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Universidade Veiga de Almeida
Fórum Temático Avaliativo 1
Disciplina: PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS
Aluno : José Antonio Fonseca da Silva
Matricula : 20161106227
 (
1
) (
Abril
 
/
 
2021
)
Introdução 
Normas de desempenho são estabelecidas buscando atender às exigências dos usuários, que, no caso desta Norma, referem-se a sistemas que compõem edificações habitacionais, independentemente dos seus materiais constituintes e do sistema construtivo utilizado. O foco desta Norma está nas exigências dos usuários para o edifício habitacional e seus sistemas, quanto ao seu comportamento em uso e não na prescrição de como os sistemas são construídos. A forma de estabelecimento do desempenho é comum e internacionalmente pensada por meio da definição de requisitos (qualitativos), critérios (quantitativos ou premissas) e métodos de avaliação, os quais sempre permitem a mensuração clara do seu cumprimento. As Normas assim elaboradas visam de um lado incentivar e balizar o desenvolvimento tecnológico e, de outro, orientar a avaliação da eficiência técnica e econômica das inovações tecnológicas. As Normas prescritivas estabelecem requisitos com base no uso consagrado de produtos ou procedimentos, buscando o atendimento às exigências dos usuários de forma indireta. Por sua vez, as Normas de desempenho traduzem as exigências dos usuários em requisitos e critérios, e são consideradas como complementares às Normas prescritivas, sem substituí-las. A utilização simultânea delas visa atender às exigências do usuário com soluções tecnicamente adequadas. No caso de conflito, diferença ou divergência de critérios ou métodos entre as normas prescritivas e esta norma, deve-se atender a todos os critérios e métodos de todas as normas. A abordagem desta Norma explora conceitos que muitas vezes não são considerados em Normas prescritivas específicas, como, por exemplo, a durabilidade dos sistemas, a manutenibilidade da edificação e o conforto tátil e antropodinâmico dos usuários. Todas as disposições contidas nesta Norma são aplicáveis aos sistemas que compõem edificações habitacionais, projetados, construídos, operados e submetidos a intervenções de manutenção que atendam às instruções específicas do respectivo manual de operação, uso e manutenção. Requisitos aplicáveis somente para edificações de até cinco pavimentos serão especificados em suas respectivas seções. Requisitos e critérios particularmente aplicáveis a determinado sistema são tratados separadamente em cada Parte desta Norma. Esta Parte da ABNT NBR 15575 se refere às exigências dos usuários e aos requisitos gerais comuns aos diferentes sistemas, estabelecendo as diversas interações e interferências entre estes.
Requisitos da Norma
Dentro do ramo da construção civil temos enormes possibilidades de se chegar a um denominador comum e por conta disso, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), redige normas e regras das quais o profissional de determinado ramo pode usufruir para que projete algo com segurança garantida.
	Dentre as normas, destaca-se a NBR 15.575 Edificações habitacionais – Desempenho, no qual leva em consideração à atender os requisitos que compõem os sistemas de edificações habitacionais e entregar um resultado satisfatório tanto para à parte do contratante, quanto para o contratado.
	Segundo a NBR 15575, para atingir esta finalidade, na avaliação do desempenho é realizada uma investigação sistemática baseada em métodos consistentes, capazes de produzir uma interpretação objetiva sobre o comportamento esperado do sistema nas condições de uso definidas. Em função disso, a avaliação do desempenho requer o domínio de uma ampla base de conhecimentos científicos sobre cada aspecto funcional de uma edificação, sobre materiais e técnicas de construção, bem como sobre os diferentes requisitos dos usuários nas mais diversas condições de uso.
	Por ser um tema um tanto quanto amplo, a norma foi dividida em 6 partes, sendo elas: 
— Parte 1: Requisitos gerais;
— Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais;
— Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos;
— Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas – SVVIE;
— Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas;
— Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários.
	Dentre eles são discutidos critérios relativos ao desempenho térmico, acústico, lumínico e de segurança ao fogo.
	Em questões gerais, a norma permeia principalmente as ocasiões em relação da edificação habitacional com o usuário dela, sendo respeitadas requisitos de segurança, habitualidade e sustentabilidade. 
