2021.
Soter da Silveira Júnior, Paulo Cesar; Os efeitos da atividade física na prevenção da hipertensão. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Niterói, Volume 05, nº 02, Abr. 1999. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-86921999000200006&script=sci_arttext. Acesso em: 07 de mar. 2021.
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