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FGV Matriz Direito Contratual

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Atividade individual
	
	Matriz de contrato
	Disciplina: Direito Contratual
	Módulo: 4
	Aluno: Giulia Massad Ruiz Arena
	Turma: PGO 07-20
	Tarefa: individual
	Fases do processo contratual
	O contrato é, segundo o autor Ademir de Oliveira Costa Júnior¹, “uma sucessão de atos destinados a uma finalidade”, permitindo a identificação de três fases do processo contratual: a fase pré-contratual, a fase contratual propriamente dita e a fase pós-contratual.
A fase pré-contratual é a fase de negociação e aceitação dos termos, onde ainda não há obrigações assumidas por nenhuma das partes. Essa fase pretende reprimir o abuso de direito e condutas abusivas de posições contratuais de vantagem desde as tratativas até a fase pós-contratual. 
Essa responsabilidade é observada no momento da recusa de contratar e da quebra das negociações que foram feitas preliminarmente. Isto é, não se pode abandonar a outra parte, existindo o dever de lealdade, de informação, de proteção e de sigilo. 
Como exemplo, imagine que, após o aceite da proposta de contratação, para que um candidato fosse efetivamente contratado, a empresa o condicionou a se mudar do Rio de Janeiro para São Paulo, capital. Chegando na nova cidade, o empregador não concretizou a promessa de contratação. Houve, nesse caso, a recusa de contratar e, consequentemente, a quebra das negociações preliminares.
A fase contratual propriamente dita trata-se da celebração do contrato por meio do encontro da vontade das partes, é a execução das obrigações e prestações assumidas. Pode ocorrer de forma escrita, verbal ou eletrônica. 
Já a fase pós-contratual, advém da aplicação do princípio da boa-fé objetiva e estabelece que os deveres assumidos durante a execução do contrato devem se prolongar depois de executadas todas as obrigações contratadas. Trata-se de um dever anexo aos deveres constantes em contrato, podendo não ser escrito. O princípio da boa-fé deve abranger todas as fases do processo contratual, visando a proteção e cuidado da confiança depositada pelas partes. 
Como exemplo, fornecedores que se utilizam do recall (retirada ou reparo de produtos ou serviços) quando tomam conhecimento de um defeito, ou perigo à saúde ou segurança pública. Trata-se de responsabilidade pós-contratual, visto que o fornecedor já não tem mais obrigação contratual perante a outra parte, mas sim deveres que derivam da boa-fé e que se prolongam mesmo após findo o contrato.
	Etapas e atos (por fase do processo contratual)
	Na fase pré-contratual, a primeira etapa é a etapa de negociações (ou de punctuação). É uma fase de negociações preliminares, anterios à formação do contrato, e consisite de tratativas iniciais com expectativas de ambas as partes para a formação de um eventual contrato. 
A segunda etapa é a etapa de pospostas. Essa proposta tem força vinculante, ou seja, se as partes acordam uma proposta ficam obrigados à cumprí-la. Caso haja a recusa, a justiça pode ser acionada. 
A terceira etapa é a de acitação (ou oblação). É por meio da aceitação que as partes aderem ao conteúdo da proposta que foi formulada na etapa anterior. Caso haja mudanças no conteúdo da proposta pelo aceitante, há então uma contraproposta (nova proposta), e não uma aceitação. 
Após a fase pré-contratual, o que se espera de uma obrigação é o seu adimplemento na fase contratual. O adimplemento deve ter o cuidado para que o pagamento corresponda àquilo que é legitimamente esperado pelo credor. Caso a tutela de confiança seja cumprida, teremos então a extinção normal do contrato. Caso a obrigação pactuada não seja cumprida de fato, se dará o inadimplemento do contrato.
A partir daí, se dá início à fase pós-contratual, em que podem ainda haver deveres entre as partes, encontranto amparo no princípio da boa-fé objetiva. Tem seu cerne constituído pelos deveres acessórios, decorrentes da boa-fé e não prescrevem por não constarem diretamente da fonte da obrigação principal. Assim, vigoram para além da extinção do contrato como uma obrigação de conduta. 
	Possibilidades de inadimplemento e consequências possíveis
	O inadimplemento do contrato pode ser relativo, absoluto ou antes do termo.
O inadimplemento relativo é quando a prestação, mesmo que inadimplida, ainda é útil ao credor, ou seja, é possível a purga da mora pelo devedor. Caso o credor venha a recusar o recebimento do pagamento, caracteriza-se abuso de direito e fica autorizado ao devedor a consignação em pagamento.
O inadimplemento absoluto, ou em sentido estrito, é quando o credor já não tem mais utilidade para a prestação, ou seja, legitimamente não tem o interesse em receber a prestação. Nesse caso, é facultado ao credor resolver a obrigação em perdas e danos (artigo 395, parágrafo único, CCB).
Já o inadimplemento antes do termo, ou antecipado, é quando o vencimento da obrigação se mentiver no futuro, porém já existem motivos para o credor acreditar na quebra do contrato. 
	Fluxograma
	
	Referências
	¹COSTA JÚNIOR, Ademir de Oliveira. A responsabilidade "post factum finitum" no direito civil e do consumidor. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 12, n. 1305, 27 jan. 2007. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/9434. Acesso em: 27/07/2020.
VALERA, Renata. Responsabilidade pós-contratual. Direito Civil. 12 set. 2015. Disponível em: https://renatavalera.wordpress.com/2015/09/12/responsabilidade-pos-contratual/#_ftn4. Acesso em: 27/07/2020.
VALERA, Renata. Momentos Contratuais (Fases Contratuais). Direito Civil. 12 set. 2015. Disponível em: https://renatavalera.wordpress.com/2015/09/12/momentos-contratuais-fases-contratuais/. Acesso em: 27/07/2020.
	
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