	Quanto à segurança, um edifício deve fornecer condições de carregamentos das quais não comprometa a sua estrutura.
	Quanto à habitabilidade, entre os mais importantes deve-se ter um edifício que nos forneça estanqueidade, isolamento térmico, isolamento acústico, desempenho lumínico, saúde, higiene, acessibilidade, conforto tátil e que nos seja sustentável no sentido de ser durável, que nos dê possibilidade de upgrades, manutenções e menores impactos ambientais.
	Podemos destacar dentro da norma informações das quais nos fornece incumbências entre as pessoas sejam elas físicas ou jurídicas envolvidas. Isto faz com que todos dentro dos empreendimentos sigam diretrizes em relação ao fornecimento de insumo, ao fornecimento do projeto, à construção e ao usuário. 
	Dentre essas responsabilidades, de forma geral, a norma cita que:
· O fornecedor de insumos fica responsabilizado por testar e mostrar que o seu produto está de acordo com a norma vigente.
· O projetista deve estabelecer a vida útil do projeto (VUP), de cada sistema que compõe a parte. 
· O construtor ou incorporador deve elaborar e entregar o manual de uso ou documento similar ao proprietário.
· O usuário não deve efetuar modificações que prejudiquem o desempenho da entrega da estrutura e deve manter a manutenção predial em dia.
Para um bom desempenho estrutural, a norma leva em consideração medidas que aumentam a segurança contra incêndio da estrutura, utilizando métodos que dificultam o princípio de incêndio, facilitem a fuga em situação de incêndio e dificultem a sua propagação. Medidas que aumentam a segurança de utilização do imóvel, como deixado explícito que os sistemas de construção não podem apresentar rupturas, instabilidades, tombamentos ou quedas que possam colocar em risco a integridade física dos ocupantes ou de transeuntes nas imediações do imóvel e todos os riscos durante a execução e o uso devem ser previstos e minimizados.
A estrutura deve assegurar de ter estanqueidade suficiente quando falamos em relação à umidade da água de chuva e a mesma proveniente do solo.
O desempenho térmico deve ser respeitado de acordo com a ABNT NBR 15575-4 E ABNT NBR 15575-5, assegurando condições térmicas no interior do edifício melhores ou iguais às do ambiente externo à sombra.
A edificação deve propiciar isolamento acústico seja externamente quanto internamente entre cômodos, sendo os as vedações verticais responsáveis por isso.
A edificação deve-se ter um bom desempenho lumínico, vindo de uma fonte externa durante o dia obedecendo a tabela 4 da ABNT NBR 15575-1 e durante a noite, o sistema de iluminação artificial deve satisfazer os critérios apresentados na tabela 6 da ABNT NBR 15575-1.
Cabe ao projetista, construtor ou incorporador entregar e garantir o cálculo de vida útil de cada componente do empreendimento, sendo o valor final a composição do valor de vida útil de projeto, de outros fatores internos de controle do usuário e de fatores externos (naturais) fora do seu controle. Quando não apresentado no componente a sua vida útil, a tabela 7 da ABNT NBR 15575-1 pode ser empregada respeitando-se os seus valores mínimos. Casos não abrangidos pela tabela 7, recomenda-se basear-se os valores mínimos da tabela C. 4.
De acordo com a ABNT NBR 15575-1, o edifício deve propiciar condições de salubridade no interior da edificação, considerando as condições de umidade e temperatura no interior daunidade habitacional, aliadas ao tipo dos sistemas utilizados na construção e os materiais, equipamentos e sistemas empregados na edificação não podem liberar produtos que poluam o ar em ambientes confinados, originando níveis de poluição acima daqueles verificados no entorno. Enquadram-se nesta situação os aerodispersóides, gás carbônico e outros. Além disso os requisitos à saúde devem atender à legislação vigente. 
A edificação deve proporcionar a capacidade de seus sistemas serem inspecionados e consertados e em certos casos até receberem upgrades.
A altura do pé direto em halls, corredores, instalações sanitárias e despensas é permitido ser de no mínimo 2,30 m, salvo essas inclusões, a altura do pé direito não pode ser inferior à 2,50 m.
Os componentes e dispositivos de manobra dentro do edifício não podem ter uma força de acionamento maior que 10 N e nem o torque pode passar de 20 N.m.
	A norma também se preocupa com questões ambientais, onde se faz obrigatório regras de uso de seleção de materiais, consumo de água, deposição de esgotos, consumo de energia.
	Ao consumo de material, faz-se a recomendação de madeiras com comprovações de origem e selos aprovados pelos órgãos ambientas, não se recomenda o uso de espécies em extinção e a sua adequada seleção após o uso é de boa valia, no sentido de facilitar o reuso e a reciclagem.
	A água gasta em consumo de usos específicos deve ser encaminhada pelos sistemas hidrossanitários direto para às redes públicas de coleta e devem ser respeitados os critérios de reuso de acordo com os parâmetros da Tabela 8 da ABNT NBR 15575-1/.
	O consumo de energia, em projeto, deve ser focado em ser minimizado com medidas alternativas como iluminação natural, disposta pelo projetista.
	Não só a vida útil da estrutura, mas é válido também seus componentes serem calculados com prazos de garantia. Visando estabelecer prazos mínimos de garantia, a norma ABNT NBR 15575-1 em sua tabela D.1, nos mostra alguns tipos de sistemas, elementos, componentes e instalações, das quais vão ajudar o incorporador ou projetista a concluir. A contagem dos prazos de garantia nesta tabela inicia-se a partir do da expedição do “Habite-se” ou “Auto de Conclusão”.	
	Agora vamos tratar da parte 2 da NBR, do qual nos diz mais exclusivamente dos requisitos para sistemas estruturais. A função geral de um sistema estrutural é atender, durante a vida útil do projetos os esforços atuantes na estrutura. Independente das condições de exposições ao temperismo ou sobrecargas, pois estas já deviam ter sido consideradas no cálculo. Esse a soma desses critérios a serem escolhidos de cargas, majoradas com seus respectivos coeficientes, chama-se de estado limite último de uma estrutura, e é nesse estado que uma estrutura deve ser calculada.
	Os cálculos devem ser feitos com base nas seguintes normas aplicáveis: ABNT NBR 6118, ABNT NBR 6120,ABNT NBR 6122, ABNT NBR 6123, ABNT NBR 7190, ABNT NBR 8681, ABNT NBR 8800, ABNT NBR 9062,ABNT NBR 15961, ABNT NBR 15812.
	Já no estados-limites de serviço, a superestrutura não pode ser passível de grandes deformações do seu estado original, pois isso pode gerar falhas mecânicas em portas, janelas, etc. A norma nos traz a tabela 1 da NBR ABNT 15575-2, que nos apresenta os deslocamentos máximos que cada elemento pode ter de acordo com o seu tamanho. 
Resumo das exigências da Norma de Desempenho
Desempenho Estrutural
A definição dos projetos estruturais e a execução da estrutura do empreendimento deve garantir a estabilidade e segurança da construção frente a cargas gravitacionais, à ação do vento e outras exposições, além disso, o desempenho do sistema de estrutura ainda inclui o comportamento da estrutura sob ações decorrentes do uso e ocupação do imóvel, como por exemplo a resistência de pisos e paredes aos impactos de corpo mole e corpo duro, capacidade de paredes e tetos suportarem cargas suspensas, entre outros requisitos.
Segurança contra Incêndio
Os requisitos relacionados à segurança contra incêndio buscam a integridade física das pessoas, bem como, a segurança patrimonial. Os critérios de desempenho previstos na NBR 15575 contemplam premissas para dificultar o princípio de incêndio e a sua propagação, o tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) de elementos e componentes da construção, a definição de rotas de fuga, a propagação de fumaça, os equipamentos de extinção e também a facilidade de acesso dos bombeiros para o combate de incêndios já iniciados.
Segurança no Uso e Operação
Nesta parte da Norma de Desempenho nós temos requisitos e critérios que buscam a diminuição de riscos de ferimentos nos usuários da habitação, entre eles, choques elétricos, tropeções, quedas e queimaduras. Entre outras avaliações, busca-se quantificar o coeficiente de atrito de pisos, a resistência mecânica de guarda-corpos, os cuidados na manutenção de telhados, etc.
Funcionalidade e Acessibilidade
A habitação deve apresentar compartimentação adequada e espaços suficientes para a disposição de camas, armários, poltronas e os diversos utensílios domésticos comuns ao uso de qualquer residência. Nessa parte, os requisitos também definem espaços e pé direito mínimos, critérios associados a possibilidade de ampliação de unidades térreas e o funcionamento de instalações hidráulicas, entre outros.
Conforto Tátil e Antropodinâmico
Considerando os princípios da ergonomia, a estatura média das pessoas e a força física passível de ser aplicada por adultos e crianças é que devemos desenvolver os componentes e equipamentos inseridos na construção de habitações. A Parte 1 – Requisitos Gerais da NBR 15575 estabelece critérios de desempenho recomendando a forma e limitando a força necessária para o acionamento de trincos, torneiras e outros dispositivos comuns a todas as edificações habitacionais, incluindo, a planicidade requerida para os pisos que limitarão também as vibrações que podem causar desconforto aos usuários.
Desempenho Térmico
A especificação de um desempenho térmico adequado, colabora com o conforto das pessoas e com as condições saudáveis de sono e atividades normais em uma habitação, contribuindo ainda para a economia de energia. A avaliação de desempenho deste grupo de critérios, pode ser feita de forma simplificada, com base em propriedades térmicas das fachadas e das coberturas, ou por simulação computacional, onde são avaliados simultaneamente todos os elementos e fenômenos relacionados.
Desempenho Acústico
O ruído gerado pela circulação de veículos, crianças brincando no playground e música ou conversa alta na unidade vizinha são causas de desentendimentos e de estresse aos usuários. Dessa forma, os requisitos de desempenho Acústico previstos na NBR 15575 determina critérios para a adequada isolação acústica por parte de fachadas, coberturas, entrepisos e paredes de geminação, além disso, esse grupo de requisitos também prevê critérios para a isolação ao som aéreo, ruído transmitido por impactos, entre outros.
Desempenho Lumínico
Considerando apenas a iluminação artificial, a norma NBR 5413 – Iluminância de Interiores estipula os níveis de luminosidade requeridos para várias tarefas e atividades e em diferentes tipos de edificações (habitações, escolas, comércio, etc). A Norma de Desempenho estipula níveis requeridos de iluminância natural e artificial nas habitações, reproduzindo, neste último caso, as próprias exigências da NBR 5413.
Estanqueidade à Água
A presença de umidade compromete as condições de saúde e higiene nas habitações e é uma das principais causas de doenças respiratórias, formação de fungos e outros. Além disso, a estanqueidade à água é condição relevante para a durabilidade da construção e seus elementos. Nesse conjunto de requisitos a NBR 15575 estabelece critérios para estanqueidade de fachadas, pisos de áreas molhadas, coberturas e demais elementos da construção, incluindo as instalações hidrossanitárias.
Durabilidade
Éextremamente importante que a construção mantenha características aceitáveis de desempenho durante o prazo denominado na NBR 15575 como “Vida Útil de Projeto (VUP)”. Dessa forma, os critérios definidos apresentam a necessidade de manutenção constante da unidade habitacional, incluindo a correta previsão dessa manutenção nos projetos e na própria execução da construção, indicando a Vida Útil de Projeto para os seus diversos elementos e componentes
Manutebilidade
Os requisitos de manutebilidade estão diretamente associados com a vida útil definidas no projeto da habitação que só pode ser atingida caso ela seja usada corretamente e passe por atividades adequadas de manutenção que são estabelecidas no Manual de Uso, Operação e Manutenção conforme orientações previstas na NBR 140137 e na NBR 5674.
Vantagens e desvantagens
Em relação à sustentabilidade e no gerenciamento de obras, a norma nos apresenta vantagens e desvantagens. Sendo as vantagens:
· A obrigatoriedade do desenvolvimento levando em consideração as características topográficas e geológicas do local da obra.
· A consideração ainda, de riscos de explosões oriundas de confinamento de gases, aumentando a segurança para o cliente.
· A obrigatoriedade em não se ter equipamentos ou materiais que possa liberar produtos que poluam o ar em ambientes confinados assim como em garagem onde veículos soltam seus poluentes e deve-se ter um sistema de saída desses gases poluentes. 
· A inclusão de adaptações para deficientes físicos dentro de áreas comuns e privativas.
· Promoção à inovação: para atendimento dos requisitos de forma plena, diversos atores do setor (fornecedores, construtores, etc) buscaram o uso de materiais, sistemas e métodos construtivos inovadores para, além da conformidade técnica, também garantir que os custos de construção fossem reduzido ou ao menos pouco impactados pelas exigências de desempenho da habitação.
· Comparação entre produtos: por se tratar de uma norma com critérios e níveis objetivos, o consumidor pode comparar o nível de desempenho entre um ou outro produto que esteja interessado, além disso, a própria construtora pode utilizar essas informações como argumento de vendas e na percepção de valor do produto ao seus clientes.
· Qualidade construtiva: além da conformidade técnica, em alguns casos não percebida por clientes leigos ao processo construtivo, a aplicação dos requisitos da NBR 15575 – Desempenho de Edificações proporciona a entrega de empreendimentos com maior qualidade que, nesse caso, é traduzida pelo conforto e consequente satisfação dos usuários com a unidade habitacional entregue.
· Clareza de responsabilidades: antes pautada por critérios subjetivos, a divisão de responsabilidades entre os diversos entes da Construção Civil (Incorporadores, Projetistas, Construtores, Fornecedores e Clientes), com a publicação da Norma de Desempenho se tornou mais clara e objetiva
· Aperfeiçoamento de leis e normas do setor: a Indústria da Construção Civil é conhecida por sua quantidade de normas e leis, mas o que de um lado pode ser bom, do outro essa grande quantidade de requisitos e legislações trazem um grande entrave e um excesso de burocracia para o setor, no entanto, depois da publicação da NBR 15575 é percebida uma grande movimentação para que ocorra o aperfeiçoamento técnico de normas relacionadas aos critérios de desempenho e também leis e regulamentações para garantir adequação e alinhamento entre o projeto do empreendimento e cada uma das entidades necessárias para a sua aprovação, execução e validação.
Desvantagens:
· A relação com a burocracia em todo o processo gerado pela norma pode ser vista como uma desvantagem, mesmo gerando um benefício no final, muita das vezes algo pode não ser respeitado por ser considerado burocrático demais.	
	
CONCLUSÃO
Mais conhecida como Norma de Desempenho. A implantação dessa norma, no entanto, estabeleceu uma mudança de paradigma para o mercado imobiliário, tendo em vista que, sua ideia principal foi fornecer parâmetros e requisitos mínimos de desempenho das edificações habitacionais brasileiras – algo que ainda não existia e já era discutido pelo mercado desde os anos 80, aproximadamente.
A NBR 15.575 foi dividida em 6 partes. Em cada uma delas existe um direcionamento sobre alguns requisitos que devem ser cumpridos, tais como: requisitos gerais, sistemas estruturais, sistemas de pisos, sistemas de vedações verticais internas e externas, sistemas de coberturas e sistemas hidrossanitários.
Deste modo com os conceitos da NBR15575 a construtoras podem alcançar esse novo padrão de exigência estabelecido pela evolução do setor que a construção civil passou este século, sendo assim a obra ganha em termos quantitativos e qualitativos onde desde a concepção do projeto são tomadas as medidas necessárias para que o morador possa aproveitar o mais alto nível de conforto e segurança na moradia sem prejudicar ao seu redor.
Referências
Nbr15575 parte 1 à 6
https://www.sienge.com.br/blog/o-que-e-nbr-15575/
https://www.totalconstrucao.com.br/nbr-15575/
https://www.stant.com.br/nbr-15575/
https://blog.totalcad.com.br/afinal-o-que-e-norma-de-desempenho-na-arquitetura-nbr15575/

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